Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Impulso de força constante. • Impulso para força variável. • Impulso para um sistema de partículas. Referência: Halliday, David; Resnick, Robert & Walker, Jearl. Fundamentos de Física, Vol 1. Cap. 9 da 7a. ed. Rio de Janeiro: LTC. Tipler, Paul. Física, Vol 1 cap. 08. 4a. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. IMPULSO A FORÇA F(t) ATUA SOBRE UMA BOLA QUANDO A BOLA E O TACO COLIDEM. •Processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há troca de momento linear e energia. Queremos estudar as possíveis situações finais depois que as partículas se afastam da região de interação. Antes Durante Depois O que é uma colisão? v1i v1f v2f F F t F (t) Forças relativamente grandes, atuam em cada uma das partículas que colidem, durante um intervalo de tempo relativamente curto. Impulso devido à força Colisões (choque mecânico) Partículas carregadas aceleradas pelas linhas de campo magnético terrestre criam a Aurora (Boreal ou Austral). A emissão é causada pela desexcitação de moléculas da atmosfera que foram ionizadas por colisões com as partículas aceleradas que se originam no vento solar. Austro: ... Sul Boreal: ... Do lado norte, setentrional. Exemplos de colisões: Atmosfera Exemplos: Atmosfera MOVIMENTO CIRCULAR DE UMA CARGA ELÉTRICA EM UM CAMPO MAGNÉTICO. Sol Reação nuclear principal no Sol: 4 1H + 2 e- 4He + 2 neutrinos + 6 fótons Energia liberada = 26 MeV Coração do reator nuclear Uma das reações de fissão do 235U: 235U + n 236U* 140Xe + 94Sr + 2n Energia liberada 200 MeV Um núcleo de 235U absorve um nêutron, o que produz 236U (excitado) que sofre processo de fissão. Gerando: Xenônio e Estrôncio + 2 nêutrons. Exemplos: Colisões entre núcleos; estrelas, reatores mvi r r r r J ΔP Pf Pi mvf J F (t) dt ti O que faremos: • Pode-se estudar os produtos das colisões e suas configurações finais com o intuito de investigar a natureza das forças. • Entretanto, existem características gerais que regem todas as colisões, que são consequências das leis de conservação de energia e momento linear. Vamos nos concentrar nessas características gerais. tf rr mv mv0 F.t Características gerais: •Exemplo das colisões de bolas de bilhar: as forças de contato são muito grandes e agem por curtíssimos intervalos de tempo. •Não estamos interessados dos detalhes da força como função do tempo. Queremos o resultado líquido de sua atuação, isto é: Integral da força em relação ao tempo. J Fdt Δp t i •O impulso da força total sobre um corpo durante um intervalo de tempo é igual à mudança do momento linear do corpo no intervalo. t f • A integral temporal da força é chamada impulso da força. Impulso=área debaixo da curva Impulso: Força média F= J/ t Exemplo: impulso numa colisão de bolas de bilhar: Força média de um jato de areia: Colisões em série Exemplo: impulso numa colisão Cratera no Arizona provocado por choque de um Meteoro (1200m diâmetro x 200m profundidade). Colisão que ocorreu há cerca de 20.000 anos. • Colisões, • Colisões elásticas e inelásticas, • Coeficiente de restituição, • Colisões elásticas uni-dimensionais. Colisões em Duas dimensões. • Impulso e conservação de momento linear em 2 D. Referência: Halliday, David; Resnick, Robert & Walker, Jearl. Fundamentos de Física, Vol 1. Cap. 010 da 7a. ed. Rio de Janeiro: LTC. Tipler, Paul. Física, Vol 1 cap. 08. 4a. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. Colisões Colisões elásticas e inelásticas: Vimos que colisões, por envolverem apenas forças internas, conservam momento linear. E a energia? Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da energia cinética inicial (inicialmente só há energia cinética) em outras formas de energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de ondas sonoras, etc.). Se a enegia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA. Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. Note que se houver aumento da energia cinética (quando há conversão de energia interna em cinética: explosão), a colisão também é inelástica. ColisãoElástica Ki K f Classificação das colisões: Colisões elásticas uni-dimensionais: Em particular, se a partícula alvo está inicialmente em repouso, a partícula incidente pára após a colisão, como no bilhar. Antes Depois Colisões elásticas uni-dimensionais: Colisões elásticas uni-dimensionais: (b) Alvo em repouso (v2i=0) m1<< m2: • A partícula incidente reverte sua velocidade. • A partícula alvo passa a se mover lentamente. v1 f v2 f Colisões elásticas uni-dimensionais: (c) alvo em repouso (v2i=0) m1>> m2 v1 f v1i 2v1iv2 f •A partícula incidente não “sente” (praticamente) a colisão. •A partícula alvo passa a se mover com o dobro da velocidade da partícula incidente v1i Antes v2 f Depois v1 f A partícula incidente “gruda” na partícula-alvo. Essa situação representa a perda máxima de energia cinética numa colisão inelástica em uma dimensão. m1 m2 v f m1v1i m2v2i vCM m1v1i m2v2i f m1 m2 v Como o centro de massa coincide com as duas partículas “grudadas”, elas tem que se mover com a velocidade do centro de massa. A energia cinética final é a energia cinética associada ao movimento do CM. Antes Depois Colisões uni-dimensionais inelásticas: Ec = 2.105 J Ec = 5.104 J EcF = ½ mv 2 + ½ mv 2 1 2 = 1.250J + 3.750J = 5.10 J 4 A partícula incidente “gruda” na partícula-alvo. Essa situação representa a perda máxima de energia cinética numa colisão inelástica em uma dimensão. Exemplo: Colisões uni-dimensionais inelásticas: Colisões bi-dimensionais: Vamos considerar a partícula-alvo em repouso v2i=0 p1 f p2 f p1i Conservação de momento linear p1i p1 f p2 f Esses 3 vetores definem um plano, chamado de plano de colisão. Portanto, a colisão sempre ocorre em um plano (bi-dimensional). 2 1 Antes 1 1 Depois 2 2 Numa colisão elástica, uma partícula de massa m1=1 kg incide com velocidade v1i=10 m/s numa partícula de massa m2=2 kg, inicialmente em repouso. Se a colisão deflete a partícula 1 de um ângulo de =30o, qual é a velocidade da partícula 2 após a colisão? Depois 2 2 2 1 1 1 Exemplo: Um pequeno carro, com massa de 1,2 Mg (ou 1,2x103 kg), avança para leste, a 60 km/h, colide num cruzamento com um caminhão de 3,0 Mg, que avança para o norte, a 40 km/h. O carro e o caminhão constituem um só destroço depois da colisão. Calcular o módulo, a direção e sentido da velocidade deste destroço depois da colisão. Exercício resolvido do Livro Tipler, pág. 219 (4º ed)
Compartilhar