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DIREITO TRIBUTÁRIO P/ ÉTICA E LEGISLAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC 
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO(A): GABRIELA DA ROCHA MAIA 385719 
 AMANDA DE OLIVEIRA SILVA 359612 
 GIOVANNI SILVEIRA MARTINS 345557 
 KALYNE MAYARA CARNEIRO M. FARIAS 391741 
DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO 
PROFESSOR: SÉRGIO ELIAS 
INTRODUÇÃO 
De acordo com o artigo 3° do Código Tributário Nacional (CTN), tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. O tributo é uma obrigação de pagar, criada por 
lei, que impõe aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para 
a manutenção e desenvolvimento do Estado e para garantir certos direitos, liberdades e 
privilégios: saúde, educação, segurança, habitação, transporte, cultura, lazer, etc. 
 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS 
 O tributo deve ser pago em dinheiro, não sendo possível a liquidação da dívida 
com outros bens, tais como móveis, veículos, entre outros. Quando há autorização legal, 
todavia, é possível o pagamento de tributo com imóveis. Em termos gerais são cinco as 
espécies de tributo: os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições 
especiais e os empréstimos compulsórios. 
Os impostos são tributos não vinculados, ou seja, independem de qualquer 
atividade estatal. Podem incidir sobre o patrimônio, sobre a renda ou sobre o consumo e 
servem para financiamento de serviços universais (educação, segurança, etc ). 
 • Sobre o patrimônio: IPTU, IPVA. 
 • Sobre a renda: IR, IRRF. 
 • Sobre o consumo: IPI, ICMS, PIS, calculados a cada item vendido. 
As taxas estão vinculadas a uma contraprestação do Estado em determinada área 
ou setor, ou seja, a um serviço público específico, como o fornecimento de iluminação 
pública, coleta de lixo, emissão de passaporte, renovação da carteira de habilitação, etc. 
É um valor cobrado por conta de uma prestação de serviços de um ente público, seja 
ele municipal, federal ou estadual. 
As contribuições de melhoria é quando ocorre uma melhoria que resulte em 
benefício ao contribuinte, como por exemplo quando é feito o asfaltamento em uma rua, 
o valor do imóvel aumenta devido esta melhoria, acarretando em valorização do imóvel 
do contribuinte e isso gera a contrapartida do cidadão pois ele teve um claro benefício. 
As contribuições especiais são tributos relativos ao custeio de rede pública de 
seguridade social (o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS) ou de proteção e 
incentivo a determinadas áreas, como a Contribuição de Intervenção no Domínio 
Econômico (Cide) para desenvolvimento tecnológico e a extinta Contribuição Provisória 
sobre Movimentação Financeira ou Transmissão de Valores (CPMF) para a saúde. Ora 
são verdadeiros impostos, ora taxas, e às vezes, um misto destas duas categorias e que 
por delegação, são arrecadadas por entidades beneficiárias. 
Os empréstimos compulsórios são valores cobrados pela União Federal a fim de 
promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse 
nacional esteja presente. Exemplo: Em casos de guerra, graves acidentes ou situações 
excepcionais. 
A competência e os limites do poder público para tributar são estabelecidos pela 
Constituição Federal, em observância e respeito aos princípios gerais e específicos. 
Dentre eles: 
 
IMPOSTOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS 
Existem 13 Impostos Ordinários no dia-a-dia do cidadão, dentre eles 7 federais, 3 
estaduais e 3 municipais. A partir do Artigo 155 da Constituição Federal Brasileira, 
obtém-se as informações necessárias para o entendimento de quais desses impostos são 
da ordem estadual: 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
I.Transmissão de causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos; 
II.Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
III.Propriedade de veículos automotores. 
 
Em I, no Artigo 155, cita-se o ITD ou ITCMD (O Imposto sobre Transmissão 
"Causa Mortis" e Doação). Em II, cita-se o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à 
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação). Em III, cita-se o IPVA (Imposto sobre a Propriedade 
de Veículos Automotores). 
A partir do Artigo 156 da Constituição Federal Brasileira, obtém-se as informações 
necessárias para o entendimento de quais desses impostos são da ordem municipal: 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I.Propriedade predial e territorial urbana; 
II.Transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos 
a sua aquisição; 
III.Serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
 
Em I, no Artigo 156, cita-se o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Em II, 
cita-se o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis). Em III, cita-se o ISS 
(Imposto Sobre Serviço). 
Segundo o Artigo 147 da Constituição Federal Brasileira, o Distrito Federal tem a 
competência cumulativa, que permite que cobre tanto impostos municipais quanto 
estaduais: 
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos 
estaduais e, se o território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal 
cabem os impostos municipais. 
 
As relações que esses impostos estaduais e municipais exercem são muito similares. 
Por exemplo: IPTU e IPVA são ambos impostos de manutenção de bens, porém o IPTU 
(municipal) refere-se a propriedades urbanas enquanto o IPVA (estadual) limita-se a 
veículos terrestres. 
Já o ITBI e ITCMD são ambos impostos de aquisição de bens, mas enquanto o ITBI 
(municipal) engloba apenas imóveis onerosos em vida, o ITCMD refere-se a bens 
adquiridos através de heranças, doações, além de que pode ser aplicado tanto em móveis 
quanto imóveis. 
 
IMPOSTOS FEDERAIS 
Os impostos federais compõem uma gama extensa de tributos arrecadados pela 
União e são previstos pela Constituição Federal. Dentre estes, podemos citar: 
IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (IPRF) 
O Imposto de Renda incide em todos os acréscimos patrimoniais, ou seja, ganhos 
de capital, tanto para pessoa física como para pessoa jurídica onde estas são identificadas 
a partir do CPF ou CNPJ pela Receita Federal. O cadastro deve ser realizado até o dia 30 
de abril (a data não é alterada) e deve conter rendimentos, dependentes, deduções e 
evoluções patrimoniais. Além disso, devem estar cadastrados os dados do contribuinte, 
as principais fontes de rendimento, a relação atualizada de dependentes, bens, dívidas e 
rendimentos sujeitos à tributação exclusiva ou isentos de pagamento. 
IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 
Segue a mesma linha do IRPF, no entanto podem haver quatro maneiras para de 
tributação a serem escolhidas pela a organização: 
• Simples ou Simples Nacional: é uma forma simplificada e englobada de 
recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita 
bruta. As pessoas jurídicas que se enquadram na condição de microempresa ou 
empresa de pequeno porte poderão optar pela inscrição no Simples Nacional. 
• Lucro presumido: é bastante difundidodevido a sua simplicidade e, 
principalmente, por questões de estratégia tributária, pois pode representar 
economia tributária, sobretudo nas empresas altamente lucrativas. 
• Lucro Real: as pessoas jurídicas poderão apurar seus resultados tributáveis com 
base no Lucro Real. Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno 
lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá 
fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal). Lucro real é o lucro 
líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou 
compensações prescritas ou autorizadas. 
• Lucro arbitrado: é aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica 
deixar de cumprir as obrigações relativas à determinação do lucro real ou 
presumido, por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o 
livro diário ou razão, quando deixa de escriturar o livro inventário, etc. Nessa 
situação, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda 
correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. 
A base de cálculo do imposto é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao 
período de apuração. Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e 
rendimentos de capital, bastando que decorram de ato ou negócio previstos na norma 
específica de incidência do imposto com uma alíquota de 15% no caso de atividades rural. 
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto 
devido será efetuada na data do evento. 
 
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA 
SEGURIDADE SOCIAL 
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, 
exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional. 
A base de cálculo do regime cumulativo é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa 
jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas. Já no regime não cumulativo é o faturamento mensal, este sendo 
entendido pela fiscalização como o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Neste regime, há a 
possibilidade de o contribuinte apropriar créditos sobre determinados custos e despesas. 
 
CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 
Além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado 
deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL). Não é possível, 
por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro 
Presumido. Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da 
CSLL, pela forma escolhida. 
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (IE) 
O imposto incide sobre os produtos comprados em território estrangeiro, sendo 
assim, todas as compras realizadas no exterior precisam ter uma entrega aprovada no 
Brasil mediante ao pagamento do II. 
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE) 
 
Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território 
nacional. Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não 
só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de 
suas alíquotas e do fluxo de exportação. 
ITR - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL 
Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por 
natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. 
Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, 
localizada na zona rural do município. 
IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E 
SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 
Essa tributação recai sob operações de câmbio, crédito ou de seguro. Além disso, 
também é cobrado em operações mobiliárias ou relacionadas a títulos, como exemplo a 
troca de moeda estrangeira ou nacional ou o recebimento de prêmios e geração de 
apólices. O contribuinte pode ser tanto pessoa física como jurídica. 
IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. O 
campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, 
relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), excluídos aqueles a que corresponde 
a notação "NT" (não-tributado). 
PIS/PASEP - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL 
São contribuintes do PIS/PASEP as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são 
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de 
serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas 
as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples 
Nacional. 
CIDE – CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO 
ECONÔMICO 
Tributação incidente sobre o gás natural, petróleo e seus derivados (o que inclui o álcool 
e o combustível). Os contribuintes do CIDE são os produtores, importadores e 
formuladores de combustíveis em âmbito nacional. No entanto, os produtos que serão 
vendidos para exportadores e nafta petroquímica (derivado de petróleo utilizado como 
matéria-prima). 
INSS 
É o mais popular em âmbito nacional, destinado ao Instituto Nacional do Seguro 
Social, que pertence ao Ministério da Previdência Social. A função principal é a 
responsabilidade pela aposentadoria social e é recolhido tanto de pessoas jurídicas como 
de pessoas físicas. Os pagamentos do Inss podem ser resumidos em aposentadoria, pensão 
por morte, auxilio doença, auxilio acidente e demais benefícios previstos por lei. 
FGTS – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO 
Tributo incidente sobre a renda do trabalhador brasileiro com carteira assinada. Esse valor 
deve ser depositado pela própria empresa. O valor dessa tributação é 8% do salário do 
trabalhador e é fixo. No caso, o empregador é responsável por realizar este pagamento no 
nome do indivíduo mensalmente. Desse modo, o FGTS reflete na junção de todos os 
depósitos mensais. 
 
CARGA TRIBUTÁRIA 
O Brasil é um país com alta carga tributária. Uma forma de é compará-la ao PIB 
que é a soma das riquezas produzidas no país em um ano. Estima-se que 35% do PIB seja 
carga tributária. Para isso vamos dar um breve conceito sobre tributos. Tributo é tudo 
aquilo que é arrecado pelo o governo, para que possam ser prestados serviços a população, 
como saúde saneamento básico, educação entre outros serviços essenciais. Dessa forma 
são cobrados impostos, taxas e contribuições da população. 
Neste trabalho vamos falar especificamente sobre como um gestor se adéqua, ou 
melhor, fica por dentro dos principais tributos envolvendo, pequenas, médias e grandes 
empresas. 
Cada tributação é subdivida de acordo com a arrecadação anual de cada empresa, 
seja ela microempresa, pequena, média e grande. De maneira geral, as micro e pequenas 
empresas – enquadradas no Simples Nacional – que apresentam um faturamento anual de 
no máximo R$ 3,6 milhões terão uma alíquota de arrecadação entre 16% e 22%. 
Já as organizações que fazem parte do Lucro Presumido fazem o cálculo de 
impostos com base na margem de lucro pré-definida. E as do Lucro Real, que apresentam 
um faturamento superior a R$ 78 milhões, devem pagar o imposto de renda com base no 
lucro contábil apurado. 
Alguns dos principais impostos federais são: 
- Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ): tem o valor calculado de acordo 
com o regime tributário e faturamento da empresa; 
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): tributação paga para a 
seguridade social; 
- Programa de Integração Social (PIS): outro valor pagopara o benefício de 
seguridade do trabalhador. O valor recolhido fica entre 0,65% para as micro e 
pequenas empresas e companhias de lucro presumido e 1,65% para as do lucro 
real; 
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): esse tributo está relacionado aos 
produtos fabricado e comercializado no Brasil ou exterior; 
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): em que é 
cobrada uma alíquota entre 3% e 7,6% com a finalidade de proteger e assegurar 
os direitos básicos dos trabalhadores; 
- Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): é o recolhimento mensal para 
pagar, no futuro, a aposentadoria do trabalhador. 
O importante é saber sobre o recolhimento de ICMS, que é chamada de 
substituição tributária, quando se tem esse conhecimento, sabe-se está pagando menos ou 
mais imposto como deveria de acordo com a legislação. 
A substituição tributária é um regime na qual a responsabilidade do imposto sobre 
a circulação de mercadorias e prestação de serviços é atribuída à contribuinte que não é o 
próprio gerador da ação de venda. 
Na prática, ocorre que apenas um é responsável por recolher o imposto devido 
toda a cadeia, e esse costumam concentrar em indústrias e importadores. 
Assim, por exemplo, na venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição 
tributária efetuada por industrial ao distribuidor, o industrial deverá reter e recolher o 
ICMS que será gerado nas operações subsequentes com esta mercadoria, ou seja, deverá 
ser retido o ICMS que será devido na venda do distribuidor para o varejista e na venda do 
varejista para o consumidor final. 
É importante, como gestor de uma empresa, principalmente o varejista, saber os 
principais tipos de ST. 
Substituição para frente: os tributos referentes à circulação das mercadorias são 
recolhidos de forma antecipada, com base em um cálculo padrão e uma lista de produtos 
divulgada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). 
Substituição para trás: ocorre o processo inverso do realizado na ST para frente. 
O último indivíduo que participa da jornada do produto é o responsável pelo pagamento 
do imposto, inclusive relativo aos processos anteriores de circulação. 
Substituição do contribuinte: nesse tipo, o contribuinte é substituído por outro que 
também está envolvido na cadeia do produto. Esse tipo de ST é comum em alguns casos 
em que a indústria paga os tributos e tira essa responsabilidade de quem realiza o 
transporte, por exemplo. 
Apesar de expostos os principais ST’S, não se engane, pois existe um 
descompasso entre as leis estaduais e normativas federal. Ou seja, contribuintes e 
contadores precisam de um esforço extra pra entender e compreender as leis vigentes. 
 
DÍVIDA ATIVA E EXECUÇÃO FISCAL 
O não pagamento dos tributos constitui dívida ativa tributária, depois de esgotado 
o prazo fixado, pela a lei ou por decisão final proferida em processo regular. A dívida 
ativa da união é o conjunto de débitos de pessoas físicas e jurídicas com órgãos federais 
não pagos espontaneamente, de natureza tributária ou não. 
A execução fiscal é cobrança da dívida ativa da união, dos estados, do Distrito 
Federal, dos municipais e autarquias. 
A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, 
abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei 
ou contrato. 
Existem as fases da execução fiscal que começa com a petição inicial, após 90 
dias da dívida ativa. Depois a comunicação a penhora, em que o devedor tem 5 dias para 
pagar a dívida com todos os encargos ou garantir a execução. Caso não haja o pagamento, 
o devedor pode apresentar bens a penhora que tem lista com uma ordem. O devedor tem 
30 dias para apresentar defesa, a partir do deposito. Nele deve apresentar tudo a sua 
defesa. Expropriação de bens, os bens poderão ser retirados sem precisar de sentença. 
Arrematação e concessão, os bens ficam disponíveis para a compra, que é feito por meio 
de leilões públicos. 
 De qualquer maneira, antes de se torna um processo de execução fiscal, o devedor 
tem meios de pagar a dívida, como REFINS, que se trata de um financiamento da dívida, 
diminuindo os juros e moras, ou pagar à vista com um desconto especial. 
 
 CONCLUSÃO 
 Sendo assim, por meio deste breve relatório é possível ter uma visão maior de 
entendimento sobre direito tributário e sobre como a tributação ocorre em território 
nacional. Além disso, também deve ser destacado que os aspectos éticos estão 
diretamente ligados até na maneira que ocorre a tributação. Portanto, o aprendizado sobre 
direito tributário foi eficiente para todos os membros da equipe participante, ressaltando 
o quanto foi destacado em cada item anterior. 
 
 REFERÊNCIAS 
 
ROCHA, J. F. C.; BUCHHEIM, M. P. B. T. Direito para não advogados. Serviço 
Nacional de Aprendizagem Comercia. Rio de Janeiro, 2013, p. 76-84.CONSTITUIÇÃO 
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ART. 147. Senado Federal. Disponível 
em: 
<https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_147_.asp
>. Acesso em: 25 mai.2019. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ART. 155. 
Senado Federal. Disponível em: 
<https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_155_.asp
>. Acesso em: 25 maio.2019. 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ART. 156. 
Senado Federal. Disponível em: 
<https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_156_.asp
>. Acesso em: 25 maio.2019. 
 
A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL É ALTA COMPARADA À DE 
OUTROS PAÍSES?. Politize!. Disponível em: <https://www.politize.com.br/carga-
tributaria-brasileira-e-alta/>. Acesso em: 24 maio.2019. 
 
ENTENDA O QUE É SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E A QUE CASOS DE 
ICMS O REGIME SE APLICA. ContaAzul BLOG. Disponível em: 
<https://blog.contaazul.com/o-que-e-substituicao-tributaria/>. Acesso em: 20 maio.2019. 
 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO 
E LUCRO REAL?. Capital Social Contabilidade e Gestão. Disponível em: 
<https://capitalsocial.cnt.br/simples-nacional-lucro-presumido-lucro-real/>. Acesso em: 
19 maio.2019. 
 
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL?. Creditas 
Revista. Disponível em: <https://www.creditas.com.br/revista/como-funciona-execucao-
fiscal/>. Acesso em: 26 maio.2019.

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