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A CIDADE NA CONTEMPORANEIDADE_O PATRIMÔNIO CULTURAL NA PERSPECTIVA DE NOVOS USOS PARA A ATIVIDADE TURÍSTICA NO CENTRO DE ARACAJU_ SERGIPE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS 
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – POSGRAP 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA – PPGS 
 
 
FÁBIO BERTO SANTOS 
 
 
 
 
 
A CIDADE NA CONTEMPORANEIDADE: O PATRIMÔNIO CULTURAL NA 
PERSPECTIVA DE NOVOS USOS PARA A ATIVIDADE TURÍSTICA NO CENTRO 
DE ARACAJU, SERGIPE 
 
 
 
Pré-projeto de Tese de Doutorado apresentado ao 
Programa de Pós-Graduação em Sociologia da 
Universidade Federal de Sergipe, campus São 
Cristóvão, por ocasião da inscrição no processo 
seletivo descrito no Edital PPGS /POSGRAP/UFS N° 
01/2018. 
 
Linha de Pesquisa: Cidades, Patrimônios e Turismo 
 
Orientador (1º): Prof. Dr. Marcelo Alário Ennes 
Orientador (2º): Prof. Dr. Rogério Proença de S. Leite 
 
 
 
 
 
São Cristóvão 
2018 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A escolha do centro de Aracaju como objeto de estudo decorreu da necessidade de 
entendimento do processo de urbanização com foco nas cidades contemporâneas para estudo 
de sua cultura urbana na relação com as formas de sociabilidades e práticas de produção e 
consumo com vistas a promover o diálogo interdisciplinar entre os formadores de narrativas 
urbanas e de disputas discursivas para a reflexão sobre políticas públicas que combinem o 
desenvolvimento da sociedade com a patrimonialização da cultura para novos usos a partir do 
turismo cultural. 
Entretanto, o centro de Aracaju foi escolhido por necessidade de compreensão do 
projeto de urbanização para análise de qual deveria ser o modelo ideal de planejamento urbano 
que especificamente valorize o patrimônio cultural como identidade local e promova novos 
usos para os elementos integrantes da cultura aracajuana. 
Nesse contexto, justifica-se a necessidade de reavaliar o fenômeno urbano das cidades 
contemporâneas imposto pelo ideário capitalista que estabeleceu no Brasil a dicotomia de 
valorização da cultura ocidental em detrimento do patrimônio cultural nacional que não têm 
efetiva função representativa no sentido de valorização da identidade nacional e 
desenvolvimento sustentável da sociedade. 
Destarte, essa complexidade envolve a necessidade de uma nova leitura do território 
nacional na perspectiva de alinhamento entre desenvolvimento urbano e valorização do 
patrimônio cultural para promover a produção e novas formas de consumo para as capitais 
brasileiras através do turismo. 
A hipótese proposta está centrada no projeto de urbanização do centro de Aracaju que 
não considerou, e ainda não considera, o patrimônio cultural material e imaterial local como 
identidade cultural da população aracajuana e dos novos a partir do turismo cultural para 
alavancar o desenvolvimento econômico da capital. 
Para tanto, faz-se necessário a sistematização dos processos de urbanização das capitais 
brasileiras que serão destacados no recorte teórico para nortear a lógica de investigação e análise 
metodológica sobre a ocorrência dos fenômenos contemporâneos no contexto do patrimônio 
cultural material e imaterial e sua relação com o turismo cultural para consubstanciar essa Tese. 
 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Analisar estudos com foco nas cidades contemporâneas na perspectiva de inclusão do 
patrimônio cultural no roteiro turístico do centro de Aracaju, Sergipe. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
 Revisar bibliografia específica e respectiva as abordagens teórico-conceituais no 
contexto das cidades contemporâneas, patrimônio cultural material e imaterial, 
Poder e Identidade e turismo cultural; 
 Identificar o patrimônio cultural material e imaterial e os atores sociais de Aracaju; 
 Interpretar os diversos aspectos contemporâneos do turismo cultural no centro de 
Aracaju; 
 Investigar estudos de caso relacionados a utilização do patrimônio cultural material 
e imaterial na atividade turística; 
 Analisar novos usos do patrimônio cultural material e imaterial para a atividade 
turística no centro de Aracaju. 
 
 
3 REVISÃO DA LITERATURA 
 
Os estudos sociológicos no contexto da cidade, patrimônio e turismo e os fenômenos 
decorrentes dessa interação demonstram que, de alguma forma, os modelos universais de 
desenvolvimento urbana através do incentivo de novos usos para os elementos integrantes do 
patrimônio cultural poderão contribuir para a preservação do patrimônio cultural e 
desenvolvimento econômico das cidades na contemporaneidade. Contudo, no Brasil, o processo 
de gentrificação urbana tem sido considerado o grande desafio a ser enfrentado porque se, de 
alguma maneira, se justifica pelas elaboração e implantação de políticas públicas de incentivo 
ao desenvolvimento da sociedade, de outro modo, afeta de sobremaneira o patrimônio nacional 
ao impor a produção e o consumo da cultura ocidental por meio de uma rede mundial 
organizada pelo sistema capitalista (ARRIGHI, 1997; BARBOZA, 1992; BORJA; 
CASTELLS, 1996; CASTELLS, 1975, 2006; ENNES; MARCON, 2014; HARVEY, 2005; 
LEFÈBVRE, 1999; SACHS, 2002; SCHMIDT, 1986; SJOBERG, 1972; SMITH, 2006). 
Nesse modelo de sistema social capitalista se encontra o patrimônio cultural que é 
constituído por bens materiais e imateriais impregnados de um valor simbólico para a sociedade 
através da representação da identidade e memória construídas ao longo do tempo onde estão 
expressos os valores nacionais resultantes dos fatos históricos que compreendem a 
transformação do lugar em espaço de saberes e fazeres culturais. Nesse contexto, o caráter 
inseparável do patrimônio material e imaterial estão vinculados ao entendimento da cultura de 
uma civilização nas relações entre o tangível e o intangível que extravasa o estado físico e se 
relaciona com o territorial e o temporal representados na forma de valores, instituições, objetos, 
cultura, tradição, identidade e memória de valor simbólico (CAMARGO, 2002; CHOAY, 2001; 
HARVEY, 2003; LE GOFF, 1992; LEITE, 2001; MUMFORD, 2001; PEREIRO, 2006; 
PESAVENTO, 1995; RIBEIRO, 2005). 
Como forma de utilização do patrimônio cultural para a promoção e novos usos, as 
políticas públicas urbanas no Brasil iniciaram o processo de requalificação para utilização do 
patrimônio cultural material e imaterial, em geral, com vistas à sua inserção nos circuitos de 
lazer, cultura e turismo a partir das singularidades para o desenvolvimento econômico das 
cidades e nova configuração para os destinos turísticos. Esse fenômeno social de produção e 
consumo, produz interações culturais entre indivíduos de diferentes sistemas sócios-culturais, 
nos centros receptores, baseado na história do povo para promover o desenvolvimento 
econômico sustentável e o envolvimento das comunidades locais com sua história na 
perspectiva de dinamizar a economia através da atividade turística e, ao mesmo tempo, valorizar 
e preservar a cultura nacional (BARRETTO, 2000; CAMARGO, 2002; COHEN, 1972, 1984; 
CRAIK, 2003; GAGLIARDI, 2016; KRIPPENDORF, 2000; LEITE, 2001; RICHARDS, 2009; 
SMITH, 2003; SMITH; PARDO; MARTÍNEZ-LAGE, 1992; STTEBBINS, 1996; ZEPPEL; 
HALL, 1991). 
As intervenções do Estado na produção do espaço das cidades contemporâneas 
promovem discussões acerca das políticas públicas de patrimonialização da cultura nacional no 
contexto de aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais com configuraração na política 
neoliberal. Entretanto, essas intervenções apresentam, somente, o desempenho dos governos 
municipais que dão visibilidade aos agentes políticos locais para explicar a implementação de 
projetos de modernização urbana para novos usos do patrimônio cultural através da dominação 
e manipulação associadas à produção e consumo no contexto da atividade turística que 
considerao patrimônio cultural, em geral, como uma marca da cidade e fachada para o 
posicionamento do destino turístico (ARRIGHI, 1997; BLOCK, 2008; BOURDIEU, 1998; 
BRENNER, 2006; ENNES; MARCON, 2014; INGLEHART; WELZEL, 2009; 
KRIPPENDORF, 2000; LEITE, 2001; OLIVEIRA, 2011; PESAVENTO, 1995; SACHS, 2002; 
SÁNCHEZ, 1997; SANTOS, 2000; SJOBERG, 1972; SMITH, 2003, 2006; SOUZA, 1999). 
Assim, o patrimônio cultura material e imaterial encontrou no uso turístico um caminho 
de renovação das cidades ao mobilizar o imaginário social e suas representações do patrimônio 
cultural no planejamento urbano para associar a cultura ao processo de renovação do tecido 
urbano que inserem a atividade turística na mesma narrativa urbana de novos usos para o 
patrimônio cultural a partir da perspectiva de provisão de políticas públicas de proteção dos 
bens culturais e participação cidadã alinhadas ao desenvolvimento sustentável da localidade. 
Portanto, o processo de turistificação do destino a partir do patrimônio cultural poderá ser uma 
alternativa para o desafio de lidar com a herança cultural e como forma de promover o 
desenvolvimento econômico local e para dirimir os impactos causados à identidade cultural das 
cidades brasileiras imposto pelo modelo contemporâneo de ocupação (BESSA; TEIXEIRA; 
FILHO, 2005; BIANCHINI, 1999; CAMARGO, 2002; CARVALHO; SIMÕES, 2012; 
CHOAY, 2001; CIFELLI, 2010; ENDRES; OLIVEIRA; MENEZES 2007; FERNÁNDEZ DE 
PAZ, 2006; BOURDEAU; GRAVARI-BARBAS; ROBINSON, 2012; HAESBAERT, 1999; 
KRIPPENDORF, 2000; PAES, 2012; SACHS, 2002; URRY, 1996; YÁZIGI; CARLOS; 
CRUZ, 1999). 
 
 
8 METODOLOGIA 
 
A proposta de pesquisa intitulada “A Cidade na Contemporaneidade: o Patrimônio 
Cultural na Perspectiva de novos usos para a Atividade Turística no Centro de Aracaju, 
Sergipe” pretende perfazer os procedimentos metodológicos através de uma abordagem sobre 
os elementos culturais materiais e imateriais integrantes do espaço urbano do centro de Aracaju 
na perspectiva de novos usos na atividade turística a partir de uma visão holística dos 
fenômenos e não, apenas, das diversas partes que o compõe. 
 Assim, esse estudo de caso visa conhecer em profundidade todas as nuances de um 
determinado fenômeno do ponto de vista histórico-cultural para saber como a sociedade existe, 
como foi construída e se organizou num determinado espaço diferente de outras culturas que 
vivenciaram a mesma época histórica com alguma identidade comum marcada pelo presente e 
passado que contribuíram para a construção do seu futuro dentro de um protocolo de pesquisa 
com os seguintes itens: a) questão principal da pesquisa; b) objetivo principal; c) temas da 
sustentação teórica; d) definição da unidade de análise; e) potenciais entrevistados e múltiplas 
fontes de evidência; f) período de realização; g) local da coleta de evidências; h) obtenção de 
validade interna por meio de múltiplas fontes de evidências; i) síntese do roteiro de entrevista; 
j) ferramenta tecnológica de análise de dados (MINAYO, 2010; MUHR, 1991). 
O método científico adotado por esse estudo definirá o modo que os eventos, as relações 
e as interações observadas possam ser entendidas ou explicadas no contexto de uma estrutura 
teórica desenvolvida em quatro estágios distintos, a saber: 1) seleção e definição dos problemas, 
conceitos e índices; 2) frequência e definição dos fenômenos; 3) construção de modelos de 
sistemas sociais; 4) análise final e redação dos resultados (BECKER, 1999; MAY, 2004). 
Na primeira etapa será formulada uma questão para conhecer e compreender melhor o 
fenômeno estudado de forma clara, realista e verdadeira para abordar o que já existe e 
fundamentar as descobertas e transformações de um novo estudo (MINAYO, 2010). 
Na segunda etapa, o trabalho transcorrerá por meio da revisão bibliográfica e 
fundamentação teórica, na qual as obras serão analisadas para a obtenção de resultados de 
caráter especificamente qualitativos para a reconstrução da base teórica do estudo sobre a 
temática e o problema da pesquisa por meio do software Atlas.ti para consolidação dos 
resultados da análise da revisão de literatura (MINAYO, 2010; MUHR, 1991). 
Na terceira etapa será colocado em questão o problema que pode ser considerado como 
uma forma de interrogar o objeto de estudo que poderá ser abordado em dois momentos: 1) 
levantamento das problemáticas possíveis realizada através da evidencia de suas características 
e as comparações; 2) escolha e explicitação da problemática com conhecimento de causa. 
 Na quarta etapa será realizada a identificação dos patrimônios culturais materiais e 
imateriais, dos atores sociais de órgãos públicos nas instâncias federal, estadual e municipal dos 
setores primários, secundários e dos Entes de colaboração do Terceiro Setor relacionados ao 
escopo da pesquisa e indispensáveis para articular conceitos e sistematizar a produção de uma 
determinada área do conhecimento e criação de novas questões dentro do processo de 
incorporação para superação daquilo que já se encontra produzido e definição do universo 
amostral da pesquisa de campo para saber quais indivíduos sociais têm uma vinculação mais 
significativa na totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões (MINAYO, 
2010). 
Por conseguinte, na quinta etapa, será realizada a coleta de dados junto aos atores 
sociais, relacionados na quarta etapa, como partes interessadas no processo de turistificação do 
patrimônio cultural para interpretar os diversos aspectos e, assim delinear as características de 
consumo dos patrimônios culturais pela atividade turística na região central de Aracaju. Esse 
recurso de pesquisa será utilizado na investigação para analisar a produção e consumo do 
patrimônio cultural através da atividade turística por meio do software Atlas.ti para 
consolidação dos resultados da análise, porém com diferentes instrumentos de coleta de dados 
através da aplicação de entrevistas com grupo focal, questionários com questões abertas para 
compreender e analisar sob quais narrativas urbanas e disputas discursivas essas propostas 
foram construídas e implementadas (BECKER, 1999; MAY, 2004; MINAYO, 2010; MUHR, 
1991). 
Nesse sentido, a observação será sistematicamente utilizada enquanto recurso de coleta 
de dados para atender aos propósitos de fidelidade, experiências e interpretações da pesquisa 
como técnica auxiliar da investigação na interação entre o pesquisador e a vida cotidiana dos 
entrevistados para uma análise qualitativa dos aspectos teóricos e situações imprevisíveis que 
poderão ocorrer a partir da observação das pessoas e seu comportamento em situações da sua 
vida cotidiana registradas no diário de campo (BECKER, 1999; MAY, 2004; MINAYO, 2010). 
Na sexta etapa serão analisados resultados de estudos de caso com o auxílio do software 
Atlas.ti para descobrir os núcleos de sentido, cuja presença ou frequência signifique o objetivo 
analítico da pesquisa através de três fases: 1) pré-análise: organização do que vai ser analisado; 
exploração do material por meio de várias leituras; 2) exploração do material: é o momento em 
que se codifica o material; primeiro, faz-se um recorte do texto; após, escolhem-se regras de 
contagem; e, por último, classificam-se e agregam-se os dados, organizando-os em categorias 
teóricas ou empíricas. 3) tratamento dos resultados: nesta fase, trabalham-se os dados brutos, 
permitindo destaque para as informações obtidas, as quais serão interpretadas à luz do quadro 
(MINAYO, 2010; MUHR, 1991). 
Na sétima etapa, será analisada a configuração do centro da cidade de Aracaju em 
relação aos patrimônios culturais materiais e imateriais para novos usos através da atividade 
turística com a utilização do Atlas.ti.No primeiro momento será realizado de acordo com os 
resultados das entrevistas com grupos focais; no segundo momento por meio da discussão de 
interesse comum por meio de debate aberto sobre o tema como recurso de pesquisa social para 
construção de um cenário ideal proposto pela pesquisa (GOODE; HATT, 1975; MAY, 2004; 
MINAYO, 2010; MUHR, 1991). 
Essas etapas operacionais deverão ser realizadas para definir de forma abrangente e 
concomitante o constructo lógico, por meio de ferramenta tecnológica de análise de dados, para 
o alcance dos objetivos propostos pela pesquisa, para saber: a) como a discussão epistemológica 
sobre qual caminho que o tema ou o objeto de investigação irá transcorrer; b) como a 
apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos devem 
ser utilizados para as buscas relativas às indagações da investigação; c) como o pesquisador 
definirá a forma de articular a teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de 
qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas do estudo conforme 
representado na Figura 01 (CAMPENHOUDT; MARQUET; QUIVY, 2017; MINAYO, 2010; 
MUHR, 1991). 
 
 Figura 01 – Desenho da Pesquisa. 
 
 Fonte: Campenhoudt, Marquet e Quivy (2017). 
9 CRONOGRAMA 
 
PERÍODOS/ATIVIDADES 
2019 2020 2021 2022 
1º Tri 2º Tri 3º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 
Período Letivo/Pesquisa 
Bibliográfica e 
documental/Construção do 
Referencial Teórico/ 
Elaboração dos Instrumentos 
de Pesquisa de 
Campo/Produção Científica 
de Artigo(os). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualificação. 
Submissão da Pesquisa ao 
CEP/Caracterização do 
Objeto e Prospecção dos 
Elementos de 
Pesquisa/Pesquisa de Campo/ 
Elaboração do Relatório 
Parcial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos Dados da 
Pesquisa de Campo/ 
Resultados e 
Discussão/Conclusões e 
Recomendações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redação Final da Tese/ 
Produção Científica de 
Artigo(os)/Construção da 
Apresentação. 
 
Defesa da Tese/Elaboração 
do Relatório Final. 
 
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