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RECURSOS TERAPÊUTICOS DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Prof. Ana Lia Ferreira Sistema circulatório Sistema sanguíneo: Coração; Vasos condutores do sangue (artérias, veias e capilares). Sistema Linfático: Vasos condutores de Linfa (capilares, troncos vasos linfáticos); Órgãos linfoides. É uma fina rede de canais diminutos que acompanham as artérias e veias do sistema sanguíneo; Unidirecional, iniciando-se das extremidades para um fundo cego; Constituído por órgãos linfoides e vasos linfáticos no qual circula a LINFA. FUNÇÕES DA LINFA Drenagem do fluído intersticial; Transporte de lipídios e vitaminas lipossolúveis; Proteção contra invasões (resposta imune); LINFA Linfa é absorvida pelos Capilares Linfáticos(REABSORÇÃO) Transportada para os vasos coletores – Vasos Aferentes ( FILTRAGEM) Linfa carregada para gânglios linfáticos (IMUNIDADE) Coletores eferentes/troncos Recolocado na circulação sanguínea pelos troncos (ducto torácico E e ducto linfático D) GÂNGLIOS LINFÁTICOS Em diversos pontos da rede linfática existem os gânglios/ nodos linfáticos; A linfa, no seu percurso para o coração, circula pelo interior desses gânglios , onde é filtrada Partículas como bactérias, vírus e resíduos celulares são fagocitados pelos linfócitos existentes nos gânglios linfáticos GÂNGLIOS LINFÁTICOS GÂNGLIOS LINFÁTICOS LOCALIZAÇÃO DOS NODOS LINFÁTICOS Cervicais Supra claviculares Axilares Abdominais Inguinais Poplíteos DRENAGEM LINFÁTICA DRENAGEM LINFÁTICA Aristóteles (384-322 AC), citava a existência de vasos que continham um líquido incolor. Herófilos escreveu: “Dos intestinos saem condutos (vasos) que não vão para o fígado, e sim a uma espécie de glândula. DRENAGEM LINFÁTICA Primeiro relato escrito (1932) – Fisioterapeuta e Biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Outros estudiosos o seguiram e deram suas contribuições: Földi, LEDUC, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall DRENAGEM LINFÁTICA É uma técnica específica de massagem caracterizada por movimentos suaves e precisos e por um trabalho intensivo sobre os linfonodos. DRENAGEM LINFÁTICA OBJETIVOS: Drenar o excesso de líquido acumulado nos espaços intersticiais; Melhorar a função do retorno venoso; Aumentar a velocidade circulatória venosa e linfática DRENAGEM LINFÁTICA Reduzir e tratar a sensação de peso nos MMII; Amenizar e diminuir dores e edemas; Prevenir ulcerações cutâneas; DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática pode ser realizada de forma manual ou de forma mecânica, com a aplicação de técnicas de vacuoterapia, pressoterapia ou eletroestimulação. Visando a promoção do aumento de bombeamento da linfa para os linfogânglios. DRENAGEM LINFÁTICA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL MÉTODO VODDER MÉTODO LEDUC DRENAGEM LINFÁTICA Técnica de Vodder / três manobras: CAPTAÇÃO; REABSORÇÃO; EVACUAÇÃO. DRENAGEM LINFÁTICA As manobras básicas da drenagem linfática de Vodder, diferenciam-se quatro tipos de movimentos: Círculos fixos, Movimentos de bombeamento, Movimentos do “ doador”, Movimento giratório ou de rotação. DRENAGEM LINFÁTICA Círculos fixos: Favorece um estiramento do tecido, causa uma pressão/descompressão, isso é feito com a mão espalmada sobre a pele e realizando movimentos circulares com os dedos, esse movimentos são realizados de 5 a 7 vezes no mesmo lugar. DRENAGEM LINFÁTICA Movimentos de bombeamento: Posicionam-se as mãos no tecido a ser drenado, executando movimentos ondulatórios, com pressões decrescentes da palma da mão para os dedos de forma não contínua (compressão/descompressão), totalizando de 5 a 7 movimentos. Sendo que o direcionamento e o sentido da pressão da drenagem será determinada pelo posicionamento das vias DRENAGEM LINFÁTICA Movimento do “doador”: É iniciado com as palmas das mãos em posição perpendicular às vias de drenagem, baseada em manobras que consistem em arrastar, combinando vários movimentos. Primeiramente toca-se a borda medial da mão a área que se pretende drenar, seguido dos movimentos de pronação do antebraço e abdução do braço. Em seguida a mão oposta com o polegar estendido realizar um movimento de arraste com a borda lateral, combinando movimentos de supinação do antebraço e adução do braço. DRENAGEM LINFÁTICA Movimento giratório ou de rotação: O braço é posicionado em leve abdução no plano da escápula, com o antebraço em máxima pronação. A mão que inicia o movimento toca a superfície do segmento com a face palmar e realiza um movimento de desvio ulnar na direção e sentido da drenagem proposta, simultaneamente aos movimentos de supinação e adução. DRENAGEM LINFÁTICA Indicação: Edema; Linfedema; Fibro-edema geloíde; Pós cirurgia plástica; DRENAGEM LINFÁTICA Contra-indicação: Tumores malignos; Tuberculose; Infecções agudas; Reações alérgicas agudas; Insuficiência renal crônica; AULA PRÁTICA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Principais gânglios linfáticos Cervicais Supra claviculares Axilares Abdominais Inguinais Poplíteos Posicionamento Decúbito dorsal Travesseiro abaixo da cabeça Rolinho na fossa poplítea DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Pós-operatório de Ca de mama; Pós- operatório abdominoplastia; Gestantes;