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Projeto integrador- Drenagem linfática no tratamento do edema

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Universidade Nove de Julho (MEMORIAL)
Drenagem Linfática no Tratamento do Edema
Ieda Izabel Silva (RA920112421)
Mariele Gama Bandeira (RA 920113770)
Polyana Mota Valdemar (RA 920109045)
Sumário
1. Introdução....................................................................................03
2. Sistema Linfático..........................................................................04
3. Edema..........................................................................................07
4. Drenagem Linfática......................................................................09
5. Objetivo .......................................................................................14
6. Materiais e Métodos.....................................................................14
7. Resultados...................................................................................15
8. Conclusão....................................................................................15
9. Referências..................................................................................16
Introdução
 A drenagem linfática manual (DLM) é uma massagem que foi criada pelo médico dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936 vários adeptos passaram a difundi-la, tornando-a um dos principais pilares no tratamento do linfedema (GODOY & GODOY, 2004).
Essa massagem traz muitos benefícios a saúde do indivíduo desintoxicar o organismo, elimina líquidos acumulados no organismo,ativa o sistema imunológico, atua como analgésico, alivia hemato mas e inchaços após cirurgias plásticas e auxilia no tratamento da celulite.
É indicado para quem possui: edema, linfedema, fibroedema gelóide, hematomas, queimaduras e acne.
Os cuidados e orientações passados aos pacientes que fazem o procedimento: quando ocorrer uma lesão na pele o paciente deve procurar o médico o mais rápido possível para realizar a profilaxia da erisipela, ele deve tomar cuidado também quanto aos exercícios e as atividades linfomiocineticas de vida diária onde atividades repetitivas, quem exigem força e o tempo que elas são executadas devem ser analisadas pois elas podem trazer benefícios ou lesarem mais o sistema linfático.
A massagem possui contraindicações que devem ser obedecidas, as contraindicações são: aos pacientes que possuem tumores malignos, infecções agudas, edemas sistêmicos de origem cardíaca, trombose e insuficiência renal crônica. 
Os protocolos que contém a DLM são para eliminar edemas, fibroedema gelóide, hematomas, queimaduras e linfoedema.
Sistema Linfático
 O sistema linfático é um sistema unidirecional, que tem em sua função drenar os fluidos em excesso dos tecidos corporais, absorver os ácidos graxos e produzir células imunes para combater bactérias em nosso corpo. O sistema linfático é composto por órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos, onde produz e transporta o fluido linfático (linfa), para o sistema cardiovascular (circulatório), ou seja, é através dos vasos linfáticos (semelhante as veias) que o liquido tissular, que não retornou aos capilares sanguíneos, é recolhido, filtrado e conduzido à circulação sanguínea. O sistema linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores. Um dos principais combatentes de vírus no sistema linfático é o linfonodo (gânglios linfáticos), um órgão de defesa, que tem a função de captar e combater bactérias ruins que nosso corpo não precisa. O linfonodo (gânglios linfáticos) é acompanhado de várias células, entre elas estão, linfócitos B, células reticulares, plasmócitos, macrófagos, e células foliculares e dendríticas.
Linfa
É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos, "Líquido Intersticial" que, por sua vez era "Líquido Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". Após penetrar nos vasos do sistema linfático (capilares linfáticos), o líquido intersticial passa a ser denominada linfa. A linfa apresenta uma composição semelhante a do plasma sanguíneo, ela consiste principalmente de água, eletrólitos e de quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue através dos capilares sanguíneos. Além da parte liquida, a linfa transporta macromoléculas (proteínas, mucopolissacarídeos, lipoproteínas, ácidos graxos e também bactérias e fragmentos de células), para as quais os capilares linfáticos representam a única possibilidade de remoção do âmbito intersticial, para garantir a homeostase. A Linfa representa também um tecido imunológico circulante que transporta uma grande quantidade de leucócitos, predominado quase exclusivamente os linfócitos. A linfa difere do sangue principalmente pela ausência de células sanguíneas.
Capilares Linfáticos
São vasos em fundo cego. Portanto, o sistema linfático é um sistema de mão única, isto é, ele somente retorna o líquido intersticial para a corrente circulatória. As paredes dos capilares linfáticos, como as dos capilares sanguíneos, estão compostas de uma fina camada de endotélio. Contudo, os capilares linfáticos não apresentam a membrana basal que reveste os capilares sanguíneos. Uma outra diferença entre os capilares linfáticos e os sanguíneos, é que as bordas das células adjacentes dos capilares linfáticos estão unidas frouxamente entre si, sobrepondo-se frequentemente. Assim o líquido intersticial, juntamente com as partículas suspensas, pode abrir as células endoteliais e penetrar no interior do capilar. É impossível ocorrer o refluxo do líquido intersticial que penetrou no capilar linfático, pois as células endoteliais encostam-se novamente pela pressão interna do seu conteúdo. Os capilares linfáticos, dispostos em forma de redes fechadas, espalham-se por todo o corpo, dando origem aos vasos linfáticos.
Vasos Linfáticos
Os vasos linfáticos possuem as propriedades físicas de alongamento. Possuem também, em seu interior, ao contrário dos capilares linfáticos, válvulas que permitem a passagem da linfa e impedem o seu refluxo. Divide-se em: Pré – coletores ou vasos pós capilares: (de menor calibre). Coletores linfáticos: que são os vasos de maior calibre. Vasos de calibres diferentes, porém de estrutura similar, os pré-coletores e os coletores constituem uma via de esvaziamento muito importante. Eles prolongam os capilares e encaminham a linfa em direção aos gânglios. Eles são de dois tipos: 1. Superficiais e supra – aponeuróticos: numerosos, eles vão drenar os três quartos da carga linfática da derme, do tecido cutâneo e estão ligados a uma rede de fibras de colágenos. Alojam-se entre as camadas de gordura e quase não são satélites dos vasos sanguíneos. 2. Profundos e infra – aponeuróticos: pouco numerosos, drenam um quarto do potencial linfático dos órgãos, das aponeuroses, dos músculos, dos ossos etc. Estão situados sobre ou nas trabéculas lipídicas e são satélites dos vasos sanguíneos e dos nervos. 
 
Gânglios Linfáticos (Linfonodos)
São estruturas ovais nas quais os vasos linfáticos penetram trazendo a linfa e seus componentes. Constituídos de tecido linfático são cobertos por uma cápsula de tecido fibroso. Formam os Nodos: Trabéculas, vasos aferentes (que trazem a linfa), seios linfáticos, vasos eferentes (por onde sai à linfa), nódulos corticais, córtex, centro germinativo, cordões medulares, artérias e veias. Temos de 400 a 600 Nodos Linfáticos agrupados em cadeias no corpo, dos quais 160 encontram-se na região do pescoço. Outros locais de acúmulo de gânglios linfáticos são as axilas, virilhas e a região poplítea. As principais cadeias são: cervical, axilar, fossa do olecrano, ducto torácico, pré-aórtico, inguinais e fossa poplíteo. Tem por função purificar a linfa, formar linfócitos, também aprisiona agentes patogênicos ou células "estranhas" (este processo, às vezes, forma ínguas). Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos (Macrófagos: Eles tem capacidade de fagocitose, podendo ingerir até 100 bactérias antesde eles mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação de tecidos necrosados) e são verdadeiros laboratórios produzindo defesas na forma de linfócitos e "anticorpos”.
Funções do sistema linfático:
Como já foi dito anteriormente as principais funções são o retorno do liquido intersticial para a corrente sanguínea (retorno de proteínas à circulação), destruição de micro-organismos e partículas estranhas na linfa, e respostas imunes especificas, como a produção de anticorpos, e também o escoamento da linfa ao longo dos vasos linfáticos, o que determina este é a pressão do liquido intersticial e o bombeamento dos vasos linfáticos (causada esta pela contração periódica dos vasos linfáticos). A contração impulsiona a linfa para a próxima valva linfática e Filtração da Linfa pelos nódulos linfáticos.
Fig.01. Sistema Linfático. Fig. 02. Sistema linfático.
Edema
O edema é o acúmulo de liquido no espaço intersticial. Ele é composto por uma solução aquosa do plasma. No entanto o surgimento do edema está ligado a circulação linfática, seja diretamente em consequência do aumento do aporte de liquido, ou indiretamente em consequência de uma patologia linfática especifica (LEDUC, 2007). As causas mais possíveis para a formação de um edema podem ser a quantidade de plasma elevada para o interstício, ou fluxo linfático reduzido. Existem três tipos de edema: Edema comum (é composto por água e sal, quase sempre é generalizado), Linfedema (edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre nos casos em que os canais linfáticos estão obstruídos, como nas retiradas de gânglios na cirurgia de câncer do seio, o esvaziamento ganglionar facilita o surgimento do edema no braço) e mixedema (é outro tipo de edema de características especiais por ser duro e com aspecto da pele opaca, ocorrendo nos casos de hipotireoidismo. No mixedema, além da água e sais, há acúmulo de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo).
Fig.03. Edema nos membros inferiores.
Fig.04 . Diferença da perna com edema.
Drenagem linfática
O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1936 pelo terapeuta dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, que observaram que a maioria de seus pacientes sofria de constipação, retenção de líquidos e apresentavam os gânglios linfáticos alterados.
 De acordo com GUELFI e SIMÕES (2002) é um método de massagem altamente especializado, realizado através de pressões suaves, lentas e rítmicas, que seguem o trajeto do sistema linfático. Isto proporciona a drenagem de líquidos e a estimulação de defesa imunológica, aumentando a diurese, a eliminação de toxinas e desenvolvendo com isso o equilíbrio do organismo. A massagem promove analgesia e incremento na circulação sanguínea e linfática, além de aumento da maleabilidade tecidual. Deve ser realizada de maneira intermitente, suave e superficial, a princípio, visando a dessensibilização.
 A drenagem linfática é uma técnica utilizada para facilitar o funcionamento do sistema linfático através do estimulo manual, além de tratar também exclusivamente de edemas. Os procedimentos da DLM são: evacuação (massagem em movimentos circulares sobre os linfonodos da região a ser tratada, por 2 a 3 minutos, de forma suave), captação (técnica de levar a linfa promovendo deslizamentos). Os movimentos da DLM devem ser lentos e suaves, sem óleo e creme. As indicações para se fazer a DLM são: Edema, Linfedema, Fibroedema Gelóide, Hematomas, Queimaduras, Enxertos. As contra indicações são: Tumores malignos, Infecções agudas, Reações alérgicas agudas, Edemas sistêmicos de origem cardíaca, Trombose, Insuficiência renal crônica, Erisipela.
MODALIDADES DE EXECUÇÃO DE MANOBRAS DE DRENAGEM
 A manobra de captação ou de reabsorção: 
A mão deve está em contato com a pele pela borda ulnar do quinto dedo. Os dedos imprimem sucessivamente uma pressão, sendo levados por um movimento circular do punho. A palma da mão participa igualmente da instalação da pressão. A manobra produz um aumento da pressão tissular, e a orientação da pressão promove a evacuação. A pressão deve, portanto, ser orientada no sentido da drenagem fisiológica. O ombro executa movimentos de abdução e de adução do cotovelo. A pressão se instala durante a abdução. Experimentos em animais revelaram o bom razoamento dessa manobra.
A MANOBRA DE EVACUAÇÃO OU DE DEMANDA.
 A mão deve está em contato com a pele pela borda radial do indicador. O contato da borda ulnar da mão é livre. Os dedos desenrolam-se a partir do indicador até o anular, tendo contato com a pele que é estirada no sentido proximal ao longo da manobra. A pressão se instala durante a abdução do cotovelo. A manobra produz uma aspiração e uma pressão da linfa situada nos coletores. Experimentos com humanos, durante linfografias, evidenciaram o efeito da pressão. Experimentos com animais de laboratório demonstraram o efeito da aspiração realizada por essa técnica no nível dos coletores. Os movimentos do ombro, assim como os do cotovelo, são amplos. O punho é flexionado para se evitar a transmissão de pressões fortes. Os deslocamentos dos dedos são reduzidos. Os movimentos são realizados com suavidade, semelhantes a um tateamento discretamente apoiado.
AS MANOBRAS ESPECÍFICAS DE DRENAGEM 
Os círculos com os dedos (sem o polegar)
 Os círculos com os dedos são movimentos circulares concêntricos efetuados deprimindo levemente a pele e deslocando-se em relação ao plano profundo. A pele arrasta os tecidos moles subjacentes através de um estiramento suave, prolongado e ritmado, de modo a facilitar a reabsorção no nível dos capilares (cf fisiologia) (Fig. 06). A pressão exercida durante essas manobras é suave e progressiva (cf. fisiologia). Ela é produzida segundo um gradiente de pressão cujo valor máximo não ultrapassa 40 torr (cf. fisiologia). Os círculos com os dedos são realizados várias vezes consecutivas no local. A mão se desloca sem fricção. A orientação das fases sucessivas de pressão e de depressão segue o sentido da drenagem linfática fisiológica. O movimento é caracterizado por um vai-e-vem de abduções e aduções do ombro, com o cotovelo flexionado, realizando, no nível da mão, uma sucessão de pronaçãos e de sup.- nações.
Imagens das manobras específicas de drenagem a seguir:
Fig. 05. Círculos com os dedos segundo a técnica de reabsorção
Fig. 06. Círculos com os dedos segundo a técnica de demanda.
Os círculos com o polegar
 O polegar, como os outros dedos, pode participar de manobras específicas de drenagem. Sua excelente mobilidade lhe permite adaptar-se aos relevos para, em seguida, deprimi-los. As pressões crescentes e decrescentes são orientadas no sentido da drenagem local. Os movimentos circulares em torno do pivô metacarpofalangeano são combinados com a rotação axial do polegar. (Figs. 08 e 09)
Fig. 07. Círculos com o polegar segundo a técnica de reabsorção.
Fig. 08. Círculos com o polegar segundo a técnica de demanda.
 O movimento combinado é a associação dos círculos com os dedos e dos círculos com o polegar (Fig. 10). Enquanto os dedos realizam os movimentos descritos na página (13). (os círculos com os dedos sem o polegar), o polegar realiza o movimento circular descrito em seguida na página (11), no sentido oposto ou no mesmo sentido que o movimento dos outros dedos. Deve-se evitar pinçar a pele entre o polegar e os outros dedos quando os círculos do movimento combinado são executados em sentidos opostos. A manobra de drenagem se assemelha ao ato de pétrissage (trabalhar uma massa).
 O Professor M. Collard (Departamento de Radiografia, "Le Rayon de Soleil". Montignies-leTilleul, Bélgica) demonstrou, durante linfografias, que os linfáticos coletores podiam ser Iesionados em consequência de massagens profundas. Quando se trata de vasos menores, como os capilares.
Fig. 09. Técnica de círculos combinados do polegar e dos dedos.
 A circundução do punho permite à cavidade da mão efetuar pressões e depressõessucessivas sobre a zona infiltrada. Sucessão lenta, à razão de uma manobra a cada dois ou três segundos, facilita a reabsorção e dá início à drenagem. Quando se trata de favorecer a recaptação do liquido intersticial pelos capilares, uma pressão intermitente é preferível a unia pressão constante. As pressões em bracelete se justificam quando a zona a ser tratada pode ser envolvida por uma ou duas mãos. Se as pressões em bracelete forem aplicadas gradualmente, da região proximal à distal, a pressão propriamente dita vai do montante à jusante, com o objetivo de facilitar a reabsorção no nível dos capilares ou dos linfáticos iniciais. As mãos envolvem o segmento a ser drenado e as pressões são intermitentes, ou seja, a cada fase de pressão sucede uma fase de relaxamento (Figs. 10 e 11).
Fig. 10. Pressão em bracelete: início da manobra.
Fig. 11. Pressão em bracelete: fim da manobra.
A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL GERAL DO CORPO
 O paciente encontra-se em decúbito dorsal, o tronco ligeiramente elevado. A drenagem linfática manual geral do corpo começa com manobras suaves no nível das fossas retroclaviculares (10 a 15 círculos com os dedos). Em seguida, são realizadas manobras de drenagem do tórax e dos membros superiores que começam no nível dos gânglios axilares. As manobras de drenagem da cabeça e do pescoço por vezes precedem a drenagem do tórax e dos membros superiores. Os movimentos de drenagem dos gânglios inguinais realizam uma demanda não somente sobre os coletores da parede abdominal, mas também sobre os linfáticos dos membros inferiores. Estes serão drenados imediatamente após a drenagem da parede abdominal (os membros inferiores são discretamente elevados em relação ao quadril com a colocação de almofadas sob as pernas). A drenagem linfática manual geral do corpo termina com as manobras sobre a face posterior do tronco, com o paciente deitado com o tronco inclinado para a frente. A duração total da drenagem linfática manual geral não ultrapassa 45 minutos. E recomendável que o paciente repouse alguns minutos após a drenagem manual. 
Objetivos
O objetivo desse estudo foi analisar a aplicação da drenagem linfática na região que possui edema, para verificar se houve melhoras significativas com a aplicação da técnica. 
Matérias e Métodos
Foi realizada uma revisão literária sobre o tema em livros e em artigos científicos disponíveis online a partir de 1978 à realizando base: SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO E DO LIVRO DRENAGEM LINFÁTICA TEORIA E PRÁTICA V.2, reunindo e comparando os diferentes dados nas fontes de consulta e listado os principais fatores que predispões a drenagem linfática no tratamento do edema. As palavras chaves utilizadas no ato da pesquisa foram: Sistema linfático, edema, drenagem de edemas, drenagem, quais são as indicações e contra indicações da drenagem linfática no tratamento do edema. Foram selecionados alguns artigos de interesse de estudos, onde aqueles que faziam referências em relação a recurso de drenagem linfática no tratamento do edema.
Resultados
Foram encontrados 4 artigos e 1 livro, no qual todos foram utilizados neste trabalho e pesquisa, em virtude e caráter especifico. Foram analisadas como é o funcionamento do sistema linfático, as causas do edema, o tempo de duração da drenagem, descrição da técnica. 
 
Conclusão
O surgimento de edema está ligado á circulação linfática, seja diretamente como consequência. Do aumento do aporte liquido ou, indiretamente, em consequência de uma patologia linfática especifica. Frequentemente, essas diferentes causas do surgimento do edema são simultâneas, de modo que nos encontramos então na presença de uma patologia mista, na qual observamos uma insuficiência venosa ligada a uma insuficiência do próprio sistema linfático.
Conclui-se que a Drenagem Linfática traz benefícios visto que melhora a circulação sanguínea e ativa de forma eficiente o sistema linfático, é notório sua eficácia na estética principalmente em pós- operatório e que associado a outros recursos da estética como ultrassom potencializa ainda mais os resultados. 
Referências
Leduc. Albert. Drenagem Linfática teoria e pratica. Livro v.2,1978 
Artigo: Benefícios da Drenagem Linfática fonte: https://www.passeidireto.com/lista/76987966-projeto-integrador-drenagem-linfatica/arquivo/6089148-beneficios-da-drenagem-linfatica;
Artigo: Drenagem Linfática fonte:
https://www.passeidireto.com/lista/76987966-projeto-integrador-drenagem-linfatica/arquivo/36068869-trabalho-de-drenagem-linfatica;
Massagem Drenagem Linfática Manual fonte:
https://scholar.google.com.br/scholar?start=20&q=related:_rNplT3NOXMJ:scholar.google.com/&hl=pt-BR&as_sdt=0,5#d=gs_qabs&u=%23p%3DlKDiHa7g7hwJ
Artigo Efeitos fisiológicos e benefícios da Drenagem Linfática Manual em Edema de Membros inferiores: Revisão de Literatura fonte:
https://fisiosale.com.br/assets/os-beneficios-da-drenagem-linfatica-em-membros-inferiores-revisao-bibliografica.pdf
Figuras 1 e 2,fonte: https://drbernardobatista.com.br/especialidades/linfedema/;
Figura 4, fonte: https://libredevarices.com/linfologia/;
Figuras: 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 11 foram retiradas do livro “Drenagem Linfática teoria e pratica”.
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