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Identificação de Serpentes Peçonhentas 2019

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Identificação de Serpentes Peçonhentas
Profª Rute Severino Etec Sales Gomes
São aqueles que possuem glândulas de veneno que se
comunicam com dentes, ferrões, ou aguilhões, por onde o
veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões,
abelhas, arraias.
Animais Peçonhentos 
PEÇONHA
Proteína altamente complexa que é inoculada na corrente 
sanguínea através de dispositivos que o próprio animal tem para 
esta finalidade - dentes ou ferrões.
Ou seja, as serpentes que possuem presas inoculadoras de veneno 
são chamadas PEÇONHENTAS, e as que não possuem estes 
dentes, são chamadas NÃO PEÇONHENTAS.
Tal definição só é possível entender quando definidos os tipos de 
peçonha e seu modo de ação no organismo. A peçonha nada mais 
é que uma especialização da saliva da serpente, onde esta adquire 
o poder de destruição das proteínas e de desencadear diversas 
reações nos seres vivos para que se possa realizar a digestão. 
Então, isto quer dizer que a peçonha, para a serpente, atua 
como suco digestivo.
Animais Venenosos
São aqueles que produzem veneno, mas não possuem um
aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando
envenenamento por contato passivo (taturana), por
compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu)
Ofidismo:
O nome dado a acidentes envolvendo serpentes chama-
se Ofidismo.
Número de Acidentes no Mundo: 1 a 2 milhões de 
acidentes envolvendo seres humanos e serpentes, dos 
quais mais de 50 mil resultam em morte.
No Brasil, são notificados anualmente cerca de 20 mil 
acidentes, com letalidade em torno de 0,43%.
Répteis:
O nome réptil, se origina do latim "Repitile", que por sua 
vez, significa rastejar. 
Grupos principais dos répteis:
A) Lacertílios: lagartos, lagartixas, iguanas e camaleões;
B) Quelônios: Tartarugas, cágados e jabutis;
C) Crocodilianos: Jacarés e crocodilos;
D) Ofídios: Serpentes.
Serpentes:
As serpentes são animais pertencentes ao:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia 
Ordem: Squamata
Subordem: Ophidia
Família: Viperidae
Gênero: Bothrops
Espécie: Bothrops jararaca
Características Gerais das serpentes:
Possuem corpo alongado,
Desprovido de patas e recoberto por escamas; 
E a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente, 
sendo, por isso, classificadas como animais Ectotérmicos 
ou Pecilotérmicos. 
Classificação:
Famílias:
Em nosso país existem mais de 370 espécies de 
serpentes, distribuídas em dez famílias:
Anomalepididae, Leptotyphlopidae, Typhlopidae, 
Aniliidae, Tropidophiidae, Boidae, Viperidae, Elapidae, 
Colubridae e Dipsadidae.
Destes indivíduos, os pertencentes às famílias Viperidae
e Elapidae são os peçonhentos.
Identificação de Serpentes peçonhentas:
Serpentes da família Viperidae: ( jararacas, 
surucucus e cascavéis). 
Possuem Fosseta Loreal: um orifício
localizado entre o olho e a narina da serpente, 
semelhante a uma narina.
São conhecidas como Serpentes de quatro 
ventas.
O par de dentes para inoculação de veneno 
dos indivíduos desta família é longo, 
dianteiro e curvado para trás – se 
movimentando para frente no momento do 
bote; enquanto os demais são poucos e 
pequenos. 
Este tipo de dentição é chamado Solenóglifa.
A serpente peçonhenta é definida por
três características fundamentais: presença de
fosseta loreal; presença de guizo ou chocalho no
final da cauda; por anéis coloridos (vermelho, preto,
branco ou amarelo).
(1) Dentição opistóglifa
(2) Dentição proteróglifa
(3) Dentição solenóglifa
(4) Cauda lisa
(5) Cauda com escamas 
eriçadas
(6) Cauda com chocalho
Cauda das Serpentes:
Serpentes podem estar sobre tronco de
árvores ou sobre ramagens, a diversas alturas
do chão. Os acidentes ofídicos ocorrem em
todas as regiões e estados brasileiros.
Chave geral para o diagnóstico clínico dos acidentes ofídicos
Quatro gêneros de serpentes têm importância médica:
Bothrops (Jararacas)
Coloração variada com desenhos semelhantes a um “V” invertido, corpo delgado medindo
aproximadamente 1m.
Sua picada causa muita dor e edema no local, podendo haver sangramento também nas
gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes.
É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,São Paulo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Edema, eritema, equimose, 
bolhas
a) Bothrops jararaca, responsável pela grande maioria dos acidentes botropicos 
b) Bothrops moojeni, fotografada em Goiás 
c) Bothrops alternatus, a famosa 'urutú cruzeiro', 'que quando não mata, aleija' 
d) Bothrops jararacussu, responsável pelos acidentes mais graves envolvendo o gênero 
Bothrops (maior o animal, maior a inoculação, mais grave o acidente; raciocínio não valido 
para o gênero Lachesis, cuja gravidade do acidente não é necessariamente dose-dependente) 
e) Bothriopsis bilineatus, um alerta para quem pensa que 'cobra verde tudo bem'.
Na primeira imagem acidente com jararaca, na segunda, com jararacussu (3 amputações, e 
óbito)
Urutu cruzeiro (Bothrops alternatus)
(Cruzeira)
Coloração marrom escuro, possui desenhos
em forma de gancho de telefone. Mede
aproximadamente 1,5m.
É encontrada em vegetação rasteira, perto de rios e
lagos ou plantações. Sua picada causa muita dor local,
podendo haver sangramento também nas gengivas ou
em outros ferimentos pré-existentes.
É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul,Goiás,São Paulo
e Minas Gerais.
O gênero Bothrops é encontrado principalmente em
zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo
ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e
locais onde haja facilidade para proliferação de roedores
(paióis, celeiros, depósitos de lenha).
O acidente botrópico é responsável por cerca de 90%
dos envenenamentos em nosso país.
Cascavel: (Crotalus durissus) 
É responsável por 8% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também e conhecida 
por "maraboia","boicininga", " boiquira", "maracá" e outros.
Coloração marrom-amarelado, corpo robusto, medindo
aproximadamente 1m.
Apresenta chocalho na ponta da cauda.
É encontrada nos Estados de Rondônia, Roraima, Pará,
Maranhão, Tocantins, Ceará, Piauí,Paraíba, Pernambuco,
Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São
Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Goiás.
Possui fosseta loreal e apresenta caracteristicamente chocalho
ou guizo na cauda. Não tem por hábito atacar e, quando
ameaçada, começa a balançar a cauda, emitindo o ruído do
chocalho ou guizo.
Habitat:
Campos abertos, áreas secas, arenosas ou pedregosas. Encontrada em algumas 
plantações, como café e cana.
Sintomas: Após a picada, o paciente apresenta visão
dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras
caídas, aspecto sonolento). A urina pode se tornar escura
de 6 a 12 horas após a picada.
Coral (Micrurus)
É responsável por cerca de 0,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também
conhecida por "coral verdadeira", "ibiboboca", "boicorá" e outros.
Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 
70 e 80 cm. 
Não possuem fosseta loreal.
Na Região Amazônica existem algumas espécies com padrão diferente, como, por exemplo, branco-
e-preto. É importante prestar bastante atenção nas cores da coral.
Em todo o país existem serpentes não venenosas com coloração semelhante a das corais
verdadeiras: são as falsas-corais.
Se esconde em buracos, montes de lenha e troncos de árvores.
É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São
Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia.
Micrurus corallinus
Micrurus iboboca
Sintomas: Após a picada, o paciente apresenta a visão
dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas,
aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação.
Insuficiência respiratória pode ocorrer como complicação do
acidente.
S u r u c u c u (Lachesis)
Responsável por cerca de 1,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também e 
conhecida por "surucucu pico de jaca", "surucutinga", "malha-de fogo" e outros.
As escamas da parte final da cauda são
arrepiadas, com ponta lisa.
É a maior das serpentes peçonhentas das
Américas, atingindo até 3,5 m.
Habitat: São encontradas apenas em áreas
de floresta tropical densa, como a Amazônia,
pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves
de matas úmidas do Nordeste.
Dor e inchaço no local; semelhante à picada da jararaca.
Pode haver sangramentos, vômitos, diarréia e queda da
pressão arterial.
Sintomas após a picada:
Identificação de serpentes não 
peçonhentas:
Não apresentam fosseta loreal.
Serpentes não-peçonhentas
“cobra-cipó”
“cobra-verde”
“cobra d’água”
Helicops modestus Philodryas-olfersii
“muçurana”
“cobra-
preta”
Clelia 
clelia
Caninana
Cobra cipó
Cobra verde
Acidente por Philodryas olfersii:
Edema e equimose local
Local da picada
Sucuri
E. murinus (sucuri)
Ferimento traumático por acidente com sucuri
Jibóia
Dormideira:
Cobra d’agua
MEDIDAS A SEREM TOMADAS EM CASO DE ACIDENTES
Não amarre o braço ou a perna acidentada.
O torniquete, ou garrote dificulta a circulação
do sangue, podendo produzir necrose ou
gangrena e não impede que o veneno seja
absorvido.
Não se deve cortar o local da picada.
Alguns venenos podem provocar hemorragias e
o corte aumentará a perda de sangue.
Não adianta chupar o local da picada. È
impossível retirar o veneno do corpo, pois
ele entra imediatamente na corrente
sanguínea. A sucção pode piorar as
condições do local atingido.
Evite que o acidentado beba querosene, álcool e
outras substâncias tóxicas que, além de não
neutralizarem a ação do veneno, podem causar
intoxicação.
Não coloque folhas, querosene, pó de café,
terra, fezes e outras substâncias no local da
picada, pois elas não impedem que o veneno
vá para o sangue. Ao contrário, podem
provocar uma infecção, assim como os cortes.
Mantenha o acidentado deitado, em
repouso, com a parte atingida em posição
mais elevada, evitando que ele ande ou
corra.
Retire anéis, pulseiras ou qualquer outro
objeto que possa impedir a circulação do
sangue.
Tratamento:
Leve imediatamente o acidentado ao serviço de saúde, 
para que ele receba soro e atendimento adequados.
O soro, quando indicado, deve ser aplicado o mais breve 
possível e em quantidade suficiente, por profissional 
habilitado. 
Deve ser específico para a serpente que o picou. 
Exemplos: O soro antibotrópico para picadas de jararaca,
não é eficaz para picadas de cascavel (deve ser o soro 
anticrotálico), ou de coral (soro antielapídico).
O soro antiofídico: neutraliza o veneno de 
jararaca, urutu e casacavel.
O soro antiofídico contém anticorpos 
capazes de neutralizar:
O efeito tóxico do veneno.
Prevenção de acidentes
COMO PREVENIR ACIDENTES
Usar sempre botas de cano
alto ou botinas com peneiras,
bem como luvas de raspa de
couro c/ou mangas de proteção
nas atividades que ofereçam
riscos para os braços e mãos.
Usar luvas de couro nas
atividades rurais e de jardinagem;
não colocar as mãos em
buracos na terra, ocos de
árvores, cupinzeiros,utilizando
para isso um pedaço de pau ou
enxada.
Os vãos em portas, janelas e
muros devem ser tapados.
Nas soleiras das portas é
necessário colocar sacos de areia
(em forma de cobra) para vedá-las.
Nas janelas colocar telas,
evitando-se, desse modo, a entrada
de animais peçonhentos.
Não se deve segurar as serpentes
com as mãos. Mesmo quando
mortas, suas presas continuam
sendo um risco de envenenamento.
EPIs:
Uso de Botas e perneiras.
Importância do estudo do veneno das 
serpentes:
Propriedades Farmacológicas do veneno 
de serpentes:
Captropil (anti-hipertensivo) isolado do veneno da jararaca 
na década de 60;
Cola usada para fins cirúrgicos também obtida do veneno 
da Jararaca. (cicatrização perfeita);
Veneno da serpente é analgésico tão potente quanto a 
morfina. (veneno da mamba- negra);
Veneno usado para controlar rugas: substância sintética que 
reproduz os efeitos provocados pelo veneno da serpente: 
melhora marcas de marcas de expressão;
Veneno pode ainda evitar infarte e derrames. 
Fabricação de Cosméticos:
Os cosméticos feitos a partir do veneno de cobra viraram mania 
entre algumas celebridades, com a promessa de combater o 
surgimento de rugas e linhas de expressão. 
O Glamoxy Snake Serum Cream, da Rodial, é uma versão 
sintética da substância waglerina 1, encontrada no veneno da 
serpente Tropidolaemus wagleri. 
Também conhecido como “botox engarrafado”, é vendido por 
cerca de R$ 318.
Essa substância mimética atua como um suavizante e antirrugas 
na pele por relaxar os músculos faciais impedindo a contração e 
melhorando o aspecto das marcas de expressão.
Veneno de serpentes vale ouro:
- Valor do veneno de serpentes: R$ 300,00 
o grama.
- Certas enzimas podem valer 
R$15.000,00 o grama.
- O grama de veneno, vale 5 vezes mais 
que o ouro.
Inspiração:
Curiosidades:
Serpentes mais peçonhentas do mundo:
1) Taypan ( Oxyuranus microlepidotus)
- Distribuição Geográfica: Austrália
- Família: Elapidae
- Uma picada contém veneno suficiente para matar 100 
pessoas ou 250 mil camundongos.
- Considerado o veneno mais tóxico e mortal do mundo.
- Pode matar uma pessoa em 45 min.
2) Mamba- negra: (Dendroaspis polyleps)
- Distribuição geográfica: África
- Família: Elapidae
- Picada no rosto de uma pessoa pode levar a morte em 20 
minutos.
- Na região do pé a morte é provocada em 3 a 4 horas.
- O interior da boca da mamba é preto
- Coloração cinza.
- Mede em média 2,5 metros, podendo chegar ao tamanho 
de 4,5 metros, e é a cobra mais rápida do mundo, ela 
pode chegar a se deslocar a incríveis 20km/h, e usa toda 
essa sua velocidade para escapar de inimigos e para 
perseguir atacar e capturar sua presa.
Serpente mais Peçonhenta do Brasil:
1) Coral Verdadeira (Micrurus sp)
- Família: Elapidae
- Distribuição geográfica: Brasil.
- A maioria das 18 espécies do gênero Micrurus
(serpentes corais) possuem um padrão de cor 
representado por anéis corporais em uma combinação de 
vermelho (ou alaranjado), branco (ou amarelo) e preto. 
- A presença da cor vermelha é uma indicação de perigo 
(coloração aposemática) para potenciais predadores, 
especialmente pássaros.
- Não possui fosseta loreal .
- São encontradas em tocas - hábitos subterrâneos. 
- Seus acidentes são raros, porém, pelo risco de 
insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados 
como graves.
- A letalidade corresponde a 0,4%. Pode evoluir para 
insuficiência renal aguda, causa de óbito neste tipo de 
envenenamento.
Maiores Serpentes do mundo:
1) Piton africana: (Pyton sebae)
- 12 metros.
2) Sucuri: (Eunectes murinus)
- 11,5 metros.
Maiores Serpentes Peçonhentas:
1) Cobra real : (Ophiophagus hannah)
- Família: Elapidae.
- Distribuição geográfica: Índia, Chinae Ásia.
- Comprimento: 5, 5 m.
- Em uma mordida pode libertar neurotoxina suficiente 
para matar 20 pessoas ou até um elefante.
Ophiophagus hannah
Cobra real
Lachesis muta
Surucucu
2) Surucucu: (Lachesis muta)
- Maior Serpente peçonhenta das Américas.
- Distribuição geográfica: Amazônia e na Mata Atlântica 
(da Paraíba até o norte do Rio de Janeiro).
- Família: Viperidae.
- Comprimento: 3,5 a 4 m.
- Nomes populares: "surucucus", "surucucus-pico-de-
jaca", "surucucus-de-fogo", "surucucu apaga-fogo" ou 
"surucutingas“.
Quanto tempo vive uma serpente:
- São poucas informações sobre a longevidade de 
serpentes na natureza.
- Registros: Pyton que viveu maia de 47 anos no 
zoológico.
- Sucuri que viveu em cativeiro: mais de 30 anos.
- Jibóia: 40 anos.
- Cascavel: 25 anos.
- Caninana: 17 anos.
- Surucucu: 5 anos e meio.
Reprodução:
- A maioria é ovípara. A surucucu-pico-de-jaca e as corais 
verdadeiras são ovíparas, ou seja, põem ovos, de 4 a 15. 
Serpentes Não peçonhentas são ovíparas: põem ovos 
para incubar. 
- Algumas são Vivíparas. (dão à luz filhotes vivos.) As 
cascavéis e as jararacas são vivíparas, ou seja, parem 
filhotes prontos, iguais a elas e já com veneno. 
- O número varia de acordo com a espécie e tamanho de 
10 a 50 filhotes. 
Naja Cuspideira:
- Distribuição geográfica: África.
- Família: Elapidae.
- Tem vários mecanismos de defesa:
- Pode dilatar seu pescoço na expansão que é chamada de 
"capuz", que faz com que pareça maior e mais 
ameaçadora;
- Pode morder e injetar veneno na vítima atacada;
- Pode lançar veneno nos olhos de seu inimigo.
Predadores das Serpentes:
- Uma prevenção simples e eficaz é criar galinhas, gansos 
e outras aves soltas no terreno, pois elas afugentam as 
cobras. 
- As emas, seriemas, corujas e gaviões são inimigos 
naturais das serpentes, preservar a vida dessas aves e os 
locais onde elas habitam representa grande proteção ao 
homem e ao equilíbrio ecológico.
Jararaca ilhoa (Bothrops insularis)
- A jararaca-ilhoa é uma serpente adaptada à vida 
arborícola ou semi arborícola.
- Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 
km do litoral paulista, no município de Peruíbe.
- Atinge um comprimento médio de 1m. Seu veneno tem 
ação necrosante e hemorrágica. O soro para o seu 
veneno é o anti-botrópico.
Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Ophidia
Família: Viperidae
Gênero: Bothrops
Espécie: Bothrops insularis
Soro Antiofídico:
- Para produzir o soro antiofídico, utiliza-se o próprio 
veneno das serpentes; injetado em cavalos, em 
quantidade pequena e ele produz os anticorpos.
- O soro antipeçonha ainda é produzido apenas pelo 
Instituto Butantan (SP), Instituto Vital Brazil (RJ) e 
Fundação Ezequiel Dias (MG). Os soros são entregues 
ao Ministério da Saúde e distribuídos a vários hospitais 
de todo o Brasil gratuitamente.
Captura de Serpentes Peçonhentas:
Para capturá-las, o Instituto Butantan dispõe de um kit 
contendo um laço de Lutz e uma caixa de madeira para 
transporte - com as devidas instruções. 
Jamais se deve tentar capturar as serpentes e transportá-
las por outros meios.
Atualmente não está sendo doado as caixas de transporte 
e nem os laços de Lutz. 
Na verdade o transporte de qualquer animal silvestre, 
inclusive serpentes, necessita de uma guia de transporte 
expedido pela Secretaria do Meio Ambiente. Qualquer 
pessoa transportando uma serpente sem essa guia pode 
ser autuado. 
Quantas serpentes existem na imagem a 
seguir?
Parece, mas não é!
Nenhuma!!!!
Anfisbena ou cobra de duas cabeças
Características:
Não são serpentes, são lagartos àpodos (Sem patas);
Possuem hábitos fossoriais (buracos no solo); 
Tem olhos vestigiais são apodos (sem pernas) e necessitam 
utilizar a língua para perceber (enxergar) ao seu redor; 
Tem o final da cauda com a mesma espessura do corpo, tem-se a 
impressão de possuir uma outra cabeça na cauda; 
Podem morder, mas não possui glândula de veneno (peçonha);
Alimentação: pequenos invertebrados, incluindo artrópodes; 
larvas de cupins e outros inseto;.
Reprodução: ovípara. Em geral ocorre apenas uma postura por 
ano, com dois ou três ovos em média;
Predadores: coral-verdadeira
Cobra cega ou cecília:
Características:
São muito confundidas também com as serpentes,
São animais da Classe Amphibia,
Não possui escamas, 
São apodas olhos também vestigiais e hábitos fossoriais , 
portanto temos ai um caso de Convergência Evolutiva,
Se alimentam de pequenos animais, como cupins e 
formigas.
Cobra de vidro
Características:
Esse animal é um lagarto (com patas vestigiais) e não uma cobra; 
Habitat: vive na mata atlântica e cerrado brasileiros normalmente 
em área de grama e campos úmidos;
As patas anteriores são ausentes, mas eles possuem patas 
posteriores atrofiadas;
Alimentam-se de lesmas, minhocas, larvas e alguns insetos.
Reprodução: são vivíparas e dão à luz a seus filhotes normalmente 
no verão, medindo cerca de 5 cm de comprimento;
Tamanho: alcançam até 40 cm de comprimento;
A característica de despedaçar o próprio corpo para escapar de 
seus predadores, deu-lhe este nome, pois o vidro ao cair no solo 
se parte em vários pedaços;
Serpentes em lugares inusitados:
Na natureza não existem vilões
“A melhor forma de preservar é conhecer”.
Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
0
2
4
6
8
10
12
Coluna 1
Coluna 2
Coluna 3
Uma cobra protegeu dois cães filhotes por 48 horas após os animais caírem em um buraco, na Índia. No 
início, pensou-se que a serpente queria atacá-los, mas depois notaram que ela estava cuidando dos 
cãezinhos.
O caso aconteceu em Punjab, quando os dois caíram por acidente em um poço enquanto brincavam 
com outros irmãos. O proprietário dos filhotes notou que faltavam dois e mais tarde encontrou-os latindo 
perto de um poço. Para sua surpresa, encontrou os cães no poço junto com uma cobra-rei. A cobra, 
muito venenosa, permaneceu ao lado dos filhotes e os protegeu de uma zona de perigo do poço.
Eles permaneceram no local por 48 horas, até a chegada da autoridade florestal, que resgatou os 
filhotes e devolveu a cobra para a floresta.
Serpentes podem matar, mutilar, causar 
dor, sofrimento, ao mesmo tempo em que 
podem curar com as propriedades de sua 
peçonha, e equilibrar o ambiente natural. 
Sites Consultados:
Fotos retiradas dos sites:
http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2013/08/primeiros-socorros-
aos-acidentados-por.html
http://www.cobrasbrasileiras.com.br/tratamento-
geral-acidentes-serpentes.html
Bye Bye!!!!!!

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