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Identificação de Serpentes Peçonhentas Profª Rute Severino Etec Sales Gomes São aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes, ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias. Animais Peçonhentos PEÇONHA Proteína altamente complexa que é inoculada na corrente sanguínea através de dispositivos que o próprio animal tem para esta finalidade - dentes ou ferrões. Ou seja, as serpentes que possuem presas inoculadoras de veneno são chamadas PEÇONHENTAS, e as que não possuem estes dentes, são chamadas NÃO PEÇONHENTAS. Tal definição só é possível entender quando definidos os tipos de peçonha e seu modo de ação no organismo. A peçonha nada mais é que uma especialização da saliva da serpente, onde esta adquire o poder de destruição das proteínas e de desencadear diversas reações nos seres vivos para que se possa realizar a digestão. Então, isto quer dizer que a peçonha, para a serpente, atua como suco digestivo. Animais Venenosos São aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento por contato passivo (taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu) Ofidismo: O nome dado a acidentes envolvendo serpentes chama- se Ofidismo. Número de Acidentes no Mundo: 1 a 2 milhões de acidentes envolvendo seres humanos e serpentes, dos quais mais de 50 mil resultam em morte. No Brasil, são notificados anualmente cerca de 20 mil acidentes, com letalidade em torno de 0,43%. Répteis: O nome réptil, se origina do latim "Repitile", que por sua vez, significa rastejar. Grupos principais dos répteis: A) Lacertílios: lagartos, lagartixas, iguanas e camaleões; B) Quelônios: Tartarugas, cágados e jabutis; C) Crocodilianos: Jacarés e crocodilos; D) Ofídios: Serpentes. Serpentes: As serpentes são animais pertencentes ao: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Reptilia Ordem: Squamata Subordem: Ophidia Família: Viperidae Gênero: Bothrops Espécie: Bothrops jararaca Características Gerais das serpentes: Possuem corpo alongado, Desprovido de patas e recoberto por escamas; E a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente, sendo, por isso, classificadas como animais Ectotérmicos ou Pecilotérmicos. Classificação: Famílias: Em nosso país existem mais de 370 espécies de serpentes, distribuídas em dez famílias: Anomalepididae, Leptotyphlopidae, Typhlopidae, Aniliidae, Tropidophiidae, Boidae, Viperidae, Elapidae, Colubridae e Dipsadidae. Destes indivíduos, os pertencentes às famílias Viperidae e Elapidae são os peçonhentos. Identificação de Serpentes peçonhentas: Serpentes da família Viperidae: ( jararacas, surucucus e cascavéis). Possuem Fosseta Loreal: um orifício localizado entre o olho e a narina da serpente, semelhante a uma narina. São conhecidas como Serpentes de quatro ventas. O par de dentes para inoculação de veneno dos indivíduos desta família é longo, dianteiro e curvado para trás – se movimentando para frente no momento do bote; enquanto os demais são poucos e pequenos. Este tipo de dentição é chamado Solenóglifa. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: presença de fosseta loreal; presença de guizo ou chocalho no final da cauda; por anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo). (1) Dentição opistóglifa (2) Dentição proteróglifa (3) Dentição solenóglifa (4) Cauda lisa (5) Cauda com escamas eriçadas (6) Cauda com chocalho Cauda das Serpentes: Serpentes podem estar sobre tronco de árvores ou sobre ramagens, a diversas alturas do chão. Os acidentes ofídicos ocorrem em todas as regiões e estados brasileiros. Chave geral para o diagnóstico clínico dos acidentes ofídicos Quatro gêneros de serpentes têm importância médica: Bothrops (Jararacas) Coloração variada com desenhos semelhantes a um “V” invertido, corpo delgado medindo aproximadamente 1m. Sua picada causa muita dor e edema no local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes. É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia Edema, eritema, equimose, bolhas a) Bothrops jararaca, responsável pela grande maioria dos acidentes botropicos b) Bothrops moojeni, fotografada em Goiás c) Bothrops alternatus, a famosa 'urutú cruzeiro', 'que quando não mata, aleija' d) Bothrops jararacussu, responsável pelos acidentes mais graves envolvendo o gênero Bothrops (maior o animal, maior a inoculação, mais grave o acidente; raciocínio não valido para o gênero Lachesis, cuja gravidade do acidente não é necessariamente dose-dependente) e) Bothriopsis bilineatus, um alerta para quem pensa que 'cobra verde tudo bem'. Na primeira imagem acidente com jararaca, na segunda, com jararacussu (3 amputações, e óbito) Urutu cruzeiro (Bothrops alternatus) (Cruzeira) Coloração marrom escuro, possui desenhos em forma de gancho de telefone. Mede aproximadamente 1,5m. É encontrada em vegetação rasteira, perto de rios e lagos ou plantações. Sua picada causa muita dor local, podendo haver sangramento também nas gengivas ou em outros ferimentos pré-existentes. É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul,Goiás,São Paulo e Minas Gerais. O gênero Bothrops é encontrado principalmente em zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade para proliferação de roedores (paióis, celeiros, depósitos de lenha). O acidente botrópico é responsável por cerca de 90% dos envenenamentos em nosso país. Cascavel: (Crotalus durissus) É responsável por 8% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também e conhecida por "maraboia","boicininga", " boiquira", "maracá" e outros. Coloração marrom-amarelado, corpo robusto, medindo aproximadamente 1m. Apresenta chocalho na ponta da cauda. É encontrada nos Estados de Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins, Ceará, Piauí,Paraíba, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Possui fosseta loreal e apresenta caracteristicamente chocalho ou guizo na cauda. Não tem por hábito atacar e, quando ameaçada, começa a balançar a cauda, emitindo o ruído do chocalho ou guizo. Habitat: Campos abertos, áreas secas, arenosas ou pedregosas. Encontrada em algumas plantações, como café e cana. Sintomas: Após a picada, o paciente apresenta visão dupla e borrada e sua face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento). A urina pode se tornar escura de 6 a 12 horas após a picada. Coral (Micrurus) É responsável por cerca de 0,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também conhecida por "coral verdadeira", "ibiboboca", "boicorá" e outros. Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 70 e 80 cm. Não possuem fosseta loreal. Na Região Amazônica existem algumas espécies com padrão diferente, como, por exemplo, branco- e-preto. É importante prestar bastante atenção nas cores da coral. Em todo o país existem serpentes não venenosas com coloração semelhante a das corais verdadeiras: são as falsas-corais. Se esconde em buracos, montes de lenha e troncos de árvores. É encontrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia. Micrurus corallinus Micrurus iboboca Sintomas: Após a picada, o paciente apresenta a visão dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas, aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação. Insuficiência respiratória pode ocorrer como complicação do acidente. S u r u c u c u (Lachesis) Responsável por cerca de 1,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também e conhecida por "surucucu pico de jaca", "surucutinga", "malha-de fogo" e outros. As escamas da parte final da cauda são arrepiadas, com ponta lisa. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5 m. Habitat: São encontradas apenas em áreas de floresta tropical densa, como a Amazônia, pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste. Dor e inchaço no local; semelhante à picada da jararaca. Pode haver sangramentos, vômitos, diarréia e queda da pressão arterial. Sintomas após a picada: Identificação de serpentes não peçonhentas: Não apresentam fosseta loreal. Serpentes não-peçonhentas “cobra-cipó” “cobra-verde” “cobra d’água” Helicops modestus Philodryas-olfersii “muçurana” “cobra- preta” Clelia clelia Caninana Cobra cipó Cobra verde Acidente por Philodryas olfersii: Edema e equimose local Local da picada Sucuri E. murinus (sucuri) Ferimento traumático por acidente com sucuri Jibóia Dormideira: Cobra d’agua MEDIDAS A SEREM TOMADAS EM CASO DE ACIDENTES Não amarre o braço ou a perna acidentada. O torniquete, ou garrote dificulta a circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena e não impede que o veneno seja absorvido. Não se deve cortar o local da picada. Alguns venenos podem provocar hemorragias e o corte aumentará a perda de sangue. Não adianta chupar o local da picada. È impossível retirar o veneno do corpo, pois ele entra imediatamente na corrente sanguínea. A sucção pode piorar as condições do local atingido. Evite que o acidentado beba querosene, álcool e outras substâncias tóxicas que, além de não neutralizarem a ação do veneno, podem causar intoxicação. Não coloque folhas, querosene, pó de café, terra, fezes e outras substâncias no local da picada, pois elas não impedem que o veneno vá para o sangue. Ao contrário, podem provocar uma infecção, assim como os cortes. Mantenha o acidentado deitado, em repouso, com a parte atingida em posição mais elevada, evitando que ele ande ou corra. Retire anéis, pulseiras ou qualquer outro objeto que possa impedir a circulação do sangue. Tratamento: Leve imediatamente o acidentado ao serviço de saúde, para que ele receba soro e atendimento adequados. O soro, quando indicado, deve ser aplicado o mais breve possível e em quantidade suficiente, por profissional habilitado. Deve ser específico para a serpente que o picou. Exemplos: O soro antibotrópico para picadas de jararaca, não é eficaz para picadas de cascavel (deve ser o soro anticrotálico), ou de coral (soro antielapídico). O soro antiofídico: neutraliza o veneno de jararaca, urutu e casacavel. O soro antiofídico contém anticorpos capazes de neutralizar: O efeito tóxico do veneno. Prevenção de acidentes COMO PREVENIR ACIDENTES Usar sempre botas de cano alto ou botinas com peneiras, bem como luvas de raspa de couro c/ou mangas de proteção nas atividades que ofereçam riscos para os braços e mãos. Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem; não colocar as mãos em buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros,utilizando para isso um pedaço de pau ou enxada. Os vãos em portas, janelas e muros devem ser tapados. Nas soleiras das portas é necessário colocar sacos de areia (em forma de cobra) para vedá-las. Nas janelas colocar telas, evitando-se, desse modo, a entrada de animais peçonhentos. Não se deve segurar as serpentes com as mãos. Mesmo quando mortas, suas presas continuam sendo um risco de envenenamento. EPIs: Uso de Botas e perneiras. Importância do estudo do veneno das serpentes: Propriedades Farmacológicas do veneno de serpentes: Captropil (anti-hipertensivo) isolado do veneno da jararaca na década de 60; Cola usada para fins cirúrgicos também obtida do veneno da Jararaca. (cicatrização perfeita); Veneno da serpente é analgésico tão potente quanto a morfina. (veneno da mamba- negra); Veneno usado para controlar rugas: substância sintética que reproduz os efeitos provocados pelo veneno da serpente: melhora marcas de marcas de expressão; Veneno pode ainda evitar infarte e derrames. Fabricação de Cosméticos: Os cosméticos feitos a partir do veneno de cobra viraram mania entre algumas celebridades, com a promessa de combater o surgimento de rugas e linhas de expressão. O Glamoxy Snake Serum Cream, da Rodial, é uma versão sintética da substância waglerina 1, encontrada no veneno da serpente Tropidolaemus wagleri. Também conhecido como “botox engarrafado”, é vendido por cerca de R$ 318. Essa substância mimética atua como um suavizante e antirrugas na pele por relaxar os músculos faciais impedindo a contração e melhorando o aspecto das marcas de expressão. Veneno de serpentes vale ouro: - Valor do veneno de serpentes: R$ 300,00 o grama. - Certas enzimas podem valer R$15.000,00 o grama. - O grama de veneno, vale 5 vezes mais que o ouro. Inspiração: Curiosidades: Serpentes mais peçonhentas do mundo: 1) Taypan ( Oxyuranus microlepidotus) - Distribuição Geográfica: Austrália - Família: Elapidae - Uma picada contém veneno suficiente para matar 100 pessoas ou 250 mil camundongos. - Considerado o veneno mais tóxico e mortal do mundo. - Pode matar uma pessoa em 45 min. 2) Mamba- negra: (Dendroaspis polyleps) - Distribuição geográfica: África - Família: Elapidae - Picada no rosto de uma pessoa pode levar a morte em 20 minutos. - Na região do pé a morte é provocada em 3 a 4 horas. - O interior da boca da mamba é preto - Coloração cinza. - Mede em média 2,5 metros, podendo chegar ao tamanho de 4,5 metros, e é a cobra mais rápida do mundo, ela pode chegar a se deslocar a incríveis 20km/h, e usa toda essa sua velocidade para escapar de inimigos e para perseguir atacar e capturar sua presa. Serpente mais Peçonhenta do Brasil: 1) Coral Verdadeira (Micrurus sp) - Família: Elapidae - Distribuição geográfica: Brasil. - A maioria das 18 espécies do gênero Micrurus (serpentes corais) possuem um padrão de cor representado por anéis corporais em uma combinação de vermelho (ou alaranjado), branco (ou amarelo) e preto. - A presença da cor vermelha é uma indicação de perigo (coloração aposemática) para potenciais predadores, especialmente pássaros. - Não possui fosseta loreal . - São encontradas em tocas - hábitos subterrâneos. - Seus acidentes são raros, porém, pelo risco de insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados como graves. - A letalidade corresponde a 0,4%. Pode evoluir para insuficiência renal aguda, causa de óbito neste tipo de envenenamento. Maiores Serpentes do mundo: 1) Piton africana: (Pyton sebae) - 12 metros. 2) Sucuri: (Eunectes murinus) - 11,5 metros. Maiores Serpentes Peçonhentas: 1) Cobra real : (Ophiophagus hannah) - Família: Elapidae. - Distribuição geográfica: Índia, Chinae Ásia. - Comprimento: 5, 5 m. - Em uma mordida pode libertar neurotoxina suficiente para matar 20 pessoas ou até um elefante. Ophiophagus hannah Cobra real Lachesis muta Surucucu 2) Surucucu: (Lachesis muta) - Maior Serpente peçonhenta das Américas. - Distribuição geográfica: Amazônia e na Mata Atlântica (da Paraíba até o norte do Rio de Janeiro). - Família: Viperidae. - Comprimento: 3,5 a 4 m. - Nomes populares: "surucucus", "surucucus-pico-de- jaca", "surucucus-de-fogo", "surucucu apaga-fogo" ou "surucutingas“. Quanto tempo vive uma serpente: - São poucas informações sobre a longevidade de serpentes na natureza. - Registros: Pyton que viveu maia de 47 anos no zoológico. - Sucuri que viveu em cativeiro: mais de 30 anos. - Jibóia: 40 anos. - Cascavel: 25 anos. - Caninana: 17 anos. - Surucucu: 5 anos e meio. Reprodução: - A maioria é ovípara. A surucucu-pico-de-jaca e as corais verdadeiras são ovíparas, ou seja, põem ovos, de 4 a 15. Serpentes Não peçonhentas são ovíparas: põem ovos para incubar. - Algumas são Vivíparas. (dão à luz filhotes vivos.) As cascavéis e as jararacas são vivíparas, ou seja, parem filhotes prontos, iguais a elas e já com veneno. - O número varia de acordo com a espécie e tamanho de 10 a 50 filhotes. Naja Cuspideira: - Distribuição geográfica: África. - Família: Elapidae. - Tem vários mecanismos de defesa: - Pode dilatar seu pescoço na expansão que é chamada de "capuz", que faz com que pareça maior e mais ameaçadora; - Pode morder e injetar veneno na vítima atacada; - Pode lançar veneno nos olhos de seu inimigo. Predadores das Serpentes: - Uma prevenção simples e eficaz é criar galinhas, gansos e outras aves soltas no terreno, pois elas afugentam as cobras. - As emas, seriemas, corujas e gaviões são inimigos naturais das serpentes, preservar a vida dessas aves e os locais onde elas habitam representa grande proteção ao homem e ao equilíbrio ecológico. Jararaca ilhoa (Bothrops insularis) - A jararaca-ilhoa é uma serpente adaptada à vida arborícola ou semi arborícola. - Vive exclusivamente na Ilha da Queimada Grande a 35 km do litoral paulista, no município de Peruíbe. - Atinge um comprimento médio de 1m. Seu veneno tem ação necrosante e hemorrágica. O soro para o seu veneno é o anti-botrópico. Classificação: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Reptilia Ordem: Squamata Subordem: Ophidia Família: Viperidae Gênero: Bothrops Espécie: Bothrops insularis Soro Antiofídico: - Para produzir o soro antiofídico, utiliza-se o próprio veneno das serpentes; injetado em cavalos, em quantidade pequena e ele produz os anticorpos. - O soro antipeçonha ainda é produzido apenas pelo Instituto Butantan (SP), Instituto Vital Brazil (RJ) e Fundação Ezequiel Dias (MG). Os soros são entregues ao Ministério da Saúde e distribuídos a vários hospitais de todo o Brasil gratuitamente. Captura de Serpentes Peçonhentas: Para capturá-las, o Instituto Butantan dispõe de um kit contendo um laço de Lutz e uma caixa de madeira para transporte - com as devidas instruções. Jamais se deve tentar capturar as serpentes e transportá- las por outros meios. Atualmente não está sendo doado as caixas de transporte e nem os laços de Lutz. Na verdade o transporte de qualquer animal silvestre, inclusive serpentes, necessita de uma guia de transporte expedido pela Secretaria do Meio Ambiente. Qualquer pessoa transportando uma serpente sem essa guia pode ser autuado. Quantas serpentes existem na imagem a seguir? Parece, mas não é! Nenhuma!!!! Anfisbena ou cobra de duas cabeças Características: Não são serpentes, são lagartos àpodos (Sem patas); Possuem hábitos fossoriais (buracos no solo); Tem olhos vestigiais são apodos (sem pernas) e necessitam utilizar a língua para perceber (enxergar) ao seu redor; Tem o final da cauda com a mesma espessura do corpo, tem-se a impressão de possuir uma outra cabeça na cauda; Podem morder, mas não possui glândula de veneno (peçonha); Alimentação: pequenos invertebrados, incluindo artrópodes; larvas de cupins e outros inseto;. Reprodução: ovípara. Em geral ocorre apenas uma postura por ano, com dois ou três ovos em média; Predadores: coral-verdadeira Cobra cega ou cecília: Características: São muito confundidas também com as serpentes, São animais da Classe Amphibia, Não possui escamas, São apodas olhos também vestigiais e hábitos fossoriais , portanto temos ai um caso de Convergência Evolutiva, Se alimentam de pequenos animais, como cupins e formigas. Cobra de vidro Características: Esse animal é um lagarto (com patas vestigiais) e não uma cobra; Habitat: vive na mata atlântica e cerrado brasileiros normalmente em área de grama e campos úmidos; As patas anteriores são ausentes, mas eles possuem patas posteriores atrofiadas; Alimentam-se de lesmas, minhocas, larvas e alguns insetos. Reprodução: são vivíparas e dão à luz a seus filhotes normalmente no verão, medindo cerca de 5 cm de comprimento; Tamanho: alcançam até 40 cm de comprimento; A característica de despedaçar o próprio corpo para escapar de seus predadores, deu-lhe este nome, pois o vidro ao cair no solo se parte em vários pedaços; Serpentes em lugares inusitados: Na natureza não existem vilões “A melhor forma de preservar é conhecer”. Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 0 2 4 6 8 10 12 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Uma cobra protegeu dois cães filhotes por 48 horas após os animais caírem em um buraco, na Índia. No início, pensou-se que a serpente queria atacá-los, mas depois notaram que ela estava cuidando dos cãezinhos. O caso aconteceu em Punjab, quando os dois caíram por acidente em um poço enquanto brincavam com outros irmãos. O proprietário dos filhotes notou que faltavam dois e mais tarde encontrou-os latindo perto de um poço. Para sua surpresa, encontrou os cães no poço junto com uma cobra-rei. A cobra, muito venenosa, permaneceu ao lado dos filhotes e os protegeu de uma zona de perigo do poço. Eles permaneceram no local por 48 horas, até a chegada da autoridade florestal, que resgatou os filhotes e devolveu a cobra para a floresta. Serpentes podem matar, mutilar, causar dor, sofrimento, ao mesmo tempo em que podem curar com as propriedades de sua peçonha, e equilibrar o ambiente natural. Sites Consultados: Fotos retiradas dos sites: http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2013/08/primeiros-socorros- aos-acidentados-por.html http://www.cobrasbrasileiras.com.br/tratamento- geral-acidentes-serpentes.html Bye Bye!!!!!!
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