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FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES (73)

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Prévia do material em texto

M827c Morais, Carlos Tadeu Queiroz de
Conceitos sobre Internet e Web / Carlos Tadeu Queiroz de
Morais, José Valdeni de Lima [e] Sérgio R. K. Franco. – Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2012.
112 p.: il. ; 17,5x25cm
(Série Educação A Distância)
 Inclui figuras e tabelas.
Inclui referências.
1. Redes de computadores. 2. Internet. 3. Web – Surgimento. 4.
Ambiente virtual de aprendizagem. I. Lima, José Valdeni de. II. Franco,
Sérgio R. K. III. Título. IV. Série.
CDU681.327.84
CIP-Brasil. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação.
(Jaqueline Trombin– Bibliotecária responsável CRB10/979)
ISBN 978-85-386-0159-3
AGRADECIMENTOS
Embora este livro tenha sido escrito por mim, é um trabalho resultante de
muitas pessoas que apoiaram e colaboraram nas revisões, imagens e conteúdo. Essas
pessoas são os meus amigos, colegas e alunos e professores. Destacando a UFRGS e
UAB os professores Nina Edelweiss e Leandro Krug Wives (Instituto de Informática),
Leonardo Bitzki, Laura Wunsch e Deise Mazzarella Goulart (SEAD), aluna Aline
Cruz Petrarca (FARGS) e aos co-autores professores José Valdeni e Sérgio Franco. A
todos, indistintamente meu obrigado.
SUMÁRIO
Capítulo 1
Introdução ............................................................................................................. 11
Objetivos ................................................................................................................ 11
Capítulo 2
Unidade 1 - Rede de Computadores ...................................................................... 13
Introdução ............................................................................................................. 13
Objetivos ................................................................................................................ 13
2.1 Rede de Computadores .................................................................................... 13
2.2 Tipos de Redes ................................................................................................. 14
2.2.1 Redes Pessoais ........................................................................................ 15
2.2.2 Redes Locais ou LAN - Local Area Networks ............................................. 15
2.2.3 Redes Metropolitanas MAN -Metropolitan Area Networks ............................ 16
2.2.4 Redes Geograficamente Distribuídas WAN – Wide Area Networks .............. 16
2.2.5 Inter-Redes ............................................................................................. 17
2.3 Topologia de Redes ........................................................................................... 17
2.3.1 Topologias Físicas .................................................................................. 18
2.3.2 Topologia de Redes - Barra .................................................................... 18
2.3.3 Topologia de Redes - Anel ...................................................................... 19
2.3.4 Topologia de Redes - Estrela .................................................................. 19
2.3.5 Topologia de Redes - Rede Mista ou Híbrida .......................................... 20
2.4 Meios de Transmissão ....................................................................................... 20
2.4.1 Cabo coaxial .......................................................................................... 21
2.4.2 Par trançado .......................................................................................... 21
2.4.3 Fibra ótica ............................................................................................. 22
2.4.4 Radiodifusão .......................................................................................... 22
2.4.5 Backbone ............................................................................................. 23
2.5 Equipamentos .................................................................................................. 24
2.5.1 Placa de Rede ou NIC ............................................................................ 24
2.5.2 Hub .................................................................................................... 25
2.5.3 Switch ................................................................................................. 25
2.5.4 Roteador ............................................................................................... 25
2.5.5 Bridge ................................................................................................. 26
2.5.6 Repetidor .............................................................................................. 26
2.5.7 Modem .................................................................................................. 27
2.6 Arquitetura Cliente-Servidor ............................................................................ 28
2.6.1 Tipo de tarefa ou serviços solicitados pelo cliente ................................... 29
2.7 Computação Sem Fio ....................................................................................... 30
2.8 Computação Móvel ......................................................................................... 30
2.9 Protocolos ....................................................................................................... 31
2.10 Segurança ....................................................................................................... 34
2.10.1 As principais funções do firewall .......................................................... 34
2.10.2 As características do firewall ................................................................. 35
Atividades ............................................................................................................... 35
Capítulo 3
Unidade 2 - O surgimento da Internet ................................................................... 41
Introdução ............................................................................................................. 41
Objetivos ................................................................................................................ 41
3.1 Como surgiu a Internet .................................................................................... 41
3.2 Como surgiu a Internet no Brasil ...................................................................... 42
3.3 O que é Internet? ............................................................................................. 42
3.4 No Mundo ....................................................................................................... 45
3.5 Serviços de Conexão à Internet ........................................................................ 46
3.6 Serviços da Internet ......................................................................................... 47
3.7 Intranet ............................................................................................................ 48
3.7.1 Intranet e TCP/IP ................................................................................... 49
3.8 Extranet ........................................................................................................... 49
3.9 Tipos de Servidores .......................................................................................... 50
3.9.1 Servidor VPN (Rede Privada Virtual) ...................................................... 50
3.9.2 Servidor Firewall ................................................................................... 51
3.9.3 Servidor Proxy ...................................................................................... 51
3.9.4 Servidores Web ..................................................................................... 51
3.10 Hospedagem ..................................................................................................51
3.11 Registro e Domínios ....................................................................................... 53
3.12 Como acessar a Internet passo a passo ............................................................ 54
3.12.1 Como o pacote encontra o seu destino? ................................................ 55
Capítulo 4
Unidade 3 - O surgimento da Web .......................................................................... 57
Introdução ............................................................................................................. 57
Objetivos ................................................................................................................ 57
4.1 O que é a Web? ................................................................................................ 58
4.1.1 Qual a diferença entre Web ou web? ........................................................ 59
4.1.2 Qual a diferença entre Internet e Web? ................................................... 59
4.1.3 Termos da Web .................................................................................... 59
4.1.4 Tipos de websites .................................................................................. 59
4.1.5 Navegar na Web ................................................................................... 60
4.1.5.1 Como funciona a WWW? ............................................................. 61
4.1.5.2 URI ou URL? ............................................................................... 61
4.2 As três fases da Internet .................................................................................... 62
4.2.1 WEB 1.0 – Anos 90 ............................................................................... 62
4.2.2 WEB 2.0 - 2004 .................................................................................... 63
4.2.3 Web 3.0 – Hoje e o futuro ..................................................................... 66
4.3 Navegadores - Browser .................................................................................... 67
4.3.1 Internet Explorer ................................................................................... 68
4.3.2 Mozilla Firefox ....................................................................................... 69
4.3.3 Google Chrome ..................................................................................... 70
4.3.4 Safari ..................................................................................................... 70
4.3.5 Opera .................................................................................................... 71
4.4 Motor de Busca ou Sites de Busca ..................................................................... 73
4.4 Redes Sociais .................................................................................................... 75
4.5 Comércio Eletrônico ........................................................................................ 76
Atividades ............................................................................................................... 77
Capítulo 5
Unidade 4 – Ambiente virtuaL de Aprendizagem ................................................ 83
Introdução ............................................................................................................. 83
Objetivos ................................................................................................................ 84
5.1 ROODA ........................................................................................................... 85
5.2 Ambiente On-line de Aprendizagem SOLAR .................................................... 86
5.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem – Moodle ................................................... 87
5.4 Ambiente Virtual de Aprendizagem – Teleduc ................................................... 90
5.5 O perfil dos alunos do curso informática instrumental ..................................... 93
Atividades ............................................................................................................... 93
Referências ................................................................................................................. 99
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Este livro pretende ajudar a desvendar os conceitos Internet e Web para que o
leitor possa encontrar interesses nos serviços disponíveis. O livro é dedicado ao
conhecimento básico sobre redes de computadores, dando importância à estrutura
física e lógica, à explicitação dos principais serviços, à conceituação de Internet, Web,
registro de domínio e, por fim, a algumas ferramentas para auxiliar o uso no ensino.
 Pretende-se, ainda, responder, no decorrer dos capítulos, a conceitos e
exercícios para aplicação em sala de aula. O campo de aplicação deste assunto, no
entanto, é bastante amplo, pois atende diversas áreas de conhecimento, tais como:
noções sobre infraestrutura de redes (componentes e elementos), Internet
(navegadores, domínios, registros), e Web e seus serviços.
OBJETIVOS
O objetivo principal deste livro é passar noções básicas da história da Internet,
sua infraestrutura e as diferenças entre os conceitos de Internet e Web. Esperamos
que todos possam compreender a funcionalidade dos navegadores, os tipos de
domínios, os serviços de e-mail, de busca e os serviços gratuitos.
Objetivos específicos:
• capacitar o aluno a compreender os conceitos básicos sobre redes de
computadores para acesso à Internet;
• desenvolver o conhecimento sobre a história da Internet, como surgiu e
por qual motivo;
• capacitar o aluno a conhecer e optar pelo melhor navegador;
• capacitar o aluno a entender sobre domínios utilizados na Internet, e como
proceder para registro e manutenção dos domínios contratados;
• apresentar ao aluno algumas ferramentas disponíveis para uso no ensino
como serviços gratuitos: blog, e-mails, comunidades virtuais, Twitter e
ambientes de aprendizagem virtual.
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12
Com este texto, os professores e educadores terão informações objetivas e
precisas:
• a primeira unidade do livro é dedicada ao conhecimento básico de redes de
computadores e à nomenclatura a ser utilizada ao longo do texto;
• a segunda unidade estuda conceitos de Internet e sua origem;
• a terceira unidade mostra o surgimento da Web e as diferenças entre Internet
e Web;
• a quarta unidade apresenta o ambiente virtual de aprendizagem e Web 2.0;
• a quinta unidade apresenta alguns conceitos básicos como blogs, Twitter,
serviços gratuitos e oportunidades de serviços on-line.
Cada unidade oportuniza aos professores um embasamento teórico de como
integrar a Internet à sua sala de aula. No decorrer dos estudos serão sugeridas atividades
complementares com a finalidade de facilitar o aprendizado. Esperamos que aproveite
bem os estudos que se propôs a fazer ao iniciar esta disciplina. Nossos votos de um
bom percurso!
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CAPÍTULO 2
UNIDADE 1 - REDE DE COMPUTADORES
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos apresentar os conceitos básicos de rede de computadores
para que o leitor possa ter uma noção básica de como se conectar à rede mundial,
quais são os seus principais equipamentos, a estrutura e os protocolos de comunicação.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• entender os conceitos e os objetivos de uma rede de computadores;
• verificar o processo de comunicação entre os diferentes tipos de redes;
• conhecer os meios de transmissão mais utilizados.
2.1 REDE DE COMPUTADORES
A rede de computadores consiste na ligação entre dois ou mais computadores
e dispositivos (equipamentos) complementares acoplados através de recursos de
comunicação, geograficamente distribuídos, permitindo a troca de dados entre estas
unidades atravésde um sistema de comunicação e otimizando recursos de hardware e
software. Este sistema de comunicação constitui-se de um arranjo topológico
interligando os vários computadores (terminais – estações – nós) e de um conjunto
de regras (protocolos), de forma a organizar a comunicação.
Dicas (em outras palavras):
A rede de computadores está diariamente ao nosso lado, é impossível você entrar em um
ambiente e não deparar com computador ou equipamento interligado, mesmo que o local não
seja relacionado à computação. O uso de redes pode ser facilmente identificado.
Observe na sua escola, sala de laboratórios, secretaria e tesouraria. Cada computador pode ou
não estar acessando a Internet, sendo que tudo está sendo gerenciado por um sistema de
comunicação. O acesso às notas pelos alunos para consulta, e pelos professores para registro,
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14
está quase sempre atualizado via computador na secretaria, facilitando assim o processo de
gerência e controle das informações da Escola. Além da vantagem de trocar informação, ainda
temos a vantagem de compartilhar recursos como: impressora, escâner (scanner) e outros
espaços em disco, para armazenamento.
Portanto, o objetivo de uma rede de computadores consiste em:
• compartilhamento de recursos;
• aumento da confiabilidade;
• economia financeira;
• escalabilidade;
• mecanismo de comunicação.
Em resumo, uma Rede de Computadores consiste em módulo Processador +
meio de comunicação + regras de comunicação (Protocolo).
2.2 TIPOS DE REDES
Existem várias formas de classificar um tipo de rede, mas destacamos duas
dimensões:
Primeira dimensão - conforme o método de transmissão, existem dois tipos:
• redes de difusão, que possuem apenas um canal de comunicação, compartilhado
por todos os computadores. As mensagens enviadas por um dos computadores
são recebidas por todos os demais, sendo o destinatário especificado através de
um campo de endereço dentro do pacote. Os sistemas de difusão também
oferecem a possibilidade de endereçamento de um pacote a todos os destinos
por meio de um endereço especial. Quando um pacote com esse endereço é
transmitido, ele é recebido e processado por todos os computadores da rede.
Esse modo de operação é chamado de difusão (broadcast). Alguns sistemas de
difusão também suportam transmissão para um subconjunto de computadores,
conhecido como multidifusão (multicasting);
• redes ponto a ponto, que consistem em conexões entre pares individuais
de computadores. Para ir da origem ao destino, talvez um pacote nesse tipo
de rede tenha de visitar um ou mais computadores intermediários. Embora
haja algumas exceções, geralmente as redes menores tendem a usar os
sistemas de difusão, e as maiores os sistemas ponto a ponto.
Segunda dimensão - conforme sua abrangência ou escala, podemos verificar as
seguintes redes:
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• redes pessoais;
• redes locais;
• redes metropolitanas;
• redes geograficamente distribuídas.
2.2.1 Redes Pessoais
São conexões de dispositivos para serem utilizados por uma pessoa em um
pequeno espaço, em torno de um metro.
Exemplo: rede sem fio conectando o computador com o teclado, mouse, câmera
digital, etc.
2.2.2 Redes Locais ou LAN - Local Area Networks
As redes locais são redes privativas contidas em um único prédio ou em um
conjunto de prédios próximos, conforme mostra a figura 1. Sua área de abrangência
máxima é em torno de 1 km, ou seja:
• equipamentos interligados operando em distâncias curtas;
• geralmente distribuídos em uma única sala/prédio ou por prédios vizinhos;
• alta velocidade.
Exemplo: Os computadores de um laboratório (polo ou escola), um setor
administrativo como a secretaria de uma universidade/escola com a tesouraria da
instituição, sendo que ambas estão localizadas no mesmo prédio.
Figura 1 – Rede Local - Laboratório do Polo de EAD-UFRGS.
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2.2.3 Redes Metropolitanas MAN -Metropolitan Area Networks
Uma rede metropolitana pode ser considerada como uma rede local ampliada,
ou seja, que abrange uma área geograficamente específica, como uma cidade ou
uma região metropolitana. Considera uma rede metropolitana com sua abrangência
de 1 km até 10 km.
Dica: Um exemplo de rede metropolitana seria um provedor condominial que fornece conexões
para uma série de condomínios na mesma cidade. Uma rede metropolitana (MAN), conforme
mostra a figura 2, possui a abrangência de uma cidade.
Figura 2 – Rede Metropolitana
2.2.4 Redes Geograficamente Distribuídas WAN – Wide Area Networks
A Rede WAN cobre áreas geograficamente dispersas (figura 3), tem uma
estrutura de maior custo e complexidade e possui interconexão de várias sub-redes
de comunicação. Ela abrange uma grande área, podendo chegar a um país ou a um
continente. Sua dimensão pode chegar a 1.000 km.
Exemplo:
Um exemplo é uma empresa cuja matriz está localizada em SP e que utiliza
uma rede própria para se conectar com as filiais no RS e PE. Outro exemplo é a
interligação entre o Campus Centro da UFRGS com os demais Polos de EAD no RS.
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17
Figura 3: Redes WAN
2.2.5 Inter-Redes
Uma inter-rede é um conjunto de redes, conforme mostra a figura 4,
pertencentes a diferentes organizações e conectadas por uma WAN. Sua abrangência
é mundial. Um exemplo de inter-rede seria a Internet.
Figura 4: Inter-rede
2.3 TOPOLOGIA DE REDES
A topologia de uma rede é como um mapa da rede ou “leiaute físico”. É a
forma de conexão dos dispositivos/equipamentos na rede, ou seja, como eles estão
conectados. Os pontos onde são conectados recebem a denominação de nós, sendo
que estes nós sempre estão associados a um endereço, para que possam ser
reconhecidos pela rede.
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18 A topologia de uma rede pode ser física ou lógica:
• a topologia física descreve por onde os cabos passam e onde as estações,
nós, roteadores e gateways se localizam;
• a topologia lógica refere-se aos percursos das mensagens entre os usuários
da rede.
2.3.1 Topologias Físicas
A topologia física da rede representa a maneira como os cabos serão colocados.
Existem quatro tipos de topologias físicas:
• barra;
• anel;
• estrela;
• mista ou híbrida.
2.3.2 Topologia de Redes - Barra
Na topologia em barra todas as estações são ligadas em paralelo ao cabo,
conforme mostra a figura 5. A atenuação do sinal transmitido no cabo é determinada
pelo comprimento do cabo, pelo número máximo de estações em uma rede e pela
qualidade das placas de rede. Uma rede é determinada pela atenuação do sinal no
cabo e pela qualidade das placas de rede. O fluxo de dados é bidirecional. As
extremidades do barramento são terminadores dos sinais. Um pedaço do circuito
em curto causa a queda da rede.
Figura 5 – Topologia Barra
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19
2.3.3 Topologia de Redes - Anel
A topologia em anel é caracterizada como um caminho unidirecional de
transmissão, formando um círculo lógico, sem um final definido, conforme figura 6.
A saída de cada estação está ligada na entrada da estação seguinte. Um grande
comprimento total de cabo é permitido, pelo fato de cada estação ser um repetidor
de sinal. A confiabilidade da rede depende da confiabilidade de cada nó (estação) e
da confiabilidade da implementação do anel. O fluxo de dados é em uma única direção.
Figura 6 – Topologia Anel
2.3.4 Topologia de Redes - Estrela
A topologia em estrela é caracterizada por um determinado número de nós,
conectados em uma controladora especializada em comunicações, conforme mostra
a figura 7. Ela tem a necessidade de um nó central ou concentrador. O tamanho da
rede dependente do comprimento máximo do cabo entre o nó central e uma estação.
O número de estações é limitado pelo nó central. A confiabilidade da rede é
extremamente dependente do nó central. O fluxo de dados entre o nó central e as
estações depende datopologia lógica.
Figura 7 – Topologia Estrela
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2.3.5 Topologia de Redes - Rede Mista ou Híbrida
A topologia mista (figura 8) é caracterizada quando tem a necessidade de vários
tipos de topologias formando uma única rede.
Figura 8 – Topologia Mista
2.4 MEIOS DE TRANSMISSÃO
Após as explicações sobre as topologias/estruturas e tipos de redes, vamos procurar
entender como os computadores são interligados e como são transmitidos os seus dados
entre eles. Visualizando as topologias acima, hoje é possível verificar nas escolas, empresas
e supermercados, os computadores em redes. Mas como é possível visualizar? Através
dos cabos e fios interligados entre eles. Por exemplo: os fios elétricos, cabo azul (par
trançados) ou cabo preto (coaxial); e também, para grandes velocidades, fibras ópticas,
ondas de rádio ou raios de luz; e nas redes com fio.
A seguir serão apresentados os meios de transmissão mais comuns utilizados.
Esses meios são:
• cabo coaxial;
• par trançado;
• fibras ópticas;
• radiodifusão;
• backbone.
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21
2.4.1 Cabo coaxial
O cabo coaxial visto na figura 9 é composto por um revestimento de plástico
externo, tela de cobre, isolador dielétrico de cobre e núcleo de cobre, utilizando os
conectores do tipo BNC e BNC Tipo “T”. É um tipo de cabo muito utilizado pela TV
a cabo, para condução de sinal. Antigamente o cabo coaxial era muito utilizado nas
empresas e indústrias como meio de transmissão pelas redes de computadores. A sua
velocidade máxima de transmissão é de 10 Mbps.
Figura 9 – Cabo Coaxial
2.4.2 Par trançado
Com a necessidade de aumento de taxa de transmissão, o cabo coaxial começou
a ser substituído pelo par trançado, na maioria das empresas. Sua vantagem está nas
taxas de transmissão utilizadas no cabo de par trançado (figura 10) que são de 10
Mbps (Ethernet), 100 Mbps (Fast Ethernet) ou 1000 Mbps (Gigabit Ethernet). A maioria
das redes utiliza as velocidades de 100 Mbps, mas a sua escolha ficam pela demanda
de tráfego de dados, voz, imagens e vídeos. Ele hoje está presente nos equipamentos
que utilizam os serviços de banda larga, como ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line
ou Linha Digital Assimétrica para Assinante) e NET VIRTUAL, para conectar a placa
de rede no Switch ou Roteador.
Figura 10 – Par trançado
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2.4.3 Fibra óptica
A fibra óptica (figura 11), em relação aos cabos anteriores mencionados, é um
meio de transmissão de difícil visibilidade dentro das empresas, pois normalmente
está nas laterais externas do prédio ou no subterrâneo. Sua escolha é para uso de altas
taxas de transmissão, e serve para interligar grandes redes de telecomunicação e
computadores. Ela transmite feixe de luz ou sinais luminosos. É preciso entender a
sua aplicação, conhecendo suas reais necessidades para, então, decidir o tipo de fibra
mais adequado a ser utilizada.
Figura 11 – Fibra ótica
2.4.4 Radiodifusão
Se os cabos coaxiais e par trançado transmitem dados por sinais elétricos, e a
fibra por feixe de luz, então como será a transmissão por radiodifusão? A radiodifusão
é a transmissão de ondas de radiofrequência que, por sua vez, são moduladas. Estas se
propagam eletromagneticamente através do espaço até chegar ao receptor de rádio
de destino. Sua principal característica é a transmissão de dados sem fio, sendo uma
alternativa para locais onde é difícil passar os fios. Entre outros meios de transmissão
sem fio, podemos destacar a transmissão por micro-ondas. A partir de 100MHZ as
ondas se propagam em linha reta e, por este motivo, elas podem ser captadas com
mais facilidade, permitido a comunicação com vários receptores. Para transmissão de
curto alcance podem ser utilizadas ondas infravermelhas. Para transmissão de serviços
de TV, rádio, telefonia e dados, o meio de transmissão mais utilizado é o satélite
(figura 12).
Figura 12 – Radiodifusão
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2.4.5 Backbone
É o canal principal de comunicação de uma rede, onde outras redes de
computadores estão conectadas, ou seja, é a “espinha dorsal” de uma rede de
comunicação, conforme mostra a figura 13. Normalmente é o canal de comunicação
mais rápido de toda rede.
Observação: Sem este canal não seria possível a conexão, via Internet, de
empresas, indústrias e shoppings.
Figura 13 – Backbone
Os meios de transmissão e equipamentos utilizados em um backbone são (figura 14):
• par trançado UTP-5;
• fibra ótica;
• transceiver aparente;
• switch.
Figura 14 – Meios de transmissão e equipamentos de um backbone
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O backbone RNP2 (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), conforme mostra a
fugura 15; foi implantado em julho de 2000, com o objetivo de atender aos requisitos
técnicos de aplicações avançadas como telemedicina e educação à distância.
A RNP possui 27 pontos de presenças (PoP) disponíveis nas principais cidades
e capitais do Brasil. Interligam 15 redes estaduais/nacionais, as instituições federais
de ensino superior, centros de pesquisa e agências do MCT e MEC, além de instituições
públicas e privadas de ensino e pesquisa, totalizando mais de 600 instituições.
Figura 15 – Backbone RNP2
2.5 EQUIPAMENTOS
2.5.1 Placa de Rede ou NIC
Para poder conectar os meios de transmissão através dos cabos de transmissão,
cada computador da rede deve ter uma placa de comunicação, onde deverá ser
conectado o cabo da rede. As placas de rede (figura 16) são chamadas de NIC (Network
Interface Card). Hoje todos os computadores já vêm com on board, ou seja, as placas
estão dentro dos computadores.
Figura 16 – Placa de rede
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2.5.2 Hub
É um equipamento que tem a função de concentrar (figura 17) os cabos de
acordo o número de entradas. É possível visualizar esta concentração na estrutura de
redes estrela (figura 17).
Figura 17 – Concentrador - hub
2.5.3 Switch
O switch (figura 18) é um equipamento muito semelhante ao hub, mas com uma
grande diferença:
• os dados vindos do computador de origem somente são repassados ao
computador de destino. Isso porque o switch cria uma espécie de canal de
comunicação exclusiva entre a origem e o destino;
• dessa forma, a rede não fica “presa” a um único computador no envio de
informações.
Figura 18 – Switch
2.5.4 Roteador
As funções de um roteador (figura 19) são: indicar quando um computador se
conecta à rede e então acionar a geração de um endereço IP para esse computador;
determinar a melhor rota e transportar os pacotes pela rede; verificar o endereço de
rede para quem a mensagem está destinada; identificar este endereço; e, por fim,
traduzir para um novo endereço físico e enviar pacote.
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26
Figura 19 – Roteador
2.5.5 Bridge
A bridge (figura 20) ou ponte é um dispositivo utilizado para interligar duas
redes para que elas atuem como se fossem uma única rede.
Figura 20 – Bridge
2.5.6 Repetidor
O equipamento repetidor (figura 21) pode interligar dois segmentos de rede,
regenerando o sinal e permitindo que distâncias maiores sejam atingidas.
Figura 21 – Repetidor
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2.5.7 Modem
O Modem (figura 22) é um dispositivo conversor de sinais que faz a comunicação
entre computadores através de uma linha dedicada para esse fim. Seu nome é a
contração das palavras MOdulador e DEModulador, pois essas são suas principais
funções. Um modelo como exemplo é mostrado na figura 22.
Figura 22 – Modem ADSL
A estrutura de uma rede de computadores inclui o hardware, as camadas
funcionais, as interfaces e os protocolos usados para estabelecer a comunicação entre
os nós (pontos da rede) e garantir uma transferência confiável de informações. A
figura 23 apresenta todos os itens necessários para esta rede, constituindo um exemplo
de uma rede com seus equipamentos (PINHEIRO, 2004).
Figura 23 – Estrutura de rede com equipamentosEA
D
......
28
2.6 ARQUITETURA CLIENTE-SERVIDOR
É uma estrutura de rede que tem computadores servidores e computadores
clientes, os quais se comunicam entre si. Essa comunicação é do tipo solicitar e prestar
serviço, através de um processo no computador do cliente (um aplicativo) que executa
no servidor (banco de dados), como mostram nas figuras 24 e 25:
• cliente (computador que solicita o serviço);
• servidor (computador que presta o serviço).
Figura 24 – Estrutura de rede cliente-servidor
A figura 24 mostra o modelo de arquitetura Cliente-Servidor, com dois processos
envolvidos, um no host cliente (computador do aluno) e outro no host servidor
(computador da escola). A comunicação acontece quando um processo de cliente
envia uma solicitação pela rede de trabalho ao processo do servidor; o processo do
servidor recebe a mensagem, executa o trabalho solicitado pelo cliente ou procura
pelos dados requisitados e envia uma resposta de volta ao cliente, que estava
aguardando.
Figura 25 – Estrutura de rede cliente-servidor, processo cliente e servidor.
EA
D
......
29
2.6.1 Tipo de tarefa ou serviços solicitados pelo cliente
O processo de cliente é ativo no seu computador, ou seja, são eles que solicitam
serviços a outros programas e servidores. Normalmente em rede de computadores o
cliente é dedicado à sessão do usuário, começando e terminando com a sessão. Um
cliente pode interagir com um ou mais servidores, mas pelo menos um processo
servidor é necessário. Em nível de aplicação, o primeiro ponto a residir no cliente é
a interface com o usuário.
Algumas tarefas a serem realizadas pelo Cliente:
• manipulação de tela;
• interpretação de menus ou comandos;
• entrada e validação dos dados;
• processamento de Ajuda;
• recuperação de erro;
• manipulação de janelas;
• gerenciamento de som e vídeo (em aplicações multimídia).
Tipo de serviços prestados pelo servidor:
• um servidor dedicado refere-se a uma máquina reservada que executa suas
funções em tempo integral;
• um servidor não dedicado é uma máquina qualquer que acumula algumas
funções de servidor, compartilhando arquivos, impressoras, ou mesmo
rodando um pequeno servidor Web para a rede interna.
Alguns tipos de servidores:
• arquivos (serviços de armazenamento e acesso às informações);
• banco de dados (BDs e processos de consulta – integridade referencial);
• impressão (serviços de impressão);
• comunicação (procedimentos de acesso à rede e interface com os dispositivos
dos usuários);
• gerenciamento (tráfego da rede, desempenho, identificação de falhas).
Arquitetura peer-to-peer:
• interação entre dispositivos no mesmo nível de comunicação;
• um ponto pode ser servidor e cliente ao mesmo tempo, veja na figura 26.
EA
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30
Figura 26 – Estrutura de rede peer-to-peer
2.7 COMPUTAÇÃO SEM FIO
A computação sem fio ou “wireless” conecta os computadores de um escritório
sem a necessidade de uma infraestrutura de cabeamento. Proporciona a facilidade
para o indivíduo trabalhar em diferentes locais.
Exemplos: um aluno de uma universidade pode acessar a Internet do pátio,
embaixo de uma árvore. Em caso de guerra, não há a necessidade de utilizar o
cabeamento local.
2.8 COMPUTAÇÃO MÓVEL
A computação móvel representa um novo paradigma computacional. Surge
como uma quarta revolução na computação antecedida pelos grandes centros de
processamento de dados da década de sessenta, pelo surgimento dos terminais nos
anos setenta, e pelas redes de computadores na década de oitenta. O novo paradigma
permite que usuários desse ambiente tenham acesso a serviços independente do local
onde estão localizados e, o mais importante, durante mudanças de localização, ou
seja, proporcionando mobilidade. Dessa forma, a computação móvel amplia o conceito
tradicional de computação distribuída. Isso é possível graças à comunicação,
eliminando a necessidade do usuário manter-se conectado a uma infraestrutura fixa
e em geral estática.
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31
Podemos descrever exemplos práticos como:
• um funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE pode
ter um Personal Digital Assistants (PDA) ou Assistente Pessoal Digital e registrar
nele a leitura do consumo de energia de cada residência. Chegando à sede
da empresa, basta baixar os dados para uma base central;
• uma pessoa pode consultar o seu extrato bancário através do celular;
• existe a possibilidade do m-commerce, permitindo que uma pessoa efetue
uma compra usando seu PDA.
Em relação aos tipos de computação citados, podemos verificar na tabela 1
suas aplicações e diferenças entre si:
Tabela 1 – Aplicações de computação móvel e sem fio
2.9 PROTOCOLOS
Protocolo é um conjunto de regras que define o modo como se dará a
comunicação entre as partes envolvidas, que pode ser por hardware ou software. Alguns
exemplos de protocolos: NetBeui (Redes Microsoft), IPX/SPX (Redes Netware),
muito usados nas redes internas, mas em fase de descontinuidade, pois o TCP/IP está
cada vez mais presente em qualquer tipo de rede.
Os tipos de protocolos mais utilizados:
• TCP - O TCP é um acrônimo (abreviatura) para o termo Transmission Control
Protocol. É o principal protocolo para as comunicações da Internet desde o
começo das redes, pois a maior parte dos protocolos de aplicação necessita
de transmissões segura. Como decorrência, a maioria dos protocolos de
aplicação são implementados sobre TCP e não UDP (User Datagram Protocol).
O UDP é um protocolo não orientado para a conexão da camada transporte
do modelo TCP/IP. Este protocolo é muito simples já que não fornece
controle de erros. Somente alguns protocolos são implementados
diretamente sobre IP (Internet Protocol).
EA
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32
• IP - O protocolo IP (Internet Protocol) tem uma base da estrutura de
comunicação da Internet. É um protocolo baseado no paradigma de
chaveamento de pacotes (packet-switching). O protocolo IP possibilita o
roteamento dos pacotes para que possam transitar pela rede e alcançar
determinado destino – ele tem o comportamento de policial rodoviário,
controlando o fluxo dos dados da grande rede. O Protocolo IP é responsável
pela comunicação entre máquinas em uma estrutura de rede TCP/IP. Ele
provê a capacidade de comunicação entre cada elemento componente da
rede para permitir o transporte de uma mensagem de uma origem até o
destino. O protocolo IP provê um serviço sem conexão e não confiável
entre máquinas em uma estrutura de rede. Qualquer tipo de serviço com
essas características deve ser fornecido pelos protocolos de níveis superiores.
As funções mais importantes realizadas pelo protocolo IP são a atribuição
de um esquema de endereçamento independente do endereçamento da
rede utilizada abaixo e independente da própria topologia da rede utilizada,
além da capacidade de rotear e tomar decisões de roteamento para o
transporte das mensagens entre os elementos que interligam as redes.
• TCP/IP - TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é um conjunto
de protocolos tais como TCP, IP, FTP (file tranfer protocol), Telnet, ICMP,
ARP e NFS, onde dois dos mais importantes são o IP e o TCP, que deram
seus nomes à arquitetura. Os protocolos TCP/IP podem ser utilizados sobre
qualquer estrutura de rede, seja ela simples como uma ligação ponto-a-
ponto ou uma rede de pacotes complexa. Como exemplo, podem-se
empregar estruturas de rede como Ethernet, Token-Ring, FDDI, PPP, ATM,
X.25, Frame-Relay, barramentos SCSI, enlaces de satélite, ligações
telefônicas discadas e várias outras, como meio de comunicação do protocolo
TCP/IP.
• HTTP – um acrônimo do termo HyperText Transfer Protocol (Protocolo de
Transferência de Hipertexto). É um protocolo da camada de aplicação do
modelo OSI utilizado para transferência de dados na rede mundial de
computadores, a World Wide Web. Também transfere dados de hipermídia(imagens, sons e textos). Conforme mostra a figura 27, o navegador cliente
efetua um pedido HTTP enviando o cabeçalho HTTP para o servidor Web
decodificar o pedido. Em seguida, envia o cabeçalho de resposta HTTP
para o Cliente Navegador. O servidor Web deste exemplo é justamente um
provedor de acesso à Internet, como: Terra, Netvirtual entre outros. Como
funciona esse acesso? O provedor de acesso à Internet, ao entrar em
operação, recebe um conjunto de números IP que ficam reservados para
ele. Por exemplo, de 192.168.1.1 até 192.168.1.254. Os Ips podem ser
do tipo dinâmico ou estático.
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Figura 27: Estrutura do protocolo HTTP
• SMTP é o protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) - Protocolo Simples
para Transferência de Correio. É baseado em comandos (enviados pelo
cliente) e respostas (enviadas pelo servidor), usado para enviar e-mails,
definidos na RFC 821.
• POP3 é o protocolo POP ((Post Office Protocol) - Protocolo de Posto dos
Correios”) permite, como o seu nome o indica, recuperar o seu correio
num servidor distante (o servidor POP), para o seu computador de usuário,
definido na RFC1225. O funcionamento do protocolo POP3 diz-se off-
line, uma vez que o processo suportado se baseia nas seguintes etapas:
< é estabelecida uma ligação TCP entre a aplicação cliente de e-mail (User
Agent - UA) e o servidor onde está a caixa de correio (Messsage Transfer
Agent – MTA);
< o utilizador se autentica;
< todas as mensagens existentes na caixa de correio são transferidas
sequencialmente para o computador local;
< as mensagens são apagadas da caixa de correio (opcionalmente, o
protocolo pode ser configurado para que as mensagens não sejam
apagadas da caixa de correio). Se esta opção não for utilizada, deve ser
utilizado sempre o mesmo computador para ler o correio eletrônico,
para poder manter um arquivo das suas mensagens;
< a ligação com o servidor é terminada;
< o utilizador pode agora ler e processar as suas mensagens (off-line).
• FTP, o protocolo FTP (File Transfer Protocol) foi desenvolvido com o objetivo
de transferir arquivos de maneira fácil e segura entre dois computadores na
rede. É uma forma de compartilhar arquivos entre diferentes plataformas.
EA
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• TelNet é um protocolo cliente-servidor usado para acessar a comunicação
entre computadores ligados numa rede (exemplos: rede local / LAN,
Internet, UNIX, LINUX), baseado em TCP. É basicamente um protocolo
de login remoto. Atualmente está sendo substituído pelo protocolo Secure
Shell ou SSH.
2.10 SEGURANÇA
Esta seção procura apresentar conceitos básicos de segurança de redes conectadas
à Internet. A implantação destes serviços de seguranças minimiza as chances de
ocorrerem problemas de segurança e facilita a administração das redes e recursos de
forma segura.
É importante frisar que este conjunto representa o mínimo indispensável dentro
de um grande universo de boas práticas de segurança, o que equivale a dizer que a sua
adoção é um bom começo, mas não necessariamente é suficiente em todas as situações.
As recomendações apresentadas são eminentemente práticas e, tanto quanto possível,
independentes de plataforma de software e hardware.
A maioria dos princípios aqui expostos é genérica. A sua efetiva aplicação requer
que um administrador de redes determine como estes princípios podem ser
implementados nas plataformas que ele utiliza. As empresas diariamente têm necessidade
de acesso à Internet para auxiliar seus funcionários em suas tarefas do cotidiano.
Exemplo: setores financeiros acessam sites para tirar dúvidas sobre as taxas
monetárias. Entretanto, ao mesmo tempo em que a Internet torna-se “alcançável” às
empresas, elas ficam expostas para qualquer computador conectado na inter-rede.
Para estabelecer um nível apropriado de segurança, a empresa deve instalar um firewall
em suas dependências.
O firewall é colocado entre a rede local e a Internet; auxilia a estabelecer um link
controlado com as redes externas, protege a rede local de ataques originados em
redes externas, como a Internet, e fornece um único ponto de barragem de dados.
2.10.1 As principais funções do firewall:
• todo o tráfego de dados que entra ou sai da empresa deve, obrigatoriamente,
passar através do firewall.
• somente tráfego autorizado, de acordo com políticas pré-estabelecidas, tem
permissão de passar.
• o próprio firewall deve ser imune a ataques. Para isso é necessário que ele
seja configurado corretamente, com atenção total na segurança.
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2.10.2 As características do firewall:
• controle de Serviço – Determina os tipos de serviços que podem ser
acessados. O firewall pode filtrar o tráfego de acordo com um endereço IP
ou uma porta.
• controle de Direção – Determina a direção em que um serviço requisitado
pode ser acessado através do firewall.
• controle de Usuário – Controla o acesso a serviços de acordo com os
usuários que estão tentando acessar. Esta característica é normalmente
aplicada para usuários internos veja o exemplo na figura 28.
Figura 28 – Estrutura de rede com firewall
ATIVIDADES
Para verificar os conceitos básicos desta unidade, realize as atividades propostas
a seguir.
Questionário - Tecnologia e redes de computadores
1) O conjunto de regras que disciplina a troca ordenada e automática de informações
entre computadores distantes configura o conceito de:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) teleprocessamento
b. ( ) protocolo
EA
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c. ( ) controle de processamento
d. ( ) sincronismo
e. ( ) n.d.a (nenhuma das alternativas)
2) O componente de rede que tem a função de compatibilizar o sinal digital de dados
ao sinal analógico para uso da Rede Pública de Telefonia é:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) modem
b. ( ) hub
c. ( ) roteador
d. ( ) terminais
e. ( ) n.d.a
3) Um firewall auxilia a:
I - estabelecer um link controlado com as redes externas
II - proteger a rede local de ataques originados em redes internas, como a Intranet
III - fornecer um único ponto de barragem de dados
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) II está correta
b. ( ) I e II estão corretas
c. ( ) I e III estão corretas
d. ( ) I, II, III estão corretas
e. ( ) n.d.a
4) Quais das aplicações a computação móvel e a sem fio tem em comum?
Selecionar uma resposta
a. ( ) redes em edifícios que não dispõem de fiação
b. ( ) um notebook usado em um quarto de hotel
c. ( ) PDA para registrar o estoque de uma loja
d. ( ) computadores em um escritório
e. ( ) n.d.a
4) Quais destes equipamentos não pertencem à rede?
Assinale a alternatica correta:
EA
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a. ( ) roteadores
b. ( ) switches
c. ( ) repetidores
d. ( ) mouse
e. ( ) n.d.a
6) Existem quatro tipos de topologias físicas. Qual delas tem a necessidade de um nó
central?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) anel
b. ( ) mista ou híbridas
c. ( ) barra
d. ( ) estrela
e. ( ) n.d.a
7) Com base na figura a seguir podemos afirma que:
I - a rede 01 é uma rede metropolitana
II - a rede 02 é uma rede wan
III - a rede 03 é uma rede lan
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) II está correta
b. ( ) III está correta
c. ( ) Todas estão corretas
d. ( ) II e III estão corretas
e. ( ) n.d.a
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8) Quais tipos de rede que:
• cobrem áreas geograficamente dispersas
• possuem uma estrutura de maior custo e complexidade
• têm interconexão de várias sub-redes de comunicação
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) redes locais
b. ( ) redes geograficamente distribuídas
c. ( ) redes pessoais
d. ( ) redes metropolitanas
e. ( ) n.d.a
9) Qual meio de transmissão é a “espinha dorsal” de uma rede de comunicação?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) fibra ótica
b. ( ) radiofusão
c. ( ) backboned. ( ) par trançado
e. ( ) n.d.a
10) Mas quando o usuário/você obtém o endereço IP dinâmico?
Selecionar uma resposta
a. ( ) no momento que faz a conexão com a Rede (Internet)
b. ( ) através da placa de rede
c. ( ) via protocolo
d. ( ) quando o computador é ligado
e. ( ) n.d.a
11) A Internet tem IP. Você sabe o seu? Então acesse o link http://meuip.datahouse.
com.br/ para saber. E se ela tem o seu IP, ela sabe onde você está: basta acessar o link
http://whatismyipaddress.com/ . Mas o que significa IP?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) uma página da Internet
b. ( ) um protocolo intermediário
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c. ( ) endereço da placa de rede
d. ( ) um protocolo da Internet
e. ( ) n.d.a
12) Com quais destas modalidades de conexão o seu computador é conectado à
Internet sem a necessidade de cabo de rede?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) acesso via rádio
b. ( ) acesso dedicado
c. ( ) wireless
d. ( ) acesso via satélite
e. ( ) n.d.a
13) Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F), das proposições abaixo, sobre os
principais conceitos dos servidores.
• O servidor firewall é o que trabalha como intermediário entre a rede local
da empresa e a Internet, guardando uma cópia de todo e qualquer site
acessado.
• O servidor Proxy é o responsável por filtrar qualquer requisição indesejada
e impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso à rede corporativa
através de acesso externo.
• O Servidor VPN é a ligação entre as redes que utilizam como meio de
conexão a Internet, responsável pela segurança dos dados.
Assinale a alternativa que responde corretamente à veracidade destas proposições, de
cima para baixo.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) F – F – F
b. ( ) F – F – V
c. ( ) F – V – V
d. ( ) F – V– F
e. ( ) V – V – V
14) Qual protocolo permite que autores de hipertextos incluam comandos os quais
permitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos,
de forma transparente para o usuário?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) SMTP
b. ( ) HTTP
c. ( ) TCP
d. ( ) POP3
e. ( ) n.d.a
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CAPÍTULO 3
UNIDADE 2 - O SURGIMENTO DA INTERNET
INTRODUÇÃO
Com os conhecimentos aprendidos nas unidades 1 e 2, será possível
compreender o surgimento da Internet. Nesta segunda unidade vamos apresentar os
principais serviços e tipos de conexões.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• apresentar o surgimento da Internet, principalmente no Brasil;
• apresentar os conceitos de Internet e os serviços de conexões;
• conhecer os serviços da Internet.
3.1 COMO SURGIU A INTERNET
A Internet surgiu no final dos anos 60 e, por iniciativa do Departamento de
Defesa do governo americano, pesquisadores de várias instituições dos EUA foram
incumbidos de projetar um sistema informatizado de defesa capaz de resistir a um
ataque inimigo com armas nucleares. A solução encontrada foi um sistema baseado
em uma rede de computadores, capaz de continuar em operação mesmo quando um
ou mais computadores da rede fossem destruídos. Na prática, o que os pesquisadores
inventaram foi um conjunto de tecnologias muito simples, porém bastante confiáveis
voltadas para a interligação de computadores em condições precárias de comunicação.
Esse conjunto de tecnologias recebeu o nome de Internet (RNP,1997).
A Internet foi desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects
Agency) em 1969, nos tempos remotos da Guerra Fria, com o nome de ARPANET, para
manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos. Quando a ameaça da
Guerra Fria passou, foi liberado o acesso da ARPANET aos cientistas que, mais tarde,
cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as
universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessassem.
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As primeiras funções executadas com as tecnologias desenvolvidas pelo projeto
foram as de correio eletrônico, de transferência de arquivos e de acesso remoto a
computadores, denominadas de serviços básicos da Internet. Com o apoio
financeiro da National Science Foundation, um grande número de instituições de educação
e pesquisa dos EUA conectou-se à rede, disseminando o uso desses serviços na
comunidade acadêmica americana e fazendo com que o número de computadores
ligados à Internet nos EUA dobrasse a cada ano.
3.2 COMO SURGIU A INTERNET NO BRASIL
Ao perceber a importância da Internet, outros países, inclusive o Brasil, criaram
suas redes acadêmicas próprias, estendendo essa rede para muito além das fronteiras
dos EUA.
A rede brasileira foi implantada pelo governo federal através do Projeto da Rede
Nacional de Pesquisa - RNP, criado em 1989 pelo MCT (Ministério de Ciência e
Tecnologia), com apoio de instituições governamentais de vários estados, entre as quais
a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Mas a Internet no
Brasil realmente começou bem mais tarde, só em 1991, com a RNP, uma operação
acadêmica subordinada ao MCT.
Somente em 1995 foi possível, por iniciativa do Ministério das Telecomunicações
e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para
exploração comercial da população brasileira. A rede brasileira deixou de ser somente
acadêmica, como já acontecera em 1994 nos EUA, e empresas e indivíduos também
passaram a usar os serviços da Internet. Atualmente, estima-se em mais de 800 mil o
número de usuários da Internet brasileira. A RNP fica responsável pela infraestrutura
básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone
que representa a via principal de informações transferidas pela Internet (RNP,1997).
3.3 O QUE É INTERNET?
A Internet é, portanto, uma rede mundial de computadores ou terminais ligados
entre si, que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma
que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação
de alcance mundial através de linhas telefônicas comuns, linhas de comunicação
privadas, satélites e outros serviços de telecomunicações.
Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido, o conteúdo
da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar além de textos, imagens
e sons. Os sistemas operacionais entre eles o Vista e Windows 7 criaram um ambiente
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em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer
usuário da rede, tanto na rede local, como na internet.
Contudo a Internet também é considerada “o maior acervo de informações
disponíveis publicamente”. Essa expressão enfatizava o aspecto informativo da rede,
consequência do uso de novos serviços de rede, complementares aos serviços ditos
básicos e voltados para a disseminação de informações. Mais recentemente, a Internet
foi considerada “o protótipo da Super Via da Informação”, expressão usada para
reforçar o aspecto universal, bidirecional e de multimeios da comunicação propiciada
pela rede, ela ignora o tempo e o espaço.
Em relação aos multimeios da comunicação conforme mostra a figura 29
(DINIZ, 2008) o período, em anos, em que cada uma delas demorou em atingir 50
milhões de usuários no Brasil. E veja que o rádio levou 38 anos, a televisão 13 anos,
o computador 16 anos e a Internet levou apenas 4 anos para atingir a marca dos 50
milhões de usuários brasileiros conectados à Internet no ano de 2008.
Figura 29 – Tecnologias em anos
O crescimento de internautas vem evoluindo a cada ano. Se em 2008 era de 50
milhões, em dezembro de 2009 chegou a 67,5 milhões, atingindo 73,9 milhões no
quarto trimestre de 2010, segundo o IBOPE Nielsen Online. Esse número representou
um crescimento de 9,6% em relação aos 67,5 milhões, do quarto trimestre de 2009,
de internautas. Isto significa que poderemos, em 2013, chegar próximo a 100 milhões
de usuáriosse este crescimento se mantiver.
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Figura 30 – Internet 2009 e 2010
Conforme a pesquisa dos 73,9 milhões de pessoas que têm acesso à internet no
Brasil (figura 30), em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan house ou
outros locais), o maior crescimento nos últimos meses vem ocorrendo em domicílios.
Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas tupiniquins (a partir de 12
anos). Já para o Ibope/Nielsen, somos 73,9 milhões (a partir de 16 anos). O principal
local de acesso é a lan house (31%), seguido da própria casa (27%) e da casa de
parente, de amigos, com 25% (abril/2010). O Brasil é o 5º país com o maior número
de conexões à Internet.
Sendo que o acesso à internet no trabalho e em domicílios vem crescendo
ainda mais. O total de pessoas com acesso em pelo menos um desses dois ambientes
chegou a 56 milhões em fevereiro de 2010, o que significou um crescimento de
19,2% sobre os 47 milhões do mesmo mês do ano anterior.
Dos 56 milhões de pessoas (figura 31) que têm acesso à internet no trabalho
ou em residências, 41,4 milhões foram usuários ativos em fevereiro, o que significou
uma diminuição de 3,3% em relação a janeiro e um crescimento de 12,7% na
comparação com os 36,7 milhões de fevereiro de 2011.
Figura 31 – Internet domiciliar
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O total de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet cresceu
24% nesse período e já é de 52,8 milhões, segundo o IBOPE Nielsen Online.
3.4 NO MUNDO
O número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a dois
bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet, a cada
minuto são disponibilizadas 20 horas de vídeo no YouTube e a cada segundo um novo
blog é criado; 70% das pessoas consideram a Internet indispensável. Em 1982 havia
315 sites na Internet. Hoje existem 174 milhões.
A tabela 2 apresenta indicadores importantes para a área da educação, referentes
a uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação
e da Comunicação, cetic.br, e que apresenta resultados de indivíduos que usam a
Internet para Educação.
Tabela 2 – Proporção de indivíduos que usam a Internet para educação
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Fonte: NIC.br - set/nov. 2009
Percentual sobre o total de usuários de Internet 1
1 Base: 9.747 entrevistados que usaram a Internet nos últimos três meses (amostra principal +
oversample de usuários de Internet).
2 O critério utilizado para classificação leva em consideração a educação do chefe de família e a posse
de uma série de utensílios domésticos, relacionando-os a um sistema de pontuação. A soma dos pontos
alcançada por domicílio é associada a uma Classe Socioeconômica específica (A, B, C, D, E).
3 Na categoria não integra população ativa. Estão contabilizados os estudantes, os aposentados e as
donas de casa.
3.5 SERVIÇOS DE CONEXÃO À INTERNET
A conexão de computadores à Internet é feita através dos chamados provedores
de acesso. Os provedores de acesso oferecem várias modalidades de ligação e serviços
de acesso descritos a seguir:
• Acesso discado é o acesso dos usuários comuns, que podem acessar por
vias residenciais ou em escritórios de pequenas empresas, advocacias e
consultórios médicos. Para utilizá-lo, é necessários um computador, uma
linha telefônica e um modem. Para acessar a Internet, o usuário utiliza um
programa de comunicação, devidamente instalado no seu computador, para
fazer a ligação até o seu provedor de acesso. Ao receber o sinal do provedor
de acesso, a pessoa deve informar o seu nome de usuário e senha para
poder entrar no sistema, o qual habilitará o acesso à Internet. Também são
oferecidos serviços ADSL e Net Virtual para acessos de Banda Larga.
• Acesso dedicado é o acesso à Internet por empresas de grande porte,
onde os computadores ficam conectados permanentemente à rede,
conectando as suas redes internas de forma dedicada à Internet. Além
disso, todos os servidores encontrados na rede, como Web sites e servidores
de FTP, mantêm uma ligação permanente para que os usuários possam
acessá-los a qualquer momento. Nesse tipo de ligação, o computador recebe
um endereço único de IP pelo qual pode ser localizado.
• Acesso via Satélite é o acesso que vai direto ao backbone da Internet,
evitando qualquer gargalo de rede, além de garantir a segurança de
informações no acesso à Internet a partir da rede local pelo firewall. Devido
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à abrangência da cobertura do satélite, o serviço está disponível mesmo em
áreas com infraestrutura de telecomunicações deficientes (cobertura em
todo o Brasil). O serviço é direcionado para pequenas e médias empresas,
comunidades rurais, escolas, instituições públicas e cybers-café. Alguns
serviços permitem a conexão à rede de telefonia através da tecnologia de
VoIP.
• Acesso via rádio: o acesso via rádio, também conhecido como wireless, é
um sistema de antenas interligadas entre si, via ondas de rádio, que
transmitem o sinal sem interferência, sem queda de linha, sem tarifa
telefônica, ficando 24 horas no ar. Está disponível para empresas,
condomínios e residências. É só ligar o computador e você já está na Internet.
• Wireless, o nome wireless vem do inglês, significa “sem fio” (wire=fio,
less=sem), sendo comumente utilizado no meio da informática para designar
as tecnologias que permitem comunicação sem conexão física direta entre
os equipamentos. Isso se dá através de ondas de rádio.
3.6 SERVIÇOS DA INTERNET
Os principais serviços da Internet foram: o correio eletrônico (e-mail), a
transferência de arquivos (ftp), a emulação remota de terminal (telnet) e o
compartilhamento de arquivos. Logo surgiram o acesso à informação hipermídia
com o (HTTP) e também o serviço que permite ao usuário buscar e recuperar muitos
tipos de documentos conhecido como WWW (World Wide Web).
A seguir destacamos os principais serviços da Internet:
• Correio Eletrônico é o serviço básico de comunicação em rede. O correio
eletrônico, e-mail, permite que usuários troquem mensagens via computador,
usando um endereço eletrônico como referência para a localização de
destinatário da mensagem (protocolos SMTP, POP3). O endereço do correio
eletrônico deve possuir a seguinte estrutura:
• identificador pessoal;
• domínio de propriedade;
• domínio de localidade.
 Exemplo: cmorais@cinted.ufrgs.br
 {pessoal@propriedade.localidade}
EA
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• Transferência de Arquivos - FTP (File Transfer Protocol) é o serviço
básico de transferência de arquivos na rede. Usando FTP, um usuário da
rede pode carregar (upload) arquivos de seu computador para outro ou
descarregar (download) arquivos de um dado computador para o seu. Para
tanto, o usuário deve ter permissão de acesso ao computador remoto.
• Acesso Remoto – TELNET é o serviço que permite ao usuário conectar-
se a um computador remoto interligado à rede. Uma vez feita a conexão, o
usuário pode executar comandos e usar recursos do computador remoto
com se estivesse localmente.
• Servidor de Nomes - Domain Name Server (DNS) é o serviço
Internet que tem como objetivo principal a conversão de nomes de máquinas
em endereços IPs e vice-versa. As máquinas são agrupadas em domínios,
que podem estar contidos em outros domínios, formando assim uma
estrutura hierárquica. O domínio www.ufrgs.br denomina a máquina WWW
do domínio ufrgs.br e o domínio UFRGS pertence ao domínio br. Este
serviço possui uma base de dados distribuída, controlada por servidores de
nomes (DNS Server). Cada domínio deve ter um servidor primário e um ou
mais servidores secundários.
• World Wide Web (WWW) é um serviço baseado em hipertextos, que
permite ao usuário buscar e recuperar informações distribuídas por diversos
computadores da rede. Documentos estruturados como hipertextos são
interligados através de um conjunto de termos pré-selecionados. A
associação entre um termoe um documento depende do interesse do autor
e pode ter objetivos diversos, tais como: explicar ou detalhar um conceito;
definir um termo; ilustrar um fato; expandir uma sigla; apresentar uma
informação correlata. O documento associado não precisa ser
necessariamente um texto. Ele também pode conter outros tipos de
informação, tais como imagens, gráficos e sons.
3.7 INTRANET
O termo Intranet começou a ser usado em meados de 1995, por fornecedores
de produtos de rede, para se referirem ao uso, dentro das empresas privadas, de
tecnologias projetadas para a comunicação por computador entre empresas. Em outras
palavras, uma Intranet consiste em uma rede privativa de computadores, que se baseia
nos padrões de comunicação de dados da Internet pública.
Do ponto de vista empresarial, uma Intranet é um meio privativo, que permite
a troca de informações e oferece vantagens inigualáveis em termos de custos e recursos,
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mediante a integração de serviços de rede tradicionais. Na Intranet, o conteúdo
disponibilizado tem caráter interno, em que todo ou parte deste conteúdo será
disponibilizado somente a pessoas identificadas dentro de uma organização.
Normalmente é usada por empresas ou instituições para comunicação entre os
funcionários ou para negócios entre empresas.
A principal diferença entre Internet e Intranet é a forma como o serviço
é utilizado / disponibilizado. As empresas vêm enfrentando, há anos, problemas de
distribuição de documentos e dados. Em muitos casos, as soluções patenteadas não
conseguem atingir o objetivo de proporcionar um acesso flexível e integrado às
informações. Outro desafio antigo consiste na necessidade de aprimorar a capacidade
de uso dos softwares e dinamizar o treinamento de usuários, mediante padrões comuns
de aparência e comportamento. As Intranets são orientadas às empresas e representam
um investimento em tecnologia da informação, que somente apresentará um bom
resultado se for planejada e gerenciada corretamente.
3.7.1 Intranet e TCP/IP
Uma Intranet é a aplicação da tecnologia criada na Internet e do conjunto de
protocolos de transporte e de aplicação TCP/IP em uma rede privada, interna a uma
empresa. Numa Intranet, não somente a infraestrutura de comunicação é baseada
em TCP/IP, mas também grande quantidade de informações e aplicações são
disponibilizadas por meio dos sistemas Web (protocolo HTTP) e correio eletrônico.
3.8 EXTRANET
A Extranet, segundo Soibelman (2000), pode ser definida como uma rede de
computadores que usa a tecnologia da Internet para conectar empresas com seus
fornecedores, clientes e outras empresas que compartilham objetivos comuns. Existem
varias definições para o termo Extranet e elas são abordadas por várias pessoas, cada
qual de uma maneira. As principais definições e as que melhor explicam o que é uma
Extranet são:
• uma rede corporativa, que utiliza tecnologia Internet, para conectar
empresas a seus fornecedores, parceiros, clientes, ou outros
empreendimentos com os quais compartilhem objetivos.
• é a porção pública da Intranet de diversas empresas que trabalhem em
regime de colaboração.
• é o site Internet de uma empresa que oferece um sistema de compras on-line,
onde o cliente acessa, indiretamente, um sistema de pedidos por meio da Web.
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Embora todas as definições apontadas representem bem o termo Extranet,
podemos dizer ainda que, normalmente, a Extranet é uma evolução da Intranet de
uma empresa.
A Extranet garante a comunicação entre a empresa e o “mundo exterior”. Essa
comunicação segura acontece em tempo real, e pode contar com tipos de acesso
diferenciados como, por exemplo, para fornecedores, funcionários ou vendedores
(que passam a maior parte do tempo fora da empresa). Essas informações são
interligadas aos sistemas internos da empresa (ERP, CRM, etc.), para garantir que
todas estejam sempre atualizadas. No mundo dos negócios, podemos convidar clientes
e parceiros comerciais para a nossa loja sem lhes dar a chave dos escritórios executivos.
As Extranets oferecem a mesma oportunidade de abrir informações e sistemas da
Intranet para pessoas de fora, sem colocar em risco dados confidenciais e aplicativos
de missão crítica.
3.9 TIPOS DE SERVIDORES
3.9.1 Servidor VPN (Rede Privada Virtual)
É a ligação entre redes que utiliza como meio de conexão a Internet. Todas as
informações trafegam entre a rede Virtual Private Network - VPN. É um tipo específico
de mensagens criptografadas enquanto estão passando pela Internet, aumentando o
nível de segurança. Segundo TANENBAUM (2003), são redes sobrepostas às redes
públicas, mas com a maioria das propriedades de redes privadas. Elas são chamadas
“virtuais” porque são meramente uma ilusão, da mesma forma que os circuitos virtuais
não são circuitos reais e que a memória virtual não é memória real.
A Virtual Private Network (VPN) ou Rede Privada Virtual é uma das formas de se
unir diferentes redes de uma empresa, onde se utiliza para isso um meio público para
o tráfego dos dados entre elas, que geralmente é a Internet. Sua principal característica
é criar “túneis virtuais” de comunicação entre essas redes, de forma que os dados
trafeguem criptografados por estes túneis, aumentando a segurança na transmissão e
recepção dos dados (CYCLADES, 2000). De acordo com Cyclades (2000, p.167) “A
principal motivação para a implementação de VPNs é financeira [...]”, ou seja, isso
tem despertado interesse cada vez maior de empresas com diversas filiais, que
necessitam de uma forma econômica de comunicação ao adotarem essa tecnologia.
Além disso, uma VPN possui a capacidade de expandir a quantidade de computadores
que podem ter acesso a esta rede, sem investir em infraestrutura extra e permite
suporte a usuários móveis, sem a utilização de bancos de modems ou servidores de
acesso remoto, ajudando a aumentar a flexibilidade e diminuir os gastos com
equipamentos extras. (SCRIMGER et al, 2002).
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3.9.2 Servidor Firewall
Esse servidor será o responsável por filtrar qualquer requisição indesejada e
impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso à rede corporativa através de
acesso externo (ADSL, Frame Relay, Link, Telefone ou Rádio).
3.9.3 Servidor Proxy
Através do servidor Proxy as empresas/universidades/escolas podem manter
um maior controle de acesso a conteúdos na Internet pelos seus colaboradores,
diminuindo sua dispersão, aumentando o desempenho e a velocidade de acesso à
Internet.
O servidor Proxy trabalha como intermediário entre a rede local da empresa e
a Internet, guardando uma cópia de todo e qualquer site acessado pelos colaboradores
e possibilitando a entrega deste a qualquer nova estação que o solicite sem buscá-lo
novamente na Internet, reduzindo assim em até 60% o tempo de resposta.
3.9.4 Servidores Web
Servidor Apache
O Servidor HTTP da Apache é um produto desenvolvido e mantido pela Apache
Software Foundation e que pode ser usado para as plataformas baseadas no sistema
operacional Windows e Unix (Linux). Local para baixar: http://www.apache.org
Servidor IIS (Internet Information Server)
É um servidor HTTP fornecido pela Microsoft em seus sistemas operacionais
de rede Windows NT, Windows 2000 Server e Windows 2003 Server.
Local para baixar: http://www.microsoft.com/WindowsServer2003/iis/
default.mspx
3.10 HOSPEDAGEM
Hospedagem é um lugar onde podemos armazenar os conteúdos em páginas
html e também guardar em um banco de dados. Mas como encontrar um BOM provedor
de hospedagem para a sua empresa na Web? Para isso, você terá que escolher um pacote
de hospedagem que atenda às suas necessidades, conforme mostra a figura 32.
Algumas dicas para sua observação:
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• idoneidade da empresa (provedor de Hospedagem);
• infraestrutura;
• ferramentas de desenvolvimento;
• serviços agregados;
• banco de dados;
• segurança;• quantidade de contas de e-mail;
• acesso ao servidor;
• espaço em disco e taxa de transferência;
• controle e suporte;
• taxa de setup e mensalidade.
Em resumo, para um bom funcionamento da Internet é necessária a seguinte
estrutura:
• servidores (Web, DB, DNS, Proxy, firewall);
• provedores (backbones, acesso, conteúdo);
• equipamentos de rede (roteadores, concentradores (hub / switches);
• meio físico (cabeamentos / link);
• computadores clientes.
Figura 32 – Dados técnicos para hospedagem
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3.11 REGISTRO E DOMÍNIOS
Domínio
É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores
na Internet.
O nome de domínio é concebido com o objetivo de facilitar a memorização
dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma
sequência grande de números.
Quem pode registrar um domínio?
Qualquer entidade legalmente estabelecida no Brasil como pessoa jurídica
(instituições) ou física (profissionais liberais e pessoas físicas) que possua um contato
em território nacional. Endereço para efetuar o cadastro: http://www.registro.br.
A identificação do país é:
• .br (para o Brasil);
• .fr (para a França);
· .pt (para o Portugal);
• .es (para a Espanha);
• .us (para os Estados Unidos).
EXEMPLOS DE DOMÍNIOS
• instituições/empresa;
• profissionais liberais.
A FAPESP cobra uma taxa anual de R$30,00 diretamente através de boleto
bancário. Conforme mostra a figura 33 abaixo, você pode testar e verificar se o provável
registro consta ou não em sua base de dado.
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Figura 33 – Site da FAPESP.org
3.12 COMO ACESSAR A INTERNET PASSO A PASSO
É possível encontrar locais públicos com acesso à Internet, tais como bibliotecas
e cyber cafés, nos quais computadores conectados são disponibilizados para uso
temporário, normalmente com custos por hora de acesso. Existem também pontos de
acesso em locais públicos, como aeroportos e cafés, por meio de rede sem fio (wireless).
Para isso, o usuário deve possuir um dispositivo cliente de acesso a essa rede, tal qual um
laptop. O acesso pode ser restrito por senhas, para a comercialização do tempo de uso.
Os requisitos comuns para acessar a Internet são:
• possuir um computador com modem ou placa de rede;
• possuir navegador (browser) para acessar a Web;
• possuir uma conexão via telefone com um provedor de acesso à Internet.
Vamos ilustrar (figura 34) mais claramente o que acontece quando você procura
uma página na Internet. Para isso, vamos simular que você já possui uma assinatura
em um provedor de acesso. Por exemplo, em sua casa você assina o provedor de
acesso à Internet do Terra. Então, você abre o navegador Internet Explorer e digita
http://www.inria.fr, um site que fica na França.
O que acontece?
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1. O cliente-navegador efetua um pedido para ver aquele endereço e este é
enviado pelo seu modem para a linha telefônica, veja os passos na figura 34.
2. Da linha telefônica, o pedido para verificar o endereço chega ao seu
provedor de acesso (Terra).
3. O provedor Terra está ligado a algum backbone, por exemplo, o da Embratel.
4. O pedido para verificar o endereço é enviado para o backbone da Embratel.
5. Por meio dos cabos da Embratel, o pedido chega à rede dos Estados Unidos.
6. Da rede dos Estados Unidos, vai para a Europa, chegando finalmente à
França.
7. Na França, o pedido é enviado para o computador que hospeda a página
principal do endereço http://www.inria.fr (provavelmente um provedor de
acesso à Internet).
8. Esse computador envia os dados (a página propriamente dita).
9. Ela, então, percorre o caminho inverso (não necessariamente o mesmo)
chega ao computador da sua casa.
Figura 34 – Como acessar a Internet
3.12.1 Como o pacote encontra o seu destino?
Quando se conecta um computador à Internet, um endereço de IP é atribuído,
o IP (Internet Protocol ou Protocolo da Internet) da conexão. Este é um número único,
exclusivo, que identifica cada computador na rede, tal como um número de CPF de
uma pessoa física. Exemplo de IP: 200.17.50.36.
O IP é usado pelas máquinas para se identificarem e se comunicarem por meio
do envio de informação pela Internet ou por redes locais. Se desejar saber qual o
endereço IP de sua conexão, basta acessar o site http://www.meuip.com.br, que o site
irá mostrar o seu IP local.
Para mais informações, também se pode acessar o site http://
www.whatismyipaddress.com/ que mostra mais dados sobre sua conexão.
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Os computadores que utilizamos, conectados a uma rede, são chamados de
clientes da Web. Para poder navegar na rede Web é necessário o programa cliente, que
cada usuário deve ter instalado no seu próprio computador, pois é necessário para
visualizar as páginas Web, chamado de navegador ou browser, cujas páginas são
apresentadas graficamente.
Conforme a figura 35, podemos identificar que o Usuário Cliente Solicita um
Serviço para o Servidor, e este Envia um Resultado.
Figura 35 – Tecnologia e modelo de navegar na Web
Os principais modelos e tecnologias são: modelo cliente-servidor, protocolo
HTTP, estrutura URI e hipertexto.
Uma possível pergunta que pode surgir então é: como o meu computador
pessoal sabe que o site http://www.unige.ch/ da Universidade de Genebra (Université
de Genève) está localizado em Genebra, na Suíça?
Para responder essa pergunta, é necessário saber que cada computador conectado
à Internet possui um endereço IP (Internet Protocol), uma sequência de números
com o aspecto 255.255.255.255.
Mas então por que digitamos o nome http://www.unige.ch/ e não um número
parecido com aquele?
Acontece que, para não termos de decorar longas sequências de 10 ou 12
algarismos, foi desenvolvido o sistema de domínios, que associa um nome a um
endereço.
COMO O PACOTE ENCONTRA O SEU DESTINO?
O endereço real do site é 129.194.9.50 (faça o teste digitando esse número no
Internet Explorer), mas, em vez disso, digitamos o URL (Universal Resource Locator)
http://www.unige.ch/, que é bem mais fácil de decorar.
Os provedores de acesso à Internet, que contêm servidores de nomes, são
responsáveis por dizer qual é o endereço que corresponde em todos os URL.
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CAPÍTULO 4
UNIDADE 3 - O SURGIMENTO DA WEB
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos conhecer a World Wide Web, como surgiu e a sua diferença
da Internet. Sua evolução e projeção para o futuro.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• apresentar o conceito, a origem e os termos da Web;
• apresentar os tipos de web-sites e como funciona a WWW;
• as três fases da Web;
• conhecer os serviços da Internet.
A Web surgiu em um projeto no CERN (Conselho Europeu para Investigação
Nuclear), atualmente chamado Organização Europeia para Investigação Nuclear, mais
ou menos no início de 1989 quando Tim Berners-Lee (2011) figura 36, consultor de
engenharia de software do CERN, construiu o sistema protótipo que se tornou um
modelo do que hoje é a World Wide Web. Sua intenção original era somente construir um
sistema que tornasse mais fácil o compartilhamento de documentos de pesquisas entre
colegas. No entanto, seu sistema tornou-se o modelo referencial da WWW.
Figura 36: Biografia Tim Berners-Lee
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4.1 O QUE É A WEB?
A Web (pronuncia-se: “uéb”) é a versão multimídia da Internet. Tecnicamente
o termo Web designa uma sub-rede da Internet, formada pelos computadores que
oferecem serviços baseados na tecnologia Web. Enquanto na Internet a informação
textual sempre reinou absoluta, na Web imagens e cores estão sempre presentes.
Ela é conhecida como a World Wide Web, “a Web” ou “WWW”.
Conceitualmente ela é:
• uma rede de abrangência mundial;
• uma rede de computadores na Internet que fornece informação em forma
de hipertexto;
• um dos muitos

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