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Sistema Nervoso Autônomo - SNA

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Sistema Nervoso Autônomo
Aspectos Gerais • Simpático • Parassimpático • Plexos Viscerais
Thomás R. Campos
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. 
Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
Introdução
Sistema
Nervoso
Somático
Sistema
Nervoso
Visceral
Aferente
Eferente
Aferente
Eferente=
Sistema Nervoso Autônomo
Simpático
Parassimpático
Introdução
▪ Segundo o conceito de Langley, O sistema nervoso autônomo – SNA é o componente
eferente do sistema nervoso visceral;
▪ Há muitas diferenças entre os componentes eferentes somático e visceral, mas as vias
aferentes são semelhantes (pelo menos no componente medular);
▪ O SNA é dividido em Simpático e Parassimpático;
▪ Fibras eferentes viscerais especiais não fazem parte do SNA, pois inervam músculos
estriados esqueléticos (músculos branquiométricos, possuem origem embriológica
diferente). Apenas fibras eferentes viscerais integram esse sistema;
Sistema Nervoso Visceral Aferente
▪ Conduzem impulsos originados nas vísceras;
▪ Boa parte das fibras aferentes acompanha fibras simpáticas nos nervos (exceção:
órgãos pélvicos que acompanham fibras parassimpáticas);
▪ Ao contrário do componente somático, as fibras aferentes viscerais conduzem impulsos
que não se tornam conscientes. Ex:
-Variações da pressão arterial ➔ visceroceptores no seio carotídeo;
-Variações do teor O2 no sangue ➔ visceroceptores localizados no corpo carotídeo;
*Impulsos gerados por eles são levados ao SNC pelo nervo glossofaríngeo (NC9);
*Muitos impulsos viscerais se tornam insconscientes se manifestando sob a forma de
sensações como sede, fome, plenitude gástrica e dor;
Sistema Nervoso Visceral Aferente
A Sensibilidade Visceral difere da Somática por:
▪ É mais difusa, não permitindo localização precisa:
Pode-se relatar dor na ponta do dedo mínimo, mas não na primeira ou segunda alça
intestinal;
▪ Estímulos que determinam a dor em cada um são diferentes:
A secção da pele é dolorosa, a de uma víscera não é; A distensão de uma víscera é
dolorosa, a da pele não é;
Alguns processos inflamatórios de vísceras causam manifestações dolorosas em
determinados territórios cutâneos:
▪ Processos irritativos do diafragma ➔ Dor e hipersensibilidade na pele do ombro;
▪ Apendicite ➔ Hipersensibilidade na pele da fossa ilíaca direita;
▪ IAM ➔ Hipersensibilidade no braço esquerdo;
*Esse fenômeno recebe o nome de DOR REFERIDA
SN SOMÁTICO EFERENTE X SN VISCERAL EFERENTE
SOMÁTICO EFERENTE VISCERAL EFERENTE (SNA)
▪ Impusos terminam em
músculo esquelético;
▪ Impusos terminam em
músculos cardíaco e liso,
e glândulas;
▪ É involuntário;
▪ Dois neurônios ligam o
SNC ao órgão efetuador;
▪ É voluntário;
▪ Apenas um neurônio liga
o SNC ao órgão
efetuador;
Organização Geral do SNA
NEURÔNIOS PRÉ-GANGLIONARES:
▪ Têm corpos na medula (T1 a T12, L1 e L2, S2 S3 e S4) e no tronco encefálico (núcleos de
alguns nervos cranianos, como o vago – NC10);
▪ Na porção toraco-lombar (T1 a T12), se agrupam formando a coluna lateral, situada entre
as colunas anterior e posterior da substância cinzenta;
NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES:
▪ Têm corpos nos gânglios do SNA;
▪ São envolvidos por células neurogliais especiais: anficitos (células satélite);
▪ São neurônios multipolares;
▪ Se diferenciam de fibras pré-ganglionares por serem amielínicas com neurilema (fibra
de Remak);
*A proporção entre fibras pré e pós-ganglionares varia muito, e no simpático, uma fibra pré-ganglionar faz
sinapse com um grande número de neurônios pós-ganglionares;
Organização Geral do SNA
▪ Existem áreas do cérebro que regulam funções viscerais, como o hipotálamo, e são
áreas que também estão relacionadas com o comportamento emocional;
▪ Essas fibras fazem sinapses com neurônios pré-ganglionares
do tronco encefálico e da medula. É dessa maneira que o SNC
influencia o funcionamento das vísceras;
▪ A existência dessas conexões explica porque distúrbios
emocionais podem repercutir em alterações viscerais;
Simpático X Parassimpático
▪ Diferenças anatômicas:
-Posição;
-Tamanho das fibras;
-Ultraestrutura;
▪ Diferenças farmacológicas:
-Fibras adrenérgicas (NE);
-Fibras colinérgicas (ACh);
▪ Diferenças fisiológicas:
-Efeitos no organismo;
-Magnitude do efeito;
-Nº de sinapses pré-pós ganglionar;
Simpático X Parassimpático
DIFERENÇAS ANATÔMICAS E FARMACOLÓGICAS
As exceções são fibras que inervam glândulas sudoríparas e os vasos que 
irrigam os músculos esqueléticos. Apesar de simpáticas, são colinérgicas.
Simpático X Parassimpático
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS
▪ De modo geral, o simpático tem ação antagônica ao parassimpático em um determinado
órgão. Mas nem sempre é assim (ex: ambos aumentam a secreção nas gls. Salivares);
▪ Os dois sistemas, apesar de antagônicos na maior parte das vezes, trabalham
harmonicamente na coordenação da atividade visceral, promovendo um funcionamento
adequado em diferentes situações;
▪ A maioria dos órgãos recebe inervação simpática e parassimpática, mas alguns órgãos
têm somente o componente simpático (gls. Sudoríparas, Mm. eretores do pelo, corpo
pineal), outros apenas o parassimpático (gls. Lacrimais, gl. sublingual);
Simpático X Parassimpático
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS
▪ Ações tendem a ser difusas ➔ os gânglios
estão longe das vísceras e um neurônio
pré-ganglionar faz sinapse com grande
número de fibras pós-ganglionares;
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
▪ Ações são localizadas ➔ os gânglios estão
perto das vísceras e o território de
distribuição das fibras pós-ganglionares
fica restrito. Além disso, um neurônio pré-
ganglionar faz sinapse com poucas fibras
pós-ganglionares;
REAÇÃO DE ALARME
▪ Em algumas circunstâncias, todo o simpático é ativado, produzindo uma descarga em
massa na qual a adrenal* também é ativada, lançando adrenalina na corrente
sanguínea, que age sobre todo o corpo;
*A adrenal recebe inervação simpática pré-ganglionar, por isso funciona como um gânglio.
▪ A adrenalina tem ação hormonal, intensificando os efeitos da ativação simpática;
▪ Ocorre então uma reação de alarme, disparada por manifestações emocionais e
situações de emergência em que o indivíduo deve estar preparado para lutar ou fugir –
fight or to flight na definição de Cannon (SÍNDROME DE EMERGÊNCIA DE CANNON);
BOI BRAVO
FUGA
REAÇÃO DE ALARME
Simpático X Parassimpático
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS
Sistema Nervoso Simpático
▪ A principal formação do sistema simpático é o tronco simpático, formado por uma
cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares;
▪ Gânglios do tronco simpático se dispõem de cada lado da coluna vertebral, e são
gânglios paravertebrais;
REGIÃO LOMBAR:
▪ 3 a 5 gânglios
REGIÃO SACRAL:
▪ 4 a 5 gânglios
REGIÃO COCCÍGEA:
▪ Gânglio ímpar
REGIÃO CERVICAL:
▪ Gânglio cervical superior
▪ Gânglio cervical médio
▪ Gânglio cervical inferior
REGIÃO TORÁCICA:
▪ 10 a 12 gânglios
➔ Pode se fundir com o primeiro torácico,
formando o gânglio cervicotorácico ou
gânglio estrelado.
➔ Nem todo mundo tem.
➔ Para onde os dois
troncos convergem.
Sistema Nervoso Simpático
TRONCO SIMPÁTICO
COLUNA LATERAL (T1-L2):
É POR ONDE SAEM AS FIBRAS 
PRÉ-GANGLIONARES DO 
SIMPÁTICO
Sistema Nervoso Simpático
▪ A partir de T5, originam-se do tronco simpático os nervos esplâncnicos: maior, menor e
imo. São constituídos por fibras pré-ganglionares e fibras viscerais aferentes;
▪ Eles atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal, terminando nos
gânglios pré-vertebrais (se localizam anteriormente à coluna vertebral e à aorta
abdominal, próximo à origem dos ramos da artéria);
GÂNGLIOS PRÉ-VERTEBRAIS:
▪ Gânglios celíacos direito e equerdo;
▪ Gânglios aórtico-renais direito e esquerdo;
▪ Gânglios mesentéricos superior e inferior;
▪ O nervoesplâncnico maior termina no gânglio celíaco;
▪ O nervo esplâncnico menor termina no gânglio aórtico-renal;
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Simpático
▪ Unindo o tronco simpático aos nervos espinais, existem filetes nervosos denominados
ramos comunicantes;
RAMOS COMUNICANTES BRANCOS RAMOS COMUNICANTES CINZENTOS
Ligam a medula ao tronco simpático. Ligam o tronco simpático a todos os nervos espinais.
Constituídos de fibras pré-ganglionares e fibras viscerais 
aferentes.
Constituídos de fibras pós-ganglionares. Por serem 
amielínicas possuem uma coloração mais escura.
Como fibras pré-ganglionares só existem a nível de T1-L2, 
os ramos comunicantes brancos só existem nas regiões 
torácica e lombar alta.
O número de gânglios do tronco simpático é, 
frequentemente, menor que o número de nervos espinais. 
Por isso, de um gânglio pode emergir mais de um ramo 
comunicante cinzento, como ocorre na região cervical (3 
gânglios para 8 nervos cervicais)
Sistema Nervoso Simpático
RAMOS COMUNICANTES
Sistema Nervoso Simpático
▪ Do tronco simpático, dos gânglios pré-vertebrais, saem pequenos filetes nervosos que se
acolam com as adventícias das artérias e seguem com elas até as vísceras;
-Nervo carotídeo interno (sai do polo cranial do gânglio cervical)
-Filetes que se acolam diretamente à aorta abdominal e seus ramos
▪ Do tronco simpático, emergem ainda filetes nervosos que chegam às vísceras por um
trajeto independente das artérias;
-Nervos cardíacos cervicais, superior, médio e inferior (se destacam dos gânglios
cervicais correspondentes e se dirigem ao coração)
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Simpático
▪ O corpo do NEURÔNIO PRÉ-GANGLIONAR está localizado na medula de T1-L2;
▪ As fibras pré-ganglionares saem pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo espinal
e seu ramo ventral, e passam para o tronco simpático através dos ramos comunicantes
brancos;
Essas fibras vão fazer sinapse com neurônios pós-ganglionares que podem estar:
A. Em um gânglio paravertebral situado no mesmo nível;
-Fibras pré-ganglionares chegam por ramos comunicantes brancos;
B. Em um gânglio paravertebral situado acima ou abaixo desse nível;
-Fibras pré-ganglionares chegam por ramos interganglionares;
C. Em um gânglio pré-vertebral;
-Fibras pré-ganglionares chegam por nervos esplâncnicos;
*Fibras que seguem esse trajeto passam pelos gânglios paravertebrais, mas não fazem sinapse;
Sistema Nervoso Simpático
▪ O corpo do NEURÔNIO PÓS-GANGLIONAR está localizado em um gânglio para ou pré-
vertebral de onde emerge a fibra pós-ganglionar, cujo destino sempre é uma glândula,
músculo liso ou músculo cardíaco;
Para chegar ao seu destino, as fibras pós-ganglionares podem seguir três trajetos:
A. Por intermédio de um nervo espinal;
-Fibras voltam para o nervo espinal através dos ramos comunicantes cinzentos (Ex: fibras
que inervam mm. eretores do pelo, gls. sudoríparas e vasos cutâneos);
B. Por intermédio de um nervo independente;
-O nervo liga diretamente o gânglio à viscera (Ex: nervos cardíacos cervicais);
C. Por intermédio de uma artéria;
-Fibras acolam-se à uma artéria e acompanham seu território de vascularização (Ex: fibras
originadas dos gânglios pré-vertebrais, fibras originadas do gânglio cervical superior –
plexo carotídeo interno que inerva vasos intracranianos, corpo pineal, hipófise e pupila);
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Simpático
Inervação simpática da pupila
▪ Fibras pré-ganglionares relacionadas com a inervação da pupila originam-se a nível de
T1-T2;
FIBRAS
PRÉ-GANGLIONARES
RAÍZES VENTRAIS
SAEM PELAS NERVOS ESPINAIS
CORRESPONDENTES
GANHAM OS
PELOS RAMOS 
COMUNICANTES 
BRANCOS 
CHEGAM AO
TRONCO SIMPÁTICO
SOBEM E FAZEM 
SINAPSES COM
NEURÔNIOS
PÓS-GANGLIONARES
DO GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR
PENETRAM NO 
CRÂNIO COM A
A. CARÓTIDA INTERNA
ATRAVESSAM O 
SEIO CAVERNOSO
FIBRAS SE DESTACAM
PASSAM PELO 
GÂNGLIO CILIAR
(SEM FAZER SINAPSE)NERVOS CILIARES 
CURTOS
GANHAM O BULBO 
OCULAR, FORMANDO UM 
RICO PLEXO NO MÚSCULO 
DILATADOR DA PUPILA
Inervação simpática da pupila
Inervação simpática da pupila
▪ Em todo o trajeto, as fibras podem ser lesadas por processos compressivos (tumores,
aneurismas...) da região torácica ou cervical;
▪ A pupila do lado lesado ficará contraída (miose) por ação do parassimpático não
balanceada pelo simpático;
➔SÍNDROME DE HORNER:
1. Miose, por ação do parassimpático;
2. Ptose palpebral, por paralisia do músculo tarsal que auxilia no levantamento da
pálpebra;
3. Vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese na face, por interrupção da inervação
simpática para a pele dessa região;
Sistema Nervoso Parassimpático
O SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO DIVIDE-SE EM:
▪ Parte craniana;
▪ Parte sacral;
Sistema Nervoso Parassimpático
PARTE CRANIANA
▪ Constituída por alguns núcleos do tronco encefálico, gânglios e fibras nervosas em
relação a alguns nervos cranianos;
▪ Fibras pré-ganglionares atingem os gânglios através dos pares cranianos III, VII, IX e X;
GÂNGLIOS:
▪ Gânglio ciliar;
▪ Gânglio pterigopalatino;
▪ Gânglio óptico;
▪ Gânglio submandibular;
Sistema Nervoso Parassimpático
GÂNGLIO CILIAR GÂNGLIO PTERIGOPALATINO
Situado na cavidade orbitária, lateralmente ao nervo óptico, 
relacionando-se ao ramo oftálmico do trigêmeo.
Situado na fossa pterigopalatina, ligado ao ramo maxilar do 
trigêmeo.
Recebe fibras pré-ganglionares do III par. Recebe fibras pré-ganglionares do VII par.
Envia fibras pós-ganglionares, através dos nervos ciliares, 
para o bulbo ocular (músculos ciliar e esfíncter da pupila).
Envia fibras pós-ganglionares para a glândula lacrimal.
GÂNGLIO ÓPTICO GÂNGLIO SUBMANDIBULAR
Situado junto ao ramo mandibular do trigêmeo, abaixo do 
forame oval.
Situado junto ao nervo lingual, no ponto em que ele se 
aproxima da glândula submandibular.
Recebe fibras pré-ganglionares do IX par. Recebe fibras pré-ganglionares do VII par.
Envia fibras pós-ganglionares, através do nervo 
auriculotemporal, para a parótida.
Envia fibras pós-ganglionares para as glândulas 
submandibular e sublingual.
*Esses gânglios se relacionam anatomicamente com o trigêmeo, mas o trigêmeo NÃO TEM FIBRAS
PARASSIMPÁTICAS ao emergir do crânio, ele recebe essas fibras por anastomoses com os nervos
VII e IX.
Sistema Nervoso Parassimpático
Sistema Nervoso Parassimpático
PARTE CRANIANA
▪ Existe, ainda, na região abdominal e torácica, grande número de gânglios
parassimpáticos, em geral pequenos e constituídos por células isoladas;
▪ No tubo digestivo integram o plexo submucoso (plexo de Meissner) e o mioentérico
(plexo de Auerbach): recebem fibras pré-ganglionares do vago e emitem fibras pós-
ganglionares curtas para as vísceras onde se situam;
➔Nem sempre a fibra pré-ganglionar chega ao gânglio pelo mesmo nervo do qual saiu no
tronco encefálico:
-Gânglio submandibular: fibras pré-ganglionares saem pelo VII par, mas passam para o nervo
lingual através do nervo corda do tímpano;
-Gânglio pterigopalatino: fibras pré-ganglionares saem do VII par, mas passam para o nervo
petroso maior e o nervo do canal pterigoideo, no nível do gânglio geniculado;
Sistema Nervoso Parassimpático
PARTE CRANIANA DO PARASSIMPÁTICO
Sistema Nervoso Parassimpático
PARTE SACRAL
▪ Neurônios pré-ganglionares estão nos segmentos sacrais em S2, S3 e S4;
▪ As fibras pré-ganglionares saem pelas raízes ventrais dos nervos sacrais
correspondentes e ganham o tronco desses nervos. Se destacam e para formar os
nervos esplâncnicos pélvicos;
▪ Por meio dos nervos esplâncnicos pélvicos, atingem as vísceras da cavidade pélvica,
fazendo sinapses nos gânglios ali localizados;
*Nervos esplâncnicos pélvicos também são chamados de nervos eretores, pois se
relacionam ao fenômenoda ereção. Sua lesão causa impotência.
Sistema Nervoso Parassimpático
Plexos Viscerais
▪ Plexos viscerais são um emaranhado de filetes nervosos e gânglios localizados próximos
às vísceras, contendo elementos do simpático e do parassimpático, além de fibras
aferentes;
COMPOSIÇÃO DOS PLEXOS VISCERAIS:
▪ Fibras simpáticas pré-ganglionares (raras);
▪ Fibras simpáticas pós-ganglionares;
▪ Fibras parassimpáticas pré-ganglionares;
▪ Fibras parassimpáticas pós-ganglionares;
▪ Fibras viscerais aferentes;
▪ Gânglios do parassimpático;
▪ Gânglios pré-vertebrais do simpático;
▪ Nos plexos entéricos também existem neurônios não-ganglionares;
Plexos Viscerais
PLEXOS DA CAVIDADE TORÁCICA:
▪ Plexo cardíaco
▪ Plexo pulmonar
▪ Plexo esofágico
PLEXOS DA CAVIDADE ABDOMINAL:
▪ Plexo celíaco
▪ Plexos entéricos
PLEXOS DA CAVIDADE PÉLVICA:
▪ Plexo hipogástrico
-FIBRAS PARASSIMPÁTICAS originam-se do vago
-FIBRAS SIMPÁTICAS originam-se dos 3 gânglios
cervicais e dos 6 primeiros torácicos
Plexos Viscerais
➔PLEXO CARDÍACO
▪ Formado pelos três nervos cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior)
e os dois nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior), além de nervos
cranianos, torácicos do vago, e do simpático;
▪ Embora tenha posição torácica, o coração recebe inervação predominantemente da
região cervical;
▪ Nervos cardíacos convergem para a base do coração, ramificam-se e trocam amplas
anastomoses, formando o plexo cardíaco;
▪ A inervação autônoma do coração é abundante na região do nó sinoatrial, participando
do ritmo cardíaco.
Simpático: Cardioestimulador | Parassimpático: Cardioinibidor
Plexos Viscerais
➔PLEXO CARDÍACO
*DOENÇA DE CHAGAS
▪ Ocorre destruição dos gânglios parassimpáticos do plexo cardíaco, causando desnervação
parassimpática do coração;
▪ Segundo alguns autores, a permanência da inervação puramente simpática seria
responsável pelo aparecimento da cardiopatia chagásica;
*Hoje sabe-se que na fase aguda ocorre destruição total da inervação simpática;
*Além disso, em fases mais tardias ocorre reinervação simpática e parassimpática do órgão;
(Um parêntese bem grande que o MACHADO fez no livro, só pra se amostrar na pesquisa que
ele fez, mas coloquei aqui porque pode cair na avaliação...)
Plexos Viscerais
Plexos Viscerais
PLEXO CELÍACO
▪ O plexo celíaco, ou plexo solar, é um plexo muito grande, localizado profundamente na
região epigástrica, anterior à aorta e aos pilares do diafragma, no nível do tronco celíaco;
▪ O plexo celíaco se irradia dos gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico superior e
aórtico-renais. Daí formam plexos secundários ou subsidiários por toda a cavidade
abdominal;
▪ Nervos que contribuem com fibras pré-ganglionares para o plexo celíaco têm origem na
cavidade torácica:
-Nervos esplâncnicos maior e menor;
-Troncos vagais anterior e posterior;
Plexos Viscerais
PLEXO CELÍACO
▪ Fibras parassimpáticas do vago passam pelos gânglios pré-vertebrais do simpático, mas
NÃO FAZEM SINAPSE. As sinapses são feitas com gânglios das vísceras abdominais;
▪ Plexos secundários irradiados do plexo celíaco, acompanham os vasos;
PLEXOS SECUNDÁRIOS PARES PLEXOS SECUNDÁRIOS ÍMPARES
▪ Renal
▪ Suprarrenal
▪ Testicular
▪ Hepático
▪ Lienal (Esplênico)
▪ Gástrico
▪ Pancreático
▪ Mesentérico superior
▪ Mesentérico inferior
▪ Aórtico-abdominal
Plexos Viscerais
Plexos Viscerais
PLEXOS ENTÉRICOS
▪ Se localizam no interior das paredes do TGI, são dois: plexo mioentérico (de Auerbach) e
plexo submucoso (de Meissner);
▪ Esses plexos são constituídos por neurônios pós-ganglionares parassimpáticos,
neurônios sensoriais e interneurônios;
▪ Contém de 80 a 100 milhões de neurônios em sua parede, muitos sem conexão direta
com o SNC;
▪ Realizam o controle da musculatura lisa, glândulas produtoras de muco e vasos
sanguíneos locais;
Plexos Viscerais
PLEXOS ENTÉRICOS
COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS DE PROPULSÃO NO TGI:
▪ Embora possua certa independência, é o SNA que confere ritmo e coordenação em
relação às informações provenientes de todo organismo, inclusive comportamentos
emocionais;
*Na Doença de Chagas, há intensa destruição dos neurônios nos plexos entéricos,
ocasionando os quadros de megaesôfago e megacólon;
NEURÔNIOS SENSORIAIS 
ENTÉRICOS
ESTADO QUÍMICO
GRAU DE ESTIRAMENTO
DETECTAM RELAXAMENTO DISTAL
CONTRAÇÃO PROXIMAL
PROMOVENDO
Plexos Viscerais
Plexos Viscerais
PLEXOS DA CAVIDADE PÉLVICA
▪ As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogástrico, o qual se distingue em plexo
hipogástrico superior e plexo hipogástrico inferior (plexo pélvico);
CONTRIBUEM PARA FORMAÇÃO DOS PLEXOS HIPOGÁSTRICOS:
▪ Filetes nervosos provenientes do plexo aórtico abdominal;
-Contém fibras simpáticas pós-ganglionares provenientes do gânglio mesentérico inferior,
além de fibras aferentes;
▪ Nervos esplâncnicos pélvicos;
-Contém fibras pré-ganglionares da parte sacral do parassimpático;
▪ Filetes nervosos que se destacam de gânglios lombares e sacrais do tronco simpático;
*Situa-se adiante do promontório, entre as artérias ilíacas. Continua cranialmente o plexo aórtico abdominal e
corresponde ao chamado NERVO PRÉ-SACRAL dos cirurgiões e ginecologistas, que na verdade é formado por vários
filetes nervosos.
Plexos Viscerais
Inervação da Bexiga
▪ A inervação da bexiga é realizada pelo plexo pélvico e tem grande importância clínica;
Fibras aferentes da bexiga podem chegar até a medula medula de dois modos:
▪ Através do simpático: Sobem pelos nervos hipogástricos e plexo hipogástrico superior,
atingindo os segmentos T10 e L2;
▪ Através do parassimpático: Seguem pelos nervos esplâncnicos pélvicos, atingindo os
segmentos S2, S3 e S4;
▪ Fibras aferentes que chegam à região sacral fazem parte do reflexo da micção, cuja
parte eferente está a cargo do parassimpático;
▪ O simpático tem pouca ou nenhuma influência na micção;
Inervação da Bexiga
REFLEXO DA MICÇÃO
FIBRAS CHEGAM À 
MEDULA
VÃO PARA O CÉREBRO: 
IMPULSOS SOB A FORMA 
DE PLENITUDE VESICAL
NEURÔNIOS PRÉ-GANGLIONARES 
(S2,S3,S4)
FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES 
SAEM PELAS RAÍZES VENTRAIS
GÂNGLIOS PARASSIMPÁTICOS
FIBRAS PÓS-GANGLIONARES 
SAEM DO PLEXO PÉLVICO
INERVAM O M. DETRUSOR E O 
ESFÍNCTER DA BEXIGA
-Contrai o Detrusor e relaxa o Esfíncter
Inervação da Bexiga
SIMPÁTICO: Inerva o esfíncter interno, impedindo refluxo 
durante ejaculação e inerva vasos da parede da bexiga.
PARASSIMPÁTICO: Inerva o músculo detrusor e o esfíncter 
interno. Contrai o detrusor e relaxa o esfíncter.
*O ESFÍNCTER EXTERNO recebe 
inervação somática. É voluntário.

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