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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB) CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (CETEC) GCET-095 (P) – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I Docente: Prof. Dr. Leandro Cerqueira FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II: CET097 P07 Movimento Harmônico Simples Discente: André Luiz Pereira de Jesus Júnior Discente: N° 201411162 – Ângela Maria Gomes E-mail: angelaengpesca@gmail.com Discente: N° 201410290 –José Antonio dos Santos Pereira E-mail: zetonyroxo@gmail.com Discente: N: 201311370 – Nadira Naiane Cerqueira Rocha E-mail: nadirocha3@gmail.com Cruz das Almas 28/05/2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................3 2. OBJETIVOS .........................................................................................................4 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...............................................................4 Materiais Utilizados ....................................................................................................4 • sistema de sustentação composto por tripé triangular, sapatas niveladoras, haste principal e painel com saliência de posicionamento. ....................................................4 4. RESULTADOS ....................................................................................................8 6. CONCLUSÕES ....................................................................................................9 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10 1. INTRODUÇÃO Muitos comportamentos oscilatórios surgem a partir da existência de forças restauradoras que tendem a trazer ou manter sistemas em certos estados ou posições, sendo essas forças restauradoras basicamente do tipo forças elásticas, obedecendo, portanto, a Lei de Hooke : F = - kX Onde k é a constante de força da mola, uma medida de sua rigidez. O sinal negativo indica que a força é uma força restauradora; isto é ela tem o sentido oposto ao do deslocamento a partir da posição de equilíbrio. Combinando a equação da força restauradora linear com a 2ª lei de Newton temos: - Kx = max A aceleração é proporcional ao deslocamento e o sinal negativo indica que a aceleração e o deslocamento possuem sentidos opostos. No movimento harmônico simples, a aceleração, e portanto, também a força resultante, são ambas proporcionais e opostas ao deslocamento a partir de sua posição de equilíbrio. Um oscilador massa-mola ideal é um modelo físico composto por uma mola sem massa que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, chamada mola de Hooke, e um corpo de massa m que não se deforme sob ação de qualquer força. Este sistema é fisicamente impossível já que uma mola, por mais leve que seja jamais será considerada um corpo sem massa e após determinada deformação perderá sua elasticidade. Enquanto um corpo de qualquer substância conhecida, quando sofre a aplicação de uma força, é deformado, mesmo que seja de medidas desprezíveis. Mesmo assim, para as condições que desejamos calcular, este é um sistema muito eficiente. E sob determinadas condições, é possível obtermos, com muita proximidade, um oscilador massa-mola. Quando um objeto fica sujeito a uma força elástica, o seu movimento recebe o nome de movimento harmônico simples. Uma das características desse movimento é que ele é periódico. Isso ocorre porque a partícula desprezando o atrito volta a uma certa posição a intervalos de tempo regulares. Esse intervalo de tempo é o período. Por exemplo, você perceberá que a partícula passará pelo centro na mesma direção a intervalos regulares (o período de tempo). O período se relaciona com a massa e a constante elástica. Verifica-se que o período é dado pela expressão: Onde m é a massa da partícula. Podemos determinar k a partir do período. Devido à força ser elástica, a partícula atinge uma certa distância máxima da origem e depois volta. Esse deslocamento máximo é conhecido como amplitude. Nota-se também que, nos pontos de maior velocidade, o deslocamento é pequeno e, onde o deslocamento é grande, a velocidade é pequena. Por exemplo, na origem (deslocamento igual a zero x = 0), a velocidade é máxima. Quando o deslocamento é máximo (atinge sua amplitude), a velocidade é nula (a partícula está instantaneamente em repouso). Pode-se verificar que, no movimento harmônico simples, vale o seguinte resultado: ou seja, a massa vezes a velocidade ao quadrado, quando adicionado ao produto de k vezes x2, é o mesmo em qualquer ponto onde a mola estiver. Veremos, depois, que a constante é igual a duas vezes o valor da energia no movimento harmônico simples. Isto é, constante = 2Energia Finalmente, usando a lei de Newton, podemos relacionar, para cada deslocamento x, o valor da aceleração. Tem-se que 2. OBJETIVOS Reconhecer o Movimento Harmônico Simples (MHS) executado pelo oscilador massa- mola como o movimento de um ponto material sujeito à ação de uma força restauradora proporcional à elongação da mola. Determinar, pelo processo dinâmico, a constante elástica k da mola helicoidal. Reconhecer o MHS executado pelo pêndulo simples como o movimento de um ponto material sujeito à ação de uma força restauradora proporcional ao seu deslocamento angular. Obter as relações entre o período de oscilação, a amplitude de oscilação, a massa pendurada e o comprimento da corda. Determinar o valor da gravidade local por meio da medida do comprimento do fio e do período de oscilação. Reconhecer o MHS executado pela régua como o movimento de um corpo extenso sujeito à ação de um torque restaurador proporcional ao seu deslocamento angular, bem como ao momento de inércia da barra. Determinar, pelo processo dinâmico, o valor do momento de inércia da régua com relação a diferentes eixos de giro. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Materiais Utilizados • sistema de sustentação composto por tripé triangular, sapatas niveladoras, haste principal e painel com saliência de posicionamento. Mola helicoidal. Régua milimetrada com dois orifícios (o maior na extremidade e o menor na posição da escala) Conjunto de massas acopláveis e gancho lastro. Balança digital. Cronômetro Suporte Haste para mola O experimento foi realizado no Laboratório de Física II com a Orientação do Discente Leandro Cerqueira, que instruiu o desenvolvimento da atividade. Primeiramente medimos o comprimento da mola na posição horizontal. Feito isso, montamos o nosso sistema massa-mola como ilustrado na figura abaixo: Figura 1 A mola foi esticada de acordo ao limite sem ocorrer deformação permanente, onde a mola e o gancho e a massa foram dependurados e acoplados na saliência do painel de posicionamento e, em seguida, determinado e anotado na folha de dados a posição de equilíbrio (X0) do sistema destendendo a mola 10 mm além de X0 e puxamos a mola com uma amplitude pequena, obedecendo a Lei de Hooke, e a soltamos cronometrando o tempo analisando deste modo o fenômeno observado pela equipe, onde foi classificado o tipo de movimento executado pela massa mpendurada na mola que foram repetidas 5 vezes para cada medida analisando o comportamento da amplitude (A) e a frequência (f) do movimento à medida que o tempo passava. Como esta primeira medição foi um pouco difícil de fazer, devido a velocidade do período de cada oscilação, fizemos diversas medidas, selecionando as 3 mais aproximadas para definirmos uma média para ela (Tabela 1). Repetimos com esta massa a mesma medição, só que agora para um tempo de 20 oscilações e anotamos na tabela. Repetimos o experimento 5 vezes para cada massa. Em seguida, foi observado por todos e discutido sobre os resultados dessa análise que é condizente com as características usando o modelo de Movimento Harmônico Simples. Após esta observação no decorrer das medidas e a força massa e peso que ali atuava neste período de oscilação, retomamos a atividade distendendo mais uma vez a a mola em10 mm além X0 liberando o sistema. Foi obtido o intervalo de tempo com 5 oscilações completas, anotando os resultados repetindo por 5 vezes as medidas e os valores dos tempos na Tabela 1, Obtendo o valor médio do intervalo de tempo e, posteriormente, encontrando o período de uma oscilação completa. Assim, obtivemos os seguintes dados conforme consta na tabela abaixo: Tabela 1: Dados coletados no estudo do sistema massa mola. Na atividade A1 foi medido o comprimento inicial da primeira mola e depois prendemos uma massa de 0,050 g a extremidade da mesma e assim que a mola parou de oscilar foi medido o novo comprimento, e utilizando os dados obtidos calculou-se a constante elástica da mola. O comprimento inicial da primeira mola de 10,22 cm Comprimento da mola após acoplada a massa de 0,050g Cálculo da Constante Elástica: 1ª medida 2ª medida 3ª medida 4ª medida 5ª medida Valor Médio (T) ±0,01 s Desvio Padrão 0,050 1,980 2,180 2,250 1,400 1,580 1,878 0,373 1,878±0,373 0,3756 0,100 2,310 2,570 2,820 2,980 2,700 2,676 0,254 2,676±0,254 0,5352 0,122 3,140 3,020 2,830 3,090 2,950 3,006 0,122 3,006±0,122 0,6012 0,172 4,130 3,470 3,310 3,600 4,000 3,702 0,350 3,702±0,350 0,7404 Período ±0,01 s Massa do porta peso(kg) : 0,006 kg Posição de equilíbrio (Xo) : 10,22 cm Tempo das 5 oscilações (s)Massa (kg) ±0,001 Valor total F= -KX M*g = - KX 0.050*9,8= -K(19,5-10,22) 0,49 = -k 9,28 -K= 0,49/9,28 = 0,052 Massa (kg) Coluna1 Valor Médio (T) 0,050 0,375 0,100 0,535 0,122 0,601 0,172 0,740 LogB=0,077 0,077 B=10 B=1,19 0,33 Log T=log(1,19)+0,33*log m => log(1,19+log m ) 0,33 Log T= log(1,19 * m ) 0,33 T= 1,19*m = K= 5,3² = 27,85 N/m Delta= |*100% Cálculo de frequência de oscilações experimental e teórica: F.Experimental = nº de oscilações / tempo F. Teórica = 0, 16*1,02= 0,16 F. Teórica – F.Experimental / F.Teórica *100 %E = 0,15-0,052/ 0,15 = %E = 0,65*100 = 65 Cálculos para determinação da constante elástica k, e construção do gráfico período versus massa pendurada. Tabela 1.2: Resultados para gráfico log-log. Massa (kg) Ln m Período (s) Ln T 0,056 -2,8824 0,382 -0,96233467 0,106 -2,24432 0,456 -0,78526247 0,156 -1,8579 0,566 -0,5691612 0,178 -1,72597 0,614 -0,48776035 Gráfico 1.1. Sistema massa-mola % = ( − ) × 100 % = 6,8% Utilizamos a equação para encontrarmos a massa da mola (Mm) e os novos valores das massas. + Utilizando os valores obtidos para maior massa, temos: = 1,19 × 10−6 Logo: Massa Corrigida (Kg) M1 = 0,056 M2 = 0,106 M3 = 0,156 M4 = 0,178 Constante elástica corrigida: = 18,64 / Gráfico 1.2: sistema massa-mola corrigido. 4. RESULTADOS Através da realização dos experimentos, verificou-se a ação das leis do MHS e como fatores como a massa dos corpos acoplados a mola, a constante elástica e amplitude, por exemplo, influenciam no comportamento do sistema massa-mola. Com os resultados obtidos, percebeu-se que conforme o peso aumenta, o comprimento da mola também aumenta, além disso, em nenhum dos experimentos a mola ultrapassou seu limite de elasticidade, já que assim que as massas foram retiradas, as molas voltaram ao seu comprimento inicial. Concluímos que o período de oscilação depende da massa do corpo suspenso e da constante elástica da mola que o sustenta. Percebemos ainda que para se encontrar o valor da Constante Elástica K, quando se aumenta o valor da massa diminui o seu resultado. Quanto ao comprimento não ocorreu diferença observada a olho nu, pois, o peso mola é relativamente muito pequeno. O período e a frequência no MHS são determinadas pela massa e pela constante, porém independente da amplitude por esta razão não obtiveram diferença de uma para a outra. Neste experimento do sistema massa-mola feito no laboratório, podemos comprovar a parte teórica e experimental, que diz que o período do sistema massa-mola, depende apenas da massa m e da constante k da mola. Como pesamos a massa, e cronometramos o tempo, para assim determinar o período, podemos calcular o valor da constante. pode-se observar, que mesmo diante de possíveis erros de cronometragem, e outros fatores, como o balanço na bancada de experimento, podendo alterar um pouco a posição de equilíbrio da mola, culminando assim num possível erro, nas cronometragens e oscilações. 5. CONCLUSÕES Neste relatório, apresentamos os resultados do estudo do comportamento de um sistema massa- mola para a verificação da Lei de Hooke. De acordo com a Tabela 1 e a Figura 1 apresentada foi possível perceber que entre o deslocamento e a massa existe uma relação linear e que essas grandezas são proporcionais. Alguns fatores externos podem ter causado flutuação aos resultados, como o peso do suporte que sustenta as massas, assim como a mola. Outro fator relevante é a manipulação dos condutores, pois estes podem a uma maior propagação de erro, causando possivelmente alteração no valor da constante elástica. 7. REFERÊNCIAS HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de física: volume 1. Tradução e revisão t4ecnica Ronaldo Sérgio de Biase. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Só física. Energia do oscilador. Disponível em http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/massamola2.ph
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