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�PAGE � �PAGE �1� FISIOLOGIA ENDÓCRINA Estímulos excitatórios, efeitos biológicos dos principais hormônios. Orientações: Pesquisar sobre os principais hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas descritas na tabela a seguir. Na coluna à direita, descrever os principais efeitos biológicos induzidos por esses hormônios. Estímulos excitatórios (aumentam a liberação do hormonio) Hormônio/Local produção Efeitos Biológicos Principais Aumento da osmolaridade do sangue, queda do líquido extra celular, dor, emoção, estresse, exercício, náusea, vômitos, morfina, nicotina, barbitúricos, carbamazepina e angiotensina II. ADH ou Vasopressina (Produzido no hipotálamo e liberado pela neurohipófise) Aumento da reabsorção de água > Néfrons: O ADH age nos túbulos coletores e dutos renais, localizados nos rins, permitindo que eles fiquem mais permeáveis à água, estimulando assim a reabsorção da água que seria eliminada na urina. Vasoconstricção > Quando esse hormônio está presente em grande quantidade, provoca uma potente vasoconstrição das arteríolas, diminuindo o diâmetro do vaso sanguíneo, dificultando a passagem do sangue e consequentemente, aumentando a pressão arterial. Distensão uterina, sucção da mama e stress. OCITOCINA (Produzido no hipotálamo e liberado pela neurohipófise) No parto > A Ocitocina atua estimulando o músculo liso do útero com maior potência no final da gravidez, durante o trabalho de parto e imediatamente após o parto. A ativação do receptor de Ocitocina provoca a liberação de cálcio dos estoques intracelulares e, portanto, leva à contração miometrial. A Ocitocina provoca contrações rítmicas do segmento superior do útero, semelhantes em frequência, força e duração às observadas durante o trabalho de parto. Na amamentação > Quando o bebê suga o mamilo é gerado um estímulo que chega até o hipotálamo e provoca a liberação da ocitocina em forma de pulsos. Estes pulsos estimulam, por sua vez, a produção de prolactina. Enquanto a prolactina é a encarregada de estimular a produção de leite, a ocitocina estimula as células que rodeiam os alvéolos. Dessa maneira, o tecido mamário se contrai e o leite pode sair pelas glândulas mamárias. Comportamento: Este hormônio pode adequar a expressão das emoções, diminuindo a sensação de estresse, além melhorar o humor e o convívio com as pessoas, podendo, em alguns casos, auxiliar o tratamento de pessoas com depressão, ansiedade intensa e com fobia social. Estímulos excitatórios (aumentam a liberação do hormonio) Hormônio/Local produção Efeitos Biológicos Principais Stress (físico, cirúrgico e psicológico), estimulação das células mioepiteliais da mama (sucção) durante a amamentação PROLACTINA (Produzida pela Adenohipófise) Lactação > Atua no desenvolvimento da glândula mamária durante a gravidez e age como estimulação da síntese de leite no período após o parto – efeitos lactogénico e galactopoético Hipoglicemia, stress, sono. GH (Hormônio do crescimento) (Produzido pela Adenohipófise) Deposição de pro teínas nos tecidos. Isso se dá por di versos m ecanism os, dentre eles, Deposição de proteínas nos tecidos. O aumento do transporte de aminoácidos pelas membranas gera o aumento da concentração de aminoácidos no meio intracelular e o aumento da tradução do RNAm para síntese proteica pelos ribossomos, o que, nas condições ideais estimula o crescimento celular pelo aumento da síntese de proteínas. Redução do catabolismo proteico. Além de reduzir a taxa de catabolismo de proteínas, o GH aumenta a utilização de lipídeos ao estimular a liberação dos ácidos graxos do tecido adiposo, aumentando a concentração desses no fluído extracelular, ele desvia a via metabólica, mobiliza esses ácidos graxos livres para a produção de energia, favorecendo o aumento de massa magra. Reduz a utilização dos carboidratos. O GH induz uma resistência à insulina, reduzindo a captação de glicose pelos tecidos, estimulando a glicólise e a secreção de insulina. Isso estimula a captação e utilização de glicose pelos músculos esqueléticos e tecido adiposo, assim com o inibe a formação de glicogênio pelo fígado. Portanto, o GH pode ter efeitos diabetogênicos, já que leva à uma hiperglicemia. Crescimento de cartilagens e ossos. Aumenta o crescimento ósseo, o que ocorre por meio de uma maior deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrocíticas aumentando sua taxa de reprodução, e, posteriormente, a conversão de condróctios em células osteogênicas, formando osso novo. Há dois mecanismos desse crescimento, em um deles os ossos longos crescem em comprimento, no outro, quando o osso não pode mais aumentar de comprimento, ocorre a deposição de osso novo por osteoblastos no perisósteo. Ao mesmo tempo, os osteoclastos removem o osso antigo. Quando a taxa de deposição ultrapassa a de reabsorção, a espessura do osso aumenta. Complexa, há elementos pulsáteis, periódicos, cíclicos e estágio de vida. Liberados pela adenohipófise em homens e mulheres após a puberdade. LH e FSH (Hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante) (Adenohipófise) O FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) são produzidos pela hipófise e estes regulam o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais e atividade dos ovários e testículos. Nos homens, o FSH estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos, sendo fundamental para a produção dos espermatozoides. O LH atua sobre as células de Leydig dos testículos, estimulando a produção de testosterona. Nas mulheres, o FSH causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, sendo fundamental para a produção dos folículos (óvulos), atuando sempre em conjunto com o LH (hormônio luteinizante). O aumento da produção de LH desencadeia a ovulação, não apenas liberando o ovócito do folículo ovariano como também iniciando a conversão dos resíduos deste folículo em um corpo lúteo que, por sua vez, produzirá progesterona para preparar o endométrio para uma possível implantação. LH excitando as células de Leydig nos testículos a produzirem testosterona. TESTOSTERONA (Testículos) Os efeitos androgênicos incluem a maturação dos órgãos sexuais, particularmente o pênis, atua no desenvolvimento normal de esperma e ativa genes nas células de Sertoli, que promovem a diferenciação da espermatogônia . Contribui na formação do escroto no feto, um engrossamento da voz após o nascimento (geralmente na puberdade) e o crescimento do cabelo facial e axilar. Muitos deles se enquadram na categoria de características sexuais secundárias masculinas. Os efeitos anabolizantes incluem crescimento de massa muscular e força, aumento da densidade e força óssea e estimulação do crescimento linear e maturação óssea. FSH estimula as células do corpo lúteo, dos folículos ovarianos, e placenta a sintetizarem os estrogênios. ESTROGÊNIOS (ovários) O estrogênio confere as características femininas das mulheres, como tamanho dos seios, textura e brilho da pele, além de ser o responsável pelo controle da ovulação e preparo do corpo feminino durante a gravidez (aumenta o tecido mamário, útero e vagina). Determina a distribuição da gordura no corpo (é capaz de diminuir o risco de desenvolver doença cardiovascular) Protege as células nervosas. LH estimula as células do corpo lúteo, placenta e dos folículos ovarianos a sintetizarem as progestinas. PROGESTERONA (ovários) Atua na preparação progestacional do endométrio e, na ocorrênciade gravidez, no transporte do ovócito e depois do embrião ao longo da trompa, na nidação (implantação do embrião), no bloqueio da contração muscular uterina, e no desenvolvimento das glândulas mamárias para a produção do leite. Redução do LEC e da [Na+] plasmática e elevação [K+], Renina-Angiotensina e ACTH. ALDOSTERONA (córtex das supra renais) Função Absortiva e Secretória > Mantém o volume do LEC, conservando o sódio corporal. (Aumenta a reabsorção renal de Na, pelas células principais dos túbulos renais. (Aumenta a reabsorção renal de Cl. (Aumenta a secreção renal de K. (Aumenta a secreção renal de H, nas células intercalas dos túbulos renais, provocando uma alcalose sanguínea, quando há aldosterona em excesso. (Mantém a concentração sódica, devido à reabsorção de água também, quase que na mesma proporção. (Aumenta o transporte de sódio/potássio nas glândulas sudoríparas e nas glândulas salivares. (Aumenta a absorção de Nano cólon, impedindo a sua perda pelas fezes. cólon, impedindoa perda pelas fezes. Função Cardiovascular > Aumenta a sensibilidade às catecolaminas e a angiotensina II. (Estimula a fibrose perivascular e cardíaca, tornando o coração menos distendível. (Causa hipertrofia cardíaca. (Aumenta o volume sanguíneo, aumenta a pressão arterial quando em excesso. Função Nervosa > Aumenta o tônus simpático para o coração, vasos e rins, fazendo a regulação da pressão arterial. Estímulos Excitatórios Hormônio Efeitos Biológicos ACTH, Stress; traumatismo, queimaduras, infecções, ansiedade . ACTH, Stress; traumatismo, queimaduras, infecções, ansiedade . CORTISOL (córtex da suprarrenal) CORTISOL (córtex da suprarrenal) . Sistema Muscular > Efeito inotrópico positivo, pois aumenta a síntese de acetilcolina, a intensidade da bomba de sódio e potássio e dos receptores β adrenérgicos. ( Aumenta a força de contração. efeito inotrópico positivo, pois aumenta a síntese de acetilcolina, a intensidade da Sistema Cardiovascular > está ligado à reatividade arteriolar às catecolaminas e reduz a produção de prostaglandinas, de ação vasodilatadora; no global, ajuda a manter a pressão arterial porque diminui a permeabilidade vascular endotelial, evita perdas de volume circulante. Sistema Renal > aumenta a taxa de filtração glomerular, por diminuição da resistência pré-glomerular e aumento do fluxo sanguíneo; diminui a secreção da hormona antidiurética e a sua ação nos túbulos renais. O cortisol é necessário para a formação de amónia a partir do glutamato nas situações de acidose e aumenta a excreção de fosfatos, por diminuição da sua reabsorção nos túbulos proximais e distais. Desenvolvimento Fetal > o cortisol favorece a maturação do SNC, retina, pele, trato-gastrointestinal e pulmões. E também auxilia a diferenciação da mucosa intestinal do fenótipo fetal para o fenótipo adulto, o que permite à criança usar dissacarídeos presentes no leite materno. No pulmão passa-se algo semelhante, a velocidade de desenvolvimento alveolar e do epitélio respiratório é acentuada pelo cortisol; e, nas últimas semanas de gestação os glicocorticóides aumentam a síntese de surfactante (sendo usados para induzir a maturidade pulmonar em RN prematuros). Sistema Nervoso Central > os glicocorticóides atenuam os sentidos, olfativo, gustativo, auditivo e visual; contudo, melhoram a capacidade integrativa e geradora de respostas apropriadas. Em excesso, o cortisol provoca insónias e elevar ou deprimir, o humor; baixa também o limiar para a ocorrência de convulsões. Sistema Imunológico > O cortisol reduz a mobilização de leucócitos circulantes por inibição da produção, e ligação, de moléculas de adesão aos receptores; diminui a atividade fagocitária e bactericida dos neutrófilos. O cortisol diminui o número de linfócitos circulantes, particularmente os T auxiliares, envolvidos na resposta a substâncias estranhas, e diminui, a sua função. O mecanismo de depressão desta resposta inclui uma redução na produção de mediadores intercelulares que ativam o sistema imunitário e o bloqueio da progressão no ciclo celular das células envolvidas. Estímulos Excitatórios Hormônio Efeitos Biológicos ACTH, stress, alterações hormonais ANDROGÊNIOS (córtex da suprarrenal) Após a puberdade os androgênios atuam no desenvolvimento de características sexuais, estímulo da glândula sebácea, libido e aumento de massa muscular. Nas mulheres participam do desenvolvimento e manutenção dos músculos e ossos, sendo assim imprescindíveis ao crescimento estatural. Também são eles os responsáveis pelo surgimento dos chamados pelos sexuais: axilares e pubianos. Nos homens influencia as características sexuais tais como o aumento do pênis e dos testículos, mudanças na voz, crescimento de pelos na face, axila e áreas genitais, e aumento da agressividade; e um efeito anabólico, que influencia coisas como aumento da massa muscular, força, velocidade de recuperação dos músculos e controle dos níveis de gordura corporal. TSH, Frio, estresse, queda [iodo] e adrenalina T3 e T4 (Células foliculares da Tireóide) A liberação de TSH pela adenohipófise estimula a secreção de T4 e T3 pela glândula tireoide. A tri-iodotironina (T3) juntamente com a tiroxina (T4) regulam o metabolismo do organismo e oxigenação dos tecidos, controlando como cada célula do corpo gasta energia e Participando do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos.. Quando a tireoide produz muito T3 e T4, nosso metabolismo acelera. Quando a tireoide produz pouco T3 e T4, o nosso metabolismo se torna mais lento. Hiperglicemia, SNAP. INSULINA (células do pâncreas) A insulina promove o transporte de glicose para o interior das células musculares, células gordurosas e as células hepáticas. O efeito da insulina sobre o transporte de glicose é ativar o mecanismo de difusão facilitada. Dentro de segundos a minutos após a combinação da insulina com a membrana celular, a intensidade da difusão da glicose para o interior celular aumenta de 15 a 20 vezes, o que sugere uma ação direta da insulina, seja sobre a própria membrana celular ou sobre o sistema de transporte da glicose e a torna disponível para as funções celulares. Estímulos Excitatórios Hormônio Efeitos Biológicos Hipoglicemia, stress,SNAS. GLUCAGON (células do pâncreas) O glucagon estimula o fígado a degradar o glicogênio e liberar glicose. O fígado é responsável pela gliconeogênese e o glucagon desempenha importante função de regulação deste processo, evitando também a hipoglicemia. O glucagon promove a utilização de combustíveis, ao invés de armazenamento e isso ocorre principalmente com a glicose. Além disso, o glucagon diminui a síntese de colesterol pelo fígado, inibe a reabsorção de sódio pelos rins, aumenta sensivelmente o débito cardíaco, pode agir regulando o apetite e diminui o nível de aminoácidos. Baixa [Ca++] no sangue. Paratormonio (glândulas paratireóides) O PTH atua a nível dos ossos, rins e intestino com o objetivo de aumentar a captação de cálcio no sangue e evitar a hipocalcemia, aumentando a concentração sérica de cálcio e diminuindo a de fosfato. Regula, nos rins, uma enorme gama de funções na célula epitelial, incluindo a ativação de uma enzima envolvida na síntese de calcitriol; e é responsável por aumentar a absorção de vitamina D pelo intestino e o transporte iônico de cálcio, fosfato e outros íons. Alta [Ca++] no sangue CALCITONINA (Células C da tireóide) A Calcitoninadiminui a concentração de cálcio no sangue portanto contribui na regulação da calcemia. Diminui a absorção de cálcio pelos intestinos e inibe a atividade dos osteoclastos. Inibe a reabsorção de Ca+ pelas células dos túbulos renais e aumenta a fixação de cálcio e fosfato nos ossos. Dani Alves/2019
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