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TCC 3

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Politização no Judiciário 
Barbacena
2015
Política no Judiciário 
Barbacena
2015
 
Sumário 
Introdução ..................................................................................1
1.1 Evolução histórica do Supremo Tribunal Federal.......................3
 Escolha dos Ministros da Suprema Corte em outros países......6
Referências..................................................................................9
	
 Resumo
 A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, consagra em seu artigo 2°, que são poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Este é o conhecido princípio da tripartição dos poderes, consagrado nas ideias de Montesquieu. A este sistema dá-se o nome de freios e contrapesos, onde é indispensável para evitar o desmando de um poder em detrimento do outro, e, especialmente em detrimento dos governados. 
 Diante do atual mecanismo de escolha dos Ministros, as garantias de independência e imparcialidade da Suprema Corte, têm sido tomadas, por estudiosos, como comprometidas.
 O presente artigo buscará analisar a politização no judiciário, através da escolha dos ministros do STF.
 Abstract
The Constitution of the Federative Republico f Brazil, 1988, enshvises in its article 2, that are powers of the Union, independente and harmonious between them, the legislative, the Executive and the Judiciary. This is the well known pronciple of the tripartition of powers, enshvined in the ideas of Montesquieu. This system is called brakes and counterweighits, where it is indispensable to avoid the dismanthing o fone power to the detrimento of the other, and especially to the detrimento of the governed.
Faced with the current mechnism for choosing Ministers, the Supreme Count’s guaranteis of Independence na impartiality hove been talken ley scholars as compromised.
This article will analyse politization in the judiciary, through the choice of STF ministers.
 1. Introdução 
 
 O Brasil tem vivido grandes conflitos no meio político. A cada dia tem se deparado com vários escândalos e descoberto vários esquemas de corrupção, onde desviaram milhões dos cofres públicos. Notadamente, esses conflitos tem sido palco de grandes discussões no judiciário, executivo e legislativo, levando há vários questionamentos de atuação desses órgãos. 
 Vários desses conflitos tem sido levado ao judiciário, o problema é que há vários anos o brasileiro tem mostrado uma descrença com o judiciário, levando a crer em um ambiente puramente político na justiça do Brasil. 
 A maioria desses conflitos tem sido levados ao Supremo Tribunal Federal, órgão máximo por dirimir conflitos perante a Constituição Federal, ou seja, é o guardião da Constituição da República Federativa do Brasil.
 Há uma grande preocupação com a atuação dos magistrados da Suprema Corte, onde se questiona o caráter político de alguns julgamentos, levando a se perguntar se não há uma politização no STF.
 Citando vários julgamentos levados a Suprema Corte Brasileira, onde foram réus, vários políticos e figuras importantes de classe política, há de se pensar e analisar o atual modelo de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
 O procedimento de escolha dos membros da mais alta corte da justiça do Brasil é posto em questionamento sempre que se abre vaga, em razão do excesso de discricionariedade do Presidente da República na indicação e no papel de subserviência do Senado Federal no momento da aprovação do nome indicado.
 Para muitos, a forma de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal pode gerar certa insegurança e levar a uma ideia de política dentro do judiciário, onde o Presidente da República, usando de sua competência para a indicação, poderá influenciar nas decisões tomadas dentro da Suprema Corte.
 Cabe indagar como estabeleceu um equilíbrio institucional que impeça a politização sem atingir sua independência, sendo que a competência impessoal do Presidente da República poderá ensejar uma insegurança a estrutura do Estado e ao próprio ordenamento judiciário.
O que a sociedade quer é voltar a encontrar no judiciário as virtudes que tanto enobrecem a magistratura e outros serventuários da justiça: independência, saber jurídico, honestidade, coragem e igualdade de enxergar o ideal coletivo. O filósofo Bacon já pregava: “ os juízes devem ser mais instruídos que sutis, mais revenredados que aclamados, mais circunspetos que audaciosos. Acima de todas as coisa, a integridade é a virtude que na função os caracteriza”.(Gaudêncio Torquato, artigo jornal Folha de São Paulo)
 Por todo exposto, o presente trabalho ocupara de analisar o sistema de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Visando analisar o caráter político da escolha de suas consequências.
 Empregar se à, o Direito Comparado, buscando o estudo da escolha dos ministros de outros países.
 No Capítulo 1, buscara analisar a evolução histórica percorrido pelo Supremo Tribunal Federal.
 Depois, no Capítulo 2, a analise fica por conta do Direito Comparado. Países escolhidos para estudo foram Alemanha, Argentina e Estados Unidos.
 Finalmente, no terceiro e último capítulo cuidará da politização do Supremo Tribunal Federal, fazendo uma análise dos conceitos entre judiciário e política, onde levará a um estudo se há interferência política em sua atuação.
Evolução histórica do Supremo Tribunal Federal 
 Encontrado na página do Supremo Tribunal Federal, exposta na internet, um link com o histórico do Suprema Corte, brasileira, onde, em uma breve análise, traz a evolução histórica da casa.
 O presente estudo aborda o desenvolvimento do Supremo, analisando suas origens desde a Colônia até a sua atual estrutura base constitucional.
As várias denominações históricas dos órgãos de cúpula da justiça do Brasil.
Casa da Suplicação do Brasil (1015/1808 – 8/1/1829)
Supremo Tribunal da Justiça (9/1/1829 -27/2/1891)
Supremo Tribunal Federal (desde 28/2/1891)
Composição Numérica da Suprema Corte Brasileira
Casa da Suplicação do Brasil (1808-1829), 23 juízes;
Supremo Tribunal da Justiça/Império (1829-1891), 17 juízes;
Supremo Tribunal Federal/República (1891-até data atual).
Constituição Federal de 1891 – 15 juízes;
Decreto n° 19.656, de 1931 – 11 juízes;
Constituição Federal de 1934 – 11 juízes;
Corte Federal de 1937 (estado novo) – 11 juízes;
Constituição Federal de 1946 – 11 juízes;
Ato Justitucional n°02/1965 – 16 juízes;
Carta Federal de 1967 – 16 juízes;
Ato Justitucional n°06/1969 – 11 juízes;
Carta Federal de 1969 – 11 juízes;
Constituição Federal de 1988 – 11 juízes
O mais jovem a assumir a presidência do Supremo Tribunal, em toda a história da Suprema Corte
Foi o ministro Celso de Mello, com 51 anos e 6 meses de idade, assumia em 22/5/1997, a Presidência do Supremo Tribunal Federal.
O ministro Moreira Alves, com 51 ano e 10 meses de idade, foi o segundo Ministro mais jovem a Presidência Do Tribunal.
 No início da colonização do Brasil, de 1534 a 1536, foram concedidas capitanias hereditárias, mediante cartas de doação e respectivos forais, as quais constituíram a primeira organização política e judiciaria do país. Com o fracasso desse sistema, D. João III determinou, em 1548, a criação de um Governo Geral, expedindo-se quatro regimentos, destinados ao Governador-Geral, ao Provedor-Mor, ao Ouvidor-Geral e ao Provedor-Parcial. O Governador-Geral, Tomé de Souza, desembarcou na Bahia em 29 de março de 1549, sendo Ouvidor-Geral, Pero Borges.
 O primeiro tribunal da Relação, criado em Salvador, em 1587, deixou de ser instalado por não haverem chagado ao país seus integrantes. Somente em 1609, D. Felipe III expediu alvará ordenando que se constituísse na mesma cidade a Relação do Brasil.
 Suprimida em1626, ela restaurada em 1652 por D. João IV. Cerca de um século depois, em 13 de outubro de 1751, surge a Relação do Rio de Janeiro, criada por alvará de D. João I, perdendo a da Bahia o título de Relação do Brasil. Em 1763, a sede do Governador-Geral é transferido para o Rio de Janeiro.
 O STF foi precedido, historicamente, pela Casa da Suplicação do Brasil, criada pelo Príncipe Regente, quando da transformação da Família Real Portuguesa, por alvará de 10 de maio de 1808 e posteriormente pelo Supremo Tribunal de Justiça, de que trata a Carta Imperial de 1824, em seu artigo 163.
 Cumpriu-se o preceito com a lei de 18 de setembro de 1828, decorrendo do projeto de Bernardo Pereira Vasconcelos, que após exames da Câmara e do Senado, foi sancionado pelo Imperador D. Pedro I.
 O Supremo Tribunal de Justiça, integrado por 17 juízes, foi instalado em 9 de janeiro de 1829, na casa do Ilustríssimo Senado da Câmara, tendo subsistido até 27 de fevereiro de 1891.
 A denominação “ Supremo Tribunal Federal” foi adotada na Constituição Provisória publicada com o decreto n°510, de 22 de junho de 1890, e repetiu-se no Decreto n°848, de 11 de outubro do mesmo ano, que organizou a Justiça Federal.
 O Supremo Tribunal Federal era composto por quinze juízes, nomeados pelo Presidente da República, com posterior aprovação do Senado. A instalação ocorreu em 28 de fevereiro de 1891, conforme estabelecido no decreto n°1 de, 26 do mesmo mês.
 Após a Revolução de 1930, o Governo Provisório decidiu, pelo Decreto n° 19.656, de 3 de fevereiro, de 1931, reduzir o número de Ministros para onze.
 As constituições brasileiras registraram, com nitidez, as transformações que através dos tempos, experimentou a nossa suprema Corte, valendo ressaltar, nesse sentido, a consolidação que se operou, de sua competência para a apreciação da chamada questão federal.
 A Constituição, ora vigente, promulgada em 5 de outubro de 1988, realçou expressamente a competência precípua do Supremo Tribunal Federal como guardar da Constituição, dedicando-lhe os artigos 101 a 103.
 É composto por onze Ministros, todos brasileiros natos, escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelos Presidente da República, após aprovação da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
 O Presidente da República escolhe e indica o nome para compor o Supremo Tribunal Federal, devendo ser aprovado pelo Senado Federal, pela maioria absoluta (sabatina no Senado Federal). Aprovado, passa-se a nomeação momento em que o Ministro é vitaliciado. (Lenza, Pedro, 2014, p.813)
 São frequentemente suscitados indagações sobre a forma de nomeação dos ministros do STF. Neste contexto, geralmente se diz que o trâmite necessário a indicação ao STF cria um comércio indesejado ao candidato ao meio político. (Sakema, Fernando A., 2005).
 Em se tratando da importância social, há muito se discute na doutrina pátria sore o modelo adotado pelo Brasil concernentemente a escolha e nomeação dos ministros do STF, onde é recorrente a afirmativa que tal modelo ensejaria uma ingerência do Poder executivo sobre o Poder Judiciário. (Teixeira, Sérgio Luiz, 2012).
Composição atual do Supremo Tribunal Federal
Ministra Carmen Lúcia- Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro Dias Toffoli- Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro Celso de Mello- José Sarney
Ministro Marco Aurélio- Fernando Color de Mello
Ministro Gilmar Mendes- Fernando Henrique Cardoso
Ministro Ricardo Lewandowski- Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro Luiz Fux- Dilma Rousseff
Ministra Rosa Weber- Dilma Rousseff
Ministro Luiz Roberto Barroso- Dilma Rousseff
Ministro Luiz Edson Fachin- Dilma Rousseff
Ministro Alexandre de Moraes- Michel Temer
Capítulo 2
Suprema Corte Norte-Americana 
 A Suprema Corte dos Estados Unidos da América foi logo instituída pela Constituição de 1787, como o órgão máximo do Poder Judiciário americano. A Seção 2, do Artigo III, do texto constitucional outorga competência originária à Suprema Corte para conhecer as causas envolvendo diplomatas estrangeiros e as que contenham um estado-membro como parte; nas demais hipóteses, é instância recursal extraordinária. Localizada em Washington D.C., a Suprema Corte é composta por nove ministros (oito Associate Juatices), sendo presidida por um deles (o Chief Justice), todos com garantias constitucionais de vitalidade, (não há aposentadoria compulsória) e da irredutibilidade de remuneração (compensation).
 Semelhantemente ao sistema constitucional brasileiro, os ministros da Suprema Corte são indicados (appointment) pelo Presidente da República, mas só assumem o cargo após a confirmação de seus nomes pelo Senado (Artigo II, Seção 2, da Constituição Americana).
 Mas ao contrário do modelo brasileiro, a indicação e a aprovação dos membros da Suprema Corte não é processo meramente formal. Cada indicação é um acontecimento histórico que mobiliza todos os setores da opinião pública e os meios de comunicação social. Há uma intensa expectativa quanto a indicação presidencial. Especula-se junto à sociedade civil o perfil desejado para o novo ministro. Anunciado o nome pelo Presidente da República, a vida e a carreira do novo ministro são imediatamente tornadas publicas pela mídia que passa a colher uma eclosão de manifestação públicas sobre a indicação.
 Lobbies são formados para pressionar o Senado, seja para aprovar, seja para reprovar indicação. A aprovação pelo Senado não é automática e não se constitui em mera formalidade ou em simples sabatina do candidato a. O Senado se constitui em verdadeira antena, que capta a pressão popular sobre a aprovação do novo ministro, de forma que a seleção do membro da mais alta corte do pais se torna democrática. 
 Não há qualquer registro formal quanto ao candidato indicado, nem com relação à idade ou idoneidade moral, restando suficiente o ato administrativo, com a participação dos poderes executivo e legislativo.
 Na corte americana, o cargo de presidente e de juiz é vitalício. Há a possibilidades de renuncio, aposentadoria ou impeachment. Mas, em geral, os juízes ficam no tribunal até sua morte. Como são a idade mínima, os juízes podem permanecer por mais de 40 anos no exercício da Justiça máxima.
 Competente ao Presidente da República indicar quem será, dentre os ministros, o novo Chefe, a liderança mais importante na estrutura judiciária norte-americana.
 Em Washington D.C., o prédio da Suprema Corte, localizada atrás do U.S. Capitol (Congresso), com sua arquitetura neoclássica e a célebre frase Equal Justice Under Law grafada acima da sua entrada principal, é um ponto turístico que atrai milhares de pessoas todos os anos. Além disso, a escadaria do edifício é utilizada como palco de protestos e manifestações públicas, quase sempre envolvendo questões de direitos civis.
 Há um grande respeito e uma cultura muito forte quanto as decisões da Suprema corte, o que é favorecido pelo pequeno número de casos julgados anualmente pelo órgão: de 8.000 a 10.000 petições que todo ano são distribuídas à Corte apenas certa de 80 são as efetivamente julgadas, dada a necessidade de repercussão geral das causas, que apenas um pequeno grupo efetivamente concentra.
 Talvez o exemplo da mais alta corte de justiça norte-americana possa servir de base para a rediscussão das funções, a competência e da escolha dos ministros do nosso Supremo Tribunal Federal, no sentido de torna-lo efetivamente o Guardião da Constituição e da Democracia brasileira tão fragilizadas pela crise institucional que vem marcando o país. 
 
Suprema Corte da Alemanha
 A Corte Suprema da Alemanha compõe-se de dezesseis membros, divididos em dois senados da mesma hierarquia, compostos de oito integrante cada um.
 Os requisitos demandados para a investidura no cargo, encontram-se o pleno exercício dos direitos políticos, o mesmo exigido para o legislativo federal, bem como os exigíveis para o ingresso na magistratura, além da idade mínima de quarenta e máximode sessenta e oito anos.
 A investidura dos membros da corte se dá mediante eleição, para mandato de doze anos, vedada a reeleição, sendo metade eleita pela Assembleia Nacional e outra metade pelo Conselho Federal, sempre com a maioria de dois terços.
 Dos oito membros de cada Senado, três tem que ser entre os juizes dos tribunais superiores federais, com mais de três anos de atividade.
 Após a nomeação, é vedada a participação nos poderes políticos, bem como qualquer atividade profissional, renovado a do magistério.
 Há a possibilidade de exoneração pelo Presidente de República, em casos específicos.
Suprema Corte Argentina
 Criada em 15 de janeiro de 1863, são requisitos para ser membros desta corte, oito anos de advocacia, ter encolhido pelo Presidente da República, com aprovação posterior do Senado e gozar de ilibada reputação.
 Uma vez atingido o ambiente de 75 anos, o Ministro deve ser submetido a novo aprovação pelo Senado. Composto atualmente por cinco ministros, a composição da corte Suprema sempre foi motivo de discussão na história da Argentina.
 Se abrir mão da competência constitucional de indicação, que também é do Presidente da República, a escolha se inicia com a publicação oficial dos nomes considerados para o corpo pela previdência, juntamente com seus currículos, agregando informação e apoio.
 Cabe aos candidatos, favorecer publicamente a relação de seus bens e a indicação das sociedades civis, empresas e escritórios que integram, por conhecimento público, abrindo oportunidade para que cidadãos possam opinar.
 Após um período de três meses, o Presidente, considerando os apoios e rejeições à candidatura, está enfim habilitado para apresentar a nomeação ao Senado Federal, que deve decidir se aprova ou não o nome proposto pelo Presidente para compor a Corte, sendo necessária a maioria de dois terços dos senadores para referida aprovação. 
 
 Conclusão
Diante do exposto, em se tratando de direito comparado, o que mais se assemelha com o brasileiro é o modelo norte-americano, tendo a diferença que a indicação ao Senado precede de vasta investigação do candidato a Ministro da Suprema Corte, não sendo uma situação meramente formal.
No caso brasileiro, vários são os questionamentos quando se escolhe um novo integrante do Supremo Tribunal Federal, citando-se no caso o Ministro Dias Toffoli, que já atuou como assessor e advogado do Partido dos Trabalhadores, e recentemente participou do julgamento de Habeas Corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também o Ministro Ricardo Lewandoswski, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva, que mudou texto constitucional para beneficiar a ex-presidente Dilma Rousseff no julgamento do impeachment.
Sob o estigma da politização e do despreparo de milhares de quadros, caminha o Poder Judiciário. Têmis, a deusa, tem uma venda nos olhos para representar a justiça que, cega, concede a cada um o que é seu, sem olhos para o litigante. No Brasil, é generalizada a impressão de que, vez ou outra, a deusa afasta a venda para dar uma espiada na clientela. (Gaudêncio Torquato).
Como forma de democratizar a escolha dos ministros do Supremo tribunal Federal, seria interessante a mudança na escolha para ocupar o cargo do mais alto escalão da justiça brasileira, isso só seria possível através de proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Dentre as várias que tramitam no Senado Federal, a mais interessante seria a do Senador Lasier Martins (PDT-RS), pelo texto, determina que os ministros do Supremo Tribunal Federal sejam escolhidos dentre cidadãos com pelo menos quinze anos de atividade jurídica, a partir de lista tríplice elaborada pelos presidentes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União, pelo Procurador Geral da República e pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Estabelece prazos para o processo de escolha, mandato de dez anos e inelegibilidade por cinco anos após o término do mandato.
O autor da proposta, argumenta que a vitaliciedade do cargo pode trazer “vários riscos a estabilidade institucional”. Lasier acrescenta que a fixação de mandatos ainda pode criar a oportunidade de renovação, já que “inteligências hoje esquecidas” poderão ter a chance de ser conhecidas e, se for o caso, escolhidas para comporem o STF”.
Na visão de Lasier, a escolha pessoal do Presidente da República, pode trazer prejuízos à impessoalidade dos critérios de seleção e até mesmo, no limite, “ à necessária independência dos magistrados”.
Por fim, ainda teremos vários questionamentos até que mude a forma de escolha dos magistrados da Suprema Corte. Entende-se que a escolha dos Ministros do Supremo Tribunal Federal deveria ser totalmente desvinculada da indicação do Chefe do Executivo, sendo que fugiria de sofrer pressão política e estaria fora da descrença da população.
Referências 
www.2.dbd.puc.rio.br
Jornalggn.com.br
www.diligenio.com.br
www.stf.jus.m 
Constituição da República Federativa do Brasil/1988
Lenza,Pedro. Direito Constitucional Esquematizado.18°ed.,São Paulo: 
 Saraiva,2014.
www.migalhas.com.br

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