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Arquitetura e Aço nº 39 - varandas, escadas, mezaninos, marquises e pergolados

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ARQUITETURA AÇOARQUITETURA AÇO&
Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 39 setembro de 2014Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 39 setembro de 2014
A versAtilidAde do Aço em 
soluções que levAm modernidAde 
e vAlorizAm os imóveis
vArAndAs 
escAdAs
mezAninos
mArquises e PergolAdos
vArAndAs
escAdAs
mezAninos
mArquises e PergolAdos
A versAtilidAde do Aço em 
soluções que levAm modernidAde 
e vAlorizAm os imóveis
4 &ARQUITETURA AÇO
CURSOS ONLINE
www.cbca-acobrasil.org.br
Mais informações:
Introdução à Construção em Aço
Sistemas Estruturais em Aço
Dimensionamento de 
Estruturas de Aço (básico)
Dimensionamento de 
Estruturas de Aço (avançado)
editorial
Ao longo do tempo, construções demandam reformas e obras de atualização. 
Esta edição de Arquitetura&Aço explora as contribuições e vantagens do 
material em projetos que respondem a necessidades atuais: conforto, estética, 
segurança, melhor utilização do espaço e valorização dos imóveis. O aço em 
diversas funções, atendendo novas exigências.
Varandas de aço contribuindo para engenhosas reformas de fachadas em 
edifícios de São Paulo, Rio de Janeiro e até em Paris, com projetos que, além 
de ampliar a área útil e modernizar os imóveis, também propiciaram signifi-
cativo ganho com sua valorização e com a melhoria da qualidade de vida dos 
moradores. Seguindo no tema das varandas, temos uma bela e criativa solução 
adotada no projeto do Grupo São Paulo para o edifício Simpatia, em um char-
moso bairro paulistano.
A versatilidade do aço, a facilidade e velocidade na execução dos projetos e 
a possibilidade de ser utlizado associado aos mais diferentes materiais – além 
da resistência e leveza que o caracterizam – são alguns dos atributos desta-
cados por arquitetos e engenheiros ao comentar a opção pelo uso do aço nos 
projetos apresentados. 
Nesta edição, trazemos, ainda, inúmeras outras situações onde o aço apa-
rece como solução ideal em intervenções para unir ou ampliar ambientes, 
viabilizar coberturas ou requalificar espaços, destacando-se por sua eficácia, 
perfeita adequação, qualidade técnica e beleza. Um bom exemplo é a inclusão 
dos grandes mezaninos que ampliaram o espaço e os serviços oferecidos ao 
público no tradicional Mercado Municipal de São Paulo. Ou uma interessante 
marquise na cobertura de um antigo edifício, que chama atenção e imprime 
identidade contemporânea ao novo espaço cultural ali instalado. 
São vários exemplos de projetos de mezaninos, marquises, pergolados e 
escadas, todos assinados por destacados profissionais, que demonstram a 
grande flexibilidade e possibilidades no uso do aço em obras de todos os por-
tes, das mais simples àquelas de grande complexidade.
Confira! 
aço: modernização e valor
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sumário
Foto da capa:
Edifício Simpatia, São Paulo, SP
Arquitetura & Aço nº 39
setembro 2014Ne
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ENtrEviStA 18
O arquiteto Hugo Hamann fala sobre o acréscimo de varandas 
em fachadas e revela as etapas deste tipo de implantação. 
ENDErEÇOS 39
04.
14.
04. Edifício Rio Novo, SP: edifício da década de 1970 passa por retrofit e recebe varandas metálicas de 
40 m2. 08. Edifício na rua João Lira, Leblon, RJ: atualização da fachada com o acréscimo de varandas 
em aço traz valorização de 30% aos apartamentos. 10. Edifício Simpatia, Vila Madalena, SP: vigas 
em aço sustentam terraços de 11 m2. 12. Residência no Pacaembu, SP: pórtico metálico em moradia 
da década de 1960 transforma a sala de estar. 14. Edifício Bois-le-Prêtre, Paris, França: varan-
das em aço atualizam fachada e trazem mais qualidade de vida aos moradores. 20. Escadas metálicas: 
peças-chave em residências e ambientes comerciais, escadas em aço possuem menor peso estrutural e conferem 
beleza estética. 28. Mezaninos: estruturas em aço criam novos espaços em intervenções simples e rápidas. 
34. Marquises e pergolados: valorização para coberturas e acessos.
08.
20.
10.
28.
12.
34.
4 &ARQUITETURA AÇO
Varandas metálicas de 40 m² modificam o layout de edifício 
da década de 1970 na zona sul de São Paulo e proporcionam 
grande valorização ao imóvel
FACHADA valorizada
O usO de estruturas eM açO no retro-
fit do edifício Rio Novo, na zona sul de São 
Paulo, proporcionou não apenas o acrésci-
mo de 40 m2 de varanda a cada um dos 33 
apartamentos do conjunto, mas também um 
expressivo retorno sobre o valor investido 
na obra. “A concretização do projeto trouxe 
significativa melhoria na utilização do imó-
vel, atualização arquitetônica e valorização”, 
considera Alberto Alves, responsável pela BR 
Retrofit, empresa que gerenciou a instalação 
das varandas em aço no local.
Para a modernização da fachada do edifício 
de 17 andares, construído na década de 1970, 
todos os condôminos tiveram de ser consultados 
e, somente após esta etapa, a Prefeitura foi pro-
curada para a emissão do alvará de Aprovação 
e Execução – a legislação permite um aumen-
to de área desde que respeitadas as determi-
nações vigentes, tais como o não sobreamento 
de edificações vizinhas e um recuo mínimo da 
intervenção em relação à calçada; na obra, as 
varandas estavam distanciadas em 30 m. 
Estrutura revelada
As varandas acopladas ao edifício têm 4,87 x 
16,84 m, totalizando 82,13 m2 divididos entre 
os dois apartamentos de cada andar – a da 
cobertura ocupa o pavimento todo. 
Para o projeto, o sistema estrutural de pór-
tico frontal, com ligações aparafusadas rígidas 
e conexões rotuladas no sentido transversal, 
foi o escolhido por permitir a transferência 
das cargas da estrutura em aço para os pila-
res de concreto existentes. A conexão entre a 
nova estrutura e a original foi feita por meio 
de chapas fixadas aos pilares de concreto com 
chumbadores químicos. “Tecnicamente, utili-
zar a estrutura de concreto para descarregar 
parte da carga, engastando nela as novas vigas 
metálicas, não é trivial”, comenta Alves, que 
conta, ainda, que a remoção do revestimento 
da fachada revelou que os pilares não tinham 
seção constante, o que obrigou os projetistas a 
adotarem vigas de comprimentos diferentes.
Os dois pilares frontais da estrutura depo-
sitam as suas cargas em blocos de concreto 
Para a concepção das varandas 
de 82,13 m² um sistema 
estrutural de pórtico frontal 
com ligações aparafusadas 
rígidas e conexões rotuladas no 
sentido transversal foi adotado
Antes Depois
5&ARQUITETURA AÇO
varandas
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6 &ARQUITETURA AÇO
armado apoiados sobre estacas escavadas com 
18 m de profundidade – os quais foram execu-
tados a partir do primeiro subsolo do edifício.
Da cota -2,5 m até o nível +7,21 m, os pilares 
sobem em seção caixão. A partir deste nível, 
são em perfis de abas largas. 
Triplo apoio
O primeiro andar conta com uma viga de 
transição que dá origem a mais um pilar. 
Desta maneira, as varandas contam com três 
apoios: um em cada extremidade e outro 
oculto pela parede em blocos de concreto, na 
seção intermediária.
As vigas que compõem o piso são em per-
fis de seção I de abas paralelas e perfis de 
seção H. Sobre elas, há uma laje em steel deck 
solidarizada por conectores de cisalhamento 
de 19 mm. Já na borda das varandas, foi solda-
do um perfil de arremate de seção U.
Rápida execução
Para a montagem da estrutura, foram neces-
sários menos de 30 dias e esse foi um dos 
Graças ao uso do aço, a 
instalação das varandas foi 
feita em apenas 30 dias
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7&ARQUITETURA AÇO
fatores que mais pesaram na escolha do aço. 
De acordo com o gerenciador da obra, “cons-
truir em pilares e vigas de concreto em um 
edifício com 100 moradores traria muitos 
incômodos e a obra demoraria mais para 
ser concluída”. Neste contexto, a tecnologia 
seca, limpa e rápida se mostrou a melhor 
opção. "Os benefícios também se refletem 
no custo total do empreendimento. O item 
mão de obra pesa nesse tipo de construção. 
Se o tempo de obra é reduzido, os gastos com 
operários também o são”, complementa. Para 
minimizar os transtornos, a obra foi feita de 
fora pra dentro. 
A definição do esquema de montagem 
levou em conta o projeto estrutural, as nor-
mas vigentes e o memorial de cálculo. A apli-
cação do software Strap analisou as interações 
estruturais e os carregamentos. A estrutura foi 
montada com um guindaste.
Como o planejamento pré-obra foi inten-
so, os desafios logísticos foram pequenos, “a 
não ser pelo fato de existirem apenas três guin-
dastes no Brasil que poderiam montar os três 
últimos andares sem o uso do espaço público”, 
diz Alves. Caso fosse necessário um guindaste 
maior, parte da rua e da calçada seria compro-
metida, o que complicaria a gestão da obra.
Detalhamento do projeto
“Os moradores continuaram usando as salas 
ao longo da obra”, salienta Alves, uma vez que 
foram instalados painéis de madeira para iso-
lar as varandas em obras.
Durante esta fase, ainda, os caixilhos e a 
alvenaria da fachada foram retirados deixan-
do a estrutura aparente. “Neste momento, o 
rebaixamento de 40 cm da seção superior da 
viga frontal semi-invertida, que compunha a 
estrutura original, também foi feito.” 
O rebaixamento teve como intuito permi-
tir a passagem da sala para a varanda. Feitos os 
serviços de reforço estrutural e montagem da 
estrutura, deu-se início às instalações elétricas 
e hidráulicas, alvenarias, contrapisos, forros de 
gesso, instalações de peitoris em granito, dos 
guarda-corpos, pintura e limpeza. (B.L.) M
Base dos pilares
Viga de transição
Preparação para receber o engaste
Lajes em steel deck
> Projeto arquitetônico: 
Pax Arquitetura 
> Área construída: 40 m² 
por varanda
> aço empregado: ASTM A572 
> volume de aço: 110 t
> Cálculo estrutural e obra 
civil: Sistema Engenharia e 
Arquitetura
> Projetista da estrutura 
metálica: Eder Pascoal 
Besson
> assessoria estrutural: 
Aluizio D’Avilla Engenharia de 
Projetos
> Fabricação e montagem 
da estrutura metálica: 
Nicmetal-Totalmetal Indústria 
Metálica
> Gerenciamento de obra: 
BR Retrofit Gerenciadora
> Gerenciadora executiva: 
Addvent Engenharia e 
Construções
> local: São Paulo, SP
> data do projeto: 2011-2013
varandas
8 &ARQUITETURA AÇO
Apartamentos no Leblon, no Rio de Janeiro, ganham valorização 
de até 30% após a inserção de varandas metálicas na fachada
TRANSFORMAÇÃO 
e atualização
a transfOrMaçãO dO LeBLOn, na zona 
sul do Rio de Janeiro, se faz notar também 
em suas edificações residenciais. O bairro, 
conhecido por abrigar a elite carioca, possui 
um dos metros quadrados mais caros do país. 
Os edifícios dispõem não só de uma ampla 
área interna, como também apresentam um 
design harmonioso em suas fachadas. E aque-
les que ainda não se enquadram neste perfil, 
caso das construções mais antigas, correm 
para se atualizar.
No último ano, por exemplo, o retrofit da 
fachada de um edifício da década de 1970, 
situado na Rua João Lira, foi concluído. O proje-
to, que incluiu o acréscimo de varandas de aço 
na face frontal da edificação, foi concebido pelo 
arquiteto Hugo Hamann, da HCH Arquitetura 
e Planejamento, e trouxe uma valorização de 
até 30% ao imóvel situado à beira-mar.
No projeto, 20 varandas, com 26 m cada, 
foram executadas em dez pavimentos – duas 
por andar. A obra durou cerca de um ano. “Tomei 
o cuidado de realizar o acréscimo de varandas 
com visual moderno e leve, que não destoasse 
do restante da construção. Não queria que elas 
parecessem ter sido aplicadas anos mais tarde, 
mas que aparentassem ser parte integrante do 
projeto original”, explica Hamann.
No edifício da década 
de 1970, 20 varandas 
de 26 m² cada foram 
executadas em dez 
pavimentos – duas 
por andar
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9&ARQUITETURA AÇO
Para a obra, que teve a participação do 
engenheiro Ronoel Souto, da Estatec Serviços 
Técnicos à frente do projeto estrutural, perfis 
estruturais em aço ASTM 572 GR50 e chapas 
A36 foram usados. As peças pré-fabricadas che-
garam prontas ao local, sendo posteriormente 
içadas e aparafusadas. 
“Após a conclusão das fundações, fizemos o 
nivelamento dos topos dos blocos e iniciamos a 
montagem com a ajuda de um guindaste. Cada 
sequência de pilares, correspondente a dois 
pavimentos da edificação, teve as peças içadas 
e aparafusadas para um posterior travamen-
to das estruturas. Os pilares vencem vãos de 
7,80 m”, detalha Souto, que explica, inclusive, 
que, após a montagem, lajes em concreto foram 
executadas para servir de piso às varandas. 
“Elas foram impermeabilizadas e receberam 
revestimentos em porcelanato e granito.”
Solução veloz
De acordo com Hamann, a escolha do aço 
para a obra foi motivada por sua leveza e 
velocidade construtiva. “Esta foi a solução 
ideal para atender aos nossos objetivos, já que 
queríamos montar uma estrutura indepen-
dente que não trouxesse transtornos ou fizes-
se os moradores deixarem suas residências”, 
explica o arquiteto, que também optou pelo 
uso da estrutura metálica por outras razões. 
“Com ela, conseguimos vencer vãos maiores 
usando peças e pilares de menor seção do que 
os de concreto.” (e.Q.) M
Peças pré-
-fabricadas 
chegaram prontas 
ao local da obra, 
sendo içadas 
e aparafusadas 
para compor a 
nova estrutura
varandas
> Projeto arquitetônico: HCH 
Arquitetura e Planejamento
> Área construída: 599,04 m² (área total)
> aço empregado: perfis estruturais 
ASTM 572 GR50 e chapas A36
> volume de aço: 31 t
> Projeto estrutural: Steel Tech BR Ltda. 
> Fornecimento do aço: Açolink 
Estruturas e Obras Ltda.
> execução da obra: Ronoel Souto 
(Estatec Serviços Técnicos)
> local: Rio de Janeiro, RJ
> data do projeto: 2013
10 &ARQUITETURA AÇO
Vigas metálicas em balanço no topo do edifício Simpatia, na Vila Madalena, 
em São Paulo, marcam a estrutura e sustentam varandas em aço 
que parecem flutuar sobre a paisagem urbana
De CiMA Para Baixo
uMa prOpOsta OriginaL marca a con-
cepção arquitetônica do edifício Simpatia, 
localizado na Vila Madalena, em São Paulo. 
O projeto, assim como o bairro, que chama 
a atenção por suas peculiaridades, como as 
ruas estreitas e a presença de muitos artistas 
e intelectuais, também cativa a atenção de 
quem passa pelas redondezas. Além da facha-
da frontal da edificação, que une estruturas 
metálicas pintadas de vermelho a elementos 
em madeira, a face posterior revela varandas 
de aço em balanço, que mais parecem flutuar 
sobre a paisagem urbana. “Queríamos uma 
instalação que servisse de extensão do espaço 
interno e nos aproveitamos da prerrogativa 
de utilizar até 10% da área de projeção do 
edifício como varanda”, explica o arquiteto 
Álvaro Puntoni, do Grupo SP.
Executadas de forma descendente, de cima 
para baixo, as varandas, de 11 m2, se atirantam 
a grandes vigas metálicas localizadas no topo 
da construção. Na proposta inicial, teriam 
estrutura em concreto, mas por questões ope-
racionais e de custo foram modificadas, visan-
do também atender aos prazos da obra.
“O concreto não iria viabilizar o balanço 
proposto pelo projeto arquitetônico devido ao 
maior peso e à sua dificuldade de execução. 
Além disso, o uso de vigas muito maiores do 
que asmetálicas para suportar os esforços, 
certamente, acabaria com a intenção de confe-
rir um aspecto de leveza à construção”, explica 
o engenheiro estrutural Helio Ricardo Stefoni. 
As vigas metálicas em perfil soldado, 
com aço de maior resistência à corrosão, têm 
dimensão de 1.350 mm de altura por 250 mm Fot
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11&ARQUITETURA AÇO
de largura. As estruturas, apoiadas sobre as 
colunas de concreto da edificação, possuem 
12 m de comprimento – 7,80 m de vão e 7,3 
m de balanço – e suportam os oito pavimen-
tos de terraços que resistem, cada um, a uma 
sobrecarga de 300 kg por metro quadrado. 
“Das vigas, descemos dois tirantes redon-
dos em aço A36 fixados com parafusos ASTM 
A325 em cada nível para garantir o apoio dos 
terraços inferiores”, explica Stefoni, que refor-
ça que, nas varandas, uma chapa de piso em 
aço de maior resistência à corrosão serviu 
de forma para a laje de concreto de todos 
os andares. “O piso em concreto sobre uma 
chapa metálica lisa teve a função de pré-for-
ma e forro para a varanda inferior.” (e.Q.) M
Projeto foi montado de forma descendente, de cima 
para baixo, a partir das vigas principais instaladas no alto 
do edifício. As estruturas, depois de fixadas, receberam 
tirantes de aço, vigas de apoio secundárias e pisos em 
chapas de aço para compor as varandas
varandas
> Projeto arquitetônico: 
Grupo SP
> Área construída: 11 m² 
por varanda
> aço empregado: perfil 
soldado e chapas de piso em 
aço de maior resistência à 
corrosão; perfis laminados 
ASTM A570 GRC; tirante em 
aço A36 e parafusos ASTM A325 
galvanizados a fogo
> volume de aço: 16 t
> Projeto estrutural: Helio 
Ricardo Stefoni 
> Fornecimento do aço: 
PlanMetal Estruturas Metálicas
> incorporadora: Idea! Zarvos
> execução da obra: C.P.A. 
Engenharia e Construções Ltda.
> local: São Paulo, SP
> data do projeto: 2007-2011Perfis soldados empregados nas vigas do 
topo do edifício têm dimensão de 1.350 mm 
de altura por 250 mm de largura e suportam 
o peso dos terraços em balanço
12 &ARQUITETURA AÇO
Pórtico metálico vence vão de 11,50 m e transforma os fundos 
de uma antiga residência localizada no bairro do Pacaembu, 
em São Paulo, oferecendo uma bela vista da cidade
ViSTA reNovada
transfOrMar Os fundOs de uma 
residência-padrão localizada em um bairro 
nobre da capital paulista foi a meta do arqui-
teto Daniel Caliari Pollara, do Laboratório de 
Arquitetura Brasileira, em 2011. A casa, com 
construção datada de 50 anos atrás, precisava 
passar por uma reforma geral que conferis-
se não só mais mobilidade aos usuários, mas 
também trouxesse mais qualidade de vida aos 
moradores. “A configuração original da habi-
tação foi invertida e as áreas de convivência, 
como a sala de estar e a cozinha, antes volta-
das para a face frontal, foram transferidas para 
os fundos para garantir um melhor aproveita-
mento da vista após a instalação do terraço em 
aço”, explica o profissional.
Para alcançar o propósito, um pórtico 
metálico de dois níveis, com pilares em perfil 
H e vigas em perfis I, foi adotado. A grande 
estrutura, capaz de vencer um vão de 11,50 m, 
contou com dois pontos de apoio sobre os 
novos blocos de fundação, além de um trava-
do horizontal. “No pórtico, foram soldados per-
fis I transversais de menor porte que apoiam 
a estrutura de madeira do piso do terraço, um 
banco linear de pranchas de madeira maciça, 
um brise em chapa expandida e os toldos da 
cobertura”, revela Pollara, que explica que as 
esquadrias foram apoiadas e fixadas nas duas 
vigas principais.
O terraço, que tem 14,5 m lineares e supor-
ta uma carga adicional de 200 kg por metro 
quadrado, foi montado com rapidez e sim-
plicidade. Na época, a residência não estava 
ocupada o que, segundo o arquiteto, não seria 
um empecilho para a realização da obra. “Caso 
houvesse a presença de moradores, a transfor-
mação ainda assim seria viável, já que o aço 
possui um processo de execução limpo, rápido 
e econômico.”
Passo a passo
Para a montagem da estrutura metálica, 
foram executados, primeiramente, dois novos 
blocos de fundação. Posteriormente, as lajes 
já existentes da casa foram escoradas e as 
paredes de alvenaria dos fundos, demolidas. 
Em seguida, foi a vez dos perfis metálicos 
serem posicionados.
Enquanto os de menor dimensão foram 
ajustados manualmente, com o auxílio de 
cabos de aço e tensores, os de maior porte 
foram instalados com a ajuda de um guin-
daste. “Utilizamos um equipamento mediano 
> Projeto arquitetônico: 
Daniel Caliari Pollara, 
Laboratório de Arquitetura 
Brasileira
> Área construída: 
315 m² (residência) 
e 35,70 m² (terraço)
> aço empregado: perfis 
estruturais ASTM A36 
> volume de aço: 21,4 t 
> Projeto estrutural: 
Stec do Brasil Engenharia
> Fornecimento do aço: 
Aracoara Construções 
Metálicas
> execução da obra: Romeu 
Del Negro (1ª fase) e S. 
Brasil Arquitetura (2ª fase)
> local: São Paulo, SP
> data do projeto: 2011-2012
Estrutura permitiu vencer o 
vão da fachada posterior 
sem a presença de nenhum 
pilar intermediário que 
bloqueasse o acesso ao 
terraço ou à vista
13&ARQUITETURA AÇO
Perfis metálicos apoiaram o piso 
de madeira e o brise metálico
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varandas
devido à localização do terraço e, em alguns 
casos, optamos por cabos de aço tensionados 
para posicionar e garantir a estabilidade das 
peças até a etapa de soldagem e fixação defi-
nitiva”, lembra Pollara.
Com a estrutura devidamente posicio-
nada, as tábuas de madeira foram, então, 
instaladas. “A partir deste ponto, tudo ficou 
mais fácil: a fixação dos trilhos e esquadrias 
nos pilares e vigas metálicas, a montagem 
do banco de madeira, que foi aparafusado 
nos pilaretes, bem como a instalação do brise 
em chapas expandidas de aço”, conta Pollara, 
que recorda que este último item, com bor-
das dobradas, foi aparafusado em quadros de 
perfis T soldados aos perfis transversais supe-
riores. (e.Q.) M
14 &ARQUITETURA AÇO
Revitalizado, edifício Bois-le-Prêtre, construído na década de 1950 em Paris, 
ganha um novo visual após a inserção de varandas metálicas na fachada
ReTROFiT em aço
Construção abriga 96 
apartamentos e recebeu 
o primeiro retrofit no 
início dos anos 1990, 
mas só recentemente, 
em 2011, é que os 
moradores puderam 
contar com a nova 
fachada e as varandas
QuandO fOi indicadO pelo Office 
Publique d’Habitations, de Paris, no final dos 
anos 1950, para projetar o desenvolvimento 
urbano de áreas livres da capital francesa, o 
arquiteto Raymond Lopez sequer imaginava 
que o icônico edifício Bois-le-Prêtre, construí-
do na época com 16 andares e 50 m de altura, 
passaria por uma reforma 40 anos mais tarde. 
A construção, projetada para abrigar 96 
apartamentos de um, dois e cinco cômodos, 
ganhou o seu primeiro retrofit da fachada no 
início dos anos 1990. Na adaptação, a edifi-
cação recebeu, externamente, camadas de 
isolamento térmico, fechamento de balcões e 
seus vãos foram drasticamente reduzidos. Um 
moderno sistema de calefação também foi 
Fr
éd
ér
ic
 d
ru
ot
varandas
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Módulos formados por uma laje steel deck, apoiados em quatro 
pilares metálicos presos às vigas existentes do edifício
Para a renovação, 
varandas metálicas 
pré-fabricadas de 3 m 
de altura e 7,5 m de 
largura foram fixadas 
às vigas de concreto 
armado existentes
idealizado em resposta às críticas ao modelo 
“defasado” de arquitetura e urbanismo das 
décadas anteriores.
Os anos se passaram e, novamente, as 
necessidades trouxeram à tona uma nova pro-
posta de modernização.Desta vez, a reforma 
não deveria trazer, unicamente, melhorias à 
fachada, mas também um considerável ganho 
de qualidade de vida aos moradores.
Assim, em 2005, diante da estimativa de um 
custo de 170 mil euros por unidade habitacional 
para demolir o prédio e construir um novo, os 
arquitetos da Frédéric Druot Architecture, em 
parceria com o escritório Lacaton & Vassal, apre-
sentaram uma solução de custo muito inferior: 
o acréscimo de varandas em aço à fachada.
Solução metálica
Para a renovação, varandas metálicas pré-
-fabricadas, vencendo os 3 m de altura do 
andar e 7,5 m de largura, foram e fixadas às 
vigas de concreto armado existentes. Cada 
módulo de varanda – um por unidade, com-
pondo um jardim de inverno e um balcão-
-terraço – trouxe um ganho de 22 a 51 m2 à 
área construída dos apartamentos.
E a intervenção não só trouxe melhores 
condições de ventilação e iluminação natu-
rais para as unidades, como também teve 
a vantagem de não interferir na estrutura 
original do prédio ou exigir a desocupação da 
edificação por parte dos moradores durante 
as obras – cada módulo foi montado separa-
damente com agilidade e sem gerar resíduos. 
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16 &ARQUITETURA AÇO
Intervenção trouxe um 
ganho de 22 m² a 51 m² à 
área construída de cada 
apartamento sem exigir a 
desocupação das unidades 
durante as obras
> Projeto arquitetônico: 
Frédéric Druot Architecture 
e Lacaton & Vassal
> Área total: 12.460 m² 
(8.900 m² pré-existentes 
e 3.560 m² de extensão)
> Projeto estrutural: 
VP & Green
> local: Paris, França
> data do projeto: 2010-2011
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Passo a passo
O processo de montagem implicou a substi-
tuição dos fechamentos originais da fachada 
– janelas e alvenaria – por portas de correr 
envidraçadas. Os módulos metálicos foram, 
então, içados com uma grua e adicionados à 
nova fachada.
“Cada módulo é formado por uma laje 
mista de vigas de aço com piso em concreto, 
à qual se conecta a um guarda-corpo em 
vidro. O apoio encontra-se em quatro pilares 
metálicos, que trabalham em conjunto com 
as vigas transversais de concreto armado”, 
conta a arquiteta Anne Lacaton, da Laca-
ton & Vassal, que complementa: “depois de 
apoiada à laje mista, os quatro pilares de aço, 
com 3 m de altura, são fixados para apoiar o 
módulo do nível imediatamente superior. E, 
assim, sucessivamente”.
Elemento estrutural principal do módulo, a 
laje mista é composta por um conjunto de per-
fis longitudinais e transversais, chapa ondulada de 
aço, manta isolante de 90 mm e pilares metálicos. 
Pronto desde 2011, o novo Boulevard Bois-le-
-Prêtre de Paris pode ser considerado a mate-
rialização do lema que conduziu o trabalho dos 
projetistas: “derrubar nunca, subtrair ou substi-
tuir jamais; adicionar, transformar e reutilizar, 
sempre”. (g.g.) M
17&ARQUITETURA AÇO
18 &ARQUITETURA AÇO
AA – Qual a importância das varandas para a 
arquitetura brasileira?
Hugo Hamann – As varandas sempre ocu-
param um lugar de destaque na arquitetu-
ra tradicional brasileira, herança dos tempos 
coloniais, tão úteis quanto agradáveis, prote-
gendo as edificações do sol intenso e das fortes 
chuvas – comuns em climas tropicais.
 
AA – Qualquer edifício pode receber varan-
das, mesmo após décadas de sua construção?
HH – Sob o ponto de vista construtivo, de 
maneira geral, qualquer edifício pode receber 
o acréscimo de varandas, uma vez que elas 
são executadas a partir de uma estrutura 
independente do prédio. Atualmente, elas são 
anexadas à construção existente com pilares 
de sustentação próprios. Contudo, em muitos 
casos, devido ao afastamento frontal reduzi-
do, só podemos acrescer varandas pequenas, o 
que inviabiliza a obra sob o ponto de vista do 
custo versus benefício.
AA – Então, não há interação entre as estru-
turas antigas e as novas?
HH – Por vezes, elementos estruturais do pré-
dio interferem no acesso às varandas. É o caso, 
por exemplo, de vigas invertidas nas facha-
das, que podem ser mantidas quando peque-
nas. Neste tipo de situação, o nível do piso 
das varandas acaba ficando um pouco mais 
elevado que o da sala. Já quando a viga inver-
tida é alta, a situação é diferente. Ela precisa 
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ser retirada e a estrutura do prédio, reforçada 
– alteração que sempre buscamos evitar. Em 
um prédio em Ipanema, no Rio de Janeiro, esse 
tipo de intervenção foi necessária, pois a viga 
invertida da fachada tinha 1 m de altura.
AA – Se, tecnicamente, a questão é de simples 
solução, como é legalmente?
HH – Sob o ponto de vista legal, para a cons-
trução de varandas tradicionais, em balanço 
e em concreto armado, o prédio precisa apre-
sentar um afastamento frontal compatível 
com a legislação municipal em vigor. No Rio 
de Janeiro, as dimensões e características das 
varandas construídas durante a execução do 
prédio ou anexadas posteriormente seguem 
as mesmas normas estabelecidas pela legis-
lação urbana municipal. A diferença básica é 
que as varandas anexadas são parcialmente 
em balanço, uma vez que possuem pilares de 
sustentação próprios, afastados em, no máxi-
mo, 1 m do plano de fachada do prédio.
AA – Em qual cidade brasileira essa prática 
tem sido mais comum?
HH – Certamente, a cidade do Rio de Janeiro 
concentra a maior quantidade de acréscimos 
do gênero, mas outras, como Santos, por exem-
plo, também criaram dispositivos legais seme-
lhantes aos da legislação carioca – eles foram 
influenciados pelos resultados positivos das 
intervenções. Dependendo da localização e da 
fachada do prédio, é possível afirmar que, com 
Formado em 1971 pela FAU/UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do 
Rio de Janeiro), HUgo HAmAnn trabalhou no desenvolvimento do Plano Urbanístico da Barra da Tijuca e 
junto a órgãos públicos, como a Diretoria de Projetos Especiais do Departamento de Construção Civil, da 
Secretaria municipal de obras e Secretaria municipal de Planejamento do Rio de Janeiro, se dedicando, 
posteriormente, ao estudo e implantação de varandas nas fachadas dos edifícios da região.
Desde 1990, é sócio da HCH Arquitetura e Planejamento. Elaborou estudos de viabilidade para acréscimo 
de varandas para 360 condomínios, com 11 obras já concluídas e outras 16 em execução ou prestes 
a iniciar. Em 1995, recebeu menção honrosa na 33ª Premiação Anual do IAB (Instituto dos Arquitetos 
do Brasil) e, em 2006, teve um projeto sobre o tema selecionado para a 44ª Premiação.
19&ARQUITETURA AÇO
o acréscimo de varandas, os imóveis tiveram 
uma valorização de 30% após a obra.
AA – As varandas acopladas em aço estão 
sendo cada vez mais requisitadas, por quê? 
HH – Pela rapidez, praticidade, uso de peças 
com menores seções e por sua capacidade de 
vencer grandes vãos. O aço também permite 
uma menor interferência na vida dos con-
dôminos, que podem continuar a viver em 
suas unidades até o fim da obra. A limpeza 
é um ponto favorável, já que a modificação 
não exige formas, armação de ferragens e 
concretagens. A estrutura metálica chega à 
obra, é içada, instalada no local, aparafusada 
ou soldada e o serviço é concluído com rapi-
dez e segurança.
AA – Como é feita a inserção da nova estrutu-
ra à já existente?
Geralmente, é feita com parafusos ou tiran-
tes soldados.
AA – A estrutura é toda em aço? Se sim, qual 
tipo de metal costuma ser usado?
HH – Tanto os pilares quanto as vigas são. O 
piso é uma opção do construtor, podendo ser 
executado em lajes pré-moldadas ou em steel 
deck. De maneira geral, são utilizados perfis de 
mercado W ou H, em aço ASTM A572. Por vezes, 
quando há necessidade de utilizar perfis fabri-
cados para atender a situações específicas, as 
peças são fabricadasem A36.
AA – A tecnologia usada no Brasil está ali-
nhada às tendências internacionais?
HH – A presença do aço em acréscimos ou em 
construções novas é cada vez maior em todo o 
mundo. Em outros países, vemos a utilização 
do aço na construção civil em maior escala 
e há muito mais tempo, porém, a utilização 
em construções nacionais tem se intensificado 
enormemente nas últimas décadas.
AA – Quanto tempo leva para a conclusão de 
uma obra desse tipo?
HH – O prazo de obra gira em torno de 12 meses, 
dependendo da quantidade de pavimentos e da 
intervenção na fachada do prédio. Na maioria 
das vezes, como os prédios têm de 40 a 60 anos 
de idade, aproveita-se a oportunidade para rea-
lizar um retrofit geral na fachada, com a troca 
do revestimento externo e das esquadrias.
AA – Então, o projeto original da fachada é 
significativamente alterado?
HH – Sim, altera muito, sempre modernizando 
o prédio, sobretudo quando é realizado um 
retrofit em toda a fachada, e não apenas uma 
intervenção pontual onde as varandas foram 
executadas. Em geral, a modificação da facha-
da é tamanha que muitas pessoas acreditam 
tratarem-se de prédios novos. 
AA – Como a adequação arquitetônica é feita?
HH – Tenho a preocupação constante para que 
as varandas não pareçam acrescidas a um pré-
dio originalmente sem varandas, denunciando 
a intervenção realizada na fachada. A ideia é 
que, com a obra pronta, os prédios pareçam 
possuir varandas desde a sua concepção.
AA – Como é ponderado o ganho em valor e 
em espaço frente à alteração das característi-
cas originais do prédio?
HH – Como o metro quadrado da obra de acrés-
cimo de varandas é sempre muito inferior ao 
custo do metro quadrado do imóvel, ganha-
-se em espaço e em valorização da unidade. 
Muitas vezes, as varandas aumentam em até 
70% a área social dos apartamentos. (B.L.) M
“ Dependendo 
da localização e 
da intervenção na 
fachada do prédio, 
o acréscimo de 
varandas pode 
propiciar uma 
valorização de até 
30% no preço de 
cada imóvel.
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20 &ARQUITETURA AÇO
Fáceis de serem instaladas, escadas metálicas se tornam 
presença marcante em projetos residenciais e comerciais 
por suas possibilidades estéticas e facilidades construtivas
design em aço
Mais do que transportar de um andar 
para o outro, as escadas contribuem para com-
por o visual dos ambientes. Certamente, estão 
entre os elementos mais antigos das constru-
ções e podem ser feitas de vários materiais e 
apresentar inúmeros formatos.
Quando produzidas em aço, elas possuem 
um menor peso estrutural e conferem beleza 
estética e precisão à obra. A redução do prazo 
de instalação também surge como um dife-
rencial positivo, além da facilidade construti-
va, pois não demandam formas e armaduras 
especiais para serem executadas no local.
“As metálicas, em sua maioria, já vêm 
prontas de fábrica e apenas precisam ser posi-
cionadas e fixadas nas vigas ou pilares para 
ficarem prontas”, explica o arquiteto Marcelo 
Moura, da Tripper Arquitetura. Ainda segun-
do ele, para os perfis de composição, o mais 
indicado é o aço estrutural ASTM A36 e ASTM 
A572. Já para a execução dos degraus, as chapas 
expandidas ou xadrez são as mais apropriadas. 
“Os patamares, por sua vez, podem 
ser totalmente metálicos ou parcialmente 
preenchidos com concreto. Neste último, a 
concretagem deve ser feita in loco”, diz Moura, 
que lembra que o aço também oferece boas 
soluções para os guarda-corpos. (n.L.) M
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21&ARQUITETURA AÇO
LEVE E SOLTA
desenhada para uma residência no Brooklin, em são 
Paulo, pela Zanettini Arquitetura, a escada pintada com 
tinta epóxi na cor branca impressiona por sua leveza. O 
modelo suspenso, sustentado por duas vigas laterais, 
foi feito em aço AsTM A36. “A estrutura da escada já 
veio pronta e foi instalada na base inferior com quatro 
chumbadores de ¾'' igualmente espaçados”, explica o 
arquiteto siegbert Zanettini, que informa que os espe-
lhos e pisos têm chapas de 6 mm soldadas entre si 
com uma viga lateral. “enquanto o piso tem 300 mm, o 
espelho tem 160 mm.”
> Projeto arquitetônico: Zanettini Arquitetura 
Planejamento e Consultoria 
> aço empregado: perfil estrutural vertical lateral 
em aço ASTM A36 com altura 
de 200 mm e espessura de 25 mm
> Fornecimento do aço: BMC Construções Metálicas
escadas
InTEgrAçãO COmpLETA
Projetada pelas arquitetas Andréa sevá e Bete dadalte para uma residência em Atibaia, no interior de são Paulo, a escada 
possui estrutura em aço carbono 1020, degraus em madeira e acabamento em tinta esmalte preta fosca. O elemento, que 
divide os ambientes da sala e leva ao andar superior, apresenta tirantes de aço instalados nas laterais e corrimão em 
madeira no lado direito da construção. Já os degraus são formados por pranchas de madeira aparafusadas. “A escada 
veio pronta, sem o corrimão e foi chumbada no local, mais precisamente na viga do andar de cima da casa, onde, poste-
riormente, recebeu os tirantes que dão estabilidade à construção”, explica Bete. 
> Projeto arquitetônico: 
Andréa Sevá e Bete Dadalte
> aço empregado: tirantes 
em ferro redondo 1/2''
> Fornecimento do aço: GG 
Construções Metálicas 
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22 &ARQUITETURA AÇO
HArmOnIA Em AçO E mADEIrA
na residência intitulada Casa Ubiracica, na capital paulista, o 
projeto de escada idealizado pela Brasil Arquitetura traz uma 
harmônica combinação de metal e madeira. Para a composição, 
a estrutura da escada chegou à obra segmentada e foi executa-
da em apenas três dias. Conforme aponta o arquiteto Marcelo 
Ferraz, a escada foi feita com chapas de aço carbono de 16 mm 
com estrutura autoportante engastada em um bloco de concreto 
da fundação. Revestida em esmalte sintético branco em sua base 
e guarda-corpo, a escada traz um corrimão em madeira pau-
-marfim e degraus no mesmo material com 90 cm de largura, 
piso de 30 cm e 18 cm de altura.
> Projeto 
arquitetônico: 
Brasil Arquitetura 
> aço empregado: 
chapas de aço 
carbono de 16 mm 
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23&ARQUITETURA AÇO
escadas
ESCULTUrAL
Uma escada escultural no 
formato espiral foi a pro-
posta criativa do escritório 
Betty Birger Arquitetura 
para uma academia em 
santana, na zona norte 
de são Paulo. O projeto 
com pintura na cor preta 
e desenhos grafitados em 
seu exterior foi fabricado 
em chapa metálica de aço. 
de acordo com a arquiteta 
Maria Laura Barrichello, o 
material foi escolhido por 
conta de sua leveza e por 
permitir a execução de 
uma proposta mais arroja-
da e escultural.
“A escada é sustentada por 
um pilar central cilíndrico 
de 12 mm de espessura 
por 700 mm de diâmetro e 
dá acesso aos três pisos da 
academia", explica Maria 
Laura. nas laterais, chapas 
de aço calandradas formam 
um guarda-corpo que rece-
beu ilustrações grafitadas, 
que formam um elemen-
to escultural impactante e 
destacado no projeto. 
> Projeto arquitetônico: 
Betty Birger Arquitetura
> aço empregado: chapas 
metálicas 1010/1020 
e chapas a frio
> Fornecimento do aço: 
ICC Escadas
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24 &ARQUITETURA AÇO
mODErnA E FUnCIOnAL
José Armênio de Brito Cruz e gustavo 
Marchetti Panza são os autores do projeto 
do escritório de advocacia no bairro do 
itaim, em são Paulo. A escada da edificação, 
do tipo cascata, foi executada em chapa de 
aço carbono de 6,3 mm. “Para dar rigidez à 
cascata, soldamos um tubo de aço maciço 
de 1'' no topo de cada degrau e na intersec-
ção entre o espelho e o piso”, detalha Panza, 
que explica que o sistema funciona como 
uma viga treliçada diagonalpara vencer o 
desnível entre os dois andares.
Para a montagem da escada, apenas sete 
dias foram necessários. A pintura foi feita 
com tinta esmalte automotiva branca. no 
guarda-corpo, foi adotado um perfil tubu-
lar de aço de 2''. Os degraus têm 33 cm de 
profundidade, 1 m de largura e espelhos 
de 17 cm.
> Projeto arquitetônico: Piratininga 
Arquitetos Associados 
> aço empregado: chapa de aço 
carbono 6,3 mm e perfis tubulares 
de seção redonda de 1''
> Fornecimento do aço: 
Serralheria Maxfer
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25&ARQUITETURA AÇO
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Feita em chapa de aço inoxidável dobrada, escada em 
espiral helicoidal ocupa seis andares do edifício comercial 
Nile House, em Praga, na República Tcheca
gigAnTe Do NILo
Feita em chapa de aço inoxidável dobrada, escada em 
espiral helicoidal ocupa seis andares do edifício comercial 
Nile House, em Praga, na República Tcheca
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26 &ARQUITETURA AÇO
eLeMento Marcante no interior do edifí-
cio comercial Nile House, localizado a leste do 
centro histórico de Praga e à margem do Rio 
Moldava, o mais longo da República Tcheca, 
a escada de aço enche os olhos de quem a vê. 
Definida a partir do átrio central, a interven-
ção arquitetônica, que ocupa seis pavimentos, 
mais parece uma escultura com projeção infi-
nita graças à sua concepção no formato heli-
coidal e ao uso do aço. “Queríamos que a obra 
tivesse uma característica marcante tal como 
o Palácio Itamaraty, em Brasília [DF], que traz 
uma belíssima escada de Oscar Niemeyer”, 
diz o arquiteto Jean Le Lay, diretor da KPF 
Internacional de Londres.
A obra funcional com apelo artístico foi 
idealizada pelo escritório de arquitetura KFP 
em parceria com a RFR Group, responsável 
Degraus feitos em chapa
de aço inox dobrada
passaram por um intenso
processo de polimento,
que envolveu 12 fases
manuais e químicas
para garantir um brilho
excepcional à escada.
À direita, detalhe do sistema 
de fixação dos degraus 
e do guarda-corpo
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27&ARQUITETURA AÇO
> Projeto arquitetônico: Kohn 
Pedersen Fox Associates
> aço empregado: tubo 
suporte em chapa de aço 
estrutural. Degraus em 
chapa de aço inox dobrada 
de 8 mm de espessura
> Volume de aço: 
12,1 t – 6,4 t (longarina S355) 
e 5,7 t (espiral em inox)
> Projeto estrutural: 
RFR Group
> Fabricação do aço: 
Excon Steel
> Local: Praga, República 
Tcheca
> Data do projeto: 2005
escadasescadas
I N T e R N a C I o N a L
pela parte estrutural, que juntas, optaram pelo 
uso de um tubo em chapa de aço estrutural 
soldada para o apoio dos degraus e de uma 
chapa inox com espessura de 8 mm para a for-
mação dos mesmos – estes últimos, aliás, têm 
sua extremidade de maior largura em balanço 
e se destacam por suas propriedades altamen-
te reflexivas. “Para atingir esse feito e garantir 
um brilho excepcional aos degraus em inox, 
a escada passou por um intenso processo de 
polimento que envolveu 12 fases manuais e 
químicas. Esta foi a etapa mais demorada do 
projeto, que precisou de cinco meses para ser 
concluído”, revela Le Lay.
Com peso de 12,1 toneladas, 6,4 toneladas 
para a longarina e 5,7 toneladas para a héli-
ce, a escadaria foi projetada para garantir o 
escoamento de 2,5 mil pessoas que trabalham 
Estrutura pré-fabricada
que pesa 12,1 toneladas 
chegou semipronta ao 
local e foi soldada a 
cada pavimento já na 
obra. Abaixo, à direita, 
detalhe da fabricação 
das peças em aço inox
Hélice em balanço é apoiada por uma longarina em 
aço carbono que vai do térreo ao último pavimento
no local e está totalmente de acordo com as 
exigências do corpo de bombeiros tcheco.
Enquanto o aço carbono foi usado no tubo 
de suporte, a hélice gigante em inox forma os 
degraus. “A forma geométrica de leque dobrado 
como alternativa aos ângulos agudos permitiu 
o suporte da chapa em inox à estrutura princi-
pal por meio de espaçadores em aço”, diz Le Lay.
Para a montagem, a estrutura pré-fabrica-
da chegou semipronta ao local, sendo soldada 
a cada pavimento já na obra, o que resultou na 
criação de uma escada com as extremidades 
dos degraus em balanço.
“Ela foi trazida para o átrio principal do 
edifício e a sua montagem não trouxe qual-
quer dificuldade inesperada. Na verdade, o 
processo foi extremamente simples”, finaliza 
o arquiteto. (e.q.) M
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28 &ARQUITETURA AÇO
Leveza do material, velocidade de execução e limpeza no canteiro 
são os principais atrativos do aço para a concepção de mezaninos
PAVIMENTO METÁLICO
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29&ARQUITETURA AÇO
Em difErEntEs projEtos, mais simples ou sofisticados, os mezaninos de aço estão 
sendo cada vez mais utilizados e conquistam a preferência de arquitetos e projetistas. 
A leveza do material, a velocidade de execução e a limpeza que confere à obra estão 
entre os principais atrativos do metal para esse tipo de intervenção construtiva. De 
acordo com Marcos Aldrighi, arquiteto do escritório Piratininga Arquitetos Associados, 
“em projetos com este tipo de estrutura, as peças já chegam prontas e com as dimensões 
corretas. Isso facilita não só a logística da obra, como também confere mais limpeza ao 
canteiro. As vantagens são muitas”, afirma.
Para entender melhor, basta saber que, dependendo do tamanho da obra, os meza-
ninos podem ser montados em uma semana, como é possível observar em alguns dos 
exemplos a seguir. (A.f.) M
mezaninos
> projeto arquitetônico: 
PPMS Arquitetos Associados
> Área construída: 
19.805,43 m² (total); 
4.133,97 m² (acréscimo)
> Aço empregado: perfis 
e chapas ASTM A36 e A572 
GR50 e parafusos A 325 
e A307 N galvanizado
> Volume de aço: 328 t
> projeto estrutural: 
Figueiredo Ferraz 
Consultoria e Engenharia 
(projeto básico), 
PRCA Engenharia e Ponto 
de Apoio Engenharia 
e Arquitetura (projeto 
executivo) 
> Execução da obra: 
Consórcio Paulistano 
(OAS e JZ Engenharia)
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2002-2004
MODERNIZAÇÃO NO MERCADÃO 
Para desenvolver o projeto de requalificação do Mercado Municipal de São Paulo, 
em 2004, o arquiteto Pedro Paulo de Melo Saraiva trabalhou em duas etapas. Na 
primeira, a recuperação do patrimônio local, que apresentava sinais de deterioração 
devido à ação do tempo, foi a prioridade. Já a segunda fase tratou da inserção de 
novos elementos estruturais no interior da edificação – foi nesta etapa que a estru-
tura em aço que deu origem ao mezanino foi concebida. 
Conforme conta Saraiva, um dos motivos que o levaram a escolher o aço para a obra 
em questão foi a Carta de Veneza. “Ela rege intervenções em prédios históricos e 
dita que não se pode interferir em um patrimônio com a inserção de elementos 
parecidos com os de uma época antiga. É preciso que haja distinção, ou seja, que as 
intervenções deixem em evidência quais estruturas são novas e quais não o são.”
A opção pelo aço foi motivada, também, pela coloração do material, leveza e velo-
cidade construtiva. “Os perfis chegaram prontos e foram executados com rapidez 
permitindo uma obra mais limpa e com uma logística viável, minimizando quaisquer 
transtornos à operação diária do mercado”, explica o profissional.
Para a montagem, as peças foram erguidas com pequenos guindastes para compor 
o mezanino. Também em estrutura metálica aparecem a cabine do elevador, as 
escadas e outros pequenos elementos que dão suporte ao pavimento intermediário. 
“Não poderíamos ter encontrado uma solução melhor. O aço foiuma escolha acer-
tada”, diz Saraiva.
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30 &ARQUITETURA AÇO
SKYLINE URBANO
Preservar a vista panorâmica da janela prin-
cipal foi uma das principais preocupações 
do arquiteto Marcos Aldrighi, do escritório 
Piratininga Arquitetos Associados, ao proje-
tar o mezanino em um imóvel que apresen-
tava um pé-direito duplo no último andar. 
“Quando o cliente, um escritório de advo-
cacia em São Paulo, nos informou suas 
necessidades em relação ao número de 
advogados que atuariam no local, áreas de 
arquivamento e salas de reuniões, perce-
bemos que a construção de um mezanino 
era indispensável”, lembra Aldrighi.
Assim, para preservar o skyline da janela 
central e evitar a colocação de vigas e pila-
res, dois mezaninos foram criados nas late-
rais do conjunto comercial. “Projetamos os 
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pavimentos no primeiro e no terceiro módu-
los deixando o miolo o mais livre possível. 
Lá, além da escada em espiral, apenas 
uma espécie de passarela foi construída 
em aço para interligar as áreas localizadas 
no andar superior”, detalha o profissional. 
Conforme aponta o arquiteto, a escolha 
do aço nesse projeto foi motivada, prin-
cipalmente, por sua leveza. “Para evitar 
sobrecargas, optamos pela construção 
de uma estrutura metálica apoiada por 
tirantes laterais aos pilares em concreto 
da construção.”
Para o processo de montagem, algumas vigas 
tiveram de ser picotadas para chegar ao 
último andar do edifício por elevador, sendo 
posteriormente soldadas no local da obra. 
31&ARQUITETURA AÇO
mezaninos
> projeto arquitetônico: 
Piratininga Arquitetos 
Associados 
> Área construída: 273,71 m²
> Aço empregado: perfil 
estrutural de abas paralelas 
e em U, chapa lisa e xadrez, 
além de tubos
> Volume de aço: 4 t
> projeto estrutural e 
fornecimento do aço: 
Plasmont Estrutura Metálica
> Execução da obra: DM 
Engenharia
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2011
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> projeto arquitetônico: 
Escala Arquitetura
> Área construída: 
220 m² (área total); 
8 m² no mezanino
> Aço empregado: perfis 
em U e em I e chapas 
metálicas (execução 
de degraus)
> Volume de aço: 2,3 t
> Fornecimento do aço: 
RGB Engenharia Ltda.
> Local: Rio de Janeiro, RJ
> Data do projeto: 2010
CRIANDO ESpAÇOS
Para aproveitar o pé-direito duplo de 4,60 m 
existente em uma residência localizada no 
Baixo Gávea, no Rio de Janeiro, as arqui-
tetas Carolina Escada e Patrícia Landau, 
sócias do escritório Escala Arquitetura, 
projetaram um mezanino de aço. “A pro-
posta foi aproveitar melhor a área existente 
acima da sala de TV, onde foi criado um 
espaço de leitura“, detalha Carolina. 
Para que o mezanino ocupasse com leveza 
a área de 8 m², foi instalado um pilar de 
aço, com 4,60 m de altura para suportar o 
pavimento intermediário, também metá-
lico, que se localiza à 2,40 m do chão. “A 
estrutura que dá origem ao andar superior 
leva perfis metálicos em U e I na cor fosca 
carmim. Sobre ela, tábuas de madeira 
formam o piso.” A estrutura em aço não 
apenas viabiliza o mezanino, mas também 
abriga uma estante em madeira freijó 
vazada com nichos irregulares. 
De acordo com a RGB Engenharia, respon-
sável pela parte estrutural, o projeto demo-
rou apenas uma semana para ser concluído. 
> projeto arquitetônico: 
Zemel+Chalabi Arquitetos
> Área construída: 170 m² 
(área total)
> Aço empregado: perfis e 
chapas em aço estrutural
> projeto estrutural: Stec 
do Brasil Engenharia 
> Volume de aço: 19 t
> Fornecimento do aço: 
Skylight Estruturas Metálicas
> Execução da obra: 
Luiz Augusto Roselli
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2012-2013
CAIXA SUSpENSA
Quando foi projetada pelos arquitetos 
Eduardo Chalabi e Paula Zemel, em 2012, 
a loja Galeria Nacional ainda não tinha 
uma identidade clara que evidenciasse os 
tipos de produtos que seriam armazena-
dos e comercializados em seu interior. 
“Pensamos na criação de uma área que 
garantisse flexibilidade e pudesse rece-
ber itens de tamanhos distintos, ou seja, 
pequenos e grandes”, conta Paula, que 
sugeriu a concepção de uma estrutura 
metálica que criasse uma caixa suspensa 
para atender a tal propósito. “Escolhemos 
o aço também por uma questão de prazo, 
dimensionamento, desenho e custo”, expli-
ca a profissional.
Para a execução do projeto, que ao todo 
soma 170 m² de área total construída, as 
peças de aço foram entregues prontas na 
obra. “Os pilares e vigas chegaram ao local 
nas medidas exatas, fato que facilitou a 
implantação. Se tivemos algum corte na 
obra foram apenas pequenos ajustes. A 
instalação foi feita em uma semana”, lem-
bra a arquiteta, que confessa ter tido um 
ótimo resultado em seu primeiro trabalho 
com estrutura em aço. “Nossa equipe ficou 
surpresa com a precisão da construção, 
algo que nunca havia acontecido em obras 
anteriores com outros materiais.” 
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34 &ARQUITETURA AÇO
Estruturas metálicas garantem a transparência e junto a outros materiais, como vidros 
e madeiras, transformam marquises e pergolados em verdadeiras obras de arte
Mais que uMa cobertura
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35&ARQUITETURA AÇO
marquises e pergolados
Mais que uMa cobertura Por sua leveza e resistência, o aço tem sido frequen-temente empregado em projetos de pergolados e marquises. 
“Quando bem concebidos, tais elementos revelam coberturas 
que valorizam a passagem de luz em entradas de edifícios, 
acessos e em passarelas, que respondem bem à linguagem do 
vazio”, diz o arquiteto Siegbert Zanettini.
Nesta tipologia, em boa parte dos projetos as estruturas 
feitas com perfis de aço aparecem associadas a outros tipos de 
materiais para soluções de fechamento, como vidros, chapas 
metálicas ou madeira. A flexibilidade encontrada no uso do 
aço é percebida como um diferencial importante. “Praticamen-
te, não há restrições para mesclar o aço com outros materiais”, 
conta Paulo Bacchin, da Prodenge Engenharia e Projetos. 
Mas é preciso atenção com a seleção dos materiais que 
serão empregados, sempre levando em conta o ambiente em 
que a estrutura estará inserida, destaca o profissional. Assim, o 
uso dos tipos de aços de maior resistência à corrosão traz uma 
contribuição importante aos projetos. As tintas de proteção 
também podem ser adotadas para evitar danos e prolongar 
a vida útil das estruturas. Neste quesito, segundo Zanettini, 
os revestimentos à base de resina epóxi e poliuretano podem 
trazer bons resultados visuais, conforme é possível observar 
em alguns dos projetos a seguir. (M.G.) M
> Projeto arquitetônico: 
RoccoVidal P+W
> Aço empregado: grelhas 
em aço de maior resistência 
à corrosão; chapa LQ COR 
420 e perfis I W310 x 38,7 
ASTM A572 12 mm
> Fornecimento do aço: 
Metalúrgica Aragão
ARROJADO E ELEGANTE
uma grelha em aço de alta resistência à corrosão, com 2 mil m² de área, forma o 
pergolado que cobre a praça de acesso ao centro de eventos e atividades culturais do 
condomínio alphaville, em brasília (DF). o espaço, que foi projetado para, inicialmente, 
servir como ponto de vendas do condomínio, chama atenção por sua concepção arrojada 
e harmoniosa.
Pesando cerca de 50 toneladas, a grelha é apoiada em sete lâminas de concreto paralelas 
e vence um vão de 30 m, até encontrar-se com o bloco retangular da edificação. este, 
concebido em concreto, recebeu revestimento em pedra basáltica cinza.
36 &ARQUITETURA AÇO
37&ARQUITETURA AÇO
> Projeto arquitetônico:Triptyque Architecture
> Aço empregado: perfis laminados A572 GR50 e tubos, 
cantoneiras e chapas em aço ASTM A36
> Fornecimento do aço: Engemetal Estruturas Metálicas
RETROFIT URBANO
o centro cultural da estação 
red bull, construído em 
2013 em um edifício tom-
bado e antigamente ocu-
pado por uma companhia 
de eletricidade, em são 
Paulo, abriga uma marqui-
se metálica que mais pare-
ce flutuar no telhado. Lá, 
uma espécie de folha de 
aço de 178 m² compõe a 
cobertura de 22,5 tonela-
das apoiada em três pon-
tos: dois pilares metálicos 
de seções e comprimentos 
distintos e um outro, de 
menor dimensão, na caixa 
do antigo elevador do edi-
fício, que foi readaptado no 
retrofit. além de proteger o 
espaço, a cobertura capta 
a água da chuva e a redis-
tribui para os banheiros e 
para o antigo chafariz.
marquises e pergolados
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38 &ARQUITETURA AÇO
DUPLA UTILIDADE
uma grande estrutura em aço, associada a fechamentos vazados em 
madeira e telhas translúcidas, cobre o acesso às instalações esportivas 
do condomínio sainte Helene, em campinas, são Paulo. No pergolado, 
foram utilizados perfis laminados em i, em L e chapas dobradas para 
compor a cobertura, além de perfis tubulares no centro da estrutura para 
a sustentação do conjunto, que cobre uma área de 828,4 m². 
a proposta do projeto é oferecer, além de um espaço de circulação, um 
local para que o público possa assistir aos jogos nas quadras descobertas, 
localizadas no nível mais baixo do terreno.
> Projeto arquitetônico: 
Casa de Arquitetura
> Aço empregado: perfis em 
aço tipo ASTM A36 e ASTM 
A572 G50
> Fornecimento do aço: 
Aço Vertical
> Projeto arquitetônico: Botti Rubin Arquitetos
> Aço empregado: tubos e vigas em aço MR 250
> Fornecimento do aço: Forte Metal Estruturas 
Metálicas
FIXAÇÃO ESTUDADA 
No hotel Hilton Morumbi, na zona sul de 
são Paulo, a marquise composta por perfis 
tubulares em aço pré-pintado e cobertura 
em vidro forma uma solução em grande 
balanço para a proteção da entrada principal 
do edifício. o principal desafio no projeto foi 
em relação à fixação na fachada revestida 
com granitos grampeados. como não foi 
possível ancorar a cobertura diretamente 
no revestimento, as treliças foram presas na 
estrutura do edifício e máscaras metálicas 
foram desenvolvidas para o arremate sobre 
o granito, simulando a fixação superficial. a 
estrutura, que conta com tubos e vigas calha 
em chapa dobrada, pesa 10 toneladas. 
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39&ARQUITETURA AÇO
> EScRITóRIOS 
DE ARqUITETURA
Andréa Sevá 
www.andreaseva.com
Bete Dadalte 
www.betedadalte.com.br
Betty Birger Arquitetura 
www.bettybirger.com.br
Botti Rubin Arquitetos 
www.bottirubin.com.br
Brasil Arquitetura
www.brasilarquitetura.com
Casa de Arquitetura 
www.casadearquitetura.com.br
Daniel Caliari Pollara
danielpollara@lab.arq.br
Escala Arquitetura
www.escala.arq.br
Frédéric Druot Architecture
www.druot.net 
GrupoSP 
www.gruposp.arq.br
HCH Arquitetura e Planejamento
hcharquitetura@uol.com.br
Kohn Pedersen Fox Associates
www.kpf.com
Lacaton & Vassal
www.lacatonvassal.com
Pax Arquitetura
www.pax.arq.br
Piratininga Arquitetos Associados
www.piratininga.com.br
PPMS Arquitetos Associados
www.ppms.com.br
Rocco Vidal P+W 
www.roccovidal.com.br
Tripper Arquitetura
www.tripperarquitetura.com.br
Triptyque Architecture
triptyqueblog.blogspot.com.br
Zanettini Arquitetura Planejamento 
e Consultoria
www.zanettini.com.br
Zemel+Chalabi Arquitetos
www.zemelchalabi.com
> PROJETO ESTRUTURAL
Addvent Engenharia e Construções
www.addvent.com.br
Aluizio D’Avilla Engenharia de Projetos
www.aluiziodavila.com.br
Eder Pascoal Besson
epbesson@uol.com.br
Figueiredo Ferraz Consultoria e 
Engenharia 
www.figueiredoferraz.com.br
Helio Ricardo Stefoni
ricardo@compositeestruturas.com.br
Ponto de Apoio Engenharia e Arquitetura
www.pontodeapoio.eng.br
PRCA Engenharia
www.prcaeng.com.br
Prodenge Engenharia e Projetos
paulo@prodengesp.com.br
RFR Group 
www.rfr-group.com
Sistema Engenharia e Arquitetura
www.sistemaltda.com.br
Stec do Brasil Engenharia 
www.stecdobrasileng.com.br
Steel Tech BR Ltda. 
www.estruturas.eng.br
VP & Green
www.vpgreen.fr
> ESTRUTURA mETáLIcA
Açolink Estruturas e Obras Ltda.
www.acolink.com.br
Aço Vertical 
www.acovertical.yolasite.com
Aracoara Construções Metálicas 
administrativo@aracoaraconstrucoes.
com.br 
BMC Construções Metálicas
www.bmccm.com.br
Engemetal Estruturas Metálicas
www.engemetal.com.br
Excon Steel
www.exconsteel.cz
Forte Metal Estruturas Metálicas
www.fortemetal.com.br
GG Construções Metálicas 
www.gg-cortedobra.com.br
ICC Escadas
www.iccescadas.com.br
Metalúrgica Aragão
www.metalurgicaaragao.com.br
Nicmetal – Totalmetal Indústria Metálica
www.sistemaltda.com.br
PlanMetal Estruturas Metálicas
www.planmetal.com.br
Plasmont Estrutura Metálica
www.plasmont.com.br
RGB Engenharia Ltda.
www.rgbengenharia.com.br
Serralheria Maxfer 
www.serralheriamaxfer.com.br
Skylight Estruturas Metálicas
www.skylightestruturas.com.br
> EXEcUÇÃO DE OBRA
BR Retrofit Gerenciadora
www.brretrofit.com.br
C.P.A. Engenharia e Construções Ltda.
www.cpaeng.com.br
DM Engenharia
www.dmeng.com.br
 
Estatec Serviços Técnicos 
www.estatecampos.com.br
JZ Engenharia 
www.jz.eng.br
Idea! Zarvos 
www.ideazarvos.com.br
Luiz Augusto Roselli 
guga77@terra.com.br
OAS
www.oas.com
Romeu Del Negro
rogedn@hotmail.com 
 
S.Brasil Arquitetura 
www.sbrasilarquitetura.com
Incorporadora
eNDereços
40 &ARQUITETURA AÇO
Revista Arquitetura & Aço 
é uma publicação trimestral do CBCA 
(Centro Brasileiro da Construção em Aço) 
produzida pela Roma Editora
CBCA: Av. Rio Branco, 181 – 28º andar
20040-007 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3445-6332
cbca@acobrasil.org.br
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Conselho Editorial
Carolina Fonseca – CBCA
Humberto Bellei – Usiminas
Ronaldo do Carmo Soares – Gerdau
Silvia Scalzo – ArcelorMittal Tubarão 
Supervisão Técnica
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Publicidade
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Direção
Cristiano S. Barata
Coordenação Editorial
Eliane Quinalia
Redação
Aline Mariane Fernandes, Bruno Loturco, 
Eliane Quinalia, Giovanny Gerolla, Maryana 
Giribola e Nicole Lallée 
Revisão
Deborah Peleias
Editoração
Cibele Cipola (edição de arte) 
Impressão
Silvamarts
Endereço para envio de material:
Revista Arquitetura & Aço – CBCA
Av. Rio Branco, 181 – 28º andar
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Tiragem: 5.000 exemplares
Distribuídos para os principais escritórios 
de engenharia e arquitetura do país, 
construtoras, bibliotecas de universidades, 
professores de engenharia e arquitetura, 
prefeituras, associações ligadas ao segmento 
da construção e associados do CBCA.
É permitida a reprodução total dos textos, desde 
que mencionada a fonte. É proibida a reprodução 
das fotos e desenhos, exceto mediante autorização 
expressa do autor.
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errata ediçÃo 38
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A&A nº 36 - Pontes e passarelas
A&A nº 37 - Estádios da Copa 2014
A&A nº 38 - Mobilidade Urbana
Matéria "Oficina de Aço", na página 13, informação sobre a cobertura do pátio de 
manutenção da linha 4 do metrô de São Paulo:
“Trapezoidais, as telhas metálicas possuem 33 mm de altura de onda em chapas de aço galva-
lume, pré-pintadas (Sistema Coil Coating), na cor cinza e miolo em poliuretano com espessura 
de 30 mm, que garantem propriedades termoacústicas relevantes. O fechamento lateral do shed 
é feito em painéis duplo-térmicos em chapas de aço galvalume, pré-pintadas, micronervuradas 
e miolo em poliuretano de 40 mm de espessura, também na cor cinza."
Fornecimento das Telhas: Arcelor Mittal Perfilor
Executar grandes obras de mobilidade sem precisar parar o trânsito é um 
grande diferencial.
Os tubos de aço sem costura Vallourec permitem a construção de 
estruturas modulares, com facilidade de repetições, aplicabilidade em 
áreas urbanas e transposição de vias expressas. Além disso, as estruturas 
de tubos de aço proporcionam maior resistência aos esforços e menor 
custo de manutenção.
Disponibilizamos suporte técnico e customizamos soluções para o uso de 
estruturas tubulares em parceria direta com os clientes.
A Vallourec, primeira siderúrgica do Brasil a ser certificada na norma ISO 
50001 (Sistema de Gestão de Energia), é líder mundial na produção de 
tubos de aço sem costura e atende aos setores petrolífero, industrial, 
automotivo, de energia e da construção civil.
Vallourec. A solução para grandes desafios.
VALLOUREC.
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MOBILIDADE URBANA.
Belo Horizonte: +55 (31) 3328-2874 | E-mail: vendas.estrutural-bra@vallourec.com
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Para cidades cada vez mais modernas, nosso país tem 
a força do aço Gerdau. A força da transformação.
O aço da Gerdau tem a força da transformação.
Os Perfis Estruturais Gerdau representam um jeito moderno de construir. 
Trazem beleza, inovação e flexibilidade, além de diminuir o tempo de 
construção e o desperdício de materiais. Do início ao fim, a qualidade 
que toda obra pede tem a marca da Gerdau.
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www.gerdau.com.br
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