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Teoria Geral do Crime em Mapas Mentais

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C
O
N
C
EI
TO
 
D
E 
C
R
IM
E
MATERIAL
Toda ação ou omissão humana que leva ou 
expõe a perigo de lesão bens jurídicos 
penalmente tutelados.
FORMAL
São as condutas descritas nas leis penais como 
crimes (ou como contravenção penal), 
passíveis de serem sancionados com penas ou 
medidas de segurança.
ANALÍTICO
Fato típico, antijurídico (ilícito), praticado por 
um agente culpável (vide estrutura do tipo 
penal)
 
ES
TR
U
T
U
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A
 D
O
 C
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IM
E:
 
TE
O
R
IA
 F
IN
A
LI
ST
A
TIPICIDADE 
(crimes 
materiais 
consumados)
CONDUTA
Ação ou omissão humana voluntária que 
produz modificaçao no mundo exterior.
CAUSALIDADE
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do 
crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. 
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o 
resultado não teria ocorrido.
TIPICIDADE 
TIPICIDADE 
FORMAL
Juízo de subsunção entre a conduta do 
agente e o modelo descrito no tipo 
penal.
TIPICIDADE 
MATERIAL
É a lesão ou perigo de lesão ao bem 
jurídico penalmente tutelado em razão da 
prática da conduta legalmente descrita.
RESULTADO 
Naturalístico: consequência provocada no 
mundo exterior pela conduta do agente.
Formal: lesão ou perigo de lesão ao bem 
jurídico tutelado penalmente
ILICITUDE
ANTIJURÍDICO
ILICITUDE FORMAL
É a mera contradição entre a conduta e o 
sistema jurídico em vigor.
ILICITUDE MATERIAL
É o conteúdo material do injusto que reside 
no caráter antissocial do comportamento, na 
sua contradição com os fins colimados pelo 
Direito.
CULPABILIDADE
IMPUTABILIDADE
Capacidade mental, inerente ao ser humano 
de, ao tempo da ação e omissão, entender o 
caráter ilicito do fato e de determinar-se de 
acordo com esse entendimento.
POTENCIAL 
CONSCIÊNCIA DA 
ILICITUDE
Juízo geral acerca do caráter ilícito do fato, e 
também a possibilidade de se atingir esse 
juízo, mediante simples e exigível esforço de 
consciência.
EXIGIBILIDADE DE 
CONDUTA DIVERSA
Consiste na espectativa da sociedade acerca 
da prática de uma condita diversa daquela 
que foi deliberadamente adotada pelo autor 
de um fato típico e ilícito.
 
NEXO 
CAUSAL
*TEORIA DA EQUIVALÊNCIA 
DOS ANTECEDENTES ou 
TEORIA DA CONDITIO SINE 
QUA NON
Causa é todo fato 
humano sem o qual o 
resultado não teria 
ocorrido, quando e 
como ocorreu.
ABSOLUTAMENTE 
INDEPENDENTES
PREEXISTENTES (*ven. + tiro)
CONCOMITANTES (*infarto + tiro)
SUPERVENIENTES (tiro + *raio)
Rompem o nexo de 
causalidade em 
relação ao resultado 
e o agente só 
responde pelos atos 
até então 
praticados.
RELATIVAMENTE 
INDEPENDENTES
PREEXISTENTES (hemofilia + tiro)
CONCOMITANTES (infarto + tiro)
O agente 
responde pelo 
resultado 
naturalístico (CP, 
art. 13, caput).
SUPERVENIENTES (análise da 
linha de desdobramento 
natural)
Que não produzem 
por si sós o resultado
O agente responde 
pelo resultado 
naturalístico (CP, 
art. 13, caput)
Que produzem por si sós 
o resultado (art. 13, § 1°, 
CP) Ex: incêndio no 
hosp. ou capotamento 
da ambulância + tiro
Rompem com o 
nexo causal em 
relação ao 
resultado e o 
agente só responde 
pelos atos até 
entaõ praticados 
Exceção em que 
se adota a Teoria 
da Causalidade 
Adequada
CONCAUSAS
TEORIA DA 
CAUSALIDADE 
ADEQUADA
Causa é o 
antecedente, não 
só necessário, mas 
adequado à 
produção do 
resultado.
TEORIA DA 
IMPUTAÇÃO 
OBJETIVA
A imputação só poderia 
ocorrer quando o agente 
tivesse dado causa ao fato 
(causalidade física) mas, ao 
mesmo tempo, houvesse 
uma relaçãoo de 
causalidade normativa, 
assim compreendida como 
a criação de um risco não 
permitido para o bem 
jurídico que se pretende 
tutelar. Para esta teoria, a 
conduta deve: Criar ou 
aumentar um rico proibido 
pelo Direito e o risco deve 
ser criado no resultado, ou 
melhor, deve haver nexo 
de causalidade entre o risco 
e o agente.
 
EXCLUDENTES 
DA ILICITUDE
ESTADO DE NECESSIDE
Art. 24. quem pratica o fato para salvar 
de perigo atual, que não provocou por 
sua vontade, nem podia de outro modo 
evitar, direito próprio ou alheio, cujo 
sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável (proporcionalidade + ausência 
de dever legal de enfrentar o perigo)
(Teoria Unitária)
LEGÍTIMA DEFESA
Repelir agressão injusta, atual e 
iminente, a direito próprio ou alheio, 
usando moderadamente dos meios 
necessários
EXERCÍCIO REGULAR DE 
DIREITO
Prática de ato autorizado pelo 
ordenamento jurídico, onde o agente 
tem a faculdade de axercê-lo ou não
ESTRITO CUMPRIMENTO 
DE DEVER LEGAL
Consiste na prática de um fato típico, 
em razão de cumprir uma obrigação 
imposta por lei, de natureza penal ou 
não (ultrapassando os limites impostos 
por lei o excesso é considerado ilícito)
DESCRIMINANTES 
PUTATIVAS
Para a doutrina majoritária não 
excluem a ilicitude, mas sim a 
culpabilidade, por haver configuração 
de erro de tipo ou erro de proibição
ESPECÍFICAS
EXEMPLOS:
injúria(legislativo)
Aborto (estupro)
Violação de domicílio(policial)
Constrangimento ilegal
SUPRALEGAL Consentimento do ofendido
EXCESSO
O agente responde pelo excesso doloso 
ou culposo em qualquer das hipóteses 
de excludentes da ilicitude
 
TEORIAS SOBRE 
A 
CULPABILIDADE
PSICOLÓGICA
Imputabilidade
Dolo (Normativo) 
ou Culpa
NORMATIVA OU 
PSICOLÓGICO-
NORMATIVA
Imputabilidade
Dolo (Normativo) 
ou Culpa
Exigibilidade de conduta 
diversa
NORMATIVA PURA, 
EXTREMA OU 
ESTRITA
Imputabilidade
Potencial consciência da 
ilicitude
Exigibilidade de conduta 
diversa
Descriminantes putativas
Todas são consideradas erro 
de proibição
NORMATIVA 
LIMITADA (Adotada 
pelo CP)
Imputabilidade
Potencial consciência da 
ilicitudade
Exigibilidade de conduta 
diversa
Descriminantes putativas
(exclusão da 
culpabilidade)
Erro de tipo 
permissivo (CP, 
art. 20, §1°)
Erro relativo 
aos 
pressupostos 
de fato de uma 
causa de 
exclusão da 
ilicitude
Erro de proibição 
indireto (CP, art. 
21)
Erro relativo à 
existência de 
uma causa de 
exclusão da 
ilicitude
Erro relativo 
aos limites de 
uma causa de 
exclusão da 
ilicitude
 
 
IMPUTABILIDADE
Menoridade (art.27)
São inimputáveis os menores de 18 anos 
(critério biológico) - legislação especial 
(ECA)
Doença mental (art.26, 
caput)
Deve haver doença mental que torne o 
agente, ao tempo da ação e omissão, 
incapaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se conforme esse 
entendimente (aspecto biológico + 
tempo da conduta + aspecto psicológico 
= Critério Biopsicológico). Resulta em 
isenção da pena + medida de segurança
Desenvolvimento 
mental incompleto 
(arts. 26, caput)
Deve haver doença mental que torne o 
agente, ao tempo da ação e omissão, 
incapaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se conforme esse 
entendimente (aspecto biológico + 
tempo da conduta + aspecto psicológico 
= Critério Biopsicológico). Resulta em 
isenção da pena + MSDIRIMENTES
Embriaguês (CP, art. 
28, I e § 1°) Critério 
Biopsicológico
Voluntária ou culposa: 
não exclui a 
imputabilidade (actio 
libera in causa) 
Involuntária por caso 
furtuito ou força maior
Completa: 
exclui a 
imputabilidade
Incompleta: 
reduz a pena 
de 1/3 a 2/3Patológica: equipara-se 
à doença mental e o 
agente pode ser 
considerado semi-
imputável ou 
inimputável, conforme 
a conclusão do laudo
Preordenada: não 
exclui a imputabilidade 
e é agravante de pena
Emoção e paixão (CP, 
art. 28, I)
Não exclui a imputabilidade, mas é 
atenuantegenérica
É a capacidade mental, 
inerente ao ser 
humano de, ao tempo 
da ação ou omissão, 
entender o caráter 
ilícito do fato e de 
determinar-se de 
acordo com esse 
entendimento
Semi-imputáveis (art. 
26, § único): quando o 
agente não é 
inteiramente capaz de 
entender o caráter 
ilícito do fato ou de 
determinar-se de 
acordo com esse 
entendimento -
redução da pena de 
1/3 a 2/3 ou MS (o CP 
não permite a 
cumulação de pena 
com medida de 
segurança, pois adota-
se o sistema 
vicariante)
 
EXIGIBILIDA
DE 
CONDUTA 
DIVERSA
COAÇÃO
Física
Exclui a tipicidade por 
ausência de vontade
Moral 
irresistível
Exclui a culpabilidade 
pelo inexigibilidade de 
conduta diversa
Moral 
resistível
Atenuante genérica, pois 
há concurso de pessoas
OBEDIÊNCIA 
HIERÁRQUICA 
EM RELAÇÃO 
DE DIREITO 
PÚBLICO
Ordem 
ilegal
Manifestamente: 
responde
Não manifestamente: 
exclui a culpabilidade
Ordem 
legal
Exclui a ilicitude pelo 
estrito cumprimento de 
dever legal
Elemento da 
culpabilidade que 
consiste na expectativa 
da sociedade acerca da 
prática de uma conduta 
diversa daquela que foi 
deliberadamente 
adotada pelo autor do 
fato típico e ilícito
Art. 22. Se o fato é 
cometido sob coação 
irresistível ou em estrita 
obediência a ordem, não 
manifestamente ilegal, 
de superior hierárquico, 
só é punível o autor da 
coação ou da ordem
 
POTENCIAL 
CONSCIÊNCIA 
DA ILICITUDE
ERRO DE 
PROIBIÇÃO
Invencível ou Escusável: 
exclui a culpabilidade
Vencível ou Inescusável: 
permite a diminuição 
da pena de 1/6 a 1/3
ERRO DE 
PROIBIÇÃO 
INDIREITO
Erro relativo à 
existência de uma 
causa de exclusão da 
ilicitude (exclui a 
culpabilidade)
Erro relativo aos 
limites de uma causa 
de exclusão da ilicitude 
(exclui a 
culpabilidade)
ERRO DE PROIBIÇÃO
É afastada pelo erro de 
proibição escusável 
(CP Art. 21. O 
desconhecimento da lei é 
inescusável. O erro sobre a 
ilicitude do fato, se inevitável, 
isenta de pena, se evitável, 
poderá diminuí-la de 1/6 a 
1/3)
Art. 21, § único -
Considera-se evitável o 
erro se o agente atua ou 
se omite sem a 
consciência da ilicitude 
do fato, quando lhe era 
possível, nas 
circunstâncias, ter ou 
atingir essa consciência 
TIPO PENAL 
 
 
 
Núcleo
(Verbo)
Ex: subtrair
• Objetivas (emprego de violência)
• Subjetivas (Condição de servidor)
• Normativas 
Elementares
• Qualificadoras (Motivo torpe)
• Privilegiadas (Relevante valor 
moral)Circunstânicias
 
CRIME
OMISSIVO
OMISSIVO 
PRÓPRIO
Adescrição do tipo penal 
prevê a realização do 
crime por meio de uma 
conduta negativa
Não há dever 
legal de agir
Não admitem 
tentativa
São crimes de 
mera conduta
OMISSIVO 
IMPRÓPRIO
DEVER DE AGIR 
(art. 13, CP)
Tenha por lei obrigação 
de cuidado, proteção ou 
vigilância
De outra forma, assumiu 
a responsabilidade de 
impedir o resultado
Com seu comportamento 
anterior, criou o risco da 
ocorrência do resultado
PODER AGIR (art. 13, 
§ 2°, CP)
A omissão é penalmento 
relevante quando o 
omitente devia e podia 
agir para evirtar o 
resultado
INAÇÃO DO 
AGENTE
Admitem 
tentativa
São crimes 
materiais
 
TIPO 
PENAL 
DOLOSO
TEORIAS
DA REPRESENTAÇÃO
Exige, para configuração 
do dolo, apenas a 
previsibilidade do 
resultado
*DA VONTADE
Exige a representação e a 
vontade de produzir o 
resultado
*DO ASSENTIMENTO
Quando o agente assume 
o risco de produzir o 
resultado
O Código Penal 
recepciona duas 
teorias, a da 
vontade e do
assentimento 
(art. 18, I -
doloso, quando 
o agente quis o 
resultado ou 
assumiu o risco 
de produsi-lo)
MODALIDADES
DOLO DIREITO
Aquele em que a conduta 
do agente está 
diretamente voltada a 
certo resultado
DOLO EVENTUAL
Modalidde em que o 
agente, apesar de não 
querer direitamente o 
resultado, assume o risco 
de produsi-lo
DOLO ALTERNATIVO
Se verifica quando o 
agente deseja, 
indistintamente, um ou 
outro resultado
ELEMENTOS DO 
DOLO 
NORMATIVO 
(Teoria Clássica)
CONSCIÊNCIA
VONTADE
CONSCIÊNCIA 
DA ILICITUDE
O crime doloso é 
regra no Direito 
Penal, é um 
elemente 
implícito; o cirme 
culposo é a 
exceção, pois 
deve estar 
previsto 
expressamente 
no tipo penal
 
TI
P
O
 P
EN
A
L 
C
U
LP
O
SO
Deve estar 
espressamente 
previsto no tipo 
penal (é exceção)
GRAUS O Direito Penal brasileiro não divide mais a culpa em grave ou leve
ESPÉCIES
Consciente e 
inconsciente
Consciente: o agente prevê o resultado, mas acredita que 
não ocorrerá/ 
Inconsciente: o agente não prevê um resultado presumível
Própria e 
imprópria
Própria: o agente não quer o resultado nem assume o risco 
de produzi-lo
Imprópria: o agente prevê e quer o resultado, mas realiza a 
conduta por erro inescusável quanto à ilicitude do fato
Mediata ou 
indireta O agente atinge indiretamente o resultado
Presumida Não se presume culpa no atual Direito Penal
MODALIDADES
Negligência
Omissão em relação à conduta 
que se devia praticar
Imprudência
Agir sem o cuidado 
objetivo
Imperícia
Somente pode ser praticado por 
quem tenha a capacidade de 
impedir o resultado se houvesse 
agido com o devido cuidado (culpa 
profissional)ELEMENTOS 
DO TIPO 
PENAL 
CULPOSO
Conduta voluntária: 
ação/omissão
Inobservãncia do 
dever objetivo de 
cuidado
Resultado 
naturalístico 
involuntário
Nexo causal
Tipicidade
Previsibilidade 
objetivo
Ausência de previsão
Se verifica quando o agente, deixando 
de observar o dever objetivo de 
cuidado, por imprudência, negligência 
ou imperícia, realiza voluntariamente 
uma conduta que produz um resultado 
naturalístico, não previsto nem 
querido, mas objetivamente previsível, 
e excepcionalmenteprevisto e querido, 
que podia, com a devida atenção, ter 
evitado
O crime 
culposo 
não admite 
tentativa
 
TIPO PENAL 
PRETERDOLOSO
Conduta dolosa
Resultado culposo mais 
grave que o pretendido
É diferente dos demais 
crimes qualificados pelo 
resultado
Culposo na conduta 
antecedente e doloso no 
resultado agravador
Culposo na conduta 
antecedente e no resultado 
agravador 
É o que se verifica 
quando a conduta 
dolosa acarreta a 
produção de um 
resultado mais grave do 
que o pretendido pelo 
agente
Não admite tentativa
 
CLASSIFICAÇÃO 
DOS CRIMES
COMUM
Pode ser praticado por qualquer indivíduo, não exige 
nenhuma qualidade especial do agente (homicídio)
PRÓPRIO
Exige qualidade especial do agente, mas permite que a 
ação seja delegada a terceiro que não detenha essa 
qualidade (infanticídio)
DE MÃO 
PRÓPRIA
Além de exigir uma qualidade especial do agente, não 
permite delegação da execução criminosa (falso 
testemunho)
MATERIAIS
Para sua consumação exige que tenha obrigatoriamente 
resultado naturalístico (homicídio - alguém precisa 
morrer - , furto)
FORMAIS
Apesar de possibilitar sua existência, o resultado 
naturalístico é dispensável a sua consumação (extorsão 
mediante sequestro - basta a finalidade de obter 
vantagem - , calúnia - não importa se as pessoas 
acreditem ou não)
DE MERA 
CONDUTA
Não tem resultado naturalístico, passa a existir apenas 
com a conduta (violação de domicílio)
UNISSUBSISTENTES
Não admitem o fracionamento da conduta, 
somente uma conduta, assim, não admitem 
tentativa (injúri verbal) 
PLURISUBSISTENTES
Admite que o agente pratique mais de uma 
conduta para a consumação do crime (homicídio 
- posso dar uma facada e um tiro)
MONOSUBJETIVOS
Podem ser praticados por um único agente 
(homicídio- posso matar alguém sozinho)
PLURISUBJETIVOS
Exige pluralidade de agentes para se enquadrar 
no tipo penal (associação criminosa - exige 3 ou 
mais pessoas)
DE DANO
O resultado normativo representa uma lesão a um bem 
jurídico tutelado (homicídio)
DE PERIGO
Se consumam apenas com o perigo de lesão ao bem 
jurídico (porte ilegal de arma de fogo)
INSTANTÂNEOS
Se consumam em um único momento (homicídio 
- momento da morte - o flagrante é mais difícil)
PERMANENTES
A consumação se prolonga no tempo (sequestro 
e cárcere privado - se consuma a todo momento)
 
ERRO 
DE 
TIPO
ERRO 
ESSENCIAL
ERRO DE TIPO 
SOBRE 
ELEMENTAR
Inescusável ou 
vencível: exclui o 
dolo, mas permite 
punir na modalidade 
culposa se prevista 
em lei
Escusável ou 
invencível: exclui o 
dolo e a culpa, 
elementos da 
conduta, excluindo a 
tipicidade
ERRO DE TIPO 
SOBRE 
CIRCUNSTÂNCIA
Exclui a circunstância
ERRO DE TIPO 
ACIDENTAL
Erro sobre a pessoa, o 
objeto, as 
qualificadoras, o nexo 
causal, na execução e 
resultado diverso do 
pretendido não afastam 
a punibilidade penal 
pelo fato
ERRO DE TIPO 
PERMISSIVO
Erro relativo aos 
pressupostos de fato de 
uma causa de exclusão 
da ilicitude (exclui a 
tipicidade)
Art. 20 - O erro sobre 
elemento 
constitutivo do tipo 
legal de crime exclui 
o dolo, mas permite a 
punição por crime 
culposo, se previsto 
em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª Etapa 
COGITAÇÃO 
4ª Etapa 
CONSUMAÇÃO 
EXAURIMENTO 
3ª Etapa 
PREPARAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a 
EXECUÇÃO 
2ª Etapa 
PREPARAÇÃO 
Fase 
interna 
Fase 
externa 
Consiste na 
subsistência 
dos efeitos do 
crime após a 
sua 
consumação 
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TENTATIVA 
(CONATUS)
REQUISITOS
Ausência de consumação 
por circunstâncias alheias a 
vontade do agente
Dolo de consumação
Início da execução do crime
TEORIAS
TEORIA OBJETIVA: a 
tentativa é punida em face 
do perigo proporcionado 
ao bem jurídico (regra)
TEORIA SUBJETIVA: busca-
se identificar a vontade do 
agente para designar a 
punição (exceção)
ESPÉCIES
BRANCA OU INCRUENTA: o 
objeto material não é 
atingido pela conduta do 
agente
VERMELHA OU CRUENTA: 
o objeto material é 
alcançado pela atuação do 
agente
PERFEITA OU ACABADA: o 
agente esgota todas as 
possibilidades que tinha a 
sua disposição e não 
consegue a consumação
IMPERFEITA OU 
INACABADA: o agente 
ainda tinha meios 
disponíveis para a execução 
do crime, que não se 
consuma por circunstâncias 
alheias a sua vontade
Art. 14, II - tentado, 
quando, iniciada a 
execução, não se consuma 
por circunstâncias alheias à 
vontade do agente
Art. 14, § único - Salvo 
disposição em contrário, 
pune-se a tentativa com a 
pena correspondente ao 
crime consumado, 
diminuida de 1 (um) a 2/3 
(dois terços) (constitui-se 
em causa obrigatória de 
diminuição de pena)
 
 
INADIMISSIBILIDADE 
DA TENTATIVA
CRIMES CULPOSOS
CRIMES PRETERDOLOSOS
CRIMES 
UNISSUBSISTENTES
CRIMES OMISSIVOS 
PRÓPRIOS OU PUROS
CRIMES DE PERIGO 
ABSTRATO
CONTRAVENÇÕES PENAIS
CRIMES CONDICIONADOS
CRIMES SUBORDINADOS 
À CONDIÇÃO OBJETIVA DE 
PUNIBILIDADE
CRIMES DE ATENTADO OU 
DE EMPREENDIMENTO
CRIMES COM TIPO PENAL 
COMPOSTO DE 
CONDUTAS AMPLAMENTE 
ABRANGENTES
CRIMES HABITUAIS
CRIMES-OBSTÁCULO
Crimes que não admitem 
tentativa
 
DESISTÊNCIA E 
ARREPENDIMENTO
DESISTÊNCIA 
VOLUNTÁRIA
Exclui a tipicidade e o 
agente só responde 
pelos atos até então 
praticados (art.15, CP)
O agente, por ato 
voluntário, interrompe o 
processo executório do 
crime, abandonando a 
prática dos demais atos 
necessários e que 
estavam a sua disposição 
para a consumação
ARREPENDIMENTO 
EFICAZ
Exclui a tipicidade e o 
agente só responde 
pelos atos até então 
praticados (art.15, CP)
Depois de já praticados 
todos os atos executórios 
suficientes à 
consumação, o agente 
adota providências aptas 
a impedir a produção do 
resultado
ARREPENDIMENTO 
POSTERIOR
Causa obrigatória de 
diminuição de pena de 
1/3 a 2/3 (Art. 16, CP)
Quando o responsável 
pelo crime praticado sem 
violência à pessoa ou 
grave ameaça, 
voluntariamente e até o 
recebimento da 
denúncia ou queixa, 
restitui a coisa ou repara 
o dano provocado por 
sua conduta
 
CONCURSO 
DE PESSOAS
REQUISITOS
Pluralidade de agentes culpáveis
Relevância causal das condutas para a 
produção do resultado
Vínculo subjetivo
Unidade de infração penal para todos 
os agentes
Existência de fato punível
CIRCUNSTÂNCIAS 
INCOMUNICÁVEIS
(Art. 30, CP)
1° - as circunstâncias subjetivas 
não se comunicam
2° - as circunstâncias objetivas se 
comunicam
3° - comunicam-se sempre as 
elementares
COOPERAÇÃO 
DOLOSAMENTE 
DISTINTA
Art.29, § 2º - Se algum dos 
concorrentes quis participar de 
crime menos grave, ser-lhe-á 
aplicada a pena deste; essa pena 
será aumentada até metade, na 
hipótese de ter sido previsível o 
resultado mais grave
PUNIBILIDADE 
NO CONCURSO 
DE PESSOAS
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, 
concorre para o crime incide nas 
penas a este cominadas, na medida de 
sua culpabilidade
PARTICIPAÇÃO 
DE MENOR 
IMPORTÂNCIA
A pena pode ser diminuida de 1/6 a 
1/3
PARTÍCIPE
Quem tenha o intuito de colaborar 
para a conduta do autor e 
efetivamente colabore
É a colaboração 
empreendida por 
duas ou mais 
pessoas para a 
realização de um 
crime ou de uma 
contravenção 
penal
 
TEORIAS 
SOBRE 
CONCURSO 
DE PESSOAS
AUTORIA 
SUBJETIVA OU 
UNITÁRIA
Fundada na teoria da equivalência dos 
antecedentes não distigue autor de partícipe
OBJETIVA OU 
DUALISTA
OBJETIVO-
FORMAL
O autor é aquele que pratica 
o núcleo do tipo penal e o 
partícipe é aquele que de 
qualquer modo concorre 
para o crime sem praticar o 
verbo (o autor intelectual 
seria apenas partícipe)
OBJETIVO-
MATERIAL
O autor é quem presta 
contribuição objetiva mais 
importante para a produção 
do resultado e o participe é 
aquele que concorre de 
forma menos relevante para 
a prática criminosa
DOMÍNIO 
DO FATO 
(Welzel)
AUTOR PROPRIAMENTE 
DITO: pratíca o núcleo do 
tipo penal
AUTOR INTELECTUAL:
planeja a empreitada 
criminosa
AUTOR MEDIATO: se vale de 
um imculpável ou de pessoa 
que atua sem dolo e culpa 
para cometer o crime
COAUTORES: quando o 
núcleo do tipo penal é 
realizado por mais de um 
agente
EXTENSIVA
Também fundada na teoria da equivalência 
dos antecedentes não distigue autor de 
partícipe, porém admite vários graus de 
autoria 
PARTICIPAÇÃO
ACESSORIDADE 
MÍNIMA
Basta o fato ser típico
ACESSORIDADE 
LIMITADA*
Fato típico + ilícito (o Código Penal, 
para a maioria da doutrina, adotou a 
teoria da acessoriedade limitada, ou 
seja, a participação é punida quando 
o autor realiza uma conduta típica e 
ilícita)
ACESSORIDADE 
MÁXIMA OU 
EXTREMA*
Fato típico + ilícito + praticado por 
agente culpável
HIPOACESSORIDADE
Fato típico + ilícito + praticado por 
agente culpável + punição efetiva do 
agente no caso concreto