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Esponjas de água doce no Brasil e no mundo Isabela Scarabel, Eduarda Heidrich, Lívia Meinert, Flávia Koch, Elisa Gonçalves Características: Classe: Demospongiae; Ordem: Haplosclerida. São a maior classe do filo Porífera. Possuem o esqueleto formado por espículas ricas em silício. Muitas espécies apresentam gêmulas, para resistência e dispersão. A grande variação nas formas dos membros das Demospongiae reflete em adaptações às limitações de espaço, à inclinação do substrato e a velocidade das correntes. Importância: São animais filtradores que se alimentam de plâncton e de minúsculas partículas de matéria orgânica dissolvidas na água. Apresentam relações de comensalismo com outras espécies. (Interior da esponja como abrigo para predadores. Também são importantes na pesquisa e desenvolvimento farmacêuticos. Já foram descobertos compostos presentes nesses animais que apresentam atividade antiviral, antitumoral, antibiótica, anti-inflamatória e analgésica. Reprodução: Seu ciclo de vida compreende uma fase assexuada que constitui na divisão e regeneração das células. Outra sexuada, pela formação de gêmulas que se formam principalmente enquanto a esponja morre. Gêmulas são corpos de resistência da esponja, constituídas de uma massa de arqueócitos totipotentes em seu interior Espécies: Hoje em dia determinaram-se à volta de 120 espécies de esponjas de água doce, todas pertencentes à família dos Spongillidae. Spongilla lacustris: espécie encontrada 849 metros a 1705 metros acima do nível do mar. Espécies Brasileiras: Foram registrados 20 gêneros e 44 espécies somente no Brasil. São principalmente encontradas na amazônia e no pantanal. Metania reticulata: espécie que apresenta substâncias antibióticas. Sterrastrolepis brasiliensis: conhecida popularmente como espinho de pedra, provoca ferimento nos pés de banhistas. . Folclore e História: Surgiram a partir de esponjas marinhas que invadiram as águas continentais; Ainda não se sabe se tal fato ocorreu várias vezes ou somente uma, durante o processo evolutivo. Lenda a cobra grande. Utilização indígena: Os Carajás usavam espículas de esponjas de água doce para fabricar cerâmica. As mãos das oleiras indígenas que trabalhavam com cauxí (argila mista com espículas de esponjas) possuíam dermatite purulenta. Referências: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/esponjas-conheca-o-filo-iporiferai.htm http://biologia-invertebrados2a.blogspot.com/p/classe-demospongiae.html https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/esponjas https://www.aquaonline.com.br/artigos/saiba-mais-sobre-a-especie/111-esponjas-de-a-doce http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212017000200202 http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_ver&id_categoria=28&id_subcategoria=0&com=1&id=138&local=2
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