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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV
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TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO
Busca pela efetivação de um direito já reconhecido por (sentença, título executivo extrajudicial).
Processo autônomo de execução ≠ processo de execução
Cognição Rarefeita: cognição/conhecimento dentro da execução, podendo ocorrer em maior ou menor grau. 
1.1 Notas introdutórias e históricas da execução civil
 2005: início do Processo Sincrético (conhecimento + execução no mesmo processo). 
 Portugal: dualidade de ações (a execução é fora do judiciário, ele só assume se precisar). 
 Direito romano: conhecimento separado da execução (actio uidicati) 
 Até 2005 era assim no Brasil. Acionava o judiciário 02 vezes Ação Execução. 
 Conhecimento cumprimento de sentença
	1.2 - Noção de sanção jurídica
						 - comandos
 Normas de conduta que 	 que eu devo ou não fazer 
 dizem respeito a por ordem do juiz
		 		 - proibições 
		 
06/03/19 - quarta-feira. 
2.1 Princípios da Execução 
	2.1.1 – Princípio da efetividade (princípio do exato adimplemento). 
Conceito: É aquele em que deve ser dado tudo aquilo e exatamente aquilo que seria dado ao credor caso o devedor tivesse cumprido voluntariamente a sua obrigação. 
		 “Processo devido e processo efetivo” (Didier) 
 É a situação + próxima da ideal.
2.1.1.1 – Princípio da primazia da tutela específica. 
Conceito: A execução deve ser específica, ou seja, propiciar ao credor a satisfação da obrigação tal qual houvesse o cumprimento espontâneo da prestação do devedor. Desse princípio decorre a disponibilidade do credor quanto ao processo execução.
Somente em duas situações a obrigação específica será substituída pelas perdas e danos, ou pela reparação de danos: a) quando o credor assim preferir; b) quando o cumprimento específico se tornar impossível. 
 O processo de execução tem um objetivo só: satisfazer o credor.
		2.1.1.2 – Princípio da utilidade ou máxima utilidade da execução. 
Conceito: Quando há obtenção de resultados materiais fisicamente tangíveis quando se consegue mediante meios executivos modificar a realidade. 
2.1.2. Princípio da tipicidade e atipicidade dos meios executivos.
Conceito: Quanto à tipicidade o magistrado deveria proceder a execução valendo-se de meios executivos tipicamente previstos na legislação; todavia há previsão expressa que garante a atipicidade dos meios executivos para que ocorra a efetivação das obrigações em geral (art. 139, IV; art. 297 e art. 536, §1º).
 “Esfera jurídica do executado somente poderá ser afetada por formas executivas taxativas estipuladas pela norma jurídica” (Medina). 
 Tipicidade x Atipicidade.
2.1.3 – Princípio da boa-fé processual.
Conceito: Em todas as etapas do processo deve ser respeitada boa-fé sob pena de punição em razão dos atos atentatórios a dignidade da justiça 
 Boa-fé + lealdade 
	2.1.4 – Princípio da responsabilidade patrimonial 
Conceito: A execução é patrimonial e não pessoal e assim somente o patrimônio do devedor ou do terceiro responsável é que pode ser objeto da atividade executiva do estado. 
Todavia, esse princípio não é absoluto, pois a prisão civil como técnica de coerção pessoal é admitida como medida em típica, mas somente para a execução de prestação pecuniária de alimentos. 
		 A execução é patrimonial e não pessoal 
Esse princípio não é absoluto 
A execução do devedor de pensão alimentícia dada à prisão do devedor assume caráter pessoal. 
2.1.5 – Princípio do contraditório 
Conceito: Há contraditório na execução mesmo que de forma um pouco mais atenuada. 
	 Existe na execução? Sim, o contraditório mitigado. 
	 Tem alcance ilimitado? Não. É a chamada cognição rarefeita 
2.1.6 – Princípio da menor onerosidade da execução 
Conceito: Guarda relação com a ética processual e ocorre quando por vários meios o credor puder promover a execução que o juiz determine que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. É uma cláusula geral que visa impedir o abuso de direito pelo exequente. A aplicação desse princípio pode se dar de ofício pelo juiz, mas se iniciada pelo modo mais danoso e o executado não intervier alegando onerosidade excessiva (e demonstrando outro meio idôneo para cumprir a obrigação) haverá preclusão. 
	 Art. 805 – “Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado”. 
				Exequente? F
 Garantia do 
					Executado? V
2.1.7 – Princípio da cooperação (“Dever de cooperação”). 
Conceito: O executado deve cooperar e cumprir a obrigação, por exemplo, com o dever de indicar bens à penhora (art. 774, V).
		 Reforça a ética profissional 
						Contraditório
		 Extrai-se daqui 
						Boa-fé
		 Se não cooperar pode incorrer em: ato atentatório a dignidade da justiça. 
12/03/19 - terça-feira. 
2.1.8 – Princípio da proporcionalidade.
Conceito: A execução é ambiente propício para o surgimento de conflito entre diversos princípios, devendo-se à luz do caso concreto utilizar aquele que melhor se adeque e deixar de lado o outro apenas no que essencialmente seja necessário. 
		 Agir de modo proporcional, preservando tanto o exequente quanto o executado.
Ex. efetividade x dignidade da pessoa humana. 
2.1.9 – Princípio da adequação
Conceito: aqui nesse principio que revela a aplicação da adequação objetiva é necessário verificar qual o meio que melhor possa satisfazer aquela execução no caso concreto. Ele se revela principalmente na concretização das cláusulas gerais executivas dos arts. 139, IV; 297; 536, §1º e 538, §3º. 
		 Identificação da medida executiva adequada às peculiaridades do caso concreto.
2.1.10 – Princípio do autorregramento da vontade na execução. 
Conceito: é um direito subjetivo em que se permite uma ampla margem de liberdade de negociação sobre o processo e trás como exemplo os arts. 515, III e §2º e 725, VIII. 
São exemplos de negócios processuais atípicos na execução: pacto de penhorabilidade; acordo para não promover cumprimento provisório; etc. 
 	 Direito subjetivo 
		 Liberdade de negociação (art. 190) 
		 Art. 515, III, §2º.
		 É possível negócios processuais atípicos? Sim, é possível.
2.1.11 – Princípio da disponibilidade da execução. 
Conceito: a tutela jurisdicional executiva não é e não pode ser prestada de ofício prevalecendo à máxima da inércia da jurisdição (ressalvadas as exceções legais). Assim o exequente pode dispor da execução desistindo dela como um todo ou de forma parcial, desistindo de algum ato executivo já realizado ou sequer executando o título.
* Tal regra não se aplica a execução de sentença coletiva. 
		 Tutela executiva não é prestada de oficio (mas há execução). 
			Ex. Ações trabalhistas, sentença de obrigação de fazer ou não fazer. 			
					- não executando 
								- total
		 Pode dispor 	- desistindo
								- parcialmente
					- desistindo de algum ato executivo já realizado
		 Há necessidade de consentimento do executado? Não, pode-se desistir a qualquer momento, salvo se houverem sido apresentados embargos que versem sobre questão de mérito. 
2.1.12 – Princípio do título. 
Conceito: só será título executivo aquele ato jurídico que a lei qualificar como tal e as partes estão autorizadas a celebrar atos negociais que se enquadrem no elenco legal de títulos executivos extrajudiciais (exemplos: contrato de locação de imóvel; instrumento de confissão de dívida). 
O título executivo é ato legitimador da execução retratado em documento (assim haverá sempre prova documental não da existência do crédito, mas sim da presença do título). 
		 Só será título executivo aquilo que a lei considerar como tal.
O termo de confissão de dívida não está previsto em lei de modo expresso, mas é considerado título executivo.
		 É categoria processual e não de direito material
		 Título executivo “é a prova mínima e suficiente de que deve valer-se o exequente para a instauração da atividade executiva”(Didier). 
2.1.13 – Princípio da autonomia.
Conceito: a execução não se confunde com a cognição e nem com a atuação urgente. Mesmo com o processo sincrético há autonomia. 
 				- cognição
 	 Execução ≠ 
					- atuação urgente
		 E o processo sincrético, é exceção a essa autonomia? Falso, pois a partir do momento que se encerrou o processo de conhecimento com a sentença transitada em julgado inicia-se a fase de execução que somente analisará aspectos específicos. 
13/03/19 - quarta-feira. 
2.2 Regras fundamentais do processo de execução 
a) Regra de que não há execução sem título (nulla executio sine titulo)
	 Necessidade do título
* não é possível iniciar um processo de execução sem o título executivo e apresenta-lo posteriormente. 
b) Disponibilidade da execução 
c) Responsabilidade objetiva do exequente (art. 520, I e 776). 
Conceito: a responsabilidade do exequente pela execução injusta é objetiva: basta a prova do dano material ou moral e do nexo de causalidade entre o dano e a execução indevida. 
	 A execução corre por conta e risco do exequente.
 d) Aplicação integrada das regras relativas à execução e aplicação subsidiária das regras do processo de conhecimento.
Conceito: as regras de cumprimento de sentença e processo de execução no que couber aplicam-se de forma integrada entre um e outro. E as regras do processo de conhecimento aplicam-se subsidiariamente ao processo de execução/cumprimento de sentença desde que respeitada às especificidades do procedimento executivo.
2.3 Balanceamento dos princípios: a execução equilibrada. 
 À concreta compatibilização de dois ou mais princípios fundamentais no curso do processo executivo dá-se o nome de execução equilibrada. 
3. Requisitos da Execução.
3.1 Incidência das regras gerais sobre pressupostos processuais e condições da ação 
3.2 Requisitos específicos.
	 Título de obrigação certa, líquida e exigível. 
	 Inadimplemento (afirmação do inadimplemento). 
3.3 Título executivo.
	 Requisito necessário 
	 E se faltar? Pode suprir? Não.
	 Rol exaustivo (numerus clausus). 
	* JUNTADA admissibilidade 
	** VERIFICAÇÃO mérito 
Título executivo ≠ título de crédito – art. 784
 Direito processual direito material 
		
3.4 Inadimplemento (afirmação do inadimplemento) 
 Ocorre quando “o devedor deixa de cumprir um dever jurídico, seja ele convencionado, legal ou estabelecido numa decisão judicial” (Didier). 
 (Ir) relevância da culpa. 
19/03/19 - terça-feira. 
Imputável 
 Consequências atribuídas ao devedor em razão de culpa (inadimplemento subjetivamente imputável). 
Inimputável 
Não é agiu com culpa e não desrespeitou a norma jurídica. 
Absoluto 
Materialmente impossível
Prestação 		Juridicamente impossível
				Inútil 
Conceito: É aquele que a prestação é material/juridicamente impossível ou inútil ao devedor. 
Relativo 
 Ainda é possível a satisfação da prestação específica. 
	3.4.1 – Inadimplemento e interesse de agir. 
	3.4.2 – Inadimplemento e exigibilidade. 
		 Inadimplemento ≠ Exigibilidade. 
 		 Direito a uma prestação deve ser líquido, certo e exigível. 
	3.4.3 – Inadimplemento e a existência de devedores recíprocos. 
		 Art. 787
		 exceptio non adimpleti contractus
		 O que acontece quando a exceção substancial é acolhida? 
		 E os honorários advocatícios? Princípio da causalidade (considerar quem deu causa para que a ação fosse proposta). 
	3.4.4 – Inadimplemento e os devedores sujeitos a condição ou termo.
		 Art. 514
		 Condição ≠ Termo 
	3.4.5 – Boa-fé, adimplemento substancial, inadimplemento mínimo e execução.
26/03/19 - terça-feira. 
3.6. Competência para executar 
	3.6.1 – Competência para execução de título judicial.
 		 Art. 516
			- inc. I (absoluta em razão da função)
			- inc. II (absoluta)
			- inc. III (relativa)
			- parágrafo único. 
Pregunta de prova: A Regra do Parágrafo único transforma a competência do inc. II de absoluta em relativa? NÃO, essa competência continua sendo absoluta, pois embora tenha se dadas três alternativas pelo parágrafo único, são apenas essas três que são dadas, mantendo o caráter absoluto. 
	
		REsp 436.251-MG. 
3.6.2 – Competência para execução de título extrajudicial.
	 Art. 781 
	 Competência relativa (apurada de acordo com as regras gerais):
- foro de eleição
- local de pagamento
- domicílio do réu 
	3.6.3 – Competência para a execução fiscal 
	 Esferas estadual e municipal: 
		Justiça Estadual 
	 Entes da Fazenda Pública Federal 
		Justiça Federal 
	3.6.4 – Cumulação de demandas executivas
	 Art. 780 
	- É necessário o cumprimento de requisitos objetivos. 
	 Aplica-se ao cumprimento de sentença? No cumprimento de sentença que é a consequência do processo – não é possível a acumulação de demandas, pois o cumprimento será apenas em relação à decisão expressa na sentença. 
					- identidade de credor? 
	 Cumulação objetiva 	- identidade de devedor
					- competência absoluta do juízo
- todos os pedidos devem se submeter ao mesmo procedimento
	 Cumulação subjetiva? 
		É quando se tem dois ou mais exequentes ou dois ou mais executados num dos polos da demanda. 
		É possível a cumulação subjetiva na execução? Sim é possível, cabendo inclusive, no cumprimento de sentença. 
	 E a dupla cumulação, seria possível? Doutrina Majoritária entende que não, em razão de vedação expressa do art. 780 do CPC. Entretanto, para Wambier considerando a economia processual, desde que o juiz competente respeite as demais regras e requisitos litisconsórcio não há problema em aplicar a dupla cumulação. 
27/03/19 - terça-feira. 
4. Liquidação de sentença.
 Um dos requisitos da decisão é a liquidez. 
 Há liquidação de título extrajudicial? Não. 
4.1. Conceito e Natureza Jurídica
 Natureza jurídica: simples fase. 
 Objeto: integrar a decisão liquidando. 
 O juiz está adstrito ao pedido (deve respeitar o princípio da adstrição ou congruência). 
 É admitido pedido genérico? 
 Pode ser instaurado pela parte interessada, mesmo que pendente recurso interposto COM ou SEM efeito suspensivo.
 4.2. Características
 Fator de delimitação ao pedido formulado pela parte 
 Busca pela definição do quantum. 
 Do pronunciamento judicial dado na fase de liquidação, qual o recurso cabível? Agravo de Instrumento. 
CONSIDERAÇÕES – ITENS 4.1 E 4.2
Quando uma decisão é ilíquida ela necessita ser liquidada para poder ser título que fundamente a execução. 
Não é possível falar em liquidação de título extrajudicial, mas isso não significa que não existe ou não possa existir liquidação em processo de execução de título extrajudicial (quando havia uma obrigação específica que não pode mais ser cumprida, o que exigirá a conversão em perdas e danos a ser apurada mediante liquidação).
A liquidação pode ser conceituada como a atividade judicial cognitiva pela qual se busca complementar a norma jurídica individualizada estabelecida num título judicial. O juiz estará adstrito ao pedido (devendo respeitar o princípio da congruência ou adstrição). 
A liquidação é uma simples fase (sendo essa sua natureza jurídica). 
Pergunta: pode haver pedido genérico? Em regra, não! Mas cabem exceções. 
Apenas de modo excepcional são cabíveis pedidos genéricos. 
A liquidação tem como características ser um fator de delimitação ao pedido formulado pela parte e busca por pronunciamento judicial que defina o quantum. Possui eficácia declaratória. 
Do pronunciamento judicial dado na fase de liquidação o recurso cabível é agravo de instrumento por expressa determinação do art. 1015, p. ú. 
 
4.3. Espécies de liquidação
 Art. 509, I e II. 
 Pode haver perícia na liquidação.
O CPC contempla expressamente no art. 509 duas espécies de liquidação de sentença, a saber: liquidação por arbitramento e liquidação pelo procedimento comum. 
Conforme Súmula 344 do STJ a liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada.
Embora o CPC contemple apenas essasduas espécies, por interpretação do artigo 98, §1º, inc. VII temos também uma liquidação por cálculo no caso específico de beneficiários da justiça gratuita. 
A liquidação por arbitramento (art. 509, inc. I) é aquela em que se precisa atribuir valor para um bem da vida que se faz necessário um conhecimento técnico específico. Está ligada à atuação de um perito, ou seja, é entregue aos cuidados de profissional especializado em determinada área ou conhecimento científico. Ela se inicia com um pedido inicial que pode ser feito pelo credor ou devedor e caberá ao juiz diante de um requerimento de liquidação nomear um perito estabelecendo prazo para entrega do laudo, bem como os quesitos que entender necessários. 
A liquidação pelo procedimento comum (art. 509, inc. II) é uma liquidação por assunto e ocorre quando para se determinar o valor da condenação exista a necessidade de alegar e provar fato novo da seguinte forma: (a) que o fato ocorreu depois da sentença guardando relação direta com a determinação da extensão ou do quantum da obrigação; (b) fato que mesmo não sendo superveniente a sentença não tenha sido objeto de alegação e prova no processo de conhecimento. apesar de se tratar de fato vinculado a obrigação sobre a qual versa a condenação e que é relevante para determinar o seu quantum. Nessa espécie de liquidação o requerido será citado ou intimado para a apresentação de contestação e que seja estabelecido o contraditório para uma vez esgotada essa fase o juiz proferir uma decisão interlocutória impugnável por agravo de instrumento. 
A liquidação com resultado igual a zero pode ocorrer em duas hipóteses: (a) quando se alegar e não provar (pois a parte não conseguiu provar a extensão do dano restando dúvida ao juiz); (b) quando se produz prova e não chega a valor diferente de zero (aqui não resta margem de hesitação para o juiz, pois terá havido efetiva produção de provas de modo a fazê-lo concluir que o prejuízo foi mesmo igual à zero).
A execução contra a fazenda pública possui regras próprias que constitui um processo autônomo vinculado à exigência constitucional da expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor. Embora haja controvérsia segundo Fred Didier Júnior aplica-se as execuções contra a Fazenda Pública o art. 509, §2º, cabendo ao exequente instruir sua petição com memória atualizada do valor da dívida. As regras de liquidação sentença são aplicadas aqui, mas não se aplicam as regras do cumprimento de sentença devendo a Fazenda Pública ser executada na forma do art. 910 e do art. 535, §3º, I, obedecida a sistemática do precatório prevista na CF.
	4.3.1 – A antiga “liquidação por cálculo” – pseudoliquidação. 
	 Art. 98, §1º, VII
	 Ônus do exequente de elaborar contas 
	4.3.2 – Liquidação por arbitramento.
	 Art. 509, I.
	 Arbitrar é atribuir valor para um bem da vida, para um direito. 
	 Cabe condenação em honorários advocatícios? Não, sendo entendimento pacificado que pela simplicidade do procedimento, não há honorários nessa fase processual. 
	4.3.3 – Liquidação pelo procedimento comum.
	 Art. 509, II
	 É a liquidação por assunto, onde se alega e se prova.
	 Alega-se e prova-se “fato novo”. 
	4.3.4 – Liquidação com resultado igual a zero.
	 Ocorre quando: (i) alega-se e não se prova; (ii) produz-se prova e não se chega a valor diferente de zero. 
02/04/19 - terça-feira. 
	4.3.5 – Liquidação nas ações contra a Fazenda Pública.
	 Art. 910 (e 535, §3º, I). 
	 Aplicam-se as regras da liquidação de sentença, mas não se aplicam as regras do cumprimento de sentença. 
	 Sistemática de precatório. 
 	É o precatório que completa e execução, pois estabelece a liquidez, já que, a certeza e exigibilidade já estavam presentes. 
03/04/19 - quarta-feira. 
5. Formação do processo de execução.
5.1. Considerações iniciais. 
 “Processo executivo é o conjunto de atos praticados no sentido de alcançar a tutela jurisdicional executiva” (Fredie Didier Jr.)
5.2. Petição Inicial
	5.2.1 – Requisitos de validade.
		5.2.1.1 – Requisitos Gerais
		 Devem-se respeitar os arts. 319 e 320. 
		5.2.1.2 – Requisitos Indispensáveis 
		 Art. 798, I. 
		** Outras providências
	5.2.2 – Controle e emenda da petição inicial.
** Observação: 	 
- É possível a conversão do procedimento executivo eleito? 
- É possível a conversão do procedimento? 
5.3. Efeitos da litispendência executiva
 Propositura da execução interrompe a prescrição.
 5.3.1 – Direito conferido ao credor de averbação da pendência da execução nos registros de bens do devedor. 
	5.3.2 – Interrupção da prescrição.
	5.3.3 – Prevenção. 
	5.3.4 – Litispendência.
	5.3.5 – Litigiosidade do objeto.
	5.3.6 – Indisponibilidade patrimonial relativa.
5.3.7 – Direito potestativo do executado ao parcelamento da dívida exequenda.
	5.3.8 – E a constituição em mora seria também um efeito? 
Não é um efeito anterior a demanda executiva que está em andamento. 
09/04/19 - terça-feira. 
6. Partes na Execução.
6.1. As partes.
 Exequente e executado 
							- originária 
				- ordinária		- sucessiva 
* Legitimidade		É aquela conferida ao titular do direito que é discutido 
				- extraordinária - MP
 			- inicial
* Legitimidade
			- superveniente
	6.1.1 – Legitimidade ativa.
	 Art. 778
	6.1.2 – Legitimidade passiva.
	 Art. 779
6.2. A posição jurídica do cônjuge do executado.
 Vide art. 842 
 Vide Súmula 134, do STJ. 
Deve ser adotada a posição jurídica que o cônjuge preferir
10/04/19 - quarta-feira. 
6.3. Litisconsórcio na execução
 Empregador pode ser executado com fundamento em sentença condenatória do empregado? Não, para que o empregador possa ser executado ele deveria ter sido constituído em mora e feito parte de algum momento anterior do processo (processo de conhecimento). 
- unitário x simples
Litisconsórcio
- necessário x facultativo 
 Art. 780 
6.4. Intervenção de Terceiros na execução 
	6.4.1 – Intervenções de terceiros previstas na Parte Geral 
	 Incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
	 “Amicus Curiae”
	 Assistência? Há divergência doutrinária, mas é possível desde que observe algumas ressalvas. 
	6.4.2 – Intervenção de terceiros típicas do processo de execução. 
Protesto pela preferência 
Concurso especial de credores
Exercício do benefício de ordem pelo fiador art. 794
Embargos de 3º. 
P2
24/04/19 - quarta-feira. 
Responsabilidade Patrimonial
7.1. Considerações Iniciais.
 Prevista nos arts. 789 a 796 
 “Consiste na situação de sujeição à atuação da sanção” (Wambier) 
 Conceito: é o conjunto de normas e princípios que regulam a sujeição do patrimônio do devedor ou do terceiro responsável para a satisfação das obrigações assumidas (Flavio Monteiro de Barros). 
 Posições subjetivas fundamentais na Execução: 
Conferir ao órgão judicial função executiva.
Conferir ao credor o poder (ação) de exigir a realização de medidas constitutivas. 
Submeter o devedor à responsabilidade patrimonial
7.2. Diferença entre dívida e responsabilidade.
 Dívida ► guarda relação com o cumprimento espontâneo da obrigação. 
 Responsabilidade ► prerrogativa conferida ao credor de, em caso de inadimplemento, proceder à execução do patrimônio do devedor. 
Pergunta: é possível ter dívida sem responsabilidade? Sim, vide casos de dívida contraída a partir de jogos ilegais, como jogo do bicho, cuja cobrança é vedada por lei. 
Pergunta²: é possível ter responsabilidade sem dívida? Sim, é o caso do fiador. 
7.3. Responsabilidade patrimonial como regra. 
Princípio da responsabilidade patrimonial: A execução é patrimonial e não pessoal e assim somente o patrimônio do devedor ou do terceiro responsável é que pode ser objeto da atividade executiva do estado. 
Todavia, esse princípio não é absoluto, pois a prisão civil como técnica de coerção pessoal é admitida como medida em típica, mas somente para a execução de prestação pecuniária de alimentos.
7.4. Responsabilidade patrimonial primária e resp. patrimonial secundária.R. Primária 
Art. 789. 
Conceito: É quando o próprio devedor, aquele que contraiu a obrigação, que vai arcar com a responsabilidade com o seu patrimônio/bens. 
		Presentes – que se encontra em posse do devedor.
Bens	Futuros – que é adquirido após a contração da dívida. 
		“Passados” (pretéritos) – que já não se encontram no patrimônio do devedor, mas se encontravam quando ele contraiu a obrigação. 
Os bens presentes e futuros respondem pela dívida contraída, bem como os bens passados, desde que haja fraude. 
R. Secundária
Art. 790*
Conceito: quando a responsabilidade recai sob alguém que, de algum modo, assumiu a responsabilidade em caso de não cumprimento pelo devedor. 
Art. 790, III é secundária? NÃO, trata-se de responsabilidade primária, uma vez que recai sobre o próprio bem do devedor, embora a posse esteja com terceiro. 
Inc. I: obrigações rerpeiceptorias: direito de buscar a coisa na mão de quem quer que esteja.
Inc. II: sócio. Em razão de dívida/obrigação da empresa. 
Inc. IV: Súmula 251, STJ. 
Inc. V e VI: vide ação pauliana (ação passiva em caso de fraude contra credores). 
08/05/19 - quarta-feira. 
7.5. Fraudes do devedor.
	
	Elemento objetivo
	Elemento subjetivo
	Consequência
	Natureza
	Remédio judicial
	Prejuízos
	Fraude contra credores
	Insolvência
	Ciência, pelo 3º prejudicado (a ser provada pelo credor). 
	Anulabilidade do negócio.
	Material.
E protege só o crédito pecuniário
	Ação pauliana. 
(ou revocatória) 
	 Credor
	Fraude à execução
	Art. 793, I, II ou IV. 
	Ciência, pelo 3º prejudicado, da litispendência (art. 828, e EM 529, FPPC). 
	Ineficácia (relativa).
	Processual.
Protege crédito pecuniário + a obrigação de entregar.
	Rec. Incidental à Execução ou embargos de 3º. 
	 Credor
 Prestação jurisdicional
	Alienação de bem penhorado
	Art. 793, III
	Ciência, pelo 3º prejudicado, da hipoteca ou ato de constituição. 
	Ineficácia (relativa).
	Processual.
Só do crédito pecuniário.
	Rec. Incidental à Execução ou em embargos de 3º.
	 Credor 
 +
 Prestação jurisdicional
* Fraude contra credores: 
 Obrigação pendente (não é necessário que exista um processo, basta existir uma obrigação pendente);
 Insolvência (eventos damni) (não ter nenhum tipo de possibilidade de cumprir a obrigação);
 Consilium fraudis (intenção de fraudar)
** Fraude à Execução: 
 Processo pendente (basta que haja uma ação de conhecimento devidamente proposta) 
 Insolvência 
 ** Ciência efetiva ou potencial do adquirente, quando for bem sujeito a registro. 
14/05/19 - terça-feira. 
8. Classificação das espécies de execução.
8.1. Quanto ao procedimento.
Quando há a execução comum temos a busca por uma generalidade de créditos ao passo que quando tratamos de procedimentos executivos especiais, estes servem para satisfação de créditos específicos.
Execução comum: generalidade de créditos (qualquer um)
Execução especial: créditos específicos/particularizado
8.2. Execução
 Judicial: dentro da esfera judicial
 Extrajudicial: não é feita: por meio de processo judicial 
		Arts. 26 e 27. Lei 9514/97
 		Art. 190, CPP negócio jurídico processual.
8.3. Quanto à origem do título.
 Execução fundada em título judicial
 Execução fundada em título extrajudicial
8.4. Execução Direta (ou forçada, ou por sub-rogação) e Execução Indireta (ou mandamental). 
	
A execução direta pode ocorrer com ou sem a participação do executado, ou seja, o Pode Judiciário prescinde de colaboração do executado para efetivação da prestação devida. Pode se dar pelo desapossamento (muito utilizado para a efetivação do dever de entregar coisa), a transformação (quando uma obrigação de fazer transforma-se em obrigação de pagar quantia certa) e a expropriação (meios de conversão de coisa em dinheiro). 
Por sua vez, a execução mandamental é aquela que se vale de meios coercitivos, que atuam diretamente na vontade do executado, servindo como “estímulo” para o cumprimento da obrigação. 
				Desapossamento – ENT. COISA
Meios de sub-rogação: 	Transformação - FAZER
				Expropriação – E.Q.C.
8.5. Quanto à estabilidade do título.
 Execução definitiva (fundada em decisão definitiva) 
 Execução provisória (fundada em decisão provisória)
			Regras art. 520, CPC. 
			Título transitado em julgado ou extrajudicial
Execução definitiva: é a execução completa, que vai até a fase final (com a entrega do bem da vida), sem exigências adicionais do credor/exequente. Já a execução provisória tem esse nome porque está fundada em título provisório e, embora o atual regramento do CPC diga que ela pode ir até o final, exige-se alguns requisitos extras para o credor/exequente. 
		Que não transitou em julgado. 
8.6. Quanto à natureza do objeto da prestação.
 Execução por quantia certa – art. 523 e ss / art. 824 e ss. 
 Entrega de coisa incerta – art. 811 e ss. 
 Entrega de coisa certa – art. 806 e ss. 
 Obrigação de fazer – art. 815 e ss. 
 Obrigação de não fazer – art. 822 e 823 
21/05/19 - terça-feira. 
8.7. Quanto à especificidade do objeto da prestação – específica ou genérica.
Impossível Infrutífera 
A obrigação específica pode-se converter em genérica e, a genérica não poderá ser convertida, de modo que ocorrerá a suspensão do processo de execução. 
8.8. Quanto à solvabilidade do devedor.
			Cumprimento de sentença em se tratando de título judicial – art. 523 e ss.
Devedor solvente: 
			Processo de execução em se tratando de título extrajudicial – art. 824 e ss.
				Pessoa Física: art. 748 CPC/73
Devedor insolvente:
				Pessoa Jurídica: Lei de Falência 11.101/05 – art. 1052 CPC/15.
9. Títulos Executivos.
9.1. A necessidade e a importância do título executivo na Execução.
9.2. Atributos da obrigação representada no título.
 Certeza – é a ausência de dúvida quanto à existência.
 Liquidez – é o valor certo. 
 Exigibilidade – é a condição de vencimento da obrigação quando já há a condição de cumprimento da mesma. 
9.3. Títulos Judiciais.
 Art. 515 
INCISOS
		I – As decisões proferidas no processo civil e relativas à obrigação de fazer, ...
			São referentes a decisões do processo que tenham carga condenatória.
			A decisão declaratória desde que que se traduza em algum efeito prático poderá assumir a característica de exigibilidade.
		II – É titulo executivo judicial...
		III – Decisão homologatória...
		IV – Formal e a certidão de partilha...
		Formal são as especificações da partilha dos bens que integraram o inventário. A certidão é o título judicial passível do cumprimento da sentença
		V – O crédito do auxiliar da justiça...
		Ex: Honorários de perito, etc.
		VI – É titulo executivo judicial a sentença penal condenatório transitado em...
		Permite o cumprimento de sentença sem necessidade de rever o processo de conhecimento. É um título autônomo de execução.
		VII – A sentença arbitral 
		Tal como a sentença Cond. Trans. Em Julg.
		VIII – Sentença estrangeira com homologação pelo STJ.
		A execução deverá ser promovida na Justiça Federal de 1ª instância (Art. 109,X)
		IX – É titulo executivo judicial...
		De posse do exequatur
9.4. Títulos extrajudiciais.
 Art. 784
 Legislação extravagante
10. Espécies de Execução.
 Art. 797 a 823, CPC 
 Petição Inicial 
 Citação: qualquer meio 
 Art. 803 Nulidade da execução contra devedor solvente
10.1. Processo de execução.
 Art. 824 e ss do CPC 
 Técnica de expropriação 
10.1.1 – Procedimento.
Petição Inicial 
Despacho citatório (fixados honorário iniciais em 10, e penhora e avaliação, se não houver pagamento).
Executado citado para pagar em: 
03 dias e pode: 
Pagar no prazo legal 
Silenciar 
Embargar 
Pedir o parcelamento (art. 916) 
Parcelamento: 
30% + 6x 
Credor será ouvido
10.1.2 – Citação na Execução.
 Pode ser dado por qualquer meio 
 Obs: art. 830 (quando se fala de citação por edital e por hora certa). 
28/05/19 - terça-feira. 
	10.1.3 – Penhora. Procedimento preparatório para a expropriação. Art. 831.É um ato complexo que inclui a busca (localização), a apreensão (constituição) é o depósito de bens alienáveis suficientes para o pagamento do crédito.
- Depósito: na falta de um depositário judicial, a regra é que o depósito fique com o exequente. É possível que o bem apreendido permaneça em poder do executado em duas hipóteses: quando o exequente concordar ou quando for muito difícil retirar o bem. 
 Objeto – art. 833 – Bens penhoráveis e alienáveis.
 Ordem preferencial – art. 835. 
 Formalizada a penhora, a intimação do executado e se for o caso, o cônjuge. 
* Não esquecer art. 799. 
 Penhoras especiais – arts. 854 a 866
- Penhora do salário para pagamento de prestação alimentícia poderá ocorrer independente do valor recebido. 
- Penhora online: todos os bens sujeitos a registro poderá ser feita a penhora online.
- Averbação premonitória: realizada no cartório, pedido de vincular o bem como garantir de comprimento ao processo. 
- Penhora no rosto dos autos/”penhora na boca do caixa”: é feita a penhora do valor a ser recebido em outro processo em que o executado figura como credor. 
	10.1.4 – Expropriação. 
	- Formas: 
		a) Adjudicação – Arts. 876 a 878
		 Requerimento do Exequente 
		 Preço da avaliação 
		 Demais legitimados 
		 * “Parentes do executado” 
		 Deferido, é lavrado “auto de Adjudicação”.
		 Bem móvel: mandado de entrega 
		 Bem imóvel: carta de Adjudicação
		b) Alienação por iniciativa particular – Arts. 789 e 880 do CPC.
		 Venda forçada do bem penhorado 
		 Requerimento do Exequente
		 Preço mínimo (*da avaliação)
		c) Alienação em leilão 
29/05/19 - quarta-feira. 
		 Em regra: eletrônico
		 + Regras fixadas pelo CNJ 
		 Juiz designa o leilão 
		 Leiloeiro:	- realiza o leilão
				- recebe e deposita o produto da alienação 
				- presta conta 
				- tem direito a Comissão 
		 Lei prevê 02 leilões 
		 Se positivo: arrematação 
		 Depois de assinado: irretratável 
		 Arrematação: à vista
		d) Apropriação dos frutos/rendimentos 
	10.1.5 – Depois da Expropriação.
				- entrega do bem
	 Pagamento 
				- em dinheiro 
10.2. Execução de obrigação para entrega de coisa 
 Art. 806 a 813 
 Desapossamento 
			- coerção
 Meios de 
			- sub-rogação 
	10.2.1 – Procedimento
	 Petição inicial 
	 Citação para entregar em ISd. 
				- entrega
	 Executado pode	- silenciar
				- embargar à execução
	* Observações quanto à entrega de coisa incerta: 
É determinada pelo gênero e quantidade 
Quem escolhe?
Observar padrão médio 
10.3. Execução da Obrigação de fazer ou Não Fazer 
 Arts. 814 a 823
 Transformação 
 Cabe meios de coerção e de sub-rogação, salvo se obrigação inefável (em que cabe só meios de caução)
					- permanentes
 Efeitos do inadimplemento 
					- instantâneos 
	10.3.1 – Procedimento. 
	 Petição inicial 
	 Executado citado para cumprir a obrigação 
				- cumpre
	 Executado		- silencia
				- embarga 
	 No despacho citatório o juiz pode fixar multa 
	 Obrigação fungível ou infungível 
04/06/19 - terça-feira. 
11. Cumprimento de sentença.
11.1. Procedimento
			- título executivo judicial
 Requisitos 
			- inadimplemento 
 Requerimento
 Intimação do devedor (15 dias para adimplir a obrigação)
 Não cumprida: multa de 10% (art. 523, §1º).
 Não paga, já inicia o prazo para impugnação (15 dias)
 Medidas constitutivas 
 Defesa do executado: art. 525, §1º. 
 Manifestação do exequente 
 Decisão do juiz quanto à impugnação 
 Fase de expropriação 
 Após: extinção da execução e término do processo 
 Não havendo bens: suspensão da execução (e observar quanto à prescrição intercorrente)
	Súmula 150, STF.
11.2. Procedimento
 Natureza híbrida (pode ser ação e incidente) 
 Pode versar sobre as matérias do art. 525, §1º (rol taxativo) 
 Não terá efeito suspensivo, mas pode vir a ter, desde que o executado traga fundamento relevante e prove que o prosseguimento da execução seja manifestamente suscetível de causas ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. 
05/06/19 - quarta-feira. 
12. Meios de defesa do executado.
12.1. Impugnação ao cumprimento de sentença 
12.2. Embargos à Execução (ou embargos do devedor/executado)
 Arts. 914 a 920 
 Execução de título extrajudicial e execução contra a Fazenda Pública 
 Natureza de ação autônoma, geradora de processo incidental.
 Art. 784, II a IX cognição plena. 
 Prazo: 15 dias 
 Exequente será ouvido em 15 dias 
 Julga imediato// ou audiência 
12.3. Objeção à execução (exceção de pré-executividade) – Art. 803. 
 Criada pela doutrina e reconhecido pela jurisprudência 
 Meio de defesa incidente 
 Vício não sujeito à preclusão 
 Usado pelo executado (e terceiros) 
 Não há prazo específico 
 Da rejeição: cabe agravo 
 Do acolhimento: apelação 
As principais características da objeção a execução são: a) atipicidade (não há regramento legal sobre o tema); b) limitação probatória (somente as questões que se podem provar documentalmente poderia ser alegadas); c) informalidade (a alegação pode ser feita por simples petição). 
12.4. Ações autônomas de impugnação 
 Discute o título ou a dívida 
 Defesa heterotópica – é discutida fora do processo executivo. 
 Ex.: ação rescisória que tem como vantagem um prazo maior para proposição e possibilita uma discussão mais aprofundada. E como desvantagem não possível requerer a suspensão da execução
 
13. Encerramento do Processo de Execução.
13.1. Suspensão do Processo de Execução 
 Hipóteses: art. 921
 OBS: arts. 922 e 923 
13.2. Extinção do Processo de Execução 
 Art. 924
	13.2.1. Sentença de extinção 
	 Art. 925

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