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Curso de Ciências Econômicas – Economia, Integração e Desenvolvimento Disciplina de Economia Política II Prof: Wolney Carvalho Semestre 2019.1 I TRABALHO Estimado acadêmico, o referido trabalho deverá ser feito em dupla. A entrega do mesmo deverá ser efetuada na data da I Avaliação em 29/04/2019. Essa atividade vale 5% da nota total da I Avaliação e tem por objetivo estimular o estudante a se preparar para mesma respondendo as questões abaixo. Todas as perguntas foram formuladas tendo por base as discussões em sala de aula e nos capítulos XXI, XXII, XXIII e XXIV do Livro I, Vol. 2 do “O capital” de Karl Marx, assim como nos filmes “Carne & Osso” do Repórter Brasil sob a coordenação de Leonardo Sakamoto, e “Mega fábricas – Camaro” da NATGEO. 1) Explique como se deu a separação do servo/camponês dos seus meios de produção e dos meios de subsistência, e qual a importância desse movimento histórico para a gênese do modo capitalista de produção; A classe trabalhadora, ou o proletariado, surgiu a partir da expropriação dos meios de produção dos antigos servos, estes que se viram obrigados a vender sua força de trabalho para garantir a sua subsistência. É nesse mesmo cenário que também surge a classe capitalista, composta por aqueles que se tornaram detentores dos meios de produção expropriados dos trabalhadores e a posse de capital (matéria-prima, instrumentos de produção e capital). b) descreva o surgimento do arrendatário capitalista e do capital industrial; O capital-dinheiro formado por usura e comércio foi impedido, na sua transformação em capital industrial, pela constituição feudal, no campo, e pela constituição corporativa, nas cidades. Estes obstáculos caíram com a dissolução do sistema feudal, com a expropriação e parcial expulsão do povo do campo. A nova manufatura estava implantada em portos marítimos de exportação ou em pontos de campo raso, fora do controlo da antiga cidade e da sua constituição corporativa. Daí, na Inglaterra, a luta encarniçada das corporate towns contra estes novos viveiros industriais. c) como o capitalista comercial e o capitalista usurário contribuíram para a dissolução do modo de produção feudal e o advento do modo de produção capitalista; O capital comercial e o usurário constituem as formas mais antigas de capital existentes. Quem detém o capital comercial são os comerciantes, que se ocupam da compra e da venda; atuando, portanto, na esfera da circulação. Já o capital usurário pertence àqueles que emprestam seu dinheiro e recebem como contrapartida a usura, ou os juros. Nenhum desses proprietários, portanto, é capitalista, haja visto que tal categoria é ocupada estritamente por aqueles que aplicam dinheiro na produção e reprodução do capital, ou seja, os detentores de capital produtivo -que é o próprio capital no seu processo de valorização. O papel do capitalista produtivo é fundamental, visto que é ele quem gerencia o processo de produção de todas as mercadorias. Todavia, ainda que não sejam em si capitalistas, os comerciantes e usurários também possuíram determinada relevância na gênese do modo de produção capitalista. Assim, o comerciante assume maior importância no que diz respeito à aceleração das trocas comerciais, em um momento que o camponês vê crescer a necessidade de vender seus excedentes aos comerciantes, devido a exigência dos senhores feudais de receber os tributos servis na forma de moeda, e não mais de mercadorias diretas. Já o usurário pouco contribui para o surgimento do capitalismo de forma direta, dado que cobravam juros muito altos. Todavia, ele foi um grande responsável por impelir os servos a venderem sua força de trabalho ao capitalista produtivo, com o fim de auferir meios de pagar a usura dos empréstimos por ele realizados. 2) Como base nos capítulos acima e no esquema de produção e reprodução do capital, explique: a) o que caracteriza a reprodução simples do capital e qual a diferença dessa com a reprodução ampliada. Esquema de produção e reprodução do capital: Passo 1: O dinheiro (D) compra mercadorias (M) , que são os meios de produção (MP) e a força de trabalho (FT). Nesse momento, “pós-compra”, o capitalista que antes tinha o capital na forma monetária, passa a ser detentor de todos os elementos necessários à produção. Passo 2: Na segunda “etapa”, o trabalhador, no processo produtivo (P) em contato com os meios de produção, dispende do que tem disponível: sua energia física e mental na transformação dos meios de produção em uma nova mercadoria (M’) . Passo 3: Nota-se que a partir do processo produtivo a mercadoria M’, mesmo que possua ainda características das mercadorias iniciais (M), ou seja, as matérias primas, é distinta destas. Desse modo, o valor de M’ pode ser resumido na soma de M à energia física e mental que foi despendida pelo trabalhador na produção dessa mercadoria nova (ΔM) . Passo 4: Como o capitalista detém essas mercadorias, ao vendê-las, ele recebe uma quantidade de dinheiro (D’) , que é necessariamente superior a D, pois soma-se ao dinheiro à mais-valia incorporada pelo trabalhador na esfera produtiva (ΔD) . Nesse momento, o capital reassume sua forma monetária. Passo 5: Em um processo cíclico, o capitalista transforma novamente o capital monetário (agora D’) em mais capital produtivo, ao passo que também passará novamente pela esfera produtiva produzindo mais mercadorias; ou seja, reinicia-se o ciclo de reprodução do capital. Quando não se alterando as demais circunstâncias, a reprodução simples do capital permite que o capitalista utilize seus rendimentos de um período para consumo não-produtivo no mesmo período. Marx considera que esse movimento só foi observado no começo do processo do modo de produção capitalista, e, a não ser por exemplos pontuais (como em épocas de crise), o modo de produção capitalista opera sempre na produção ampliada. Já o processo de reprodução ampliada, há a aplicação de mais-valia como capital. A mais-valia consiste no valor de determinada parte do produto em si, nesse sentido, a mais-valia adquire a forma monetária após a venda do produto. Desse modo, quando o capitalista aplicar esse capital na produção de mercadorias, possibilita recomeçar a fabricação, contudo, essa “reprodução” se dá em escala ampliada. b) como e onde se dá a produção da mais-valia; O local de produção da mais-valia é própria esfera de produção capitalista. De acordo com Karl Marx, entende-se por mais-valia as horas de trabalho não pagas aos operários, assim, ela surge a partir da apropriação gratuita, pelo capitalista, do trabalho excedente dos operários gerando lucros em cada processo de produção. c) como as crises econômicas atingem diretamente as vendas das mercadorias e como isso se reflete sobre a acumulação de mais-valia e a própria acumulação do capital em seu processo de rotação. Em uma situaçãode reprodução ampliada mantendo-se constante a composição orgânica do capital, os investimentos em força de trabalho e meios de produção crescem de maneira proporcional. A ampliação da força de trabalho significa um aumento da quantidade de operários empregados, fato que dá força para que os trabalhadores possam reivindicar melhores melhores condições de remuneração para sua classe. Visto que o aumento dos salários reduz a taxa de lucro (L’=MV[C+V]) do capitalista, pode ser que ele diminua seus investimentos nesse ramo, comprimindo quantitativamente os postos de trabalho. Assim, por meio do deslocamento de operários ao exército industrial de reserva, torna-se possível a redução dos salários e o aumento da jornada de trabalho; isso é, uma crise econômica possibilita o aumento da extração de mais-valia pela classe capitalista . Outra situação consiste em ampliar a composição orgânica do capital, isso é, aumentar os investimentos com meios de produção em proporção maior do que com a força de trabalho. Nesse caso, a produtividade cresce à medida em que se reduz relativamente o número de trabalhadores empregados, ampliando o exército industrial de reserva, este que, agora sem possibilidade de vender sua força de trabalho, é privado da capacidade de consumo. Isso significa que nem toda mercadoria produzida na esfera de produção será reconvertida em capital monetário para retornar à esfera circulativa e, assim, trabalhadores morrem de fome ao passo que se acumulam estoques de mercadorias que não possuem demanda em razão da falta de recursos dos operários. Nessas circunstâncias, a falta de possibilidade de reivindicação por melhores salários prova mais uma vez que as crises possibilitam que o capitalista amplie sua extração de mais-valia. 3) Descreva: a) porque com o avanço da acumulação capitalista os dispêndios de capital dinheiro com capital constante se tornam proporcionalmente maiores do que os dispêndios com o capital variável; Sendo o valor das mercadorias definido pelo tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção e à produção anterior dos seus meios de produção, o capitalista, para superar seus concorrentes, investe em um maquinário mais eficiente, o qual possibilitará que o trabalhador produza mais em menos tempo. Isso significa que com o advento de novas tecnologias capazes de aumentar a produtividade, o capitalista opta por empregar maior parte do seu dinheiro em capital constante, em detrimento do capital variável, já que a mudança tecnológica existe como a principal alavanca para ampliar a acumulação do capital mediante aumentos perpétuos na produtividade. Desse modo, os pequenos capitalistas que empregam uma porção relativamente menor de capital constante em relação aos grandes proprietários, deixam de ter condições favoráveis à competição no mercado. Há, então, duas possibilidades: declarar falência ou ser absorvido pelos grandes detentores de capital. Isso indica que as pequenas unidades produtivas passam a existir apenas nos nichos de mercado; ou seja, no compasso do avanço da acumulação capitalista, só vingam as unidades produtivas nas quais o capital constante supera o capital variável. b) qual efeito disso sobre a COC – composição orgânica do capital; A Composição Orgânica do Capital consiste na razão entre o valor dos meios de produção (constante) e o valor de força de trabalho (variável). Assim, ao se ampliarem os dispêndios com capital constante (numerador) em relação aos gastos com salários (denominador), a Composição Orgânica do Capital aumenta. c) qual o efeito disso sobre a taxa de lucro. A taxa de lucro é medida pela quantidade de mais-valor apropriada pelo capitalista, dividida pelos gastos com capital variável e capital constante (mv/[v+c]). Ao aumentar-se os dispêndios com capital constante, mantendo-se invariáveis os demais valores, a taxa de lucro é reduzida. Todavia, esse efeito acaba sendo favorável ao capitalista, visto que a incidência de menores taxas de lucro sobre uma produção quantitativamente mais significativa, representa montantes ainda maiores que poderão ser auferidos pelo proprietário dos meios de produção. 4) Através dos textos discutido em sala sobre a lei geral da acumulação capitalista, explique: a) como se processa a concentração do capital e a centralização do capital; A concentração do capital consiste no aumento do volume do capital, resultante da parte do capital que se transforma em mais-valia. A mais-valia serve de base para ampliar as dimensões de produção, incrementar a produtividade e aumentar o lucro dos capitalistas. Pode ser também uma integração de capitais já formados, da transformação de muitos pequenos capitais em grandes, que decorre da expropriação de capitalista por capitalista. Na esfera da produção, o processo de concentração do capital se traduz no declínio das empresas individuais a favor das grandes sociedades por ações. A centralização de capital consiste no crescimento do volume de capital através da união de vários capitais num só ou pela absorção um do outro. Os capitalistas distribuem entre si os capitais acumulados. Normalmente acontece pela fusão de empresas. b) o que é o Exército Industrial de Reserva (E.I.R) e quais suas categorias; O Exército Industrial de Reserva (EIR) diz respeito à massa de trabalhadores desempregados ou parcialmente empregados, isso é, refere-se à população trabalhadora relativamente dispensável, que surge mediante o aumento da composição orgânica do capital. O aumento do EIR independe do crescimento absoluto da população; a criação de um excedente relativo de trabalhadores dá-se em razão do emprego de tecnologias que eliminam postos de ofício. Isso resulta em sobretrabalho àqueles que permanecem empregados, os quais tornam-se mais vulneráveis a ameaças de demissão caso não concordem com o aumento da jornada e da intensidade do trabalho, haja visto o contingente de operários desempregados dispostos a aceitar tais condições -por falta de alternativas-. O exército industrial de reserva se subdivide em três categorias: a superpopulação flutuante, a latente e a estagnada. A superpopulação flutuante é constituída pelos trabalhadores qualificados que, uma vez desempregados, possuem maior possibilidade de conseguir um novo emprego quando as condições de acumulação tornarem-se mais favoráveis. A superpopulação latente consiste nos trabalhadores independentes (pequenos burgueses e artesãos) não qualificados para a produção industrial, que foram deslocados do campo à cidade, acompanhando o movimento do grande capital. Já a superpopulação estagnada compõe-se do agregado de trabalhadores autônomos cuja qualidade de vida é mais baixa do que a média normal da classe trabalhadora, fato que as configura como um depósito inesgotável de força de trabalho disponível, trabalhando pelo tempo máximo em trocas dos mínimos salários. c) como e por que o E.I.R aumentapela expansão capitalista na agricultura e pela expansão capitalista na esfera industrial/produtiva; No momento em que a produção capitalista se empodera da agricultura, aumenta o número do E.I.R, pois com a acumulação do capital, há uma "liberação" de trabalhadores. Da mesma forma ocorre na esfera industrial, onde essa superpopulação relativa é flutuante, enquanto na esfera agrícola essa é latente. 5) Refletindo a partir do esquema de produção e reprodução do capital já feito na questão número 2, esclareça: a) porque os capitalistas produtivos clamam por uma taxa de juros baixa enquanto os capitalistas que manejam o crédito - os bancos por exemplo - buscam aferir as maiores taxas de juros possíveis? Para os capitalista produtivos, detentores dos meios de produção, é mais vantajoso que a taxa de juros seja baixa pois, assim, o pagamento dos juros pelos empréstimos concretizar-se-á mediante uma parcela menor dos lucros provenientes da mais-valia por ele explorada. Todavia, para os emprestadores é mais benéfico que a taxa de juros seja alta pois, dessa forma, eles apropriar-se-ão de uma parcela maior do lucro obtido pelo detentor dos meios de produção. b) porque os capitalistas em geral reclamam da alta carga tributária? como o Estado poderá impulsionar a reprodução capitalista neste sentido? O capitalista não corrobora altas taxas tributárias porque não é do seu interesse despender, no pagamento de impostos, o lucro auferido pela exploração da mais-valia dos trabalhadores; o detentor dos meios de produção é sempre compelido pela concorrência a investir seus lucros na ampliação da reprodução do capital. Nesse sentido, o Estado aparece como um impulsionador da reprodução capitalista dado que possui a competência de regular as taxas de impostos. Assim, uma redução dos tributos cobrados dos proprietários de capital possibilita que maior parte do lucro fosse direcionada à produção e reprodução do capital, estimulando, portanto, este processo. c) sendo a tributação a principal fonte de receita do Estado - ente político -, explique por que se dá a disputa política no seio do Estado acerca desses recursos, e o que ela representa? A luta de classes, segundo Marx, se dá entre a classe capitalista, composta pelos detentores dos meios de produção, e a classe operária, formada por aqueles que detém apenas a própria força de trabalho. Desse modo, considerando o âmbito estatal e sua fonte primordial de receita, a tributação, a luta de classes se dá em função do direcionamento de arrecadação, visto que as classes antagonistas possuem interesses divergentes. Se, por um lado, o operariado almeja que parte dos recursos seja direcionada aos gastos sociais, como saúde e educação pública; por outro lado, a classe capitalista deseja que o dispêndio seja majoritariamente encaminhado ao pagamento da dívida pública, a fim de manter, por exemplo, sua credibilidade como tomadores de empréstimos 6) O filme “Carne & Osso” demonstra o cotidiano dos trabalhadores no âmbito do processo de produção das mercadorias “cortes de aves”, “cortes de bovinos” e “cortes de suínos”. Utilizando-se das categorias estudadas nos capítulos acima e debatidas em sala, responda: a) quais as diferenças no processo de produção das mercadorias no setor frigorífico hoje, quando comparadas com 40 anos atrás no mesmo setor. As unidades produtivas aumentaram a produção até chegar na doença, os trabalhadores passaram a fazer 12 cortes em 15 segundos mais 6 movimentos das mãos, levou com que a saúde dos trabalhadores piorasse, e quem levava atestado médico era demitido, até então os empresários preferem pagar as multas por q sai mais barato do que investir nos direitos dos empregados. Também as condições de trabalho são precárias, eles ficam em pé para fazer tudo mais rápido, os supervisores ficam acima deles puxando para aumentar a produção, falta mais segurança para os trabalhadores que fazem cortes de gado. b) para responder a alternativa anterior, observe e compare a composição orgânica do capital; a qualidade dos meios de produção; o grau de qualificação dos trabalhadores; a intensidade do trabalho; as condições de trabalho; a estrutura de mercado na qual estão inseridos os frigoríficos; Em relação a 40 anos atrás o COC aumenta por causa de maior investimento na maquinaria e pouco no trabalhador, os meios de produção são mais especializados, mais modernos e tecnológicos mas as condições de trabalho são mais intensas e a produtividade é aumentada ao custo da saúde dos empregados, que, são pessoas analfabetas e geralmente sem escolaridade. Ao estar inseridos numa de estrutura de mercado de oligopólio eles podem controlar legalmente o mercado e as condições de trabalho, abusando do seu poder para gerar mais lucro a partir da exploração de força de trabalho. c) descreva com base no filme, a importância da fiscalização dos órgãos como o Ministério Público do Trabalho e o cumprimento das multas por parte das empresas; como atuam os médicos da empresas no setor frigorífico; quais os impactos sobre o Instituto Nacional de Seguridade Social quando os trabalhadores são aposentados precocemente por acidentes de trabalho; o que é mais vantajoso para as empresas, fazer as modificações exigidas pelos órgãos de fiscalização governamentais ou não fazê-las e continuar pagando multas. No caso do setor frigorífico, onde a repetição de movimentos corporais no trabalho, e outros motivos resultam em problemas físicos e psicológicos nos trabalhadores. A dificuldade se encontra na hora de se consultar com o médico da empresa, que por ser pago pela mesma, busca minimizar o gasto com medicamentos e falta de empregados (se desse atestado para todos). Dessa forma, os funcionários se sujeitam a problemas graves principalmente nas mãos e braços pela falta de profissionalismo e ética da parte dos médicos, além da dificuldade de se aposentar pelo INSS, onde vão procurar assistência 2 milhões de trabalhadores brasileiros por ano.. As empresas são fiscalizadas a cada 2 anos, e o valor das multas é de no máximo 150.000 reais, dessa forma é mais vantajoso para os donos do frigorífico pagar as multas, do que regularizar suas atividades, também é mais fácil demitir os funcionários que estão ficando impossibilitados de executar seus trabalhos com eficiência e contratar novos. 7) No filme “Mega fábricas – Camaro”, no que diz respeito ao processo de produção da mercadoria “o automóvel Camaro”, pode-se visualizar os instrumentos de trabalho, as matérias primas e os trabalhadores. Analisando-se esse processo, pode-se constatar que: a) isso significa que a composição orgânica do capital na atualidade é: ( )Menor ( )Igual (x )Maior do que a quarenta anos atrás? Justifique a sua resposta. Gastando-se cada vez mais com capital constante, é aumentadaa composição orgânica do capital, o que indica uma redução do número de postos de trabalho disponíveis, o que acaba diminuindo também a possibilidade de mobilidade dos trabalhadores de determinada indústria. B) A massa de matérias primas utilizadas na fabricação do automóvel e posta em movimento pelos trabalhadores é ( )Igual ( )Maior (x) Menor que nos anos 80? Justifique sua resposta. Por ser uma produção em série, os trabalhadores não possuem formas de contato direta com a massa de matérias primas utilizadas na fabricação do automóvel. Além disso, a massa de matérias utilizada hoje é menor que nos anos 80, por exemplo, carros que eram feitos majoritariamente de ferro, hoje são feitos de aço ou alumínio. C) A produtividade social do trabalho na fabricação do Camaro é hoje ( )Menor (x) Maior ( ) Igual quando comparado com os anos 1980. Justifique a resposta. Com o objetivo reduzir seus preços para, assim, assumir uma maior parcela do mercado, o capitalista aumenta o investimento do seu capital na compra de meios de produção mais eficientes, gerando a possibilidade de o trabalhador aumentar quantitativamente sua produtividade no mesmo período de tempo.
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