Desamparo Aprendido_ Teoria da Depressão de Seligman (+ Cura)

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06/10/2018 Desamparo Aprendido: Teoria da Depressão de Seligman (+ Cura)
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 24 DE MARÇO DE 2018  6 COMENTÁRIOS
Home » Otimismo e mentalidade » Desamparo Aprendido: Teoria da
Depressão de Seligman (+ Cura)
Desamparo Aprendido: Teoria da
Depressão de Seligman (+ Cura)
Você provavelmente já ouviu falar sobre desamparo
aprendido antes. É uma pedra angular de algumas
teorias e ideias importantes na psicologia e até mesmo
alguns conceitos fundamentais da psicologia positiva; no
entanto, não só é importante no campo em si, como
também era um fenômeno relativamente amplamente
compreendido fora do campo.
Isso nos ajuda a explicar tanto comportamento que
parece estranho ou contraproducente, e fornece
caminhos para remover ou reduzir os impactos do
desamparo aprendido na qualidade de vida.
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O desamparo aprendido foi descoberto através de
algumas das experiências clássicas de laboratório que
você aprende na maioria das aulas de psicologia,
conduzidas através de métodos que provavelmente
horrorizariam qualquer membro razoável de um comitê
de revisão institucional hoje. Apesar de ter sido cerca de
50 anos desde que foi elucidado pela primeira vez como
uma teoria psicológica, ainda parece grande no campo.
Se você estiver interessado em aprender mais sobre o
interessante e importante conceito de desamparo
aprendido, maneiras de neutralizar ou reverter o impacto
de tal desamparo e a característica do lado oposto do
espectro - otimismo aprendido - você veio à direita Lugar,
colocar!
Este artigo contém:
O que é desamparo aprendido? Uma
definição psicológica
Experimentos de Martin Seligman que levam
à teoria
Exemplos de desamparo aprendido em seres
humanos
Desamparo Aprendido e Depressão
É mais provável que seja associado com…
É mais provável que promova…
Desamparo Aprendido na Educação
Desamparo Aprendido em Relacionamentos e
Violência Doméstica
Desamparo Aprendido: O Livro
Uma possível cura - tratamentos potenciais
para crianças e adultos
Modelo de Otimismo Aprendido de Seligman
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Referências
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O que é desamparo aprendido? Uma
definição psicológica
Desamparo aprendido é um fenômeno observado tanto
em humanos quanto em outros animais quando eles
foram condicionados a esperar dor, sofrimento ou
desconforto sem um meio de escapar (Cherry, 2017).
Eventualmente, após o condicionamento suficiente, o
animal irá parar de tentar evitar a dor - mesmo que haja
uma oportunidade para realmente escapar dela!
Quando humanos ou outros animais chegam a entender
(ou acreditam) que não têm controle sobre o que
acontece com eles, eles começam a pensar, sentir e agir
como se estivessem desamparados. Esse fenômeno é
chamado de desamparo aprendido porque não é um
traço inato; ninguém nasce acreditando que eles não têm
absolutamente nenhum controle sobre o que acontece
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com eles e que é infrutífero tentar obter o controle. É um
comportamento aprendido, condicionado por
experiências nas quais o sujeito ou não tem realmente
controle sobre suas circunstâncias ou acredita que não
tem controle sobre suas circunstâncias.
 
Experimentos de Martin Seligman que levam
à teoria
Os experimentos iniciais que formaram a base para essa
teoria foram conduzidos no final da década de 1960 e
início da de 1970 pelos psicólogos Martin Seligman e
Steven Maier.
Estas experiências serão descritas em detalhe abaixo.
Por favor, note que alguns leitores podem achar as
descrições perturbadoras - tais experimentos foram mais
comuns nos anos 60 e 70, mas provavelmente
encontrarão uma grande resistência dos ativistas e do
público em geral hoje!
Seligman e Maier estavam trabalhando com cães na
época e testando suas respostas aos choques elétricos.
Alguns cães receberam choques elétricos que não
podiam prever ou controlar, enquanto outros não.
Para este experimento, os cães foram colocados em uma
caixa com duas câmaras divididas por uma barreira
baixa. A caixa foi eletrificada de um lado e não do outro
(Cherry, 2017).
Quando os pesquisadores colocaram os cães na caixa e
ligaram o piso eletrificado, notaram uma coisa estranha:
alguns cães nem sequer tentaram pular a barreira baixa
para o outro lado. Além disso, eles perceberam que os
cães que não tentaram pular a barreira eram geralmente
os cães que anteriormente tinham recebido choques sem
nenhuma maneira de escapar deles, enquanto os cães
que pulavam na barreira tendiam a ser aqueles que não
haviam recebido tal tratamento. .
Para investigar melhor esse fenômeno, Seligman e Maier
reuniram um novo lote de cães e os dividiram em três
Significado
e
Psicologia
Positiva
Existencial
[PODCAST
31 de agosto
de 2018
Exercícios de Psicolo
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grupos:
1. Cães no Grupo Um foram amarrados em arreios por
um período de tempo e não foram administrados
quaisquer choques.
2. Os cães do Grupo Dois eram amarrados nos mesmos
arreios, mas recebiam choques elétricos que podiam
evitar pressionando um painel com seus narizes.
3. Os cães do Grupo Três foramcolocados nos mesmos
arreios e também aplicaram choques elétricos, mas
não tiveram como evitá-los.
 
Uma vez que estes três grupos completaram esta
primeira manipulação experimental, todos os cães foram
colocados (um de cada vez) na caixa com duas câmaras.
Cães do Grupo Um e Grupo Dois foram rápidos em
descobrir que eles só precisavam pular a barreira para
evitar os choques, mas a maioria dos cães do Grupo Três
nem sequer tentou evitá-los. Com base em sua
experiência anterior, esses cães concluíram que não
havia nada que pudessem fazer para evitar ficarem
chocados (Seligman & Groves, 1970).
Uma vez que esses resultados foram confirmados com
cães, Seligman e Maier conduziram experimentos
semelhantes em ratos.
Assim como fizeram com os cães, os pesquisadores
dividiram os ratos em três grupos para treinamento; um
recebeu choques evitáveis, um recebeu choques
inescapáveis e um não recebeu nenhum choque. O
grupo de “choques escapáveis” foi capaz de evitar
choques ao pressionar uma alavanca na caixa, enquanto
o grupo “choques inescapáveis” poderia pressionar a
alavanca, mas ainda assim receberia choques (Seligman
& Beagley, 1975).
Mais tarde, os ratos foram colocados em uma caixa e
submetidos a choques elétricos. Uma alavanca estava
presente dentro da caixa que, quando pressionada,
permitiria que os ratos escapassem dos choques.
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Novamente, os ratos que inicialmente foram colocados
no inevitável grupo de choque geralmente nem tentaram
escapar, enquanto a maioria dos ratos nos outros dois
grupos conseguiram escapar.
Os ratos que não tentaram escapar estavam mostrando
comportamento que é clássico para o desamparo
aprendido : mesmo quando apresentados com uma
opção em potencial para evitar a dor, eles não tentam
pegá-lo.
Esse fenômeno também pode ser visto em elefantes.
Quando um treinador inicia o processo de treinamento
com um bebê elefante, ele usará uma corda para amarrar
uma das pernas do elefante em um poste. O elefante vai
lutar por horas, até mesmo dias, tentando escapar da
corda, mas eventualmente, ele vai se acalmar e aceitar
sua amplitude de movimento (Wu, 2009).
Quando o elefante crescer, será claramente forte o
suficiente para quebrar a corda, mas nem mesmo
tentará. Uma vez que tenha aprendido que a luta é inútil,
não mais tentará quebrar a corda.
 
Exemplos de desamparo aprendido em seres
humanos
Como observado anteriormente, o desamparo aprendido
não é exclusivo de animais não humanos; Embora tais
experiências extremas não tenham sido realizadas em
seres humanos (nem deveriam), os experimentos que
foram conduzidos em humanos produziram resultados
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semelhantes. Embora a resposta humana a tais
situações possa ser mais complexa e dependente de
vários fatores diferentes, elas estão muito de acordo com
a pesquisa em cães, ratos e outros animais.
Em um experimento de 1974, os participantes humanos
foram divididos em três grupos. Um grupo foi submetido a
um ruído alto e desagradável, mas foi capaz de terminar
o ruído pressionando um botão quatro vezes. O segundo
grupo foi submetido ao mesmo ruído, mas seu botão não
estava funcionando. O terceiro grupo foi submetido a
nenhum ruído.
Mais tarde, todos os participantes humanos foram
submetidos a um barulho alto e uma caixa com uma
alavanca que, quando manipulada, desligava o som.
Assim como nos experimentos com animais, aqueles que
não tinham controle sobre o barulho na primeira parte do
experimento geralmente nem tentavam desligar o
barulho, enquanto o resto dos sujeitos geralmente
entendia como desligar o barulho muito rapidamente. .
Seligman e colaboradores propuseram que submeter os
participantes a situações nas quais eles não têm controle
resulta em três déficits: motivacional, cognitivo e
emocional (Abramson, Seligman, & Teasdale, 1978). O
déficit cognitivo refere-se à ideia do sujeito de que suas
circunstâncias são incontroláveis. O déficit motivacional
refere-se à falta de resposta do sujeito a métodos
potenciais de escapar de uma situação negativa.
Finalmente, o déficit emocional refere-se ao estado
depressivo que ocorre quando o sujeito está em uma
situação negativa que ele sente que não está sob seu
controle.
Com base em sua pesquisa, Seligman fez uma conexão
importante: a ligação entre o desamparo aprendido e a
depressão .
 
Desamparo Aprendido e Depressão
Para entender a conexão proposta entre desamparo
aprendido e depressão, precisamos entender os dois
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tipos de desamparo aprendido, conforme destacado por
Seligman e colegas.
Desamparo universal é uma sensação de desamparo em
que o sujeito acredita que nada pode ser feito sobre a
situação em que ela se encontra. Ela acredita que
ninguém pode aliviar a dor ou o desconforto.
Por outro lado, o desamparo pessoal é um sentimento
muito mais pessoal de desamparo; o sujeito pode
acreditar que outros poderiam encontrar uma solução ou
evitar a dor ou desconforto, mas acredita que ele,
pessoalmente, não é capaz de encontrar uma solução
(Abramson, Seligman, & Teasdale, 1978).
Ambos os tipos de desamparo podem levar a um estado
de depressão, mas a qualidade dessa depressão pode
ser diferente. Aqueles que se sentem universalmente
desamparados tendem a encontrar razões externas para
seus problemas e sua incapacidade de resolvê-los,
enquanto aqueles que se sentem pessoalmente
desamparados tendem a encontrar razões internas.
Aqueles que se sentem pessoalmente desamparados
são mais propensos a sofrer de baixa auto-estima, uma
vez que acreditam que os outros provavelmente
poderiam resolver os problemas que eles se sentem
incapazes de resolver.
Embora os déficits cognitivos e motivacionais sejam os
mesmos para pessoas tanto pessoais como
universalmente desamparadas, as pessoas
pessoalmente desamparadas tendem a ter um déficit
emocional maior e mais impactante.
Além dessa diferenciação entre os tipos de desamparo,
também pode variar em dois outros fatores: generalidade
(global vs. específica) e estabilidade (crônica versus
transitória). Quando uma pessoa sofre de desamparo
global, ela experimenta impactos negativos em várias
áreas da vida, e não apenas na área mais relevante. Eles
também são mais propensos a experimentar depressão
grave do que aqueles que têm um sentimento mais
específico de desamparo.
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Além disso, aqueles que sofrem de desamparo crônico
(aqueles que se sentiram desamparados durante um
longo período de tempo) têm maior probabilidade de
sentir os efeitos dos sintomas depressivos do que
aqueles que experimentam desamparo transitório (uma
sensação de desamparo de curta duração e não
recorrente).
Esse modelo de desamparo aprendido tem importantes
implicações para a depressão; postula que quando (a)
resultados altamente desejados são considerados
improváveis e / ou (b) resultados altamente aversivos são
acreditados provavelmente, e (c) o indivíduo não tem
nenhuma expectativa de que qualquer coisa que ela faça
irá mudar o resultado, resultadosde depressão.
No entanto, a depressão irá variar com base no tipo de
desamparo; a gama de sintomas depressivos dependerá
da generalidade e estabilidade do desamparo, e qualquer
impacto na auto-estima depende de como o indivíduo
explica ou atribui sua experiência (internamente versus
externamente).
Essa estrutura proposta identifica a causa de pelo menos
um tipo de depressão - aquela que se origina do
desamparo - e fornece o caminho para a cura para ela.
Os pesquisadores delinearam quatro estratégias para
tratar a depressão relacionada ao desamparo (Abramson,
Seligman, & Teasdale, 1978):
1. Altere a probabilidade do resultado. Altere o ambiente
aumentando a probabilidade de eventos desejados e
diminuindo a probabilidade de eventos negativos.
2. Reduza o desejo de resultados preferidos. Isso pode
ser feito reduzindo a negatividade de eventos que
estão fora do controle do indivíduo ou reduzindo a
conveniência de eventos que são extremamente
improváveis de acontecer.
3. Mude a expectativa do indivíduo de incontrolabilidade
para controlabilidade quando os resultados desejados
forem atingíveis; em outras palavras, ajude a pessoa
deprimida a perceber quando os resultados desejados
estão realmente sob seu controle.
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4. Mudar explicações irrealistas para o fracasso em
relação àquelas que são externas (não devido a
alguma falha inerente na própria pessoa deprimida),
instáveis (não crônicas) e específicas (devido a um
problema específico em vez de um padrão maior de
problemas); da mesma forma, mude explicações
irrealistas para o sucesso em relação àquelas que são
internas (devido a alguma força inerente na pessoa
deprimida), estáveis (crônicas) e globais (devido a
uma competência geral e não a uma área específica
de competência).
 
Essas estratégias serão abordadas em mais detalhes
posteriormente.
 
É mais provável que seja associado com…
O desamparo aprendido é, sem surpresa, associado a
muitos sintomas, traços e tendências negativos,
incluindo:
Idade (quanto maior a idade, maior a probabilidade de
sofrer mudança ou perda de papéis e declínios físicos)
e residir em uma instituição (Foy & Mitchell, 1990)
Estresse (especialmente estresse relacionado à
pobreza; Brown, Seyler, Knorr, Garnett e Laurenceau,
2016)
Ansiedade e preocupação (especificamente sobre
testes para estudantes; Raufelder, Regner, & Wood,
2018)
Maior resposta negativa à dor antecipada (Strigo,
Simmons, Matthews, Craig & Paulus, 2008)
 
É mais provável que promova…
Não apenas o desamparo aprendido é frequentemente
associado a outras condições negativas, mas também
parece causar ou contribuir para muitos resultados
negativos, incluindo:
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Sintomas de saúde negativos, bem como
preocupações e emoções negativas sobre a própria
doença (lúpus; Nowicka-Sauer, Hajduk, Kujawska-
Danecka, Banaszkiewicz, Czuszyńska, Smoleńska e
Siebert, 2017)
Perfeccionismo mal-adaptativo (Filippello, Larcan,
Sorrenti, Buzzai, Orecchio e Costa, 2017)
Intenção de rotatividade (Tayfur, Karapinar, & Camgoz,
2013)
Burnout (exaustão emocional e cinismo; Tayfur et al.,
2013)
Ainda pior depressão, ansiedade, fobias, timidez e
solidão naqueles que já sofrem (Cherry, 2017)
 
Desamparo Aprendido na Educação
Você provavelmente ouvirá sobre o desamparo aprendido
no contexto da educação com bastante frequência. Isso
ocorre porque há muito interesse em como o fracasso
acadêmico precoce ou a baixa autoestima acadêmica
afetam o sucesso tardio, e como o relacionamento pode
ser influenciado para aumentar as chances de sucesso.
Como já foi observado, o desamparo aprendido é um
ciclo vicioso nos estudantes; aqueles que se sentem
incapazes de ter sucesso dificilmente farão muito esforço
para isso, o que leva a um sucesso ainda menor, levando
a menos motivação e esforço, e assim por diante
(Catapano, sd).
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Este ciclo vicioso pode culminar virtualmente sem
motivação para aprender um assunto e nenhuma
competência nesse assunto; pior ainda, poderia levar a
um sentimento mais generalizado de desamparo, no qual
o aluno não tem motivação ou crença em sua capacidade
de aprender qualquer assunto na escola.
As atribuições ou razões que os alunos atribuem para
explicar seu fracasso ou sucesso são críticas na escola.
Se um estudante acredita que ele falhou porque o
professor o odeia ou ele é simplesmente estúpido, ele
está culpando fatores que não estão sob seu controle e é
provável que desenvolva uma maior sensação de
desamparo. Se uma estudante acredita que ela falhou
porque ela não estudou o suficiente, ela está culpando os
fatores que estão sob seu controle, o que é muito menos
provável de levar a um sentimento geral de desamparo
relacionado à escola.
Como o desamparo aprendido em sala de aula pode ser
evitado? Existem algumas estratégias que podem ajudar
os alunos a não aprender a ser habitualmente
desamparados, incluindo:
Professores que fornecem elogios e incentivo com
base nas habilidades do aluno (por exemplo, "Você é
bom em matemática" ou "Você tem um talento
especial para esse assunto, posso dizer") para ajudá-
los a acreditar que são bons nessas tarefas ou
assuntos.
Professores dando elogios e encorajamento com base
nos esforços do aluno (por exemplo, “Suas horas de
trabalho duro valeram a pena neste teste!”) Para
ajudá-los a acreditar que seu esforço fará a diferença.
Trabalhar com objetivos inteligentes e individuais com
os alunos para ajudá-los a aprender que os objetivos
podem ser alcançados e os resultados geralmente
estão dentro de sua esfera de influência (Catapano,
sd).
 
Além disso, Andrew Miller (2015), da Edutopia, sugere
algumas estratégias muito importantes para professores
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e pais:
Organize e crie recursos de aprendizagem (que
incluem pessoas, livros, sites e organizações
comunitárias, entre outros recursos) para ajudar os
alunos a se sentirem à vontade para não saberem a
resposta e procurarem a resposta nos lugares certos.
Use as perguntas “para” aprendizagem em vez de
“sobre” aprendizagem (por exemplo, use perguntas
que incentivem o aluno a pensar sobre seus próprios
padrões de aprendizado e pensamento, em vez de
apenas pensar sobre o que eles sabem).
Pare de dar aos alunos as respostas; em vez disso,
ajude-o a aprender no seu próprio ritmo e através de
seus próprios métodos - eles estarão mais propensos
a lembrar dessa maneira!
Permitir que eles falhem; falhar e tentar novamente é
vital para as crianças, contanto que você esteja lá para
apoiá-las quando elas falharem.
 
Além dessas estratégias, há algumas ideias sobre como
tratar ou “curar” o desamparo aprendido mais tarde nesta
peça que pode ser aplicada aos alunos.
 
Desamparo Aprendido em Relacionamentos
e Violência Doméstica
O desamparo aprendido também tem sido observado
com frequência nos relacionamentos e vítimas de
violência doméstica.
De fato, esse fenômeno nos ajudou a encontrar uma
resposta paraalgumas das perguntas que as pessoas
têm para as vítimas que ficam com seus agressores, tais
como:
Por que eles não disseram a alguém?
Por que eles não tentaram obter ajuda?
Por que eles simplesmente não saíram?
 
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É difícil explicar o impacto do abuso no comportamento
da vítima. Afinal, não faz sentido que uma vítima
aparentemente escolha ficar com alguém que está
machucando-a quando há muitas maneiras fáceis de
escapar da situação.
No entanto, em casos de violência doméstica e abuso, o
abusador está administrando uma série de “choques
elétricos” (ou seja, a forma de abuso a que a vítima está
submetida) para aclimatar a vítima ao abuso e ensiná-la
que não tem controle sobre a situação. O agressor
mantém o controle completo da situação, e a vítima
aprende que eles são incapazes de fazer qualquer coisa
sobre suas circunstâncias.
Nesses casos, é fácil ver como o abuso pode levar ao
desamparo aprendido, o que pode levar
subsequentemente a uma falta de motivação ou esforço
para escapar por parte da vítima. Assim como os cães
nas experiências de Seligman e Maier descobriram
desde cedo que, não importa o que fizessem, ficariam
chocados, as vítimas de violência doméstica e abuso
aprendiam que não importa o que fizessem,
permaneceriam sempre impotentes e sob o controle do
agressor.
Essas percepções são incrivelmente difíceis de abalar,
muitas vezes exigindo terapia intensiva e apoio para
mudar ou eliminar.
Com base no desamparo aprendido, uma teoria
específica foi desenvolvida para esposas espancadas /
outras pessoas significativas, chamada teoria do abuso
cíclico, um ciclo que também é conhecido como
Síndrome das Mulheres Surradas. Nessa teoria, é
provável que uma relação em que a violência doméstica
tenha ocorrido continue incluindo a violência em um
padrão previsível e repetitivo.
Esse padrão geralmente segue essa estrutura:
1. Estágio Um: um período de tensão em que o abusador
começa a ficar com raiva, a comunicação falha e a
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vítima sente a necessidade de conceder e submeter-
se ao agressor.
2. Estágio Dois: o período de atuação, no qual o abuso
ocorre.
3. Terceira Fase: o período da lua de mel, no qual o
abusador pode pedir desculpas, mostrar remorso e /
ou tentar compensar o abuso; o agressor também
pode prometer nunca mais abusar da vítima ou,
alternativamente, culpar a vítima por provocar o abuso.
4. Estágio Quatro: o período calmo, no qual o abuso
cessa, o agressor age como se nunca tivesse
acontecido, e a vítima pode começar a acreditar que o
abuso acabou e o agressor vai mudar (Rakovec-
Felser, 2014)
 
Visto sob essa perspectiva, não é de surpreender que
muitas vítimas de violência doméstica desenvolvam
desamparo aprendido; Quando o abuso é visitado por
eles em um ciclo contínuo, não importa o que eles façam,
é provável que se sintam completamente impotentes para
evitar o abuso.
A teoria do abuso cíclico postula que não só as vítimas
abusivas se sentirão desamparadas, mas também:
Re-experimentar o espancamento como se fosse
recorrente, mesmo quando não é.
Tente evitar o impacto psicológico do espancamento,
evitando atividades, pessoas e emoções.
Experimente hyperarousal ou hypervigilance.
Interromperam relacionamentos interpessoais .
Experimente a distorção da imagem corporal ou outras
preocupações somáticas.
Desenvolver questões de sexualidade e intimidade
(Rakovec-Felser, 2014)
 
O desamparo claramente aprendido é uma preocupação
séria e urgente para as vítimas de violência doméstica e
outros abusos. Felizmente, existem algumas maneiras de
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tratar o desamparo aprendido (veja a seção sobre
tratamentos).
 
Desamparo Aprendido: O Livro
O livro Desamparo Aprendido: Uma Teoria para a Era do
Controle Pessoal foi escrito pelo psicólogo Christopher
Peterson e os pesquisadores originais de desamparo
aprendido, Steven F. Maier e Martin EP Seligman.
Ele narra os estudos que motivaram a teoria do
desamparo aprendido e fornece um resumo convincente
e abrangente da pesquisa até aquele ponto (1995) sobre
o fenômeno. Ele descreve a conexão entre desamparo
aprendido e depressão, bem como investigar outras
facetas, como os aspectos cognitivos, aspectos
biológicos e aplicação da teoria a situações do mundo
real.
Se você estiver procurando por um mergulho mais
profundo neste tópico, este livro fornecerá uma visão
geral informativa do desamparo aprendido. Você pode
encontrá-lo para compra aqui .
 
Uma possível cura - tratamentos potenciais
para crianças e adultos
Evidentemente, esta peça tem sido bastante deprimente
até agora. Mas anime-se - existem tratamentos
promissores para lidar com o desamparo aprendido em
humanos (e em outros animais).
Um potencial tratamento baseado nos achados da
neurociência é a relação entre o córtex pré-frontal
ventromedial (uma parte do lobo frontal que desempenha
um papel na inibição das respostas emocionais) e o
núcleo dorsal da rafe (parte do tronco cerebral associado
à serotonina e depressão). e desamparo aprendido
(Maier & Seligman, 2016).
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Este tratamento potencial pode se concentrar em
estimular o córtex pré-frontal ventromedial e inibir o
núcleo dorsal da rafe através de medicação, estimulação
elétrica, estimulação trans-magnética ou
psicologicamente através da terapia. Se a peça
"estimulação trans-magnética" soasse familiar, há uma
boa razão para isso; Recentemente, os pesquisadores
encontraram boas evidências para a eficácia da
estimulação magnética transcraniana, ou TMS, no
tratamento da depressão (Mayo Clinic, 2017). Dada a
ligação entre desamparo aprendido e depressão, faz
sentido pensar que um tratamento para um pode ser um
tratamento eficaz para o outro.
Falando de tratamentos eficazes para a depressão, a
terapia também é uma boa escolha para muitas pessoas
que lutam contra o desamparo aprendido. Aqueles que
se sentem desamparados podem se beneficiar
trabalhando com um profissional de saúde mental
licenciado para explorar as origens de seu desamparo,
substituir crenças antigas e prejudiciais por crenças
novas e saudáveis e desenvolver um senso curativo de
compaixão por si mesmos (Thompson, 2010).
Uma pesquisa perspicaz da psicóloga Carol Dweck (a
pesquisadora que propôs a teoria do crescimento
versus mentalidade fixa ) mostrou que existe outra
maneira extremamente eficaz de aliviar o desamparo
aprendido: através do fracasso. Em seu estudo de 1975
sobre o assunto, participantes que experimentaram
reações extremas ao fracasso foram divididos em dois
grupos: um recebeu treinamento intensivo em que eles
falharam tarefas e foram orientados a assumir a
responsabilidade por sua falha e atribuem a falta de
esforço, enquanto o outro receberam treinamento
intensivo em que eles só tiveram sucesso. Os resultados
mostraram que aqueles no tratamento de sucesso único
não apresentaram melhora em suas reações extremas ao
fracasso, enquanto o grupo que falhou mostrou uma
melhoria acentuada.
Esteexperimento foi um dos vários estudos ao longo dos
anos 1970, 80 e 90 que lançaram as bases para uma
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nova teoria do comportamento humano relacionada ao
fracasso, desamparo aprendido e resiliência .
 
Modelo de Otimismo Aprendido de Seligman
Seligman - o mesmo Seligman que ajudou a descobrir o
fenômeno do desamparo aprendido - mais tarde
encontrou sua atenção atraída para o que talvez seja o
extremo oposto do espectro: o otimismo .
Embora o nome de Seligman fosse sinônimo de
desamparo aprendido por muitos anos, ele sabia que
tinha muito mais a oferecer ao mundo. Seu trabalho
sobre o assunto levou-o a imaginar que outras
mentalidades e perspectivas podem ser aprendidas e se
poderíamos desenvolver traços mais positivos nas
pessoas em vez de sentimentos de desamparo.
A pesquisa de Seligman levou-o ao modelo do otimismo
aprendido. Ele descobriu que, através do treinamento de
resiliência, as pessoas podem aprender a desenvolver
uma perspectiva mais otimista. Essa capacidade foi
observada em crianças, professores, membros das
forças armadas e mais (Seligman, 2011).
Pode não ser tão fácil aprender otimismo quanto
aprender a desamparo, mas isso pode ser feito! Se você
estiver interessado em aprender mais sobre o otimismo e
como ela pode ser aprendida, veja o livro de Seligman
Otimismo aprendido: Como alterar sua mente e sua vida
a este link . Além de obter uma breve visão geral da
pesquisa sobre este assunto, você também lerá sobre
várias técnicas simples que você pode aplicar para
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desenvolver um estilo explicativo mais positivo e
autocompetente .
 
Testes, Escalas e Questionários Relevantes
Embora muitas pessoas tenham incluído medidas de
desamparo aprendido em seus estudos, muitas vezes é
uma medida informal usada. No entanto, existem duas
medidas que foram usadas com bastante frequência e /
ou recentemente.
A Escala de Desamparo Aprendida (LHS) foi
desenvolvida por Quinless e Nelson (1988) para capturar
e calcular uma pontuação para o desamparo aprendido.
A escala é composta por 20 itens classificados em uma
escala de 1 (concordo totalmente) a 4 (discordo
totalmente). A pontuação mínima nesta medida é 20 e a
pontuação máxima é 80, com maiores pontuações
indicando um maior grau de desamparo aprendido.
O Questionário de Desamparo Aprendido (LHQ) foi
criado no estudo de 2014 de Sorrenti e seus colegas
sobre desamparo aprendido e orientação de domínio. O
LHQ consiste em 13 itens classificados em uma escala
de 1 (não verdadeiro) a 5 (absolutamente verdadeiro),
para uma pontuação total possível entre 13 e 65. Um
exemplo desta escala é a afirmação: “Quando você
encontra um obstáculo em uma escala trabalhos
escolares você desanima e deixa de tentar. Você está
facilmente frustrado.
Se você está mais interessado em uma escala que mede
o otimismo aprendido, você pode encontrar o Teste de
Otimismo Aprendido, uma escala adaptada do livro de
Seligman, neste link . Inclui 48 itens com duas respostas
possíveis; tudo que o pesquisador precisa fazer é
escolher qual opção soa mais como ele ou ela. Depois de
concluir o teste, suas pontuações serão preenchidas
automaticamente clicando no botão "Calcular" na parte
inferior da tela. Juntamente com a pontuação numérica,
você também verá um rótulo ou uma breve explicação da
pontuação (por exemplo, “moderadamente pessimista”,
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“muito otimista”, “baixa auto-estima”). Um item de
exemplo dessa escala é formulado da seguinte forma:
Você e sua esposa (namorado / namorada) têm lutado
muito. 
o tenho me sentido irritado e pressionado ultimamente.
o / ele tem sido hostil ultimamente.
 
Se você quiser usar qualquer uma dessas escalas para
fins de pesquisa, consulte o artigo de desenvolvimento de
escala original (ou livro) para obter mais informações.
 
Vídeos relevantes do YouTube
Há um grande número de palestras sobre desamparo
aprendido e / ou otimismo aprendido para você ler.
Por exemplo, o TED Talk de Martin Seligman sobre a
“Nova Era da Psicologia Positiva” tornou-se um clássico e
por boas razões. Você pode assistir aqui:
 
 
Há também um ótimo vídeo no YouTube da psicóloga
Lance Luria sobre as diferenças entre o desamparo
aprendido e o otimismo aprendido. Você aprenderá sobre
a incrível capacidade do cérebro humano de se treinar,
bem como os benefícios da meditação , atenção plena
e outras maneiras de vincular a saúde da mente e do
corpo .
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Para um olhar envolvente e divertido no livro Learned
Optimism de Seligman, confira o vídeo abaixo. É uma
revisão animada do livro que atinge todos os pontos
importantes em menos de 5 minutos.
 
 
Pesquisa mais interessante
Embora o desamparo aprendido seja de cerca de cinco
décadas a partir do trabalho inicial que estabelece o
conceito, ainda há novas pesquisas interessantes sobre o
assunto.
Por exemplo, no ano passado, pesquisadores
descobriram que, embora o desamparo aprendido tenha
sido observado em abelhas, elas não exibem o
comportamento de “congelamento” que outras espécies
fazem (Dinges, Varnon, Cota, Slykerman, & Abramson,
2017).
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Em 2016, pesquisadores no Brasil encontraram algumas
evidências de que até mesmo a experiência do peixe-
zebra aprendeu o desamparo (do Nascimento, Walsh-
Monteiro, & Gouveia)!
Nem mesmo a simples megera da árvore está a salvo
dos efeitos do desamparo aprendido; pesquisa de 2016
confirmou a presença de tal comportamento em
musaranhos de árvores que receberam choques
incontroláveis para o pé (Meng, Shen, Li, Li, & Wang,
2016).
Em termos de pesquisas mais amplamente aplicáveis 
sobre o desamparo aprendido, muitos experimentos
recentes estão investigando a ligação entre o desamparo
aprendido e o cérebro.
Um estudo muito citado dos pesquisadores Kim e
colegas (2016) mostrou que a atividade cerebral em
camundongos exibindo um comportamento não
desamparado era geralmente muito maior do que a dos
ratos indefesos; no entanto, esse padrão foi revertido na
parte do cérebro conhecida como locus coeruleus, que
está envolvida em respostas fisiológicas ao estresse e ao
pânico. Esse achado é interessante, pois sugere que os
indivíduos que vivenciam o desamparo aprendido estão
direcionando sua energia para responder à sua própria
angústia, enquanto indivíduos mais resilientes mantêm
sua energia distribuída de maneira mais normal.
Pesquisas sobre a base celular da depressão relacionada
ao desamparo aprendido mostraram que o aumento da
atividade dos neurônios habenulares laterais (uma área
do cérebro envolvida nas comunicações entre as
estruturas do cérebro anterior e médio) está associado ao
aumento do comportamento de desamparo aprendido (Li,
Piriz , Mirrione, Chung, Proulx, Schulz,Henn e Malinow,
2011). As implicações de conectar o desamparo
aprendido à atividade em partes específicas do cérebro
são potencialmente enormes; Estas descobertas podem
contribuir para métodos novos e mais eficazes para tratar
e prevenir a depressão.
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Este é o tipo de pesquisa interessante que está
acontecendo agora - pesquisas que podem ter um
impacto enorme no tratamento de distúrbios e na cura
daqueles que sofreram. Mesmo agora, com 50 anos
entre o estabelecimento do desamparo aprendido como
um conceito psicológico e hoje, ainda há muito interesse
e trabalho sobre o assunto. Fique de olho nas
descobertas fascinantes que continuam a resultar dessa
linha de pesquisa!
 
Uma mensagem para levar para casa
Nesta parte, cobrimos muitas informações - definimos o
desamparo aprendido, revisamos as experiências que
fundamentaram a teoria, discutimos as associações e os
resultados conhecidos do desamparo aprendido e
mergulhamos em possíveis tratamentos para essa
condição prejudicial, incluindo estratégias. para construir
otimismo aprendido em vez de desamparo.
Espero que você tenha achado essa peça útil e
informativa. Se despertou a curiosidade sobre o assunto
que este post simplesmente não pode saciar, encorajo-o
a verificar as fontes referenciadas aqui em maior detalhe.
Quais são seus pensamentos sobre o desamparo
aprendido? Você reconhece alguns sintomas em si
mesmo ou em seus clientes? Como você costuma lidar
com isso? Deixe-nos saber nos comentários!
Obrigado pela leitura!
Sobre o autor
Courtney Ackerman é formada pelo
programa de psicologia
Referências
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