Buscar

UM-ESTUDO-SOBRE-A-PSICOLOGIA-INFANTIL-1 (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
UM ESTUDO SOBRE A PSICOLOGIA INFANTIL 
1 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4 
2. PSICOLOGIA INFANTIL ......................................................................... 6 
3. ALGUNS SINTOMAS DE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NA INFÂNCIA
 7 
1 – Medo excessivo ......................................................................................... 8 
2 – Introspecção e Isolamento ......................................................................... 8 
3 – Alterações de peso .................................................................................... 9 
4 – Dificuldade de concentração e aprendizado .............................................. 9 
5 – Problemas com o sono ............................................................................ 10 
6 – Agressividade .......................................................................................... 11 
7 – Compulsões e obsessões ........................................................................ 11 
8 – Violência .................................................................................................. 12 
9 – Tristeza .................................................................................................... 12 
10 – Dificuldade para fazer amigos ............................................................... 12 
3.1 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO .................................................... 13 
4. LUDOTERAPIA: A TERAPIA DA CRIANÇA ......................................... 14 
5. A RECOMENDAÇÃO DO PSICÓLOGO PARA CRIANÇA – A 
IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA INFANTIL ................................................ 19 
6. ESTÁGIOS DA INFÂNCIA E PSICOLOGIA INFANTIL ........................ 20 
 Psicologia infantil 1 a 2 anos ............................................................... 20 
Psicologia infantil aos 3 anos – 4 anos .................................................... 21 
Psicologia infantil aos 5 anos ................................................................... 22 
7.COMO FUNCIONA A PSICOTERAPIA INFANTIL ..................................... 23 
8. BENEFÍCIOS DA TERAPIA INFANTIL ................................................. 24 
9. COMO A PSICOLOGIA INFANTIL AJUDA A CRIANÇA ...................... 26 
FRASES DE PSICOLOGIA INFANTIL POSITIVA ................................... 29 
2 
 
 
10. CONCLUSÃO ....................................................................................... 31 
11. REFERÊNCIAS ....................................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
No século XIX, a teoria da evolução de Darwin impulsionou o exame científico 
do desenvolvimento infantil. O instinto de sobrevivência das muitas espécies animais 
estimulou o interesse pela observação das crianças, para identificar as diferentes 
formas de adaptação ao ambiente e o peso da herança em seu comportamento. 
Em 1916, Lewis Terman introduziu o teste de inteligência (teste de Stanford–
Binet), que conduziu a uma série de estudos sobre o desenvolvimento intelectual da 
criança. Na década de 1920, Arnold Gesell analisou o comportamento infantil através 
de filmagens, nas quais as crianças foram observadas em idades diferentes, 
estabelecendo pela primeira vez um desenvolvimento intelectual por etapas, 
semelhante ao seu desenvolvimento físico. 
Segundo Freud insistiu no efeito das variáveis ambientais e na importância do 
comportamento dos pais durante a infância dos filhos. John B. Watson, principal 
representante do behaviorismo, analisou as variáveis ambientais como estímulos 
progressivamente associados a respostas. No início da década de 1960, Jean Piaget 
utilizou métodos de observação e experimentação que integram variáveis 
psicológicas e ambientais. 
As teorias evolutivas relacionam características do comportamento com etapas 
específicas do crescimento. A teoria freudiana da personalidade e a teoria da 
percepção e cognição de Piaget são as principais. Ambas explicam o 
desenvolvimento humano em termos interativos. Segundo Freud, uma personalidade 
sadia baseia-se na satisfação de necessidades instintivas. Por sua vez, Piaget 
afirmou que, desde o nascimento, os seres humanos aprendem ativamente, inclusive 
sem incentivos externos. 
Atualmente, os psicólogos concordam que determinados fatores de risco 
biológico, como crianças que nascem abaixo do peso normal, a falta de oxigênio antes 
ou durante o parto e outros problemas físicos ou fisiológicos, são importantes para o 
seu desenvolvimento e comportamento posteriores. Também se investiga o papel das 
variáveis cognitivas na aprendizagem dos papéis sexuais e os estereótipos sobre as 
diferenças de sexo. Os modelos sexuais foram definidos na nossa cultura, mas a 
pressão favorável para a mudança destes modelos está rompendo pouco a pouco 
5 
 
 
estes estereótipos, permitindo que um indivíduo mude ou adapte seu comportamento 
às exigências das situações específicas com as quais vai conviver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2. PSICOLOGIA INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psicologia infantil é a área da psicologia responsável por investigar e estudar 
as manifestações psíquicas da criança, incluindo características cognitivas, físicas, 
linguísticas, perceptivas, emocionais, sociais, entre outras. A psicologia infantil busca 
determinar como as variáveis ambientais e as características biológicas da criança 
interagem no seu comportamento, estudando como ambas se relacionam e se 
influenciam. A psicanálise e a psicologia individual exercem um importante papel na 
psicologia infantil. 
O desenvolvimento da criança abrange diversos aspectos, entre eles o 
crescimento físico, as alterações psicológicas e emocionais e a adaptação social. Há 
um consenso de que o desenvolvimento infantil é determinado por condições 
genéticas e fatores ambientais. A psicologia infantil, juntamente com a psiquiatria, 
atua dando suporte às diversas áreas da pediatria, dando orientação aos pais, 
atendimento em família, ludoterapia, atendimento em grupo, entre outros. 
A psicologia infantil trata de estudar o comportamento da criança, desde o seu 
nascimento até à sua adolescência. É nesta linha de raciocínio que os psicólogos 
infantis levam a cabo os métodos para prever e resolver os problemas na saúde 
mental das crianças. 
No que diz respeito às suas principais teorias, a psicologia infantil baseia-se na 
descrição da personalidade e na percepção desenvolvida pelo Austríaco Sigmund 
Freud, e nos conceitos do saber cognitivo propostos pelo Suíço Jean Piaget.7 
 
 
Para a teoria freudiana, o desenvolvimento de uma personalidade sã é 
imprescindível para satisfazer as necessidades instintivas da criança. Freud afirma 
que as três etapas estruturais da personalidade são o “id” (a fonte de todos os 
instintos), o superego (representa as regras sociais e morais) e o ego (a fase 
intermédia entre o “id” e o superego). 
Piaget, por sua vez, concentra-se no conhecimento inato da criança, que 
aparece desde o nascimento e que permite a aprendizagem sem necessidade de 
recorrer a estímulos externos. Os transtornos psicológicos mais comuns nas crianças 
são aqueles que estão relacionados com o sono, os temores noturnos, os medos em 
geral, a alimentação, a atividade (agitação excessiva, tiques) e a linguagem (gaguejo, 
afasia e outros). 
3. ALGUNS SINTOMAS DE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS 
NA INFÂNCIA 
A psicoterapia infantil poder ser uma grande aliada no tratamento de transtornos 
psicológicos em crianças. Em qualquer faixa etária estamos sujeitos aos problemas 
psicológicos, sejam eles causados pelo meio externo, traumas ou fatores genéticos. 
É na infância que muitas dessas complicações têm origem e, se não tratadas de modo 
apropriado, podem se estender para as outras fases da vida e de modo mais intenso. 
A grande questão nessa fase é que a criança tem grande dificuldade para expressar 
suas angústias e, mesmo quando o fazem, podem ser confundidos erroneamente 
com birra. 
Os problemas psicológicos mais comuns em crianças são a depressão, transtornos 
de ansiedade, TOC e fobias. 
 
 
 
8 
 
 
1 – Medo excessivo 
 
 
 
 
 
Desde muito cedo somos ensinados a sentir medo. O bicho-papão, boi da cara preta, 
lobo mau e outros personagens que habitam o imaginário popular, são 
frequentemente usados para colocar medo nas crianças a fim de frear as suas 
atitudes imprudentes e ensinar alguma moral. Mas sentir medo não é problema, pois 
ele, em níveis normais, doutrina a nossa mente a como agir em determinadas 
situações. O medo infantil e psicologia devem sempre andar juntos visto que com o 
auxílio de um especialista, as fobias podem ser tratadas e curadas. 
O limite entre medo e fobia está na intensidade em que eles aparecem. O medo é 
uma sensação de receio e ansiedade frente a uma situação de perigo, enquanto a 
fobia é um medo específico, intenso e muitas vezes irracional e que pode paralisar. 
Quando expostos aos objetos que causam a fobia, os indivíduos podem sentir falta 
de ar, taquicardia, tremedeira e ataques de pânico. 
Quando a criança tem muito medo de algo em específico, essa angústia pode ser 
caracterizada como fobia. Mas o medo em excesso também pode desencadear 
outros problemas como depressão infantil, transtornos de ansiedade infantil, 
transtorno de déficit de atenção infantil e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo 
compulsivo (TOC), síndrome do pânico, entre outros. 
2 – Introspecção e Isolamento 
Na obra “Mal-estar na civilização“, o psicanalista Sigmund Freud comenta que todo 
indivíduo é inimigo da civilização, e que a maioria apresenta tendências antissociais, 
sendo que em alguns grupos de pessoas, essa tendência é ainda maior. Porém, 
9 
 
 
quando a criança passa dos níveis normais de timidez e prefere se isolar à ter 
qualquer tipo de contato social, o alerta de que algum problema maior se faz presente 
soa. Alguns problemas possíveis para quadros de isolamento e introspeção se 
encaixam na depressão, fobia social, transtornos do espectro autista, TDAH, entre 
outros. 
3 – Alterações de peso 
 O transtorno alimentar infantil existe e pode ser causado pelos mesmos motivos que 
os de qualquer outra faixa etária: as imposições da sociedade quanto aos padrões de 
beleza. 
Os transtornos alimentares são caracterizados por alterações e perturbações 
psicológicas referentes à alimentação que interferem na saúde física e mental do 
indivíduo. Essas alterações referem-se ao excesso de comida ou à falta dela. 
As consequências da obesidade infantil podem ir desde o desenvolvimento de 
diabetes até doenças cardíacas. 
A obesidade infantil, tais quais outros tipos de transtornos como bulimia ou anorexia, 
podem ser distúrbios sérios referentes a alterações de peso. A depressão e 
a ansiedade também podem ser as causadoras. 
4 – Dificuldade de concentração e aprendizado 
Esse sintoma é muito comum no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
(TDAH). Este é um transtorno de característica neurobiológica, onde sua 
manifestação ocorre por propensão genética, e ele acompanha a pessoa por toda sua 
vida, podendo ser controlado. 
Quem o possui, costuma apresentar atitudes impulsivas, hiperativas, descontrole 
emocional e falta de atenção. Quando não tratado, o paciente terá uma grande 
dificuldade de se relacionar e alcançar os objetivos de sua vida, pois não consegue 
se concentrar, manter o foco e esquecem facilmente de suas tarefas e obrigações, 
além de terem acessos de raiva e agressividade. 
10 
 
 
Os sintomas mais comuns em pessoas com o Transtorno de Déficit de Atenção com 
Hiperatividade são: 
 Momentos de humor que variam com presença de raiva, ansiedade ou 
excitação; 
 A presença de comportamentos como: falta de moderação, irritabilidade, 
impulsividade, hiperatividade, inquietação e agressividade; 
 Na cognição afeta a concentração, tira a atenção e aumenta o 
esquecimento. 
A dificuldade de concentração e aprendizado causa sérios danos à autoestima da 
criança e é um fator de risco da depressão, ansiedade e fobias. 
 
5 – Problemas com o sono 
 
Seja o excesso de sono ou a falta dele, o problema pode ser um sintoma de algum 
distúrbio maior. Os chamados “distúrbios comportamentais“, como a hiperatividade, 
ou os transtornos alimentares, como a obesidade, podem ter esse sintoma como 
marca. 
Nos primeiros anos de vida é perfeitamente normal que a criança possua despertares 
mais frequentes. Mas se o quadro persistir para mais momentos da vida, pode ser um 
sinal. Crianças que não conseguem dormir sozinhas e vão para a cama dos pais todas 
as noites ou que fazem xixi na cama com frequência, podem apresentar medos 
excessivos, fobias, depressão e ansiedade. 
 
 
 
11 
 
 
 
6 – Agressividade 
 
 
 
 
 
Crianças muito agressivas e que se irritam com facilidade podem desenvolver outros 
problemas. A Síndrome de Hulk, como é popularmente chamada, ou Transtorno 
Explosivo Intermitente (TEI), é um comportamento agressivo, gerando acesso de 
fúria descontrolada, geralmente sem motivos aparentes, onde a pessoa perde o 
controle de seus impulsos violentos e pode agredir alguém através de palavras ou de 
forma física. Este descontrole também pode ser descarregado em animais ou 
objetos. 
Em muitos casos, a criança pode se comportar de forma agressiva por algum tipo de 
trauma. A violência infantil pode corroborar para isso, deixando não só sequelas 
físicas, mas psicológicas também. A violência psicológica infantil é mais comum do 
que pensamos e se caracteriza por uma forma abusiva e silenciosa. A agressividade 
também pode ser um sinal de TDAH, depressão, transtorno bipolar, entre outros. 
7 – Compulsões e obsessões 
Comportamentos repetitivos, pensamentos obsessivos e compulsões, sejam elas por 
comida, limpeza ou outro tipo, é um sinal muito comum de Transtorno Obsessivo 
Compulsivo (TOC). As compulsões também são comuns no transtorno bipolar e 
outras doenças. 
12 
 
 
8 – Violência 
Comportamentos e desejos violentos em crianças pode parecer algo surreal, mas 
existe. Eles podem ser motivados por violência sofrida contra eles mesmos, seja na 
escola ou em casa, pelo bullying, experiências traumáticas ou pelo medo de 
separação dos pais. 
Muitas vezes a criança sente desejo em causar dor aos que o cercam, sejam amigos 
de escola, animais ou aos próprios pais. Esse tipo de comportamento violento de 
forma intensa e compulsiva pode caracterizar TEI, transtorno bipolarou algum tipo 
de psicopatia. 
9 – Tristeza 
 
 
 
 
 
 
Uma criança constantemente deprimida e sem vontade de brincar não é um bom 
sinal. A tristeza é um dos sintomas da depressão, e, se não tratada desde cedo, pode 
piorar o quadro. Os sintomas de depressão infantil envolvem cansaço extremo, 
alterações no sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, angústia, baixo 
rendimento escolar e outros fatores que alteram muito o dia-a-dia e a saúde de quem 
sofre com a doença. 
10 – Dificuldade para fazer amigos 
Em casos de fobia social, a criança não consegue enfrentar situações que envolvam 
qualquer tipo de exposição. O transtorno de ansiedade social, também chamado 
de fobia social ou sociofobia, é o medo irracional de ser julgado, analisado e rejeitado 
13 
 
 
em situações de interação social. A pessoa com fobia social sente irritabilidade e 
angústia a ponto de não conseguir lidar com elas e isso afetar a sua vida. Problemas 
de socialização também podem caracterizar outros transtornos de ansiedade. 
3.1 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO 
Para todos os casos o diagnóstico diferencial se faz necessário. Em sintomas 
que se enquadram em uma ou mais doenças, é preciso uma análise completa do 
caso, a fim de determinar o diagnóstico correto e encaminhar o paciente para o 
tratamento adequado. 
É fundamental que o diagnóstico seja realizado por um médico especialista. 
A terapia para crianças é uma das formas de tratamento mais procuradas pois visa 
entender a complexidade de cada caso assim como analisar suas causas e sintomas. 
A terapia cognitiva comportamental infantil é uma das abordagens da psicologia 
para crianças. Destaca-se, por exemplo, o foco no presente, o objetivo de mudança 
comportamental e cognitiva, a utilização de sessões estruturadas, entre outros. 
Todavia, a abordagem com crianças e adolescentes difere-se no que tange ao tipo 
de intervenção realizada, que terá como base a criação de linguagens (muitas vezes 
não verbais) para acessar o funcionamento cognitivo da criança e adolescente. Além 
disso, o tratamento com crianças também tem outros pontos diferencias, como a 
intervenção com os pais, que muitas vezes consiste em uma grande, e às vezes até 
maior, parte do tratamento. 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
4. LUDOTERAPIA: A TERAPIA DA CRIANÇA 
 
 
A Ludoterapia é a psicoterapia adaptada para o tratamento infantil, através do 
qual a criança, brincando, projeta seu modo de ser. O objetivo dessa modalidade de 
análise é ajudar a criança, através da brincadeira, a expressar com maior facilidade 
os seus conflitos e dificuldades, ajudando-a em sua solução para que consiga uma 
melhor integração e adaptação social, tanto no âmbito da família como da sociedade 
em geral. O terapeuta observa e interpreta suas projeções para compreender o 
mundo interno e a dinâmica da personalidade da criança. Para isso, buscam-se 
instrumentos através dos quais as projeções são facilitadas uma vez que, quanto 
menor a criança, mais difícil é para ela verbalizar adequadamente seus conflitos. 
Pode ser brincar de casinha, criação e prática de estórias e contos de fadas, jogo do 
rabisco, desenho, pintura, modelagem, dentre várias outras atividades. 
Ao brincar, a criança de alguma forma “sabe” que está se expondo porque ali 
ela atua representando as situações que a afligem. Como colocar toda a sua energia, 
atenção e emoção na brincadeira, ela intui que está como que “transparente” ao olhar 
do outro. Brincar é uma forma de linguagem tão clara para a criança que ela pensa 
ser, o seu significado, compreensível também para os outros. É por essa razão que 
às vezes, ao terminar uma sessão, ela pode pedir ao terapeuta que não mostre sua 
produção aos pais. Pode ser, por exemplo, um desenho que ela fez de sua família, 
no qual ela desenhou o pai afastado no canto da página e em tamanho menor. 
15 
 
 
A sua obra pode estar denunciando dificuldades de relacionamentos na 
dinâmica familiar, as quais ela não se sente autorizada a abordar e com as quais não 
sabe tampouco lidar. Desse modo, não pode expressá-las e pede a cumplicidade do 
terapeuta para mantê-las em segredo. Outro exemplo: Ao brincar com os 
bonequinhos, a criança cria uma família em que os pais brigam muito ou batem nos 
filhos. Ela não está contando uma história adequadamente articulada através da fala, 
como faria um adulto, mas reproduz uma cena possivelmente bastante conhecida 
sua. Cabe ao terapeuta investigar a origem dos conflitos, averiguando se trata-se de 
identificação com personagens de outras histórias, como filmes vistos na TV ou lidos 
em histórias em quadrinhos ou se retrata a sua própria vida. 
A maioria das crianças adere facilmente à ludoterapia e adquire, em relação 
ao terapeuta, confiança suficiente para se expor, brincando livremente. Outras, 
porém, e por várias possíveis motivações internas, esquivam-se das atividades 
projetivas preferindo brinquedos cujo grau de exposição é muito menor, como os 
jogos, por exemplo, em que as regras e o comportamento são previamente 
determinados, reduzindo bastante o grau de sua exposição. Nessa situação, fica mais 
difícil uma intervenção interpretativa de finalidade diagnóstica porque, sem o recurso 
da atividade projetiva e sem a verbalização do conflito, as sessões correm o risco de 
se tornar apenas uma hora de brincadeiras o que, não sendo ruim – ao contrário, 
muito se elabora durante a hora lúdica – pode também não ser suficientemente eficaz 
no sentido de ajudar a criança a lidar com a dificuldade que a trouxe até ali. 
Nesses casos, faz-se necessário que novos recursos sejam introduzidos, no 
sentido de facilitar o acesso do terapeuta à problemática central do paciente. Para 
isso é fundamental que, primeiramente, tenha sido construído um vínculo terapêutico 
adequado e que o profissional tenha flexibilidade para seguir novos caminhos de 
acordo com o gosto, necessidades e recursos da criança. Desta nova porta, a 
criatividade de ambos poderá ditar qual a atividade mais fácil e prazerosamente 
poderia trazer o problema à tona e ser acessado sem grandes barreiras defensivas. 
O que importa, na terapia, é que o contato com a emoção aconteça. O 
processo de elaboração vai dando-se à medida que o analisando compartilha sua dor, 
anseios e experiências traumáticas de uma maneira mais livre de crítica e mesmo de 
autocensura. 
16 
 
 
A participação do terapeuta neste tipo de trabalho é bastante mais ativa do que 
seria numa ludoterapia tradicional. Aqui ele não pode ser apenas um observador, 
precisa facilitar a viabilização do projeto, seja oferecendo ideias no início (para que a 
exequibilidade do trabalho a ser feito seja perceptível para a criança) seja 
operacionalizando algumas fases da criação (por exemplo, a criança pode estar 
disposta a ditar a história ao invés de escrevê-la de próprio punho). Nesta situação, o 
terapeuta pode funcionar como uma espécie de assistente do autor, uma vez que o 
que importa nessa fase do processo é o conteúdo da narrativa. O produto concreto 
resultado dessa experiência, isto é, o ‘’livro’’ em si pode não ter importância no sentido 
de valor artístico, mas o que conta é o resultado terapêutico obtido durante a sua 
elaboração, para cujo processo ele funciona como uma ferramenta de acesso ao 
mundo interno da criança. 
Muitas são as possibilidades de intervenção na Ludoterapia e a elaboração de 
um livro é apenas uma delas. O terapeuta poderá criar, juntamente com a criança, o 
caminho mais suave e adequado para cada caso, respeitando a personalidade, os 
recursos e as limitações de cada criança, enfim, a sua individualidade. 
A Ludoterapia destina-se principalmente a crianças na faixa de três a 
onze anos de idade, aproximadamente, e pode ser aplicada individualmente ou em 
grupo, dependendo da abordagem adotada e do problema a ser tratado. Os motivos 
que levam os pais a buscarem a terapiapara seus filhos são bastante diversos, 
predominando dificuldades de aprendizagem e distúrbios comportamentais, 
especialmente agressividade e comportamento antissocial, ocorrendo igualmente em 
ambos os sexos. 
A indicação da Ludoterapia é mais comumente feita por pediatras e pela escola 
e vem aumentando cada vez mais nos últimos tempos. A procura ocorre 
predominantemente entre famílias de classes média e alta. No entanto, dada a sua 
importância no tratamento e ao alto índice de detecção de problemas em crianças na 
idade escolar, cresce também o número de centros de serviços gratuitos para 
atendimento à população carente. 
O tratamento realiza-se através de sessões de cinquenta minutos cada e as 
crianças geralmente gostam bastante, visto que na sala de Ludoterapia não lhe serão 
solicitadas atividades desagradáveis ou entediantes. Ali elas poderão falar e/ou 
17 
 
 
brincar sendo, esta última, a forma mais apreciada e através da qual cada criança se 
expressará de forma simbólica. As representações variam em função do tipo de 
quadro clínico que a criança apresenta, muito embora as atividades lúdicas sejam 
parecidas, independentemente do sexo da criança e de sua sintomatologia, que inclui 
também aquelas portadoras de déficits neurológicos e cognitivos. O que difere é o 
grau da elaboração das representações. Por exemplo, uma criança com motricidade 
fina abaixo da média, apresentará um produto empobrecido em termos gráficos, o 
que não a impedirá de elaborar seus conflitos de maneira satisfatória. No entanto, são 
as questões emocionais o fator responsável pela maior parte dos distúrbios que 
chegam ao consultório. 
Durante as sessões, o terapeuta pode utilizar-se tanto de técnicas diretivas 
como não-diretivas e isso vai depender principalmente da abordagem por ele 
adotada. Através da postura diretiva, o terapeuta orienta a criança a desenvolver 
atividades nas quais ele crê ser mais facilitado a expressão de um determinado tipo 
de conflito. Particularmente, prefiro a postura não-diretiva, posicionando-me mais 
pontualmente apenas quando percebo ser importante para o andamento do 
tratamento. Permito que a criança se autodirija praticamente o tempo todo, sentindo-
se livre para realizar a atividade que preferir e expressar-se do modo que lhe for mais 
conveniente, consciente de que não será criticada por nada que se refira ao seu modo 
de ser. Limito-me a pontuar possíveis aspectos importantes ao detectá-los no seu 
comportamento, porém sem forçá-la ostensivamente. Um clima de respeitosa 
cordialidade é obtido, geralmente sem dificuldades. Para isso, na primeira sessão do 
processo, e estabelecido que naquele espaço estejam sempre presentes três regras 
que deverão ser obedecidas o tempo todo: 
1) É proibido machucar-se de propósito; 
2) É proibido quebrar qualquer coisa de propósito; 
3) É proibido me machucar de propósito. 
As crianças se sentem satisfeitas por saberem que, exceto essas três 
condições, tudo o mais é permitido, razão porque aquele espaço passa a ser sinônimo 
de liberdade de expressão. 
18 
 
 
As crianças em processo terapêutico tendem a manifestar bastante afetividade 
em relação ao terapeuta, o que facilita muito todo o trabalho. Este, porém, deverá 
corresponder com reserva, pois seu papel será sempre acolhê-las tendo em mente 
levá-las em busca da sua independência e autonomia, o que é feito gradativamente. 
Assim, o vínculo afetivo mais forte vai se desfazendo de forma lenta e natural, 
preparando a criança para receber alta do processo terapêutico sem sentir-se 
abandonada, rejeitada ou privada de um lugar que lhe fazia sentir-se muito bem. 
Quando essa transição é feita adequadamente – o que não ocorre, infelizmente, 
quando os pais decidem interromper o processo abruptamente – pode acontecer 
também que a própria criança, por sentir-se mais independente e livre do problema 
que a levou até ali, decida espontaneamente finalizar a terapia. 
A participação dos pais é fundamental para o sucesso do tratamento porque 
eles estão, invariavelmente, ligados ao quadro apresentado pela criança. Não se trata 
de culpá-los pelo problema. É que a criança é, em geral, uma espécie de reflexo da 
dinâmica familiar. Daí a importância do envolvimento dos pais no tratamento, para 
que se possa tratar a criança, orientando-os e recebendo deles o feedback necessário 
ao acompanhamento do caso. Porém, nem sempre a receptividade dos pais é 
favorável. Para alguns, é muito difícil lidar com a constatação de que é necessário 
fazer mudanças porque sua atitude em relação à criança, embora bem intencionada, 
vem sendo geradora de conflitos. No entanto, há muitos casos que são gratificantes, 
nos quais os pais apresentam-se cooperativos e envolvem-se inteiramente com o 
tratamento. 
A melhora dos sintomas ou mesmo a supressão do quadro inicial é detectada 
através da evolução das representações da criança. Muda sua maneira de abordar o 
tema central numa mesma brincadeira, assim como evoluem também o teor de seus 
desenhos e/ou o seu comportamento em geral. Ao valorizar sua produção, a criança 
vai ganhando autoconfiança e maior desenvoltura com o tema, vai internalizando as 
intervenções feitas e se apropriando dos insights que surgem, num clima de 
criatividade e entusiasmo pela atividade que desenvolve. 
Além da observação no consultório, o profissional também busca informações 
na escola e na família com a finalidade de certificar-se de que os ganhos em terapia 
estão sendo generalizados para o universo de relações da criança. 
19 
 
 
Às vezes os pais queixam-se de que a criança “piorou” relatando que ela, que 
antes era dócil e pacata, tornou-se briguenta e rebelde. Dependendo do caso, o 
profissional poderá interpretar esse comportamento como ganho real para aquela 
criança em particular, visto que começou a sentir coragem para expressar seus 
sentimentos de desagrado, caso fosse incapaz de fazê-lo anteriormente. Caberá ao 
terapeuta interpretar cuidadosamente esses dados para identificar se indicam 
realmente uma melhora da criança ou não, atuando apropriadamente a partir dessa 
avaliação e do relato dos pais. 
O tempo de duração do tratamento é variável, podendo ocorrer nas primeiras 
seis semanas, nos casos mais simples e agudos, ou estender-se por um ou mais 
anos, quando tratar-se de dificuldades estruturais ou mais complexas. 
5. A RECOMENDAÇÃO DO PSICÓLOGO PARA CRIANÇA – 
A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todas as fases da vida são desafiadoras e requerem capacidade de solucionar 
problemas e viver em harmonia com a mente e o corpo. Porém, com a rotina cada 
vez mais estressante e padrões muitas vezes difíceis de serem atingidos, os 
problemas psicológicos têm sido cada vez mais frequentes, sejam eles causados pelo 
meio externo, traumas ou fatores genéticos. 
A infância, na maioria das vezes, é o baú onde grande parte dessas 
complicações nascem e são guardadas. Muitas pessoas só vão abrir esse baú e 
descobrir a fonte de seus problemas na fase adulta. Outros, nem sequer o abrem, 
20 
 
 
seja por medo ou por falta de autoconhecimento. A questão é que, quando os 
problemas psicológicos não são tratados desde cedo, podem se estender para as 
outras fases da vida e de modo mais intenso. É preciso muito cuidado e atenção pois 
é nessa fase que a criança possui grande dificuldade em expressar suas angústias e, 
mesmo quando o fazem, podem ser confundidos erroneamente com birra. É aí que 
entra a psicologia da criança. 
A infância é uma fase de descobertas e aprendizado tanto para a criança, 
quanto para os pais. É nela que os pequenos desenvolvem suas capacidades 
cognitivas, criam interesse por atividades e começam a dar cor à sua personalidade. 
Porém, assim como todas as fases, essa pode ser muito conturbada quando os pais 
não conseguem lidar com todo esse mar de descobertas ou quando não aceitam que 
o filho precisade orientação psicológica. A psicologia para crianças existe para 
acolher os pais e as crianças, dar suporte a eles e guiá-los com técnicas e métodos 
a fim de acabar com os medos inseguranças. 
O psicólogo pediatra é um dos profissionais que pode auxiliar nesse processo. 
Através de brincadeiras, ele acessa os sentimentos da criança de forma lúdica e sem 
que ela se sinta acuada. Ele oferece um ambiente onde a criança se sinta segura e 
confortável para ser quem é. É aí que o terapeuta é capaz de identificar os conflitos, 
buscar maneiras de lidar com eles e orientar os pais a melhor forma de conviver e 
trata-los. 
6. ESTÁGIOS DA INFÂNCIA E PSICOLOGIA INFANTIL 
 Psicologia infantil 1 a 2 anos 
O primeiro aniversário consolida a 
formação de inúmeras 
conquistas, como as capacidades 
motoras, em que a criança já 
consegue brincar, empilhar 
blocos, montar brinquedos 
simples e a interagir com o 
ambiente e as pessoas. Aos 2 
21 
 
 
anos, a fase motora ganha mais força e se estende até os 7 anos de idade. A 
linguagem e precisão nos movimentos têm início, ou seja, as primeiras palavras 
podem aparecer, assim como os primeiros chutes à bola. 
A fase da separação quando a criança vai para a escolinha pela primeira vez é 
um grande marco tanto para ela quanto para os pais. É preciso muita paciência e 
suporte nesse momento, pois as pressões e tristeza podem gerar traumas. Nessa 
fase, os pais costumam ser muito preocupados e tendem a comparar seus filhos com 
os de outras pessoas. Se questionam o porquê de a criança ainda não ter dito as 
primeiras palavras ou dela não ser tão coordenada quanto àquela do parquinho. Cada 
criança tem um tempo para se desenvolver. Se você tem alguma dúvida sobre o 
desenvolvimento do seu filho, procure acompanhamento psicológico infantil. 
Psicologia infantil aos 3 anos – 4 anos 
Nessa fase, a criança já começa a criar um pouco de sua identidade e a perceber 
as diferenças dos ambientes e pessoas que a cerca. A revista Pais&Filhos descreve 
o comportamento dos filhos nesse período, “ele está cada vez mais autônomo e mais 
sociável. Se ainda não entrou na escolinha, agora é um bom momento, porque ele já 
gosta de brincar com outras crianças e fazer amigos. Ele já consegue a responder 
perguntas como “onde está? ” e “por quê? ” Ou seja, é um momento cujas marcas 
são a socialização, os questionamentos e a inicialização do processo de 
desenvolvimento de inteligências e interesses. 
Para ficar de olho: 
 A criança apresenta falta de interesse nos outros ou em brincadeiras; 
 Tem dificuldades em socializar; 
 Atraso na fala aos 3 anos ou mais; 
 Dificuldade no desenvolvimento cognitivo; 
 Falta de empatia; 
 Entre outros. 
Somente um especialista em psicologia infantil poderá diagnosticar se há algum 
tipo de problema. Muitas pessoas têm o errôneo costume de procurar na internet 
22 
 
 
sintomas e analisar por si só o comportamento infantil de 3 a 4 anos. É claro que vão 
encontrar toda a sorte de informações e podem chegar à conclusão de que o filho é 
autista ou qualquer outra condição. É altamente recomendável que essa prática seja 
abolida pois somente um profissional pode dar a análise completa do comportamento 
psicológico da criança e dizer se ela tem ou não algum transtorno. 
Psicologia infantil aos 5 anos 
O típico comportamento infantil de 4 a 5 anos é quando a criança está ainda mais 
independente e com sua coordenação motora extremamente desenvolvida. 
“Consegue realizar atividades em grupo, na escola, por exemplo, e percebe que as 
outras crianças também têm sentimentos, medos e vontades e respeita mais essas 
diferenças. Ele passa a compartilhar mais e tem facilidade para fazer novas amizades. 
Ainda não distingue totalmente o real do imaginário (não mente, mas imagina 
demais), nem o que é dela ou dos outros”, explica a Revista Pais&Filhos. 
Nessa fase, a criança já consegue controlar melhor a bexiga à noite e dorme por mais 
horas. É importante manter a rotina e estabelecer horários para dormir e levantar. 
Para ficar de olho: 
 Não consegue dormir sozinha e sempre vai para a cama dos pais; 
 Faz xixi na cama com frequência; 
 Alterações do sono; 
 Medos constantes; 
 Entre outros. 
O medo em excesso pode desencadear outros problemas como depressão 
infantil, transtornos de ansiedade infantil, transtorno de déficit de atenção infantil e 
hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), síndrome do pânico, 
entre outros. Crianças que não conseguem dormir sozinhas e vão para a cama dos 
pais todas as noites ou que fazem xixi na cama com frequência, podem apresentar 
medos excessivos, fobias, depressão e ansiedade. 
23 
 
 
Daqui para as demais idades, os sintomas de problemas são muito comuns como 
os citados acima, além da rebeldia que começa a se demonstrar mais forte na pré-
adolescência. É importante ficar atento ao comportamento de seu filho e caso algo 
saia do normal, procure um psicólogo para uma avaliação. Esse cuidado auxiliará no 
desenvolvimento da criança e para ela, no entendimento de possíveis dificuldades 
que muitas vezes nem ela mesmo sabe que existe. 
7.COMO FUNCIONA A PSICOTERAPIA INFANTIL 
 
 
Nos estudos a psicologia infantil investiga os comportamentos da criança, sua 
saúde mental, os conflitos que cada fase gera, os relacionamentos entre os pais e as 
crianças, o ambiente que a criança vive, os fatores genéticos da criança e muitos 
outros fatores. 
Na prática o psicólogo infantil faz as primeiras sessões com os pais. Afim de 
investigar questões desde a gravidez da criança, até os tempos atuais. Nessa 
conversa o psicólogo investiga os aspectos físicos da criança, a rotina, os 
comportamentos, a genética, as relações com outras crianças, a escola, o 
comportamento com os pais, os hábitos alimentares, as brincadeiras, e o principal, 
investiga o porquê o pai trouxe o filho até a terapia, entre outras coisas. 
 
Só com isso já deu para perceber que os pais têm uma participação muito 
grande em todo o processo, né? Afinal, ele que vai responder todas essas questões 
para o terapeuta. Depois de conhecer melhor os pais, e esses aspectos levantados é 
hora de iniciar a sessão com as crianças. 
24 
 
 
O terapeuta vai utilizar recursos como desenhos, jogos, brincadeiras e até 
diálogo com a criança afim de entender seu comportamento, e intervir nas questões 
necessárias. É importante ressaltar que um psicólogo bem treinado vai saber qual 
fase a criança se encontra, e quais recursos mais adequados usar com a criança em 
sessão. A sessão é feita semanalmente durante 45 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. BENEFÍCIOS DA TERAPIA INFANTIL 
Como foi mostrado, é muito importante cuidar da saúde mental das crianças com a 
ajuda de um profissional. 
Conheça a seguir quais são os principais benefícios da psicologia infantil: 
Identificação da origem de comportamentos 
Entender o que está causando determinados comportamentos na criança é algo 
fundamental para os pais. Dessa forma, não apenas o convívio no dia a dia será 
melhor, mas também o futuro da criança. Isso porque, quanto mais cedo os aspectos 
comportamentais prejudiciais são compreendidos, melhor será a maneira de os pais 
agirem diante de determinada situação. 
25 
 
 
Expressão de sentimentos 
Com as sessões feitas pelo profissional, a criança poderá expressar os seus 
sentimentos de raiva, tristeza, alegria, etc., o que a deixará mais aliviada e com a 
sensação de que está sendo compreendida. 
Com o passar das sessões, a criança passa a ver o psicólogo como uma pessoa de 
confiança e, por não se tratar de alguém do seu ambiente familiar, ela não terá receio 
de receber algum tipo de punição. 
Melhora na qualidade de vida 
Quando o profissional desenvolve desde cedo as intervenções que contribuem para 
o alívio dos sintomas, a criança passa a se sentir mais feliz, o que melhora a sua 
qualidadede vida. Desse modo, é possível prevenir ou eliminar sintomas com a 
ansiedade, que pode levar a uma depressão. 
Amplia o desenvolvimento emocional 
Outro benefício da psicologia infantil está relacionado ao seu desenvolvimento 
emocional, o que será o resultado dos benefícios que foram mostrados anteriormente. 
Dessa forma, a criança vai aprender a lidar com os seus sentimentos de maneira mais 
eficaz. 
O acompanhamento psicológico na infância promove uma vida emocional 
equilibrada, já que é ensinada de forma lúdica a importância de compreender as 
emoções para enfrentar os conflitos de forma saudável. Os benefícios também são 
voltados aos pais, já que, também é trabalhado as necessidades de se afastarem da 
ideia de terem que ser perfeitos em suas funções. 
É importante lembrar que, a busca de Psicoterapia Infantil não significa que os 
pais não estão sendo bons suficientes, mas é preciso ressaltar que filhos não vem 
com manual de instrução e que as falhas vão existir, mesmo quando os pais estão 
fazendo de tudo para não falhar. 
Muitos se sentem culpados por não conseguir dar o suporte necessário e 
solucionar as dificuldades que a criança está enfrentando. Quanto mais os pais 
perceberem o psicólogo como companheiro, mais os ganhos serão alcançados para 
26 
 
 
o bem-estar da criança e o quanto ela está disponível para o bem-estar da dinâmica 
familiar, maior é a participação dos integrantes e mais conquistas o paciente 
apresentará. 
Cada caso é analisado individualmente e o tratamento será voltado às 
necessidades daquela criança, apesar disso menciono aqui alguns dos benefícios em 
frequentar o Psicólogo Infantil: 
1. Melhor rendimento escolar 
2. Melhora em comportamentos inadequados 
3. Menos Ansiedade 
4. Desenvolvimento de Repertório de Enfrentamento 
5. Orientação direcionada aos pais sobre como agir com a criança 
6. Ampliação de recursos para lidar com situações difíceis 
7. Fortalecimento da Autoestima 
8. Melhora nos relacionamentos 
9. Maior segurança, entre outros. 
Além de todos estes benefícios, a terapia para crianças tem a função de prevenir 
problemas familiares que afetem a dinâmica da criança, ou minimizar o impacto 
destas situações, quando elas já são preexistentes. O dia a dia dos pais é bem 
complexo e é difícil conseguir enxergar todas as necessidades emocionais das 
crianças, para isso o Psicólogo Infantil está aqui. 
9. COMO A PSICOLOGIA INFANTIL AJUDA A CRIANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
Tão importante quanto a saúde física, o psicológico das crianças deve ser uma 
preocupação constante para os pais. Muitos ficam em dúvida sobre quando levar uma 
criança ao psicólogo e acabam não o fazendo. Algumas crianças são expostas desde 
cedo a grandes cargas emocionais. Nem todas elas se sentem à vontade para falar 
com os pais sobre como se sentem. Além disso, alguns pais podem ter um certo 
preconceito a respeito da psicoterapia. 
Isso pode fazer com que a criança acabe desenvolvendo transtornos que tendem a 
se agravar com o passar do tempo. É por isso que a visita ao psicólogo deve ser 
encarada como algo benéfico, que ajudará no desenvolvimento do pequeno. 
O ideal é observar o comportamento do seu filho: qualquer mudança brusca ou atitude 
não habitual merece ser investigada. 
O psicólogo infantil, além de sua vocação para lidar com crianças, trabalha no 
sentido de oferecer um ambiente onde ela se sinta segura e acolhida. A forma de 
falar, o tom, as palavras que ele usa são todas elaboradas para criar um ambiente de 
confiança onde a informação sobre o que se passa com a criança seja colhida da 
melhor forma possível. Por exemplo, se você perguntar se ele está chorando porque 
o coleguinha bateu nele é possível que ele responda que sim, mesmo que não seja 
esse o motivo, pois se alguma vez algum coleguinha já deu algo parecido com tapinha 
e, ao ouvir esta pergunta, ele poderá lembrar deste episódio e pode responderá que 
chora devido ao coleguinha, mesmo que este tapinha não tenha a nada a ver com o 
choro atual. 
A psicologia infantil poderá ajudar esta criança a se restabelecer de forma mais 
saudável e também poderá orientar os pais para a continuação do processo de 
melhora em casa. A psicologia ajuda pais e filhos a compreenderem melhor de que 
forma as crianças adquirem conhecimento, de que forma interagem com seus colegas 
de classe durante as aulas e na hora do intervalo, e qual a importância destes fatores 
para o desenvolvimento infantil. A psicologia visa o desenvolvimento pleno da criança 
em sua relação com a família e com a escola. 
 
 A aprendizagem é um processo ativo em que a criança se relaciona com o que 
ela está aprendendo e assim vai descobrindo o mundo e construindo a sua própria 
28 
 
 
identidade. Sendo assim, a psicologia pode ajudar pais e filhos a conhecerem melhor 
as estratégias de aprendizagem e os hábitos de estudo infantil. Isto ajuda a melhorar 
o aprendizado dos alunos, eliminando justamente as dificuldades de aprendizagem. 
Os psicólogos são os profissionais que conhecem como as pessoas pensam, 
sentem e como elas agem, ou seja, por que elas fazem o que fazem. Eles ajudam a 
criança entender o que elas estão sentindo – OS SENTIMENTOS! a cuidar dos 
problemas e a lidar com situações difíceis. O trabalho de um psicólogo é fazer com 
que a criança se sinta melhor. Ele procura entender qual é o problema e então busca 
soluções para que tudo fique bem. O Psicólogo faz isso conversando e até brincando 
com as crianças. 
O Psicólogo pode então ajudar a criança a entender o que está acontecendo e 
ensinar maneiras positivas de agir ou reagir e assim elas podem aproveitar melhor as 
atividades do dia a dia, em casa, na escola ou no bairro com os amigos. O trabalho 
psicológico pode ajudar também na raiva em excesso da criança, ensinando a criança 
a se comportar melhor, um jeito mais legal de agir com outras pessoas: como colegas 
de classe, irmãos ou pais. 
O psicólogo também ajuda a criança quando alguma coisa horrível aconteceu: 
um desastre ou violência. Desastre é quando acontece um acidente muito grande, 
uma tempestade muito forte que arranca arvores e destrói casas por exemplo. 
Violência quando uma pessoa faz maldade muito grande com outra pessoa. Quando 
acontece alguma dessas coisas, a criança pode se sentir muito mal e não saber o 
que fazer ou como lidar com o que está sentindo. Quando um psicólogo escuta e 
entende o que está passando, pode ajudar a criança lidar e a se sentir mais confiante 
para seguir em frente. 
Para as crianças com dificuldade na escola, os psicólogos podem ajudar a 
melhorar a aprendizagem, a prestar mais atenção nas tarefas da classe ou dever de 
casa e melhorar as notas. Eles também podem ajudar as crianças a seguir um plano 
de alimentação saudável, de atividade física ou de sono. 
 
 
29 
 
 
FRASES DE PSICOLOGIA INFANTIL POSITIVA 
 
Com a intenção de fazer os filhos obedecerem, os pais muitas vezes acabam 
dando ordens estritas e fazendo ameaças como “Pare já com isso! ” ou “Se você não 
ajudar vai ficar sem seus brinquedos! ”. O problema é que, muitas vezes, tais frases 
não trazem o resultado desejado. 
Para melhorar o relacionamento entre pais e filhos, os psicólogos recomendam 
que a comunicação seja feita de maneira positiva. Veja alguns exemplos a serem 
usados: 
 Evite dizer: Pare de choramingar! 
Substitua por: Não consigo entender quando você fala desse jeito. 
 Evite dizer: Arrume o seu quarto agora! 
Substitua por: Quando terminar de arrumar o quarto, vamos dar um passeio. 
 Evite dizer: Você não fez a sua tarefa direito. 
Substitua por: Estou orgulhosa por você ter se esforçado. Vamos corrigir juntos. 
 Evite dizer: Eu te avisei! 
Substitua por: Tudo bem você ter errado, a gente aprende com os erros. 
 Evite dizer: Seus amigos (ou irmão) fizeram melhor do que você. 
Substitua por: Hoje você foi melhor do que ontem! 
 Evitedizer: Coloque a roupa imediatamente! 
Substitua por: Qual dessas roupas você quer usar hoje? 
 Evite dizer: Arrume agora essa bagunça! 
Substitua por: Qual vamos guardar primeiro, os livros ou as bonecas? 
 Evite dizer: Se você me ajudar a preparar o almoço eu te dou um presente. 
Substitua por: Vamos brincar de cozinheiros? 
 Evite dizer: Quantas vezes eu vou precisar repetir? 
30 
 
 
Substitua por: Não vou mais dar atenção se você continuar se comportando 
desse jeito. 
É comum acontecer de os pais se sentirem culpados diante da necessidade de 
procurar ajuda de psicoterapia infantil. Porém, é importante entender que isso não 
significa de modo algum que eles estão falhando na criação dos filhos e, por essa 
razão, não serão julgados em nenhum momento. 
Assim como a criança, os pais serão acolhidos, sendo fundamental que o 
profissional seja visto como um companheiro que está ali para ajudar no bem-estar 
da criança. Quanto mais cedo os pais compreenderem sobre a importância 
da psicologia infantil, mais rapidamente os resultados serão alcançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
10. CONCLUSÃO 
Pôde-se concluir que a infância vista pela própria criança mudou assim como a 
sociedade vem mudando, ou seja, a infância está em transformação. O psicólogo 
deve ter como objetivo junto aos pais e envolvidos a encorajar a criança a desenvolver 
cada vez mais um papel ativo no processo social, emocional e entre outras áreas que 
encontre alguma dificuldade de lidar. Nesse processo, é imprescindível a estimulação 
do pensamento crítico, a fim de uma melhor compreensão e estimulação de resolver 
o problema. 
Além disso, os pais precisam compreender que o psicólogo não busca impor 
uma visão ou comportamento, ele está como mediador e orientador para a criança, 
levando ela com seu próprio esforço encontrar uma solução pertinente para a 
situação. Na conversa entre os pais, ele procura que os familiares entendam o sentido 
da intervenção realizada com as crianças. O trabalho junto às famílias deve 
questionar a atribuição das causas dos problemas de desenvolvimento da criança. 
O desenvolvimento infantil deve ser feito em conjunto. A figura do psicólogo é 
importante, pois possibilita uma visão mais completa do cenário em várias áreas da 
vida das crianças. Compreendendo isso, as crianças crescem de forma mais saudável 
e com um pensamento crítico. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
11. REFERÊNCIAS 
BEAUDOIN, M. TAYLOR, M. Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura 
na escola. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
BENCZIK, E.B.P. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Atualização 
Diagnóstica e Terapêutica. Um guia de orientações para profissionais. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2000. 
BOCK, A. M. B., FURTADO, O., TEXEIRA, M. L. T. A Psicologia ou as Psicologias. 
In: ______. Psicologias: Uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 
2002, pp.15-30. 
BRENTANO, I. F. Donald W. Winnicott (1986-1971). In: GOLSE, B. O 
desenvolvimento afetivo e intelectual da criança. Porto Alegre: Artes Médicas. 
1998, pp. 75-88. 
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Capacitação do educador acerca do abuso 
sexual infantil. Interação em Psicologia, 7(2), 1-10, 2003. 
D’ANDREA, F. F. O desenvolvimento da personalidade: enfoque psicodinâmico. 
São Paulo: DIFEL, 1986. 
DELDINE, R. & Vermeulen, S. (1999). O desenvolvimento psicológico da criança. 
Bauru: Edusc. 
VIANA, V., & Almeida, J. P. (1986). Psicologia pediátrica: O psicólogo num serviço 
de pediatria. Trabalho apresentado no Encontro de Psicologia Clínica e da Saúde. 
Coimbra. 
VIANA, V., & Almeida, J. P. (1987). Psicologia pediátrica: Intervenção psicológica 
em pediatria. Jornal de Psicologia, 6, 10-13. 
VIANA, V., & Almeida, J. P. (1991). Psicologia pediátrica no Hospital S. João: 
Análise retrospectiva. In I. Botelho, J. Almeida, M. Geada, & J. Justo (Eds.), A 
Psicologia nos Serviços de Saúde (pp. 69-73). Lisboa: APPORT. 
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 7 
ed. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Abrasco, 2000. 
33 
 
 
MRECH, M. L. Psicanálise e Educação: Novos operadores de leitura. São Paulo. 
Pioneiras: Thomson learning, 2003. 
TRINCA. W. Formas de Investigação Clínica em Psicologia. (org) Procedimento 
de desenhos estórias: Procedimento de desenhos de família com estórias. São Paulo: 
Vetor, 1997. 
MARTINS, Lígia Márcia. O Ensino e o Desenvolvimento da Criança de Zero a Três 
Anos. In: ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia (Orgs). Ensinando aos 
pequenos de zero a três anos. Campinas – SP: Editora Alínea, 2009, p. 93 a 121. 
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Trad. 
Maria Adriana Veronese. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002, p. 31-45. 
MUKHINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar. Trad. Claudia Berliner. São 
Paulo: Martins Fontes, 1995. 
PASQUALINI, Juliana Campreghe. A análise histórico-cultural do 
desenvolvimento infantil: teoria, pesquisa e implicações pedagógicas. Texto da 
palestra proferida no Congresso Infância e Pedagogia Histórico-Crítica. 2012. Mineo. 
PRIOLLI, Julia. Fraldas e livros: a importância da leitura para a primeira infância. 
Disponível em: Acesso em: 24 de jul de 2020. 
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e Infância: um guia para pais e 
educadores em creche – Petrópolis, RJ: Vozes, 1999, p. 61 à 67. 
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos 
Processos Psicológicos Superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna 
Barreto, Solange Castro Afeche. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Continue navegando

Outros materiais