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Giardia lamblia

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Biomedicina
Resumo de Parasitologia – (MAD)
Giardia lamblia – Giardíase (G. duodenalis)
São protozoários do filo Sarcomastigophora e do subfilo flagelados. Ocorre a nível global! 
Epidemiologia:
Ocorre em todo o mundo, mas é mais frequente em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias. 
Tem distribuição mundial > 1 milhão de casos por ano.
Ocorre principalmente em crianças de 8 meses a 10-12 anos.
A eliminação de cistos pelo indivíduo infectado não é constante.
O cisto resiste até dois meses na água.
Formas evolutivas:
Trofozoíto (forma na qual há alimentação e reprodução) – eliminado na diarreia na doença em atividade
Forma de pera, simetria bilateral 
2 núcleos
Flagelos (4 pares)
Disco suctorial (ventosa)
Reprodução assexuada por fissão binária 
Cisto (forma de resistência) – eliminado nas fezes diariamente quando o indivíduo não tem a diarreia – FORMA INFECTANTE AO SER HUMANO
Forma oval
2 ou 4 núcleos 
Membrana externa bem destacada do citoplasma 
Apenas os cistos conseguem sobreviver fora do corpo do hospedeiro 
Não se alimenta e não se reproduz 
Eclode em trofozoítos no intestino delgado 
A via de infecção normal é a ingestão de cistos maduros que podem ser transmitidos por: águas superficiais sem tratamento; alimentos contaminados (verduras cruas e frutas mal lavadas) – esses alimentos também podem ser contaminados por moscas e baratas; de pessoa para pessoa – mãos contaminadas, aglomerações; sexo anal; contato com aninais infectados. 
Reservatórios: gatos, cães...
A Giardia tem discos adesivos que usa para se aderir/fixar à parede intestinal do intestino delgado, em especial no DUODENO. Ela se fixa para reprodução, para se alimentar e conseguir permanecer porque poderia ser eliminada nas fezes. A camada de protozoários que se forma no duodeno então prejudica a digestão e a absorção – provoca a Síndrome da Má Absorção. Logo, sua forma de agressão é a adesão – DESNUTRIÇÃO INFANTIL. O metabolismo de lipídios é muito prejudicado porque é no duodeno que ocorre a emulsificação (pela bile) e a digestão inicial das gorduras (por enzimas pancreáticas), logo, a presença delas nas fezes pode ser indicativa de giardíase (ESTEATORREIA). Há também HIPOVITAMINOSE (prejuízo da absorção de vitaminas). Por isso que quem faz bariátrica e desliga parte do duodeno precisa fazer reposição de vitaminas. E as vitaminas são importantes para o sistema imune!! Existe um processo inflamatório também (atrofia de vilosidades é uma possível consequência – diminuição de área de absorção). Se inflama, pode haver dor! 
 
Fatores Clínicos:
Assintomáticos
Giardíase aguda – podem desenvolver severas diarreia, dor abdominal (inflamação), inchaço, náuseas e vômitos (confusão com úlcera gástrica, devido a dor, porque acomete uma região superior do intestino)
Giardíase crônica – má absorção (‘’Atapeamento’’ da mucosa intestinal) e atrofia das vilosidades intestinais 
IgA ajuda impedindo a adesão do patógeno à superfície das células epiteliais intestinais. Por isso que no *caso o rapaz tinha casos recorrentes de giardíase: deficiência da resposta imune. 
Diagnóstico Clínico
Dores na região epigástrica
Esteatorreia 
Diagnóstico Laboratorial
Identificação de cistos (fezes formadas) e trofozoítos (fezes diarreicas) 
Amostras de fluidos duodenalis (enteroteste) ou biópsias duodenais demonstram trofozoítos 
Ensaios imunoenzimático e imunofluorescência – kits testes 
Tratamento – Metronidazol, Tinidazol, Albendazol 
Profilaxia e controle:
Engenharia e educação sanitária (higiene pessoal) 
Exame de manipuladores de alimentos para detecção e tratamento de um possível portador assintomático
Combate aos vetores mecânicos – moscas
Lavar e tratar alimentos crus 
Resumo – Silvana O Neves

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