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18) Sentença absolutória em Plenário ____.º Tribunal do Júri da Comarca ____. Processo n.o ____ Autor: Ministério Público1 Réu: “R” Vistos. O Conselho de Sentença, nesta data, decidiu absolver o acusado “R”.2 Em conformidade a esse veredicto, absolvo-o da imputação que lhe foi feita, com fundamento no art. 386, VI, do Código de Processo Penal.3 Expeça-se alvará de soltura. Publicada esta em Plenário, dou as partes por intimadas. Comarca, data. ____________ Juiz Presidente NOTAS 1. Embora constitua praxe forense a utilização da expressão “Justiça Pública”, em verdade, ela inexiste. Quem promove a ação penal é o Ministério Público. Quem aplica a lei ao caso concreto, realizando justiça, é o Poder Judiciário. Logo, não há “Justiça Pública”, como sinônimo de órgão acusatório. 2. A menção à absolvição é simples, pois o juiz presidente retrata exatamente qual foi o veredicto dos jurados, sem nem mesmo indicar o quórum que, segundo nosso entendimento, passa a ser sigiloso. 3. O juiz se limita a indicar o motivo da absolvição, sem qualquer valoração, desde que ele consiga captar qual foi a tese adotada pelos jurados. Lembremos que o quesito defesa é genérico (“jurado absolve o acusado?”). Porém, se a tese única foi a legítima defesa, é natural supor tenha sido acolhida pelo Conselho de Sentença, podendo-se indicar o inciso pertinente ao art. 386 do CPP. Se houver várias teses de defesa, não se sabendo qual delas os jurados acolheram, pode o magistrado deixar de registrar o inciso apropriado do art. 386 do CPP.
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