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Estudo das reações adversas e automedicação


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FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ 
ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA 
RAION VICENTE DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araranguá 
2018 
 
ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA 
RAION VICENTE DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso, apresentado a 
Faculdade do Vale do Araranguá - FVA, como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Técnico em Enfermagem de Nível Médio. 
 
Orientador(a): Profª Enf. Ms., Samira Hartkopf 
Botelho; 
Coorientador(a): Profª. Bela. Enfª., Jéssica 
Gobbo da Silva. 
 
 
 
 
Araranguá 
2018 
 
ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA 
RAION VICENTE DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO 
 
 
 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção 
do título de Técnico em Enfermagem de Nível Médio e aprovado em 
sua forma final pelo Curso Técnico em Enfermagem da Faculdade do 
Vale do Araranguá. 
 
 
 
Araranguá, 03 de dezembro de 2018. 
 
______________________________________________________ 
Professora e orientadora Samira Hartkopf Botelho, Ms. 
Faculdade do Vale do Araranguá 
 
______________________________________________________ 
Prof. Enf., Kely Ise, Bela. 
Faculdade do Vale do Araranguá 
 
______________________________________________________ 
Prof. Enf, Sinara Ribeiro Moraes, Ms. 
Faculdade do Vale do Araranguá 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradecemos primeiramente, a Deus por nos ter dado saúde е força para superar 
as nossas dificuldades, e permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo de nossa vida, е não 
somente nestes anos como acadêmicos, mas que em todos os momentos. 
A Professora Orientadora Samira pela orientação repleta de conhecimento, 
sabedoria, paciência, em que demonstrou dedicação, empenho para nos ajudar na matéria de 
nosso estudo e pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. 
A Professora Coorientadora Jéssica pela orientação técnica e estética de nosso 
artigo, pelas dúvidas tiradas em horários diferente das aulas normais, e pelos momentos de 
descontração durante a construção deste trabalho. 
A esta faculdade, com seu corpo docente, direção е administração qυе 
oportunizaram а janela que hoje vislumbro um horizonte superior, pela acendrada confiança 
ао mérito е ética aqui presentes. 
Em especial, eu Ana Carolina agradeço aos meus pais marcos e Andréia, pelo 
amor, incentivo e apoio incondicional. 
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu 
muito obrigado. 
Em especial, eu Raion agradeço aos meus pais Berton e Maria Aparecida, por me 
apoiarem a cada semestre a não desistir deste sonho, e me incentivar diariamente a continuar. 
Obrigado aos meus irmãos Raissa e Rai е meu sobrinho Willian, que nos 
momentos de minha ausência dedicados ао estudo técnico, sempre fizeram entender qυе о 
futuro é feito а partir da constante dedicação ао presente! 
Meus agradecimentos аоs meus amigos, companheiros de trabalho е irmãos na 
amizade qυе fizeram parte da minha formação е qυе vão continuar presentes por toda a mina 
vida. 
E a minha amiga Ana Carolina que juntos construímos este trabalho, com muito 
esforço, dedicação e apoio, conseguimos finalizar. 
Sem dúvida, nós agradecemos a todos vocês que sempre nos incentivaram e 
garantiram que nós não desistíssemos no decorrer do caminho. 
A todos vocês, muito obrigado(a)! 
 
 
 
 
 
 
"A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la 
como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um 
preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer 
pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela 
morta ou do frio mármore comparado ao tratar do 
corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma 
das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das 
artes!." 
 
Florence Nightingale 
 
 
RESUMO 
 
Com a correria do seu dia a dia as vezes você não liga muito pra sua saúde, quando se tem 
uma dor de cabeça você apenas toma um analgésico e acha que vai melhorar, mais com o 
decorrer do tempo aquela dor persiste, é hora de se procurar um médico; mais isso nem 
sempre acontece, procura uma farmácia e continua se automedicando, mais as vezes pode 
está agravando alguma patologia. Nesse trabalho falaremos sobre os estudos das reações 
adversas por automedicação. Onde destacamos as principais reações. Temos como objetivo 
identificar as reações adversas mais evidenciadas causadas por automedicação. Observamos 
nesse estudo que a as reações mais comuns envolve dor de cabeça, retenções de líquido, 
dependência, náuseas, desmaios, Inchaço e erupções cutâneas, tendo um bom conhecimento 
sobre determinados medicamentos evita-se agravos de algumas doenças e até mesmo novas 
patologias. 
 
Palavras-chave: automedicação, efeitos colaterais, reações adversas, tratamento. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
With the rush of your day to day sometimes you do not care much for your health, when you 
have a headache you just take a painkiller and think it will improve, over time that pain 
persists, it's time to search for a doctor; but this is not always the case, looking for a pharmacy 
and continuing to self-medicate, but sometimes it is aggravating some pathology. In this paper 
we will discuss the studies of adverse reactions by self-medication. Where we highlight the 
main reactions. We aim to identify the most evident adverse reactions caused by self-
medication. We observed in this study that the most common reactions involve headache, 
fluid retention, dependence, nausea, fainting, swelling and rashes, having a good knowledge 
about certain drugs avoids the aggravation of some diseases and even new pathologies. 
 
Keywords: Self-medication, side effects, adverse reactions, treatment. 
 
 
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM REAÇÃO ADVERSA ............................. 16 
 
 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
< Menor que 
> Maior que 
Abr. Abril 
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
Bela. Bacharela 
Cia Companhia 
Dr. Doutor 
Dra. Doutora 
ECA. Enzima Conversora de Angiotensina 
Ed. Edição 
Enfª. Enfermeira 
Et al. (latim) e outros 
f. Folha 
FVA Faculdade do Vale de Araranguá 
g. Grama 
kg. Quilograma 
Ltda. Limitada 
m. Minutos 
mg. Miligrama 
Ms. Mestre 
Org. Organização 
Out. Outubro 
p. Página 
RMA. Reação Adversa de Medicamentos 
s. Segundos 
Set. Setembro 
v. Volume 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 11 
1.1 TEMA .............................................................................................................................. 12 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................... 12 
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................ 12 
1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 12 
1.5 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................12 
1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................... 12 
2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 14 
2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM ....................................................................................... 14 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 15 
3.1 AUTOMEDICAÇÃO ...................................................................................................... 15 
3.2 REAÇÕES ADVERSAS ................................................................................................. 15 
3.3 MOTIVOS QUE LEVAM AS PESSOAS A SE AUTOMEDICAREM......................... 17 
3.4 PRINCIPAIS REAÇOES ADVERSAS .......................................................................... 18 
3.4.1 Analgésicos ................................................................................................................... 18 
3.4.1.1 Reações Adversa de Paracetamol (Tylenol) ............................................................... 19 
3.4.1.2 Reações Adversa de Dipirona (Novalgina) ................................................................ 19 
3.4.2 Anti-inflamatórios ....................................................................................................... 19 
3.4.2.1 Reações Adversas de Ibuprofeno (Advil) ................................................................... 20 
3.4.2.2 Reações Adversas de Nimesulida (Nisulid) ............................................................... 20 
3.4.3 Antibióticos .................................................................................................................. 21 
3.4.3.1 Reações Adversas de Azitromicina (Astro) ............................................................... 21 
3.4.3.2 Reações Adversas de Amoxicilina (Amoxil) ............................................................. 21 
3.4.4 Anti-histamínicos ......................................................................................................... 22 
3.4.4.1 Reações Adversas de Loratadina (Claritin) ................................................................ 22 
3.4.4.2 Reações Adversas de Fenergan (Prometazina)........................................................... 23 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 24 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 25 
ANEXOS ................................................................................................................................. 29 
ANEXO A – RISCO DA AUTOMEDICAÇÃO .................................................................. 30 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
A automedicação é uma forma comum de terapêutica leiga, consistindo em 
consumo de droga com o objetivo de tratar e/ou aliviar sintomas de doenças supostamente 
diagnosticadas pelo paciente ou ainda de promover o bem-estar psíquico, mesmo que ele não 
esteja comprometido por alguma doença oficialmente conhecida. Para o desenrolar dessa 
prática, as formas de automedicação são múltiplas: adquirir o medicamento sem receita, 
compartilhar remédios com membros da família ou do círculo social, desviar unidades de 
receitas destinadas a outra terapêutica, reutilizar antigas prescrições e descumprir orientação 
profissional, prolongando ou interrompendo precocemente a posologia e o período indicados 
na receita. Nesses casos, a eficiência terapêutica pode ser comprometida devido a uma 
provável compreensão das bases patológicas da doença e do real mecanismo de ação da droga 
por parte de leigos que utilizam a automedicação. 
A automedicação é uma conduta cuja iniciativa parte fundamentalmente de um 
doente, ou de seu responsável, em consumir um produto com a finalidade de tratamento de 
doenças ou alívio de sintomas. Embora haja medicamentos que podem ser adquiridos sem 
prescrição médica, o doente não deve fazer uso indevido deles. 
Considerado um fenômeno mundial e em crescimento (Simões e Filho, 1988; 
Lopes, 2001) a automedicação pode definir-se como a responsabilização do indivíduo pela 
melhoria da sua saúde. Ou seja, a questão reside no fato dos doentes generalizarem esta 
prática a todas as situações de doença e julgarem ser possuidores dos conhecimentos 
necessários para o seu uso de forma segura. Nesse texto iremos abordar, o que gera a pessoa a 
se automedicar sem pensar nas suas reações adversas. 
Arrais et al. (1997), Cerqueira et al. (2005) e Tomasi et al. (2007) definem a 
automedicação como um procedimento caracterizado, fundamentalmente, pela iniciativa de 
um doente, ou o seu responsável, sem prescrição profissional, obter e utilizar um produto que 
acredita lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas. Na opinião de 
Segall (1990) e Filho et al. (2002) são várias as formas da automedicação ser praticada, 
nomeadamente, adquirir o medicamento sem receita médica, compartilhar remédios com 
outros membros da família ou conhecidos, reutilizar antigas receitas e não cumprir a 
prescrição profissional. 
O uso de medicamentos sem receita médica é hoje geralmente aceite como parte 
integrante do sistema de saúde. Quando praticada corretamente pode contribuir para aliviar 
em termos financeiros os sistemas de saúde (Sousa, Silva e Neto, 2008). Contudo, o seu uso 
12 
 
indiscriminado pode ser potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum 
medicamento é inofensivo ao organismo. O uso indevido de substâncias e até mesmo de 
fármacos considerados banais pela população, como os analgésicos, pode acarretar diversas 
consequências como resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência, 
sangramento digestivo, sintomas de retirada e ainda aumentar o risco para determinadas 
neoplasias. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas encobre a doença de base que 
passa despercebida e pode, assim, progredir (Vilarino et al., 1998). 
1.1 TEMA 
Estudo das reações adversas e automedicação. 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Estudar as reações adversas mais evidenciadas e automedicação. 
1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
Quais são as principais reações adversas mais populares? 
1.4 JUSTIFICATIVA 
Compreender quais os tipos e as reações adversas mais evidenciadas em pacientes 
que porventura, fazem uso de medicação sem receita médica. 
1.5 OBJETIVO GERAL 
Identificar as reações adversas mais evidenciadas e ocasionadas por 
automedicação de medicamentos que não necessitam de receitas médicas controladas. 
1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Atentar e identificar aos riscos da automedicação e prevenção de intoxicação 
medicamentosa. 
• Identificar as principais reações medicamentosas manifestadas pelos pacientes. 
13 
 
• Compreender os motivos que levam os pacientes a fazer uso da automedicação. 
 
 
 
14 
 
2 METODOLOGIA 
2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM 
Primeiramente, apresentamos a definição etimológica do termo: a palavra 
Metodologia vem do grego “meta” = ao largo; “odos” = caminho; “logos” = discurso, estudo. 
(PRODANOV; FREITAS, 2013) 
Metodologia é a ciência que estuda os métodos utilizados no processo de 
conhecimento. É, portanto, “[...] uma disciplina que se relaciona com a epistemologia e 
consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou 
não no âmbito das implicações de suas aplicações” (COSTA, 2001, p. 4). 
Para entender as características da pesquisa científica e seus métodos, é preciso, 
previamente, compreender o que vem a ser ciência. Em virtudeda quantidade de definições 
de ciência encontrada na literatura científica, serão apresentadas algumas consideradas 
relevantes para este estudo. (PRODANOV; FREITAS, 2013) 
Este estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva, realizada através de 
um estudo bibliográfico abordando as reações adversas causadas por automedicação, sendo 
baseado por referencial bibliográfico que abordam o tema assim como, estudos de dados 
comprovados pela ANVISA, em escala mundial. 
15 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 AUTOMEDICAÇÃO 
“Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma 
intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, nem no diagnóstico, 
nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento” (PEREIRA et al., 2006, p. 2). 
Seguindo nesta ideia o Ministério da Saúde (2015). Diz que, “a automedicação pode 
mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente” 
A automedicação é entendida como a seleção e uso de medicamentos para 
manutenção da saúde e para tratamento de doenças ou sintomas percebidos pelas pessoas 
sem prescrição ou supervisão de um médico ou dentista, pois o próprio paciente decide qual 
medicamento utilizar. (OLIVEIRA et al., 2012; VILARINO et al., 1998; NAVES et al., 
2010). 
Pode ser considerada a forma mais comum de autocuidado em saúde. (LOYOLA 
FILHO et al., 2004). 
 
Segundo a Revista de Associação Médica Brasileira (2001, p. 1): 
 
 a propaganda desenfreada e massiva de determinados medicamentos contrasta com 
as tímidas campanhas que tentam esclarecer os perigos da automedicação. A 
dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação do poder 
prescritivo, restrito a poucos profissionais de saúde, o desespero e a angústia 
desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença, 
informações sobre medicamentos obtidos à boca pequena, na internet ou em outros 
meios de comunicação, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que 
vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos muitas vezes irreparáveis 
da automedicação, são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem 
medicamento mais próximo. 
 
3.2 REAÇÕES ADVERSAS 
Com relação aos efeitos adversos Dandan e Brunton (2015, p.73), nos diz: “A 
farmacologia intercepta a toxicologia quando a resposta fisiológica ao fármaco é um efeito 
adverso, o veneno é qualquer substância, incluindo qualquer fármaco, que tem a capacidade 
de prejudicar o organismo vivo.” 
 
16 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde, nos diz: “reação adversa - resposta a 
uma droga nociva e não intencional, e que ocorre em doses normalmente usados no homem 
para a profilaxia, diagnóstico ou terapia da doença, ou para a modificação da função 
fisiológica” (2002, p. 42). 
Já Goldenzwaig (2012, p. 5), diz que “a intenção do efeito da droga é terapêutica, 
mas, muitas vezes, ela causa reação adversa. Pode ser esperada e benigna ou inesperada e 
potencialmente prejudicial ao organismo. As reações adversas são conhecidas como efeitos 
colaterais.” 
Anteriormente conhecíamos as reações adversas com efeito colateral onde a 
Organização Mundial de Saúde (2002, p. 41) nos dá o seguinte conceito, “Efeito colateral – 
qualquer efeito não intencional de um produto farmacêutico que ocorre em uma dose 
normalmente usada no homem, relacionado às propriedades farmacológicas do 
medicamento”. 
 
 
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM REAÇÃO ADVERSA: 
 
Gravidade Descrição Exemplo 
Leve Não há necessidade de antídoto ou tratamento e 
não há prolongamento da hospitalização. 
Anti-histamínicos (alguns): 
sonolência 
Opioides: constipação 
Moderado Há necessidade de alteração no tratamento, mas 
não necessariamente de interrupção do 
fármaco. A hospitalização pode ser prolongada 
ou pode ser necessário tratamento específico 
Contraceptivos hormonais: 
trombose venosa 
Anti-inflamatórios não 
Esteroidais: hipertensão e 
edema 
Grave Uma Reação adversa a Medicamentos (RAM) 
pode colocar a vida em risco e exige 
interrupção do fármaco e tratamento específico 
da reação adversa. 
Inibidores da ECA: 
angioedema 
Fenotiazinas: alterações do 
ritmo cardíaco 
Letal Uma RAM contribui direta ou indiretamente 
para o óbito do paciente. 
Superdosagem de 
acetaminofeno: insuficiência 
hepática 
Anticoagulantes: hemorragia 
 
Fonte: Merck Sharp & Dohme Corp., subsidiária da Merck & Co., Inc., Kenilworth, NJ, EUA (2018) 
 
17 
 
3.3 MOTIVOS QUE LEVAM AS PESSOAS A SE AUTOMEDICAREM. 
Fatores como a familiaridade com o medicamento, experiências positivas 
anteriores, a função simbólica que os medicamentos exercem sobre a população e as 
dificuldades de acesso aos serviços de saúde contribuem para a automedicação. (OLIVEIRA 
et al., 2012). 
Além disso, há que se considerar a prescrição (ou orientação) de medicamentos 
por pessoas não habilitadas, como amigos, familiares ou balconistas da farmácia, o que pode 
ser considerado, em alguns casos, como exercício ilegal da medicina. (VITOR et al., 2008). 
 
Segundo Bortolon et al, (2008): 
 
Apesar de constituir prática que pode tornar fácil o autocuidado, permitir a 
recuperação de pequenas indisposições e aliviar a sobrecarga dos serviços médicos, 
existe a possibilidade de agravamento de problemas de saúde como, por exemplo, os 
causados por doenças infectocontagiosas, em que a carência de tratamento adequado 
faz com que enfermos permaneçam transmissores inclusos. 
 
O acúmulo de medicamentos nas residências, constituindo por vezes um 
verdadeiro arsenal terapêutico, é também fator de risco. (FERREIRA et al., 2005). 
 
Complementado a ideia acima Zamuner (2006), nos diz que: 
 
Além de favorecer a prática da automedicação, facilitar a ocorrência de um equívoco 
entre medicamentos, e do risco de intoxicação por ingestão acidental, a falta de 
cuidados com a farmácia caseira pode afetar a eficiência e a segurança no uso de 
medicamentos de diversas maneiras, por exemplo, a ingestão acidental dos 
medicamentos pelas crianças, causando intoxicações e a perda da eficiência do 
medicamento pelo mau armazenamento ou até mesmo por vencimento. 
 
No entanto, o que poucos sabem é que ao fazer uso de medicamentos sem uma 
prescrição médica, além de poder ocasionar uma lesão mais sérias e agravos da doença, 
também acontece o aumento da resistência bacteriana, em que o medicamento não faz mais 
efeito sobre o agente causador. Quando chega ao nível de resistência, tende-se por falta de 
conhecimento aumentar as doses de medicação para potencializar a ação farmacológica. 
(CRISTINA JÉSSICA, 2017). 
 
 
 
18 
 
Segundo Arraias et.al, (2005) diz: 
 
Ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em 
melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos 
prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada pode levar a 
tratamentos ineficazes e pouco seguros. No entanto, é evidente que a possibilidade 
de receber o tratamento adequado, conforme e quando necessário, reduz a incidência 
de agravos à saúde, bem como a mortalidade para muitas doenças. 
 
 
Outros motivos comuns que vimos diariamente, são o fácil acesso de 
medicamentos nas prateleiras nas farmácias, e as propagandas farmacêuticas em que todo o 
final de propaganda é citada a seguinte frase: “Ao persistirem os sintomas, o médico deverá 
ser consultado”. Isso nos mostra que somos induzidos a praticar automedicação para alívios 
rápidos de dores. (BARCELOS, Joan, 2009) 
3.4 PRINCIPAIS REAÇOES ADVERSAS 
Conforme já citado, vemos que as reações adversassão os efeitos indesejáveis que 
modifica as funções fisiológicas, dentre todas as classes medicamentosas apenas quatro 
podem ser compradas sem receita médica elas são: os analgésicos, anti-inflamatórios, 
antibióticos e anti-histamínicos. 
3.4.1 Analgésicos 
Os analgésicos, por exemplo, normalmente subestimados pela população no 
tocante aos riscos inerentes à sua administração, podem gerar seleção de bactérias resistentes, 
reações de hipersensibilidade, dependência, sangramento digestivo, além de poder aumentar o 
risco para determinadas neoplasias e ainda mascarar a doença de base que, por sua vez, 
poderá progredir (VILARINO et al.,1998). 
“Os medicamentos com propriedades analgésicas são bastante eficazes no alívio 
da dor e do desconforto de diversas causas, como a enxaqueca, resfriados e gripe, outras dores 
de cabeça, dores nas costas, cólicas menstruais, dores musculares e dores associadas ao 
câncer”. (Boa Saúde, 2008). 
 
19 
 
3.4.1.1 Reações Adversa de Paracetamol (Tylenol) 
 
Segundo, Boa Saúde (2008, p. 1) nos diz: 
 
A dose máxima diária de paracetamol, para adultos, é de 4g, e para crianças é de 
90mg/Kg. No entanto, em alguns casos a dose necessária para causar efeitos 
colaterais no fígado pode ser bem menor, devido a alterações decorrentes de outras 
causas, como alcoolismo, desnutrição e doenças virais. Quando o paciente utiliza a 
dose recomendada, de maneira correta, o risco de lesão no fígado é bem pequeno. As 
alterações no fígado começam a ocorrer após 24-48 horas de ingestão. No início, o 
paciente não tem sintomas, mas com o passar do tempo evolui com perda de apetite, 
mal-estar, náuseas/vômitos, dor abdominal, icterícia (“amarelão”), piora da função 
dos rins e sangramentos. 
 
O Paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, 
porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. [...] Pode ocorrer reação de 
hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar 
fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. (MEDICINANET, 2018). 
3.4.1.2 Reações Adversa de Dipirona (Novalgina) 
A Dipirona está indicada para o tratamento da dor e da febre. Os efeitos 
analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e 
geralmente duram cerca de 4 horas. (ABREU, 2018). 
Os efeitos colaterais mais frequentes são alergia com coceira, ardor, vermelhidão, 
urticária, inchaço ou falta de ar, alterações no batimento cardíaco e nos valores do exame de 
sangue, podendo aparecer anemia. (SILVA, 2018). 
Os efeitos colaterais da Dipirona incluem urticária, pressão baixa, distúrbios 
renais e urinários, distúrbios vasculares e reação alérgica grave. (ABREU, 2018). 
3.4.2 Anti-inflamatórios 
Segundo Lopes (2010. p. 91), os anti-inflamatórios são remédios perigosos e, se 
administrados indiscriminadamente, podem fazer muito mal, provocando contração dos vasos, 
retenção de sódio e água, aumentando a pressão arterial, e colocando em risco o coração e os 
rins. Têm, ainda, ação lesiva sobre o fígado, provocam gastrite e lesão intestinal, tornando o 
indivíduo passível de desenvolver úlceras no aparelho digestivo. Outro risco importante, 
comum a automedicação de maneira geral, é o de mascarar doenças ou até agravá-las. 
20 
 
Os anti-inflamatórios possuem também efeito antitérmico e analgésico, 
contribuindo para uma melhora das dores em geral. As principais indicações são: Dor de 
cabeça, dor nas costas, cólicas, dor de dente, febre, artrite, dor pós-operatória e pós-
traumática, gripe e resfriado. (CAETANO, 2018). 
3.4.2.1 Reações Adversas de Ibuprofeno (Advil) 
Ibuprofeno é um analgésico e anti-inflamatório indicado para o alívio da febre, 
dores e inflamação como dor de cabeça, dor muscular, dor de dentes, dor de garganta, 
enxaqueca ou cólica menstrual (OLMOS.; FUJISAWA.; DONADUZZI., 2018). 
 
Segundo MEDICINANET (2018. p.1), nos diz: 
 
As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náusea, vômito, dor 
epigástrica, desconforto abdominal, diarreia, constipação intestinal). Podem ocorrer 
também reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da 
transaminase no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação 
plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura, 
“rash” cutâneo, depressão, insônia e insuficiência renal em pacientes desidratados. 
 
Alguns dos efeitos colaterais de Ibuprofeno podem incluir tontura, urticária na 
pele, reações de alergia, dor de estômago, náusea, má digestão, prisão de ventre, perda de 
apetite, vômitos, diarreia, gases, dor de cabeça, irritabilidade, zumbido, inchaço e retenção de 
líquidos. (OLMOS.; FUJISAWA.; DONADUZZI., 2018). 
3.4.2.2 Reações Adversas de Nimesulida (Nisulid) 
Nimesulida 100 mg é indicados para combater a inflamação, a dor e a febre. 
(GUIMARÃES, 2018). 
A nimesulida pode causar reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça, 
sonolência, tontura, urticária, coceira, icterícia, perda de apetite, dor de estômago, enjoo, 
vômito, diarreia, diminuição do volume urinário, urina escura, diminuição da temperatura do 
corpo e asma, entre outras. (GUIMARÃES, 2018). 
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com 
nimesulida são diarreia, náuseas e vômitos (...), pode também ocorrer coceira, rash, suor 
excessivo, prisão de ventre, aumento dos gases intestinais, gastrite, tonturas, vertigens, 
hipertensão e inchaço. (ABREU, 2018). 
21 
 
 
 
3.4.3 Antibióticos 
“Antibióticos são medicamentos utilizados especificamente para a eliminação de 
bactérias sem danificar as células de nosso corpo. Existem diversos tipos de antibióticos 
diferentes para que haja efeito em todo tipo de bactéria prejudicial ao nosso organismo”. 
(MATHIAS; M., 2018). 
 
Segundo a Dra. Nicole Geovana (2018): 
“Os efeitos colaterais mais comuns dos antibióticos são fezes moles, diarreia e 
náuseas. Pessoas alérgicas a determinados antibióticos, sobretudo penicilinas e sulfas, podem 
apresentar desmaios, falta de ar, urticária, inchaço ou erupções cutâneas na face, lábios e 
língua.” 
 
3.4.3.1 Reações Adversas de Azitromicina (Astro) 
A Azitromicina é indicada para tratar infeções causadas por bactérias sensíveis à 
azitromicina que possam causar infeções nos brônquios, pulmões, nariz, faringe, laringe e 
traqueia, assim como no tratamento da sinusite, amigdalite e otite. (BADARÓ, 2018). 
 
Segundo Badaró (2018, p. 4), nos diz: 
 
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ser causados por este remédio são 
náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas, desconforto abdominal, alteração no 
funcionamento do fígado com aparecimento de icterícia, perda de audição devido a 
toxicidade no ouvido, alterações nos valores do exame de sangue como redução das 
células de defesa ou plaquetas, alterações no batimento cardíaco, baixa da pressão 
arterial, tontura, sonolência e perda de apetite. 
 
3.4.3.2 Reações Adversas de Amoxicilina (Amoxil) 
A amoxicilina é um dos antibióticos mais utilizados para tratar diversas infecções 
pelo corpo, pois é uma substância capaz de eliminar um elevado número de bactérias 
diferentes. (ABREU, 2018). 
22 
 
• Reações muito comuns (>1/10): diarreia e náusea, rash cutâneo. 
• Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): vômito, urticária e prurido. 
• Reações muito raras (<1/10.000) Leucopenia reversível (inclusive neutropenia grave 
ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica. Prolongamento 
do tempo de sangramento e do tempo de protrombina. (MEDICINANET, 2018). 
3.4.4 Anti-histamínicos 
Os anti-histamínicos tem poucas reaçõesadversas, entre elas arritmia cardíaca, 
confusões, erupções cutâneas, dores de cabeça, alterações de comportamento e sonolência. 
Segundo Pastorino (2010, p 91). “O uso de anti-histamínicos de primeira geração 
acarreta alterações no ciclo de sono, promovendo sedação, sonolência, cansaço, fadiga e falta 
de concentração para as tarefas diárias, podendo atingir 40% dos usuários de clorefeniramina 
e bromofeniramina e até 80% dos indivíduos que recebem hidroxizine. A superdosagem 
acidental ou intencional com anti-histamínicos de primeira geração é comum e muitas vezes 
podem acarretar óbito.” 
3.4.4.1 Reações Adversas de Loratadina (Claritin) 
Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: 
febre do feno), como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos 
olhos; é também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da 
pele. (DIO, 2018) 
A loratadina é um remédio antialérgico usado no alívio dos sintomas de rinite 
alérgica como coceira nasal, tosse alérgica, coriza, espirros, ardor e coceira nos olhos. 
(PEREIRA, 2018) 
As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, 
boca seca, transtornos gastrintestinais como náuseas e gastrite e manifestações alérgicas 
cutâneas (exantema ou rash). (DIO, 2018) 
As reações adversas mais frequentes são cansaço, dor de cabeça, sonolência, boca 
seca, náuseas, dor de estômago e alergia da pele com vermelhidão e coceira pelo corpo. 
(PEREIRA, 2018) 
 
23 
 
3.4.4.2 Reações Adversas de Fenergan (Prometazina) 
O Fenergan é utilizado para aliviar os sintomas de alergia como coceira, coriza ou 
vermelhidão, assim como reações anafiláticas. (BROLLO, 2018) 
Os principais efeitos colaterais da Prometazina incluem sonolência, secura da 
boca, prisão de ventre, vertigens, tonturas, confusão, náuseas e vômitos. (BULÁRIO, 2018) 
Os efeitos colaterais mais comuns são sonolência, secura da boca, prisão de 
ventre, dilatação da pupila, alteração do batimento cardíaco, aumento ou diminuição da 
pressão arterial, desiquilíbrio, vertigens, falta de memória e tremores. (BROLLO, 2018) 
 
 
 
 
24 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Como relatado no texto, a automedicação é frequente e acontece o tempo todo, 
seja por você tomar um simples remédio para o estômago ou as vezes quando se tem uma 
simples dor de cabeça. 
A enfermagem tem um papel muito importante nesse caso também, pode 
promover palestras, trabalhos em grupos visando bem o tema, falando dos malefícios de se 
automedicar, se o paciente tiver um bom conhecimento de caso ou seja, saber um pouco sobre 
os medicamentos pode facilitar muito, evitando muito mais agravos de algumas doenças e até 
evitando novas patologias 
Com este estudo em base farmacológica, conseguimos atingir o nosso objetivo em 
identificar as reações mais evidenciadas causadas por automedicação compradas sem 
prescrição médica, assim como a prevenção de intoxicação medicamentosa. 
Concluímos que dentre as classes medicamentosas que foram citadas, as reações 
mais comuns que vimos são as náuseas, vômitos, diarreias e erupções cutâneas. Para 
prevenirmos esses tipos de sintomas indesejáveis, pode-se consultar um médico quando 
realmente sentir que sua dor não se alivia sozinha, fazer uma terapia com chás, musicoterapia, 
acupuntura e entre outras práticas alternativas de saúde. Também, pode-se aumentar o nível 
de conhecimento de seu próprio organismo por buscar fazer teste de alergias e ter noções 
farmacológicas, em grupos de estudos ou com artigos científicos. 
25 
 
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29 
 
ANEXOS 
30 
 
ANEXO A – Risco da Automedicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: folder da Fenafar sobre a Campanha pelo Uso Racional de Medicamentos. 2013

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