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FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA RAION VICENTE DA ROSA ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO Araranguá 2018 ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA RAION VICENTE DA ROSA ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO Trabalho de conclusão de curso, apresentado a Faculdade do Vale do Araranguá - FVA, como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Enfermagem de Nível Médio. Orientador(a): Profª Enf. Ms., Samira Hartkopf Botelho; Coorientador(a): Profª. Bela. Enfª., Jéssica Gobbo da Silva. Araranguá 2018 ANA CAROLINA FARIAS DE SOUZA RAION VICENTE DA ROSA ESTUDO DAS REAÇÕES ADVERSAS E AUTOMEDICAÇÃO Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Técnico em Enfermagem de Nível Médio e aprovado em sua forma final pelo Curso Técnico em Enfermagem da Faculdade do Vale do Araranguá. Araranguá, 03 de dezembro de 2018. ______________________________________________________ Professora e orientadora Samira Hartkopf Botelho, Ms. Faculdade do Vale do Araranguá ______________________________________________________ Prof. Enf., Kely Ise, Bela. Faculdade do Vale do Araranguá ______________________________________________________ Prof. Enf, Sinara Ribeiro Moraes, Ms. Faculdade do Vale do Araranguá AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente, a Deus por nos ter dado saúde е força para superar as nossas dificuldades, e permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo de nossa vida, е não somente nestes anos como acadêmicos, mas que em todos os momentos. A Professora Orientadora Samira pela orientação repleta de conhecimento, sabedoria, paciência, em que demonstrou dedicação, empenho para nos ajudar na matéria de nosso estudo e pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. A Professora Coorientadora Jéssica pela orientação técnica e estética de nosso artigo, pelas dúvidas tiradas em horários diferente das aulas normais, e pelos momentos de descontração durante a construção deste trabalho. A esta faculdade, com seu corpo docente, direção е administração qυе oportunizaram а janela que hoje vislumbro um horizonte superior, pela acendrada confiança ао mérito е ética aqui presentes. Em especial, eu Ana Carolina agradeço aos meus pais marcos e Andréia, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. Em especial, eu Raion agradeço aos meus pais Berton e Maria Aparecida, por me apoiarem a cada semestre a não desistir deste sonho, e me incentivar diariamente a continuar. Obrigado aos meus irmãos Raissa e Rai е meu sobrinho Willian, que nos momentos de minha ausência dedicados ао estudo técnico, sempre fizeram entender qυе о futuro é feito а partir da constante dedicação ао presente! Meus agradecimentos аоs meus amigos, companheiros de trabalho е irmãos na amizade qυе fizeram parte da minha formação е qυе vão continuar presentes por toda a mina vida. E a minha amiga Ana Carolina que juntos construímos este trabalho, com muito esforço, dedicação e apoio, conseguimos finalizar. Sem dúvida, nós agradecemos a todos vocês que sempre nos incentivaram e garantiram que nós não desistíssemos no decorrer do caminho. A todos vocês, muito obrigado(a)! "A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!." Florence Nightingale RESUMO Com a correria do seu dia a dia as vezes você não liga muito pra sua saúde, quando se tem uma dor de cabeça você apenas toma um analgésico e acha que vai melhorar, mais com o decorrer do tempo aquela dor persiste, é hora de se procurar um médico; mais isso nem sempre acontece, procura uma farmácia e continua se automedicando, mais as vezes pode está agravando alguma patologia. Nesse trabalho falaremos sobre os estudos das reações adversas por automedicação. Onde destacamos as principais reações. Temos como objetivo identificar as reações adversas mais evidenciadas causadas por automedicação. Observamos nesse estudo que a as reações mais comuns envolve dor de cabeça, retenções de líquido, dependência, náuseas, desmaios, Inchaço e erupções cutâneas, tendo um bom conhecimento sobre determinados medicamentos evita-se agravos de algumas doenças e até mesmo novas patologias. Palavras-chave: automedicação, efeitos colaterais, reações adversas, tratamento. ABSTRACT With the rush of your day to day sometimes you do not care much for your health, when you have a headache you just take a painkiller and think it will improve, over time that pain persists, it's time to search for a doctor; but this is not always the case, looking for a pharmacy and continuing to self-medicate, but sometimes it is aggravating some pathology. In this paper we will discuss the studies of adverse reactions by self-medication. Where we highlight the main reactions. We aim to identify the most evident adverse reactions caused by self- medication. We observed in this study that the most common reactions involve headache, fluid retention, dependence, nausea, fainting, swelling and rashes, having a good knowledge about certain drugs avoids the aggravation of some diseases and even new pathologies. Keywords: Self-medication, side effects, adverse reactions, treatment. LISTA DE TABELAS TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM REAÇÃO ADVERSA ............................. 16 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS < Menor que > Maior que Abr. Abril ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária Bela. Bacharela Cia Companhia Dr. Doutor Dra. Doutora ECA. Enzima Conversora de Angiotensina Ed. Edição Enfª. Enfermeira Et al. (latim) e outros f. Folha FVA Faculdade do Vale de Araranguá g. Grama kg. Quilograma Ltda. Limitada m. Minutos mg. Miligrama Ms. Mestre Org. Organização Out. Outubro p. Página RMA. Reação Adversa de Medicamentos s. Segundos Set. Setembro v. Volume SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 11 1.1 TEMA .............................................................................................................................. 12 1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................... 12 1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................ 12 1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 12 1.5 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................12 1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................... 12 2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 14 2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM ....................................................................................... 14 3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 15 3.1 AUTOMEDICAÇÃO ...................................................................................................... 15 3.2 REAÇÕES ADVERSAS ................................................................................................. 15 3.3 MOTIVOS QUE LEVAM AS PESSOAS A SE AUTOMEDICAREM......................... 17 3.4 PRINCIPAIS REAÇOES ADVERSAS .......................................................................... 18 3.4.1 Analgésicos ................................................................................................................... 18 3.4.1.1 Reações Adversa de Paracetamol (Tylenol) ............................................................... 19 3.4.1.2 Reações Adversa de Dipirona (Novalgina) ................................................................ 19 3.4.2 Anti-inflamatórios ....................................................................................................... 19 3.4.2.1 Reações Adversas de Ibuprofeno (Advil) ................................................................... 20 3.4.2.2 Reações Adversas de Nimesulida (Nisulid) ............................................................... 20 3.4.3 Antibióticos .................................................................................................................. 21 3.4.3.1 Reações Adversas de Azitromicina (Astro) ............................................................... 21 3.4.3.2 Reações Adversas de Amoxicilina (Amoxil) ............................................................. 21 3.4.4 Anti-histamínicos ......................................................................................................... 22 3.4.4.1 Reações Adversas de Loratadina (Claritin) ................................................................ 22 3.4.4.2 Reações Adversas de Fenergan (Prometazina)........................................................... 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 25 ANEXOS ................................................................................................................................. 29 ANEXO A – RISCO DA AUTOMEDICAÇÃO .................................................................. 30 11 1 INTRODUÇÃO A automedicação é uma forma comum de terapêutica leiga, consistindo em consumo de droga com o objetivo de tratar e/ou aliviar sintomas de doenças supostamente diagnosticadas pelo paciente ou ainda de promover o bem-estar psíquico, mesmo que ele não esteja comprometido por alguma doença oficialmente conhecida. Para o desenrolar dessa prática, as formas de automedicação são múltiplas: adquirir o medicamento sem receita, compartilhar remédios com membros da família ou do círculo social, desviar unidades de receitas destinadas a outra terapêutica, reutilizar antigas prescrições e descumprir orientação profissional, prolongando ou interrompendo precocemente a posologia e o período indicados na receita. Nesses casos, a eficiência terapêutica pode ser comprometida devido a uma provável compreensão das bases patológicas da doença e do real mecanismo de ação da droga por parte de leigos que utilizam a automedicação. A automedicação é uma conduta cuja iniciativa parte fundamentalmente de um doente, ou de seu responsável, em consumir um produto com a finalidade de tratamento de doenças ou alívio de sintomas. Embora haja medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição médica, o doente não deve fazer uso indevido deles. Considerado um fenômeno mundial e em crescimento (Simões e Filho, 1988; Lopes, 2001) a automedicação pode definir-se como a responsabilização do indivíduo pela melhoria da sua saúde. Ou seja, a questão reside no fato dos doentes generalizarem esta prática a todas as situações de doença e julgarem ser possuidores dos conhecimentos necessários para o seu uso de forma segura. Nesse texto iremos abordar, o que gera a pessoa a se automedicar sem pensar nas suas reações adversas. Arrais et al. (1997), Cerqueira et al. (2005) e Tomasi et al. (2007) definem a automedicação como um procedimento caracterizado, fundamentalmente, pela iniciativa de um doente, ou o seu responsável, sem prescrição profissional, obter e utilizar um produto que acredita lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas. Na opinião de Segall (1990) e Filho et al. (2002) são várias as formas da automedicação ser praticada, nomeadamente, adquirir o medicamento sem receita médica, compartilhar remédios com outros membros da família ou conhecidos, reutilizar antigas receitas e não cumprir a prescrição profissional. O uso de medicamentos sem receita médica é hoje geralmente aceite como parte integrante do sistema de saúde. Quando praticada corretamente pode contribuir para aliviar em termos financeiros os sistemas de saúde (Sousa, Silva e Neto, 2008). Contudo, o seu uso 12 indiscriminado pode ser potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é inofensivo ao organismo. O uso indevido de substâncias e até mesmo de fármacos considerados banais pela população, como os analgésicos, pode acarretar diversas consequências como resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência, sangramento digestivo, sintomas de retirada e ainda aumentar o risco para determinadas neoplasias. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas encobre a doença de base que passa despercebida e pode, assim, progredir (Vilarino et al., 1998). 1.1 TEMA Estudo das reações adversas e automedicação. 1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Estudar as reações adversas mais evidenciadas e automedicação. 1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Quais são as principais reações adversas mais populares? 1.4 JUSTIFICATIVA Compreender quais os tipos e as reações adversas mais evidenciadas em pacientes que porventura, fazem uso de medicação sem receita médica. 1.5 OBJETIVO GERAL Identificar as reações adversas mais evidenciadas e ocasionadas por automedicação de medicamentos que não necessitam de receitas médicas controladas. 1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Atentar e identificar aos riscos da automedicação e prevenção de intoxicação medicamentosa. • Identificar as principais reações medicamentosas manifestadas pelos pacientes. 13 • Compreender os motivos que levam os pacientes a fazer uso da automedicação. 14 2 METODOLOGIA 2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM Primeiramente, apresentamos a definição etimológica do termo: a palavra Metodologia vem do grego “meta” = ao largo; “odos” = caminho; “logos” = discurso, estudo. (PRODANOV; FREITAS, 2013) Metodologia é a ciência que estuda os métodos utilizados no processo de conhecimento. É, portanto, “[...] uma disciplina que se relaciona com a epistemologia e consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não no âmbito das implicações de suas aplicações” (COSTA, 2001, p. 4). Para entender as características da pesquisa científica e seus métodos, é preciso, previamente, compreender o que vem a ser ciência. Em virtudeda quantidade de definições de ciência encontrada na literatura científica, serão apresentadas algumas consideradas relevantes para este estudo. (PRODANOV; FREITAS, 2013) Este estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva, realizada através de um estudo bibliográfico abordando as reações adversas causadas por automedicação, sendo baseado por referencial bibliográfico que abordam o tema assim como, estudos de dados comprovados pela ANVISA, em escala mundial. 15 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 AUTOMEDICAÇÃO “Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, nem no diagnóstico, nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento” (PEREIRA et al., 2006, p. 2). Seguindo nesta ideia o Ministério da Saúde (2015). Diz que, “a automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente” A automedicação é entendida como a seleção e uso de medicamentos para manutenção da saúde e para tratamento de doenças ou sintomas percebidos pelas pessoas sem prescrição ou supervisão de um médico ou dentista, pois o próprio paciente decide qual medicamento utilizar. (OLIVEIRA et al., 2012; VILARINO et al., 1998; NAVES et al., 2010). Pode ser considerada a forma mais comum de autocuidado em saúde. (LOYOLA FILHO et al., 2004). Segundo a Revista de Associação Médica Brasileira (2001, p. 1): a propaganda desenfreada e massiva de determinados medicamentos contrasta com as tímidas campanhas que tentam esclarecer os perigos da automedicação. A dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação do poder prescritivo, restrito a poucos profissionais de saúde, o desespero e a angústia desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença, informações sobre medicamentos obtidos à boca pequena, na internet ou em outros meios de comunicação, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos muitas vezes irreparáveis da automedicação, são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem medicamento mais próximo. 3.2 REAÇÕES ADVERSAS Com relação aos efeitos adversos Dandan e Brunton (2015, p.73), nos diz: “A farmacologia intercepta a toxicologia quando a resposta fisiológica ao fármaco é um efeito adverso, o veneno é qualquer substância, incluindo qualquer fármaco, que tem a capacidade de prejudicar o organismo vivo.” 16 Segundo a Organização Mundial da Saúde, nos diz: “reação adversa - resposta a uma droga nociva e não intencional, e que ocorre em doses normalmente usados no homem para a profilaxia, diagnóstico ou terapia da doença, ou para a modificação da função fisiológica” (2002, p. 42). Já Goldenzwaig (2012, p. 5), diz que “a intenção do efeito da droga é terapêutica, mas, muitas vezes, ela causa reação adversa. Pode ser esperada e benigna ou inesperada e potencialmente prejudicial ao organismo. As reações adversas são conhecidas como efeitos colaterais.” Anteriormente conhecíamos as reações adversas com efeito colateral onde a Organização Mundial de Saúde (2002, p. 41) nos dá o seguinte conceito, “Efeito colateral – qualquer efeito não intencional de um produto farmacêutico que ocorre em uma dose normalmente usada no homem, relacionado às propriedades farmacológicas do medicamento”. TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM REAÇÃO ADVERSA: Gravidade Descrição Exemplo Leve Não há necessidade de antídoto ou tratamento e não há prolongamento da hospitalização. Anti-histamínicos (alguns): sonolência Opioides: constipação Moderado Há necessidade de alteração no tratamento, mas não necessariamente de interrupção do fármaco. A hospitalização pode ser prolongada ou pode ser necessário tratamento específico Contraceptivos hormonais: trombose venosa Anti-inflamatórios não Esteroidais: hipertensão e edema Grave Uma Reação adversa a Medicamentos (RAM) pode colocar a vida em risco e exige interrupção do fármaco e tratamento específico da reação adversa. Inibidores da ECA: angioedema Fenotiazinas: alterações do ritmo cardíaco Letal Uma RAM contribui direta ou indiretamente para o óbito do paciente. Superdosagem de acetaminofeno: insuficiência hepática Anticoagulantes: hemorragia Fonte: Merck Sharp & Dohme Corp., subsidiária da Merck & Co., Inc., Kenilworth, NJ, EUA (2018) 17 3.3 MOTIVOS QUE LEVAM AS PESSOAS A SE AUTOMEDICAREM. Fatores como a familiaridade com o medicamento, experiências positivas anteriores, a função simbólica que os medicamentos exercem sobre a população e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde contribuem para a automedicação. (OLIVEIRA et al., 2012). Além disso, há que se considerar a prescrição (ou orientação) de medicamentos por pessoas não habilitadas, como amigos, familiares ou balconistas da farmácia, o que pode ser considerado, em alguns casos, como exercício ilegal da medicina. (VITOR et al., 2008). Segundo Bortolon et al, (2008): Apesar de constituir prática que pode tornar fácil o autocuidado, permitir a recuperação de pequenas indisposições e aliviar a sobrecarga dos serviços médicos, existe a possibilidade de agravamento de problemas de saúde como, por exemplo, os causados por doenças infectocontagiosas, em que a carência de tratamento adequado faz com que enfermos permaneçam transmissores inclusos. O acúmulo de medicamentos nas residências, constituindo por vezes um verdadeiro arsenal terapêutico, é também fator de risco. (FERREIRA et al., 2005). Complementado a ideia acima Zamuner (2006), nos diz que: Além de favorecer a prática da automedicação, facilitar a ocorrência de um equívoco entre medicamentos, e do risco de intoxicação por ingestão acidental, a falta de cuidados com a farmácia caseira pode afetar a eficiência e a segurança no uso de medicamentos de diversas maneiras, por exemplo, a ingestão acidental dos medicamentos pelas crianças, causando intoxicações e a perda da eficiência do medicamento pelo mau armazenamento ou até mesmo por vencimento. No entanto, o que poucos sabem é que ao fazer uso de medicamentos sem uma prescrição médica, além de poder ocasionar uma lesão mais sérias e agravos da doença, também acontece o aumento da resistência bacteriana, em que o medicamento não faz mais efeito sobre o agente causador. Quando chega ao nível de resistência, tende-se por falta de conhecimento aumentar as doses de medicação para potencializar a ação farmacológica. (CRISTINA JÉSSICA, 2017). 18 Segundo Arraias et.al, (2005) diz: Ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada pode levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. No entanto, é evidente que a possibilidade de receber o tratamento adequado, conforme e quando necessário, reduz a incidência de agravos à saúde, bem como a mortalidade para muitas doenças. Outros motivos comuns que vimos diariamente, são o fácil acesso de medicamentos nas prateleiras nas farmácias, e as propagandas farmacêuticas em que todo o final de propaganda é citada a seguinte frase: “Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. Isso nos mostra que somos induzidos a praticar automedicação para alívios rápidos de dores. (BARCELOS, Joan, 2009) 3.4 PRINCIPAIS REAÇOES ADVERSAS Conforme já citado, vemos que as reações adversassão os efeitos indesejáveis que modifica as funções fisiológicas, dentre todas as classes medicamentosas apenas quatro podem ser compradas sem receita médica elas são: os analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e anti-histamínicos. 3.4.1 Analgésicos Os analgésicos, por exemplo, normalmente subestimados pela população no tocante aos riscos inerentes à sua administração, podem gerar seleção de bactérias resistentes, reações de hipersensibilidade, dependência, sangramento digestivo, além de poder aumentar o risco para determinadas neoplasias e ainda mascarar a doença de base que, por sua vez, poderá progredir (VILARINO et al.,1998). “Os medicamentos com propriedades analgésicas são bastante eficazes no alívio da dor e do desconforto de diversas causas, como a enxaqueca, resfriados e gripe, outras dores de cabeça, dores nas costas, cólicas menstruais, dores musculares e dores associadas ao câncer”. (Boa Saúde, 2008). 19 3.4.1.1 Reações Adversa de Paracetamol (Tylenol) Segundo, Boa Saúde (2008, p. 1) nos diz: A dose máxima diária de paracetamol, para adultos, é de 4g, e para crianças é de 90mg/Kg. No entanto, em alguns casos a dose necessária para causar efeitos colaterais no fígado pode ser bem menor, devido a alterações decorrentes de outras causas, como alcoolismo, desnutrição e doenças virais. Quando o paciente utiliza a dose recomendada, de maneira correta, o risco de lesão no fígado é bem pequeno. As alterações no fígado começam a ocorrer após 24-48 horas de ingestão. No início, o paciente não tem sintomas, mas com o passar do tempo evolui com perda de apetite, mal-estar, náuseas/vômitos, dor abdominal, icterícia (“amarelão”), piora da função dos rins e sangramentos. O Paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. [...] Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. (MEDICINANET, 2018). 3.4.1.2 Reações Adversa de Dipirona (Novalgina) A Dipirona está indicada para o tratamento da dor e da febre. Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4 horas. (ABREU, 2018). Os efeitos colaterais mais frequentes são alergia com coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço ou falta de ar, alterações no batimento cardíaco e nos valores do exame de sangue, podendo aparecer anemia. (SILVA, 2018). Os efeitos colaterais da Dipirona incluem urticária, pressão baixa, distúrbios renais e urinários, distúrbios vasculares e reação alérgica grave. (ABREU, 2018). 3.4.2 Anti-inflamatórios Segundo Lopes (2010. p. 91), os anti-inflamatórios são remédios perigosos e, se administrados indiscriminadamente, podem fazer muito mal, provocando contração dos vasos, retenção de sódio e água, aumentando a pressão arterial, e colocando em risco o coração e os rins. Têm, ainda, ação lesiva sobre o fígado, provocam gastrite e lesão intestinal, tornando o indivíduo passível de desenvolver úlceras no aparelho digestivo. Outro risco importante, comum a automedicação de maneira geral, é o de mascarar doenças ou até agravá-las. 20 Os anti-inflamatórios possuem também efeito antitérmico e analgésico, contribuindo para uma melhora das dores em geral. As principais indicações são: Dor de cabeça, dor nas costas, cólicas, dor de dente, febre, artrite, dor pós-operatória e pós- traumática, gripe e resfriado. (CAETANO, 2018). 3.4.2.1 Reações Adversas de Ibuprofeno (Advil) Ibuprofeno é um analgésico e anti-inflamatório indicado para o alívio da febre, dores e inflamação como dor de cabeça, dor muscular, dor de dentes, dor de garganta, enxaqueca ou cólica menstrual (OLMOS.; FUJISAWA.; DONADUZZI., 2018). Segundo MEDICINANET (2018. p.1), nos diz: As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náusea, vômito, dor epigástrica, desconforto abdominal, diarreia, constipação intestinal). Podem ocorrer também reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura, “rash” cutâneo, depressão, insônia e insuficiência renal em pacientes desidratados. Alguns dos efeitos colaterais de Ibuprofeno podem incluir tontura, urticária na pele, reações de alergia, dor de estômago, náusea, má digestão, prisão de ventre, perda de apetite, vômitos, diarreia, gases, dor de cabeça, irritabilidade, zumbido, inchaço e retenção de líquidos. (OLMOS.; FUJISAWA.; DONADUZZI., 2018). 3.4.2.2 Reações Adversas de Nimesulida (Nisulid) Nimesulida 100 mg é indicados para combater a inflamação, a dor e a febre. (GUIMARÃES, 2018). A nimesulida pode causar reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça, sonolência, tontura, urticária, coceira, icterícia, perda de apetite, dor de estômago, enjoo, vômito, diarreia, diminuição do volume urinário, urina escura, diminuição da temperatura do corpo e asma, entre outras. (GUIMARÃES, 2018). Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com nimesulida são diarreia, náuseas e vômitos (...), pode também ocorrer coceira, rash, suor excessivo, prisão de ventre, aumento dos gases intestinais, gastrite, tonturas, vertigens, hipertensão e inchaço. (ABREU, 2018). 21 3.4.3 Antibióticos “Antibióticos são medicamentos utilizados especificamente para a eliminação de bactérias sem danificar as células de nosso corpo. Existem diversos tipos de antibióticos diferentes para que haja efeito em todo tipo de bactéria prejudicial ao nosso organismo”. (MATHIAS; M., 2018). Segundo a Dra. Nicole Geovana (2018): “Os efeitos colaterais mais comuns dos antibióticos são fezes moles, diarreia e náuseas. Pessoas alérgicas a determinados antibióticos, sobretudo penicilinas e sulfas, podem apresentar desmaios, falta de ar, urticária, inchaço ou erupções cutâneas na face, lábios e língua.” 3.4.3.1 Reações Adversas de Azitromicina (Astro) A Azitromicina é indicada para tratar infeções causadas por bactérias sensíveis à azitromicina que possam causar infeções nos brônquios, pulmões, nariz, faringe, laringe e traqueia, assim como no tratamento da sinusite, amigdalite e otite. (BADARÓ, 2018). Segundo Badaró (2018, p. 4), nos diz: Os efeitos colaterais mais comuns que podem ser causados por este remédio são náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas, desconforto abdominal, alteração no funcionamento do fígado com aparecimento de icterícia, perda de audição devido a toxicidade no ouvido, alterações nos valores do exame de sangue como redução das células de defesa ou plaquetas, alterações no batimento cardíaco, baixa da pressão arterial, tontura, sonolência e perda de apetite. 3.4.3.2 Reações Adversas de Amoxicilina (Amoxil) A amoxicilina é um dos antibióticos mais utilizados para tratar diversas infecções pelo corpo, pois é uma substância capaz de eliminar um elevado número de bactérias diferentes. (ABREU, 2018). 22 • Reações muito comuns (>1/10): diarreia e náusea, rash cutâneo. • Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): vômito, urticária e prurido. • Reações muito raras (<1/10.000) Leucopenia reversível (inclusive neutropenia grave ou agranulocitose), trombocitopenia reversível e anemia hemolítica. Prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina. (MEDICINANET, 2018). 3.4.4 Anti-histamínicos Os anti-histamínicos tem poucas reaçõesadversas, entre elas arritmia cardíaca, confusões, erupções cutâneas, dores de cabeça, alterações de comportamento e sonolência. Segundo Pastorino (2010, p 91). “O uso de anti-histamínicos de primeira geração acarreta alterações no ciclo de sono, promovendo sedação, sonolência, cansaço, fadiga e falta de concentração para as tarefas diárias, podendo atingir 40% dos usuários de clorefeniramina e bromofeniramina e até 80% dos indivíduos que recebem hidroxizine. A superdosagem acidental ou intencional com anti-histamínicos de primeira geração é comum e muitas vezes podem acarretar óbito.” 3.4.4.1 Reações Adversas de Loratadina (Claritin) Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do feno), como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da pele. (DIO, 2018) A loratadina é um remédio antialérgico usado no alívio dos sintomas de rinite alérgica como coceira nasal, tosse alérgica, coriza, espirros, ardor e coceira nos olhos. (PEREIRA, 2018) As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais como náuseas e gastrite e manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash). (DIO, 2018) As reações adversas mais frequentes são cansaço, dor de cabeça, sonolência, boca seca, náuseas, dor de estômago e alergia da pele com vermelhidão e coceira pelo corpo. (PEREIRA, 2018) 23 3.4.4.2 Reações Adversas de Fenergan (Prometazina) O Fenergan é utilizado para aliviar os sintomas de alergia como coceira, coriza ou vermelhidão, assim como reações anafiláticas. (BROLLO, 2018) Os principais efeitos colaterais da Prometazina incluem sonolência, secura da boca, prisão de ventre, vertigens, tonturas, confusão, náuseas e vômitos. (BULÁRIO, 2018) Os efeitos colaterais mais comuns são sonolência, secura da boca, prisão de ventre, dilatação da pupila, alteração do batimento cardíaco, aumento ou diminuição da pressão arterial, desiquilíbrio, vertigens, falta de memória e tremores. (BROLLO, 2018) 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como relatado no texto, a automedicação é frequente e acontece o tempo todo, seja por você tomar um simples remédio para o estômago ou as vezes quando se tem uma simples dor de cabeça. A enfermagem tem um papel muito importante nesse caso também, pode promover palestras, trabalhos em grupos visando bem o tema, falando dos malefícios de se automedicar, se o paciente tiver um bom conhecimento de caso ou seja, saber um pouco sobre os medicamentos pode facilitar muito, evitando muito mais agravos de algumas doenças e até evitando novas patologias Com este estudo em base farmacológica, conseguimos atingir o nosso objetivo em identificar as reações mais evidenciadas causadas por automedicação compradas sem prescrição médica, assim como a prevenção de intoxicação medicamentosa. Concluímos que dentre as classes medicamentosas que foram citadas, as reações mais comuns que vimos são as náuseas, vômitos, diarreias e erupções cutâneas. Para prevenirmos esses tipos de sintomas indesejáveis, pode-se consultar um médico quando realmente sentir que sua dor não se alivia sozinha, fazer uma terapia com chás, musicoterapia, acupuntura e entre outras práticas alternativas de saúde. Também, pode-se aumentar o nível de conhecimento de seu próprio organismo por buscar fazer teste de alergias e ter noções farmacológicas, em grupos de estudos ou com artigos científicos. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Mafalda. Para que serve e como tomar Dipirona. São Paulo: Tua Saúde, 2018. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/dipirona/>. Acesso em: 21 out. 2018. ABREU, Mafalda. Nimesulida - Para que serve e como tomar. São Paulo: Tua Saúde, 2018. Disponível em: < https://www.tuasaude.com/nimesulida/>. Acesso em: 21 out. 2018. ABREU, Mafalda. Como Tomar Amoxicilina. São Paulo: Tua Saúde, 2018. Disponível em: < https://www.tuasaude.com/amoxicilina/>. Acesso em: 21 out. 2018. 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