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FISIOLOGIA COMPARADA

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FISIOLOGIA COMPARADA
SISTEMA NERVOSO
01) Origem: Ectodérmica
02) Tipos de sistema nervoso
- Rede difusa em cnidários
Células nervosas espalhadas por todo o corpo
- Ganglionar: platelmintos, nematódeos, moluscos, anelídeos, equinodermos, artrópodes
Gânglios nervosos cerebrais e cordões nervosos ventrais
OBS: Nos nematódeos são quatro cordões nervosos: dois laterais, um ventral e um dorsal
- Cérebro-espinhal: mamíferos
03) Funções
- Integração e coordenação das funções orgânicas
- Recebe estímulos (internos ou externos) e elabora respostas para promover ajustes
- Interpreta informações 
- Neurossecreção
- Garante homeostasia
04) Organização do sistema nervoso humano
05) Sistema nervoso central (SNC)
- Encéfalo e medula espinhal
Estruturas de proteção
I) Ósseas
- Crânio: encéfalo
- Medula espinhal ou raque: medula espinhal
II) Membranosas: meninges
- Dura-mater: mais externa e fibrosa
- Aracnoide: intermediária e vascularizada
- Pia-máter: mais interna e delgada
- Líquido cefalorraquidiano ou líquor: localizado no espaço subaracnoide, tem função de proteção e auxilia na distribuição de substâncias como nutrientes e anestésicos
Substância cinzenta e branca
Cinzenta: formada por corpos celulalares de neurônios. Área de processamento d einformações
Branca: formada por axoônios de neurônios. Área de transmissão de informações
ENCÉFALO
Medula espinhal e bulbo
Encéfalo
- Tipo girencéfalo (Córtex com giros o que confere maior superfície, maior número de neurônios e maior inteligência)
I) PROSENCÉFALO
*Telencéfalo ou cérebro
- Apresenta dois hemisférios cerebrais unidos pelo corpo caloso
Direito: habilidades de linguagem e artística/ centro de controle motor do lado esquerdo
Esquerdo: habilidades lógicas e espaciais? Centro de controle motor do lado direito
- Inteligência (criatividade, raciocínio, memória – hipocampo)
- Processamento de informações dos órgãos dos sentidos
- Controle dos músculos esqueléticos (voluntários)
Lobos cerebrais
1) Frontal
- Planejamneto de ações
- Pensamento abstrato
- Córtex motor (motricidade voluntária)
- Córtex pré-frontal (capacidade de jualgamento e tomada de decisões)
2) Occiptal
- Córtex visual (identificação de objetos)
3) Temporais
- Processamento de estimulos auditivos
4) Parietais
- Córtex somatossensorial (tato, dor, calor, gustação)
5) Límbico
- Comportamento emocional e sexual
- Processamento de memória
*Diencéfalo
- Epitálamo: forma a glândula pineal que produz o hormônio melatonina
- Tálamo: retransmissão de impulsos nervosos
 processamento da dor
 regulação do estado de consciência e alerta
-Hipotálamo: homeostasia corporal
 emoções (amígdala)
 instintos (emoções, apetite, sede, fome)
 controle da temperatura corporal
 controle hídrico
 sintese de hormônios da neuro-hipófise (ADH e ocitocina)
II) MESENCÉFALO
- Permanece indiviso
- Retransmissão de impulsos
- Movimento de olhos com o músculo motor ocular (abducente)
III) ROMBENCÉFALO
- Ponte:liga o córtex cerebral ao cerebelo
- Metencéfalo ou cerebelo: equilíbrio corporal (postura e tônus muscular)
- Mielencéfalo, bulbo (raquidiano) ou medula oblonga: controle das funções vitais involuntárias
Centro respiratório (CR)
Centro vasomotor (controla pressão arterial)
Altera batimentos cardíacos
Peristaltismo
Tosse, vômito
Piscar de olhos
Deglutição
Medula espinhal ou raquidiana 
- Cordão cilíndrico ligado ao bulbo (parte nernosa que acaba entre a 1ª/2ª lombar e parte conjuntiva uq eliga a medula até o fim da coluna – cauda equina ou finum terminale)
- Área de transmissão de impulsos
- Controle de rflexos involuntários de autopreservação
Furo de uma agulha
Objeto quente
Reflexo patelar
- Raiz ventral (motora) e dorsal (sensitiva)
- Arco reflexo: camainho que o impulso percorre no ato reflexo – incosnciente)
1) Simples: controle medular/ 2 ou 3 neurônios/ reflexo patelar
2) Composto: controle encefálico/ mais de 2 ou 3 neurônios/ reflexos condicionados como usar os pedais da embreagem
06) Sistema nervoso periférico (SNP)
- Gânglios nervosos e nervos
Gânglios: corpos celulares de neurônios fora do SNC
Nervos: feixes de fibras nervosas envoltas por tecido conjuntivo
Classificação de nervos
I) Origem
Cranianos ou encefálicos: ligados ao encéfalo (12 pares: 3 sensitivos, 5 motores e 4 mistos)
Raquidianos ou medulares: liagdos a medula (31 pares – todos mistos)
II) Função
Sensitivos ou aferentes: conduzem impulsos dos órgãos ao SNC
Motores ou eferentes: conduzem impuslsos do SNC aos órgãos efetores
Mistos: apresnetam fibras sensitivas e motoras
Divisão do SNP
Divisão do sistema nervoso autônomo
	SIMPÁTICO
	PARASSIMPÁTICO
	Origem tóraco-lombar
	Origem crânio-sacral
	Pré-gannglionar (curto)
Pós-ganglionar (longo)
	Pré-gannglionar (longo)
Pós-ganglionar (bem curto)
	1ª sinapse (acetilcolina)
2ª sinapse (noradrenalina e adrenalina) 
	1ª sinapse (acetilcolina)
2ª sinapse (acetilcolina)
	Fibras adrenérgicas
	Fibras colinérgicas
	Piloereção, aumento de sudorese, liberação de endorfinas que reterdam a dor, aumento de ATP
	Ereção peniana e clitoriana
SISTEMA SENSORIAL
- Conjunto de órgãos constituídos por células modificadas e especializadas em receber estímulos e enviá-los ao sistema nervoso para identificação e interpretação destes.
Tipos de receptores
I. Mecanorreceptores: pressão, sons, vibração
II. Quimiorreceptores: substância voláteis
III. Fotorreceptores: luz
IV. Eletrorreceptores: eletricidade, eletromagnetismo
V. Termorreceptores: calor
01) PALADAR: língua
- Órgão muscular relacionado ao paladar que fica localizado na parte ventral da boca
- Presença de papilas linguais
I) Tácteis: filiformes
 textura e temperatura dos alimentos
II) Gustativas: apresentam botões gustativos
 percepção de sabores
 fungiformes, circunvaladas e foliáceas
Interpretação do sabor
02) OLFATO: fossas nasais
- Mucosa vermelha: rica em vasos sanguíneos e glândulas produtoras de muco
- Mucosa amarela ou olfativa: rica em terminações nervosas do nervo olfativo
- Órgão vômero-nasal (OVN): capacidade de detectar sinalizadores químicos (feromônios) envolvidos na demarcação do território e no padrão do comportamento sexual
03) TATO: pele
- Órgão de maior extensão do corpo, formada pela epiderme e derme
04) AUDIÇÃO: orelha ou órgão vestíbulo-coclear
Orelha externa: região receptora do som
- Pavilhão auditivo
- Canal (meato) auditivo
 - Pelos e glândulas produtoras de cera
Orelha média: Responsável por transmitir as vibrações sonoras para a orelha interna
- Membrana timpânica (tímpano)
- Cadeia de ossículos (materno, bigorna e estribo)
- Tuba auditiva (Trompa de Eustáquio): conectada à faringe e responsável por manter a pressão da caixa da membrana timpânica igual à da pressão atmosférica
Orelha interna: Labirinto
- Responsável pela audição e equilíbrio
 
Cóclea ou caracol: Órgão espiral (de Corti): composto por células sensoriais (ciliadas) e fibras nervosas
Órgão vestibular: equilíbrio
- Utrículo e sáculo: otólitos
- Canais semicirculares: endolinfa
05) VISÃO: olhos (globos oculares)
- Localizados em cavidades ósseas denominadas órbitas
- Revestidos pela conjuntiva
1)Túnica fibrosa externa: esclera ou esclerótica (branco do olho)
- Músculos extraoculares – movimentação dos globos oculares
- Parte anterior – córnea (delgada e transparente e atua como lente convergente)
2)Túnica intermediária vascular pigmentada : úvea ou coroide
- Situada abaixo da esclera e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvema luz que chega a retina, evitando sua reflexão.
- Possui uma estrutura muscular de cor variável, a íris que é dotada de um orifício central cuja diâmetro varia de acordo com a intensidade luminosa, a pupila.
- Corpo ciliado: musculatura lisa que envolve o cristalino modificando sua forma
- Cristalino: lente biconvexa que orienta a passagem da luz até a retina. Responsável pela acomodação visual
3) Túnica interna nervosa: retina
- Camada de células ganglionares 
- Células fotossensíveis
Bastonetes = visão de penumbra (presença de rodopsina produzida a partir da vit A – retinol) / mais sensíveis à luz/ imagem menos rica em detalhes
Cones = visão em cores (localizados na fóvea / presença de fotopsina – derivado da vitamina A)/ menos sensíveis à luz/ imagem mais rica em detalhes
- Ponto cego – localizado no fundo do olho e insensível à luz. Não há presença de cones e bastonetes. Dessa região emergem o nervo óptico e os vasos sanguíneos
Estruturas acessórias
- Pálpebras
- Cílios
- Sobrancelhas ou supercílios
 - Glândulas lacrimais
 - Músculos oculares 
DISTÚRBIOS VISUAIS
- Miopia: formação da imagem antes da retina. Correção com lentes divergentes
- Hipermetropia: formação da imagem depois da retina. Correção com lentes convergentes
- Astigmatismo: defeito na curvatura da córnea e mais raramente do cristalino. O olho não distingue ao mesmo tempo, com nitidez, linhas verticais e horizontais (visão desfocada). Correção lentes cilíndricas com curvaturas desiguais e cirurgia a laser.
- Presbiopia ou vista cansada: ocorre devido a perda de elasticidade do cristalino o que torna difícil a focalização de objetos próximos. Correção com lentes convergentes
- Catarata: deficiência da passagem da luz através dos olhos, devido à opacidade do cristalino
- Glaucoma: ocasionado pelo acúmulo de humor aquoso, que provoca aumento da pressão intraocular e pode lesionar o nervo óptico provocando cegueira
- Daltonismo: tipo de herança recessiva ligada ao sexo (X) na qual o indivíduo tem dificuldade de distinguir algumas cores (afeta os cones)
- Estrabismo: pode ser causado por diferenças acentuadas entre os graus de miopia e hipermetropia, desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos oculares ou disfunções do SNC
- Conjuntivite: inflamação da conjuntiva
Imagens formadas
SISTEMA ENDÓCRINO OU HORMONAL
- Hormônios: mediadores químicos lançados no sangue
Proteicos (insulina, glucagon, GH, ocitocina)
Fenoicos (derivados da FEN como adrenalina)
Esteroides (derivados do colesterol como os sexuais e corticoides)
1) Hipófise ou pituitária
ADENO-HIPÓFISE
TSH ou TIREOIDEOTRÓFICO
- Atua na tireoide estimulando a liberação das tiroxinas (T3 e T4)
ACTH ou ADRENOCORTICOTRÓFICO
- Atua sobre o córtex das adrenais ou suprarrenais estimulando a produção de corticoides
FSH ou FOLÍCULO-ESTIMULANTE
- Atua nos ovários estimulando a maturação do folículo ovariano que passa a secretar estrógenos
- Atua nos testículos sobre as células germinativas estimulando a espermatogênese
LH ou LUTEINIZANTE
- Atua nos ovários estimulando a ruptura do folículo ovariano (ovulação) com a formação do corpo lúteo ou amarelo que passa a secretar progesterona
-Atua nos testículos sobre as células intersticiais (Leydig) que passam a secretar progesterona
OBS: FSH e LH são hormônios gonadotróficos pois atuam nas gônadas
PROLACTINA ou HORMÔNIO MAMEOTRÓFICO
- Atua nas glândulas mamárias a produzirem leite
- A prolactina inibe a liberação de gonadotrofinas na mulher que amamenta, inibindo a ovulação (amenorreia da lactação)
GH ou HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
- STH, somatotrófico ou somatotrofina
- Estimula o fígado a liberar SOMATOMEDINA para crescimento das cartilagens
- Nanismo hipofisário (infância), gigantismo hipofisário (infância), acromegalia (adulto)
HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA
MSH, MELANOTRÓFICO ou INTERMEDINA
- Estimulam os melanócitos a produzirem melanina diante de exposição ao sol
NEURO-HIPÓFISE 
- Apenas armazena os hormônios produzidos no hipotálamo
ADH, ANTIDIURÉTICO ou VASOPRESSINA
- Aumenta a permeabilidade dos túbulos néfricos à água, promovendo maior reabsorção de água dos rins para o sangue
- Diabetes insípidus
OCITOCINA
- Atua nas glândulas mamárias estimulando a liberação do leite
- Estimula as contrações uterinas no parto
- Hormônio do amor: relacionado a atração entre indivíduas
2) Tireoide
TIROXINAS
- Produzidas a partir da tirosina e do iodo
- T3 e T4
- Estimulam a produção de enzimas da respiração controlando o metabolismo basal
- Atuam como desacopladores de elétrons
- Hipotiroidismo / Cretinismo (hipotiroidismo
 na infância)
- Hipertiroidismo
- Bócio endêmico
- Tireoidite de Hashimoto
CALCITONINA
- Ativa os osteoblastos que produzem a matriz orgânica dos ossos (matriz osteoide) e a enzima fosfatase básica
- Estimula a mineralização óssea e diminui a calcemia (taxa de cálcio do sangue)
3) Paratireoideas
PTH, PARATORMÔNIO ou PARATIRINA
- Ativa os osteoclastos que digerem a matriz orgânica dos ossos (matriz osteoide) e a enzima fosfatase ácida
- Estimula a desmineralização óssea e aumenta a calcemia (taxa de cálcio do sangue)
Controle da calcemia
 - Tetania muscular 
- Paralisia muscular
4) Pineal ou epífase
MELATONINA ou HORMÔNIO DO SONO
- Controla o ciclo circadiano ou biológico (atividade ou vigília x sono)
5) Timo
TIMOSINA
- Estimula a maturação dos linfócitos em todos os órgãos linfoides
6) Suprarrenais ou adrenais
CÓRTEX
ALDOSTERONA
- Mineralocorticoide
- Age nos rins aumentando a reabsorção de sódio e cloreto, além de água por osmose, dos túbulos renais para o sangue
- Aumenta volemia e pressão arterial, reduz diurese
ESTEROIDES SEXUAIS
- Secretados em pequena concentração
CORTISOL, CORTISONA e HIDROCORTISONA
- Glicocorticoides
- Liberados em situação de estrese físico ou mental, promovendo gliconeogênese e proteólise
- Efeito anti-inflamatório 
- Em alta concentração diminui imunidade e retarda cicatrização
MEDULA
ADRENALINA ou EPINEFRINA
- Prepara o organismo para uma situação-limite (fuga ou reação)
- Promove dilatação da pupila, vasoconstrição periférica, taquipneia, taquicardia, glicogenólise com consequente aumento da glicemia e produção de energia
- Pode causar tremores, boca seca e sudorese intensa
NORADRELANILA ou NORAEPINEFRINA
- Liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. 
- Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais
7) Pâncreas
- Região endócrina: Ilhotas de Langerhans ou pancreáticas
Células α: glucacon
Células β: insulina
Células σ: somatostatina
GLUCAGON
- Promove aumento da glicemia através da glicogenólise no fígado
-Efeito hiperglicemiante
INSULINA
- Promove diminuição da glicemia
- Efeito hipoglicemiante
- Estimula a difusão facilitada de glicose para as células
- Estimula o armazenamento de gordura no corpo
- Promove a remoção de glicose e aminoácidos para as células
- Diabetes mellitus tipo I ou juvenil (insulino-dependente)
- Diabetes mellitus tipo II ou tardia (diminuem os receptores funcionais para insulina)
SOMATOSTATINA
- Age na inibição da liberação do hormônio do crescimento (GH)
Controle da glicemia
8) Testículos
TESTOSTERONA
- Atua na espermatogênese (desenvolvimento dos testículos) 
- Determina os caracteres secundários sexuais (barba, engrossamento da voz, pelos pubianos, desenvolvimento da musculatura...)
9) Ovários
ESTRÓGENOS
- Determina os caracteres secundários sexuais - Prepara o endométrio para uma possível fecundação, aumentando a disponibilidade de glicogênio e vascularização
PROGESTERONA
- Manutenção do endométrio
10) Vilosidades coriônicas
HCG ou GONADOTROFINA CORIÔNICA
- Manutenção do corpo lúteo até a formação da placenta para garantir a alta taxa de progesterona e o endométrio, garantindo anidação (fixação do blastocisto)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respiração fisiológica: trocas gasosas com o meio (hematose) para repor o oxigênio consumido na respiração celular e eliminar o gás carbônico produzido no mesmo processo
Sistemas respiratórios nos animais
1) Respiração por difusão: a hematose ocorre a partir de qualquer superfície corporal
- Poríferos e cnidários
2) Respiração cutânea: hematose ocorre através da pele (epiderme ou cutis)
- Por difusão direta: sem participação do sistema circulatório/ Platelmintos e nematelmintos
- Por difusão indireta: com participação do sistema circulatório/ Moluscos terrestres, anelídeos, anfíbios adultos
3) Respiração traqueal: hematose nas traqueias
- Trocas gasosas diretamente com o meio
- Insetos
- O sangue não apresenta pigmentos respiratórios e é chamado de hemolinfa
4) Respiração filotraqueal: hematose nas filotraqueias ou pulmões foliáceos
- Sangue participa do processo com a hemocianina que transporta oxigênio
- Maioria das aranhas
5) Respiração branquial: hematose nas brânquias
- Externas: poliquetos, larvas de insetos, girinos, crustáceos
- Internas: peixes (cartilaginosos: sem opérculo/ ósseos: com opérculo)
6) Respiração pulmonar: hematose nos pulmões
- Pulmões saculiformes, parenquimentosos e alveolares
SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
1) Cavidade nasal
- Epitélio pseudoestratificado mucociliado para filtração e aquecimento do ar
- Membrana pituitária: amarela ou olfativa e vermelha ou respiratória
2) Faringe
- Tubo muscular que liga a cavidade nasal `a laringe
- Nasofaringe e orofaringe
- Presença das tonsilas (estruturas linfoides)
Palatinas ou adenoides
Faringianas ou amígdalas
3) Laringe
- Tubo cartilaginoso
- Glote (abertura da laringe)
- Epiglote (válvula que regula a glote) – cartilagem elástica
- Cordas ou pregas vocais
4) Traqueia
- Tubo cartilaginoso fechado com músculos lisos
- Epitélio mucociliado
5) Brônquios e bronquíolos
- Brônquios: cartilagem e epitélio mucociliado
- Bronquíolos: músculo liso
6) Pulmões alveolares
- Órgão esponjoso formado por lobos (direito 3 lobos e esquerdo 2 lobos)
- Protegidos pela caixa torácica e revestido por membranas denominadas pleuras (parietal e visceral)
- Cada pulmão apresenta em média, 150 a 200 milhões de alvéolos
Alvéolos pulmonares: pequenas bolsas de paredes finas onde ocorre a hematose
- Pneumócito tipo I: parede do alvéolo
- Peneumócito tipo II: líquido surfactante que reduz a tensão superficial e evita o cobalamento)
- Macrófagos alveolares: defesa
Hematose: trocas gasosas entre o ar e o sangue nos alvéolos através da barreira respiratória ou hemato-aérea devido à diferença de pressão parcial entre gases
Movimentos respiratórios
- Centre respiratório (CR) no bulbo
- Músculos respiratórios: diafragma e intercostais
Inspiração
- Chegada do estímulo
- Contração dos músculos respiratórios
- Diafragma desce
- Contração dos intercostais sobem costelas
- Aumento do volume torácico
- Pressão nos pulmões menor que a pressão atmosférica
- Entrada de ar nos pulmões
Expiração
- Relaxamento dos músculos respiratórios
- Diafragma sobe
- Relaxamento dos intercostais descem costelas
- Diminuição do volume torácico
- Pressão nos pulmões maior que a pressão atmosférica
- Saída de ar nos pulmões
Transporte de gases respiratórios
Controle da respiração
- Realizado pelo bulbo
- Alta concentração de CO2 e baixa concentração de O2, estimula o bulbo que aumenta a frequência respiratória
Distúrbios respiratórios
- Bronquite
- Asma 
- Enfisema pulmonar
- Tabagismo
-Pneumonia
SISTEMA CIRCULATÓRIO
- Transporte de substâncias
I) ABERTO ou LACUNAR
- O líquido circulante (hemolinfa) é bombeado por um vaso dorsal e cai em lacunas corporais. Depois retorna devagar ao coração, que o bombeia novamente para os tecidos.
- Baixa eficiência no transporte de gases
- Fator limitante ao tamanho dos animais
- Principal pigmento respiratório: hemocianina (cobre)
- Típico de invertebrados (exceto cefalópodes e anelídeos)
II) FECHADO
- O líquido circulante é o sangue e o principal pigmento respiratório a hemoglobina (ferro)
- O sangue circula somente no interior dos vasos. Não há presença de lacunas ou hemocelas
- Transporte eficiente de gases
- Ocorre em todos os vertebrados, cefalópodes e anelídeos
Tabela comparativa
Circulação nos vertebrados
- Peixes: simples, completa e venosa
- Anfíbios e répteis: dupla e incompleta
- Aves e mamíferos: dupla e completa
OBS: Os crocodilianos apresentam coração tetracavitário e há mistura de sangue venoso com arterial no forame de Panizza
Coração de aves e mamíferos
Aves: aorta dirigida para direita
Mamíferos: aorta dirigida para esquerda
SISTEMA CIRCULATÓRIO HUMANO
01) Sangue
- Líquido circulante que apresenta como pigmento respiratório a hemoglobina (ferro)
- Plasma: parte líquida
- Elementos figurados
Hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos
Plaquetas ou trombócitos
Leucócitos ou glóbulos brancos
02) Vasos sanguíneos
VEIAS
- Vasos que chegam ao coração (aferentes)
- Geralmente transportam sangue venoso (rico em CO2 e com baixa pressão) exceto pulmonares e a do cordão umbilical
- Presença de válvulas no interior 
- Retorno venoso: válvulas e contração muscular
- Vênulas
ARTÉRIAS
- Vasos que saem do coração (eferentes)
- Geralmente transportam sangue arterial (rico em O2 e com alta pressão) exceto pulmonares e as do cordão umbilical
- Não há presença de válvulas no interior 
- Paredes mais espessas e elásticas
- Arteríolas
CAPILARES
- Vasos mais finos formados por uma única camada de células com poros
- Local das trocas gasosas
Estrutura dos vasos sanguíneos
03) Coração
- Órgão oco e musculoso responsável pelo bombeamento sanguíneo
- Tetracavitário (2 átrios ou aurículas e 2 ventrículos completamente separados entre si) com artéria aorta dirigida para esquerda
- Apresenta 3 camadas
Pericárido: conjuntiva
Miocárdio: muscular (músculo estriado cardíaco de contração involuntária, rápida, forte, contínua e rítmica)
Endocárdio: epitelial
- Presença de válvulas
Tricúspide (entre átrio e ventrículo direitos)
Bicúspide ou mitral (entre átrio e ventrículo esquerdos)
Semilunares (base da artéria aorta e pulmonar)
Trajeto da circulação humana
- Circulação dupla e completa
- Circulação pequena ou pulmonar
- Circulação grande ou sistêmica
 
SISTEMA EXCRETOR
Excreção: eliminação de resíduos metabólicos.
CO2 na respiração
Bilirrubina na hemocaterese
Excretas nitrogenados
Excretas nitrogenados: resultantes do metabolismo de
proteínas e ácidos nucleicos
 AMÔNIA
- Toxicidade elevada
- Não pode ser armazenada
- Alta solubilidade em água
- Grande gasto hídrico para eliminação
- Pequeno gasto energético para produção
- Amoniotélicos: peixes ósseos, larvas de anfíbios, invertebrados aquáticos
UREIA
- Toxicidade moderada
- Pode ser armazenada por tempo determinado
- Moderada solubilidade em água
- Moderado gasto hídrico para eliminação
- Gasto energético moderado para produção
- Ureotélicos: peixes cartilaginosos, anfíbios adultos, mamíferos
ÁCIDO ÚRICO
- Atóxico
- Pode ser armazenada por tempo indeterminado
- Insolúvel em água
- Gasto hídrico para eliminação nulo
- Alto gasto energético para produção
- Uricotélicos: insetos, répteis, aves e monotremados
Evolução das estruturas excretoras
1) Vacúolos contráteis ou pulsáteis: protozoários de água doce
2) Protonefrídeos (células-flama / solenócitos): platelmintos
3) Células renetes ou em H: nematelmintos
4) Metanefrídeos: moluscos e anelídeos
5) Túbulos de Malpighi: insetos
6) Glândulas verdes ou antenais: crustáceos
7) Glândulas coxais: aracnídeos
8) Rins: vertebrados
Processos de osmorregulação
- Controle das concentrações de sais nostecidos ou no interior das células vivas, com a finalidade de conservar as condições ideais e adequadas à atividade metabólica
- Osmoconformes: são isotônicos em relação ao meio. Ex: alguns invertebrados marinhos como o polvo
- Osmorreguladores: são hiper ou hipotônicos em relação ao meio
- Eurihalinos: suportam ampla variação de salinidade. Podem viver na água doce ou salgada. Ex: tubarões
-Estenohalinos: suportam estreita variação de salinidade. Vivem na água doce ou salgada. Ex: maioria dos peixes
1) Condrictes ou peixes cartilaginosos
- Hipotônicos em relação ao meio
- Lançam amônia no fígado e a converte em ureia através do ciclo da ureia ou da ornitina
- A ureia é lançada no sangue até ficarem isotônicos (uremia fisiológica)
OBS: O óxido de trimetilamina (OTMA) protege contra toxidez da amônia e ureia
2) Osteíctes ou peixes ósseos
- Hipertônicos em relação ao meio, ganha água por osmose
- Nunca bebem água
- Eliminam excesso de água numa urina abundante e diluída e perdem sais
- Repõem o sal por transporte ativo pelas brânquias
Ex: Tilápia
-Hipotônicos em relação ao meio perdem água por osmose
- Bebem água do mar para repor a água perdida
- Eliminam o excesso de sal por transporte ativo nas brânquias e urina escassa e concentrada
Ex: cavala e atum
3) Aves e répteis aquáticos como crocodilos
- Apresentam pele impermeável
- Bebem água do mar e ganham sal
- Eliminam o excesso de sal em glândulas lacrimais modificadas denominadas glândulas de sal
4) Mamíferos marinhos como golfinho e baleia
- Pele impermeável
- Nunca bebem água
- A água é obtida dos alimentos
SISTEMA EXCRETOR HUMANO
01) RINS: filtração do sangue
Eliminação de excretas
Absorção de substâncias úteis 
Participa do controle da pressão arterial
02) URETERES: transporte da urina até a bexiga urinária
03) BEXIGA URINÁRIA: armazenamento temporário da urina / epitélio estratificado de transição
04) URETRA: eliminação da urina
- No homem a uretra é comum aos sistemas excretor e reprodutor
*NÉFRONS: unidades morfofisiológicas dos rins
 Córtex renal: Cápsula de Bowman (filtração)
 Túbulo contorcido proximal (reabsorção)
 Túbulo contorcido distal (secreção ativa excretas)
Medula: Pirâmides renais (soma dos ductos coletores)
 Alça de Henle (reabsorção)
 Cálice renal (recolhe a urina)
Fisiologia da excreção
1) Cápsula de Bowman: filtração 
2) Glomérulo de Malpighi (novelo de capilares com pressão elevada)
-Pelos poros não passam proteínas e células
- Formação do filtrado glomerular 
3) Túbulo contorcido proximal: absorção de substâncias úteis (sais, glicose, aminoácidos...) por transporte ativo
-Presença de células com muitas mitocôndrias e microvilosidades (borda em escova) para aumentar a área de absorção
4) Alça de Henle: reabsorção de água por osmose
-Mecanismo contracorrente de sódio (Na+)
No fim do ramo ascendente há bombeamento de sódio para os capilares pertubulares, que volta por difusão pelo ramo descendente da alça de Henle
Surge uma área hipertônica de sódio nos capilares pertubulares ao redor da alça reabsorvendo água por osmose (sem gasto de energia)
Por dia são formados 180L de filtrado glomerular e 1,5L de urina (90% da água reabsorvida)
5) Túbulo contorcido distal: secreção de excretas (NH3, ureia, K+, H+) do sangue para os tecidos por transporte ativo
6) Ducto coletor: reabsorção de água por osmose com regulação final da urina
Controle hormonal da excreção
01) ADH (Hormônio antidiurético)
- Vasopressina
- Produzido no hipotálamo
- Armazenado na neuro-hipófise
- Atua no túbulo néfrico aumentando sua permeabilidade á água pela produção de aquaporinas no túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido distal e ducto coletor
 OBS: O ADH não atua na alça de Henle pois a reabsorção ocorre por osmose
↑ reabsorção
↓ diurese
↑ volemia
↑ pressão 
- Diabetes insipidus: ↓ ADH
 ↓ reabsorção de água
 ↑ volemia
 Causa desidratação
- O álcool inibe ADH
02) Aldosterona
- Produzido no córtex das suprarrenais ou adrenais
- Atua no túbulo néfrico
- Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Baixa pressão (urina lenta)
A mácula densa estimula as células justaglomerulares a liberarem o hormônio renina
A renina converte o angiotensinogênio no sangue em angiotensina I que sob a ação da ECA (enzima conversora de angiotensina) é convertida em angiotensina II que atua no córtex das suprarrenais liberando aldosterona
- Aldosterona: ↑ reabsorção de Na+, Cl-, H2O
 ↓ diurese
 ↑ volemia
 ↑ pressão
03) PNA (Peptídeo natriurétrico atrial)
- Produzido no átrio direito do coração quando a pressão está alta
- PNA diminui a reabsorção de Na+, Cl-, H2O
↑ diurese
↓ volemia
↓ pressão
SISTEMA DIGESTÓRIO
- Digestão: quebra de macromoléculas em moléculas mais simples para que possam ser assimiladas pelas células.
-Substâncias que são absorvidas diretamente: água, íons, glicose, aminoácidos, vitaminas, álcool...
- Tipos de digestão
Intracelular
Extra e intracelular
Extracelular
- Tipos de sistema digestório
- Processos digestivos
Mecânicos: mastigação, degluitição, peristaltismo
Químicos: com ação enzimática
SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO
01) BOCA (pH neutro)
Dentes
- Mastigação (trituração do alimento para aumentar a superfície de contato e facilitar à ação enzimática)
Estrutura do dente
Tipos de dentição
- Decídua ou “de leite”: 20 dentes (8 incisivos, 4 caninos e 8 molares)
- Permanente: 32 dentes (8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares, 12 molares)
Língua: estrutura muscular
- Misturar o alimento à saliva
- Função táctil: papilas filiformes
- Percepção de sabores: papilas fungiformes, foliáceas e circunvaladas
- Articulação de palavras
- Deglutição
Glândulas salivares
- Exócrinas e merócrinas
- Produzir saliva
- Água, íons, muco, lisozima (antibiótico natural), ptialina ou amilase salivar que atua sobre o amido quebrando-o em maltoses
ALIMENTO + SALIVA = BOLO ALIMETAR
02) FARINGE
03) ESÔFAGO
- Conduzir o bolo alimentar até o estômago
- Movimentos peristálticos
- Fibras vegetais (celulose) estimulam o peristaltismo mas não são digeríveis 
04) ESTÔMAGO (pH ácido)
- Esfincter: Cárdia (esôgfago/estômago)
 Piloro (estômago/duodeno)
- Gastrina: hormônio secretado pela própria mucosa gástrica que estimula a produção de suco gástrico
- Células estomacais
* células mucosas: secretam muco
* células principais ou pépticas: secretam grandes quantidades de pepsinogênio
* células parietais ou oxínticas: secretam ácido clorídrico e fator intrínseco (FIA) que garante a absorção da vitamina B12 (cianocobalamina)
 Suco gástrico
- Água
- Muco: protege contra a acidez do HCl
- HCl: elimina bactérias, promove desmineralização óssea, faz a ativação do pepsinogênio e cria um pH ideal para as enzimas estomacais (pH 1,8 a 2)
- Pepsinogênio + HCl = Pepsina (protease)
- Renina ou labfermento: coagula a caseína (proteína do leite) no estômago de recém-nascidos
- Quimificação: bolo alimentar + suco gástrico = QUIMO
Hormônios da fome
Distúrbios gástricos
05) INTESTINO DELGADO (pH alcalino)
- Duodeno/Jejuno/Íleo
- Quilificação (digestão final)
- Absorção (assimilação de produtos orgânicos da digestão)
Suco pancreático: produzido pelos ácinos pancreáticos (região exócrina do pâncreas)
- Água
- Bicarbonato (NaHCO3) que neutraliza o quimo
-Tripsinogênio (inativo) + enteroquinase = tripsina (protease) 
- Quimiotripsinogênio – quimiotripsina (protease)
- Lipase pancreática: lipídios → ácidos graxos + glicerol
-Amilase pancreática: amido → maltoses
- Nucleases: ácidos nucleicos → nucleotídeosBile: produzida no fígado, armazenada na vesícula biliar e atua no duodeno promovendo a emulsão de gorduras
- Suco digestivo SEM enzimas de coloração esverdeada
- Formada por água, bilirrubina decorrente da hemocatarese e sais biliares (colatos) derivados do colesterol
- A retirada da vesícula promove uma secreção contínua de bile no duodeno em pequenas quantidades, o que retrada a digestão de lipídios
Suco entérico ou intestinal: produzido pela mucosa intestinal
- Água
- Enteroquinase para ativação do tripsinogênio
- Maltases
- Sacarases
-Lactases
- Lipase entérica
-Nucleases
-Erepsina (conjunto de peptidades que convertem peptidonas em aminoácidos)
- Epitélio rico em vilosidades para otimizar o processo de absorção
- Vasos sanguíneos: absorção de substâncias polares (aminoácidos, monossacarídeos, nucleotídeos, glicerol)
- Vaso linfático (quilífero ou lacteal): absorção de substâncias apolares (ácidos graxos e colesterol)
Hormônios
1) O quimo ácido estimula a parede do intestino a secretar secretina ou pancreozima que atua no pâncreas promovendo a liberação de bicarbonato de sódio
2) A presença de gorduras ou proteínas parcialmente digeridas promovem a liberação da colecistocinina (CKC) que atua no pâncreas promovendo a liberação de enzimas digestivas e na vesícula biliar promovendo seu esvaziamento
3) O enterogastrona promove diminuição dos movimentos peristálticos gástricos e inativa a produção de suco gástrico
06) INTESTINO GROSSO
- Reabsorção de água e sais
- Microbiota intestinal (bactérias mutualísticas que conferem proteção e produzem vitaminas do complexo B e vitamina K)
- Formação de fezes 
 
07) ÂNUS
- Eliminação do bolo fecal
Resumo de enzimas digestivas
Gráficos de enzimas e pH ótimo de ação
Hormônios digestivos
Digestão nos Herbívoros
Ruminantes
- Bois, ovelhas, cabras
- Estômago poligástrico
- Deglutição do capim
- Alimento vai para o rúmen ou pança onde bactérias mutualísticas liberam celulase a mistura ao capim
- O retículo ou barrete compacta a mistura capim-enzima em blocos que são devolvidos à boca (regurgitação)
- Há mastigação 
- O alimento passa para o omaso ou folhoso onde ocorre a multiplicação das bactérias e digestão da celulose
- No obomaso ou coagulador há digestão das bactérias como fonte de proteínas
Não ruminantes
- Gorila, cavalo, coelho
- Presença de micro-organismos no apêndice vermiforme para fazer a digestão da celulose
Digestão nas Aves
Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.
Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.

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