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Profa. MSc. Kelly Marinho UNIDADE I Fisiologia Geral Sistema cardiovascular: distribuição dos nutrientes, O2 e produtos do metabolismo. Sistema respiratório: captação do oxigênio e eliminação do gás carbônico. Sistema renal: remoção dos detritos. Sistema gastrintestinal: digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes. Sistema reprodutor: perpetuação da espécie. Sistemas nervoso e endócrino: coordenação, integração e funcionamento de todos os sistemas. Introdução à fisiologia humana – organização funcional do corpo humano Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistemas-do-corpo-humano/ Líquido extracelular (LEC): “meio interno” – células captam O2 e nutrientes necessários, e nele descarregam os produtos resultantes do metabolismo celular, mantendo um ambiente intracelular (líquido intracelular – LIC) constante e ideal para seu funcionamento apropriado. LEC: o líquido intersticial e o plasma sanguíneo circulante. Líquido intersticial: fora do sistema vascular (vasos), banhando as células dos diversos tecidos do corpo. Plasma sanguíneo: preenche o sistema vascular, banhando os elementos celulares do sangue (eritrócitos e leucócitos) – diferença possuir proteínas. Introdução à fisiologia humana – organização funcional do corpo humano Homeostase: equilíbrio do meio interno. Membrana plasmática: delimita a célula, seletiva barreira que separa o LIC do LEC. Introdução à fisiologia humana – controle do meio interno e homeostase; transporte de substâncias por meio da membrana celular Fonte: https://www.infoescola.com/citologia/membrana-plasmatica/ Glicoproteína Proteína globular Carboidrato Glicolipídeo Colesterol Proteína integral Proteína periférica Proteína de canal Proteína alfa-hélice Movimenta o sangue. Transporta o oxigênio e os nutrientes para as células do corpo. Remove os resíduos e o dióxido de carbono das células: metabolismo. Composição: Vasos sanguíneos. Coração. Sangue. Sistema cardiovascular Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/ biologia/sistema-circulatorio.htm Veia cava superior Átrio direito Ventrículo direito Ventrículo esquerdo Átrio esquerdo Artéria pulmonar Aorta Bombear sangue para o corpo. 2 cavidades superiores: átrios D e E, chegada de sangue do corpo e dos pulmões. 2 cavidades inferiores: ventrículos D e E – sangue pulmões e corpo. Átrio D: ventrículo D – válvula tricúspide. Átrio E: ventrículo E – mitral. Sistema cardiovascular – coração Fonte: http://resumeai.blogspot. com/2013/10/resumo- sistema-cardiovascular- tudo-que.html Valva pulmonar Valva tricúspide Veia cava inferior Valva aórtica Válvula mitral Veia pulmonar Artéria pulmonar Veia cava superior Sangue rico em oxigênio Pouco oxigênio no sangue é proveniente dos pulmões, entra no coração e sai para o corpo é proveniente do corpo, entra no coração e sai para os pulmões Circulação pulmonar Coração: pulmão (hematose). Sangue venoso: ventrículo D – artéria pulmonar. Pulmões D e E. Pulmões: capilares – alvéolos pulmonares – liberação de CO2 e absorção de O2 – veias pulmonares – átrio E. Sistema cardiovascular – circulação pulmonar Fonte: https://www.anatomiadocorpo.com/wpcontent/uploads/ 2016/04/cora%C3%A7%C3%A3o-funcionamento.jpg CO2 O2 lado direito retorno venoso CO2 O2 lado esquerdo X circulação pulmonar Circulação sistêmica Coração: corpo. Sangue arterial. Ventrículo E: artéria aorta – corpo. Células: trocas – absorvem O2 e liberam CO2 – sangue venoso. Átrio D: veias cavas superior e inferior. Sistema cardiovascular – circulação sistêmica Fonte: Adaptado de: MAURER, Martin H. Fisiologia humana ilustrada, 2014. Ciclo cardíaco Átrios contraem, ventrículos relaxam. Átrios relaxam, ventrículos contraem. Diástole: fase de relaxamento durante a qual as câmeras se enchem com sangue. Sístole: fase de contração durante a qual as cavidades expelem sangue. Sistema cardiovascular Entrada de sangue Nó SA Nó AV Válvulas abertas Válvulas fechadas (dos vasos) A 1. Diástole B 2. Sístole auricular (contração da aurícula) Válvulas fechadas (dos vasos) Válvulas abertas C 3. Sístole ventricular (contração dos ventrículos) Válvulas abertas Válvula fechada Válvula fechada Contração Entrada de sangue Ciclo cardíaco Sístole e diástole Sistema cardiovascular Fonte: BUONFIGLIO, Daniella do Carmos. Fisiologia geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. Bulhas cardíacas Sons produzidos pela atividade cardíaca. Ventrículos: sons de válvulas. 1º som: “primeira bulha cardíaca” – início da sístole – fechamento das válvulas tricúspide e mitral. 2º som: “segunda bulha cardíaca” – início da diástole – fechamento das válvulas pulmonar e aórtica. Sistema cardiovascular Débito cardíaco Volume ejetado pelo coração (dos ventrículos esquerdo e direito), em um intervalo de tempo: um minuto. DC = FC x VS. Lei de Frank-Starling determina: “Quanto maior o estiramento de uma fibra muscular, maior será sua força de contração”. DC = 5.200 mL/min = média – peso, altura, gênero. Sistema cardiovascular Nó sinoatrial (NSA): esse nó está na parede atrial direita – despolariza-se mais facilmente – célula marcapasso. Potencial de ação para átrio e após ventrículo: nó atrioventricular (AV) e na porção inicial do Feixe de His. Feixe AV: bifurca ramos direito e esquerdo – ramificação – fibras de Purkinje – paredes internas dos ventrículos. Sistema cardiovascular – automatismo cardíaco Nó sinoatrial Nó atrioventricular Músculo átrio Feixe de His Ramos de Feixe de His Rede de Purkinje Músculo ventricular NSA. Nó atrioventricular. Feixe de His. Ramos D e E. Fibras de Purkinje. Sistema cardiovascular – automatismo cardíaco Fonte: CHEIDA, Luiz Eduardo. Medicina integrada. São Paulo, 1997. Em repouso, a membrana plasmática apresenta maior permeabilidade ao potássio (K+) do que a outros íons. A presença da bomba de sódio e potássio (Na+-K+-ATPase) garante que a concentração de potássio (K+) seja maior dentro da célula e a concentração de sódio (Na+) maior no meio extracelular. Rápidos: efetivam-se nas células musculares atriais e ventriculares e nas células do sistema de condução Feixe de His e fibras Purkinje. Lentos: nas células nodais do NSA e do NAV. Miocárdio: sincício funcional – células estão unidas entre si por estruturas chamadas de discos intercalares. Sistema cardiovascular – potencial de ação cardíaco e ritmicidade cardíaca e o sistema de condução A figura representa a vista anterior do coração de um mamífero. Interatividade A B C D E F G H E E H G H H Fonte: https://djalmasantos.word press.com/2011/07/30/te stes-de-fisiologia-15/ Quais circuitos representam a pequena e a grande circulação? A figura representa a vista anterior do coração de um mamífero. Resposta Resposta: pequena: C – E – H – B grande: D – F – G – A A B C D E F G H E E H G H H Fonte: https://djalmasantos.word press.com/2011/07/30/te stes-de-fisiologia-15/ Quais circuitos representam a pequena e a grande circulação? Registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração, garantida pelo automatismo cardíaco. O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Esses potenciais são gerados a partir da despolarização e da repolarização das células cardíacas. A atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal (células autorrítmicas), que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. Usado para avaliar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto, identifica arritmias cardíacas. Eletrocardiograma – ECG Eletrocardiograma – posicionamento dos eletrodos – derivações Fonte: https://www.slideshare.net/IsraelSantana/ eletrocardiograma-69427301V6V5 V2 V3 V4 V1 Angle of Louis Mid-clavicular Line Mid-axillary Line BRAÇO DIREITO ELETRODO VERMELHO PERNA DIREITA ELETRODO INDIFERENTE BRAÇO ESQUERDO ELETRODO AMARELO PERNA ESQUERDA ELETRODO VERDE PAPEL TERMOSSENSÍVEL 25 mm/seg ELETROCARDIÓGRAFO ELETRODOS DO PLANO FRONTAL Interpretando o exame Eletrocardiograma Fonte: https://www.slideshare. net/IsraelSantana/eletro cardiograma-69427301 Onda P. Complexo QRS. Onda T. Intervalos PR e QT. Segmento ST. Períodos PP e RR. Eletrocardiograma Fonte: https://www.slideshare.net /IsraelSantana/eletrocardi ograma-69427301 Eletrocardiograma Fibrilação atrial Fibrilação ventricular Fonte: https://www.slideshare.net/IsraelSantana/ eletrocardiograma-69427301 Pressão existente dentro das grandes artérias. Artéria braquial: pressão que o sangue exerce sobre as paredes da artéria aorta torácica. Resistência vascular periférica. PA = (DS x FC) x RPT: débito sistólico (DS); frequência cardíaca (FC); resistência periférica total (RPT). Regulação neural: sistema nervoso autônomo – simpático e parassimpático. Regulação humoral: sistema renina angiotensina aldosterona. Regulação da pressão arterial (PA) Regulação da pressão arterial – sistema renina angiotensina aldosterona Um paciente compareceu ao pronto-socorro com queixas de “coração acelerado”, referindo cansaço, falta de ar e dor no peito. Foi aferida a pressão arterial e ela se encontrava normal. Foi solicitado um eletrocardiograma que está ilustrado abaixo: Quais alterações são observadas neste exame? Interatividade Fonte: https://www.slideshare.net/maycondemoraissilva/fibrilao-atrial-e-flutter- atrial Um paciente compareceu ao pronto-socorro com queixas de “coração acelerado”, referindo cansaço, falta de ar e dor no peito. Foi aferida a pressão arterial e ela se encontrava normal. Foi solicitado um eletrocardiograma que está ilustrado abaixo: Quais alterações são observadas neste exame? Resposta: A onda P, que se refere à contração dos átrios, está alterada, está ocorrendo uma fibrilação atrial. Resposta Fonte: https://www.slideshare.net/maycondemoraissilva/fibrilao-atrial-e-flutter- atrial Sangue: líquido que circula nos vasos sanguíneos. Massa total dentro dos vasos é chamada de volemia. Produzido na medula óssea. Mieloide é encontrado na medula óssea vermelha. Linfoide é encontrado em órgãos como: amígdalas, baço, timo, medula óssea. Sistema sanguíneo Fonte: http://www.gentequ eeduca.org.br/sites /default/files/import adas/img/plano- de-aula/ensino- medio/medula- ossea-sangue.jpg medula óssea fêmur Célula-mãe Célula mieloide Célula linfoide hemácias plaquetas neutrófilos linfócitos Glóbulos vermelhos (transporte de oxigênio): 4 a 5 milhões/mm³. Glóbulos brancos (células de defesa). Plaquetas (atuam no processo de coagulação). Parte sólida do sangue 45% + 55% restantes. Parte líquida: chamada plasma – água + elementos sólidos = proteínas, gorduras, hidratos de carbono, eletrólitos, sais orgânicos e minerais, e hormônios. Hemácias: células mais numerosas – interior – proteína hemoglobina. Vida útil: 120 dias – transporte de oxigênio através do sangue para outros tecidos. Sistema sanguíneo Hemoglobina: principal componente da hemácia. HEME + globina – proteína. Hemoglobina: 4 HEME + 1 par cadeia alfa e 1 par de cadeia beta. Heme: ferro – ferroso – vermelha. Cada molécula transporta 4 de O2. Hematócrito: é o percentual do volume de sangue ocupado pelas hemácias e, portanto, representa um índice da concentração dos glóbulos vermelhos. O ferro é essencial à eritropoiese, especialmente para a síntese de hemoglobina. Sistema sanguíneo Células incolores de formato esférico com função de defesa. 2 grupos: Agranulócitos: monócitos e linfócitos. Granulócitos: esinófilos, basófilos e neutrófilos. Agranulócitos: células brancas que não contêm granulações no citoplasma, contêm vesículas, e no interior dessas enzimas potentes: monócitos 7% e linfócitos 30%. Granulócitos: células brancas com granulações no citoplasma, com enzimas potentes: eosinófilos: grandes coram com corantes ácidos, 2%. Sistema sanguíneo – glóbulos brancos Número 5 a 10 mil células/mL sangue. Tempo de vida varia de célula para célula. Formato esférico, tamanho e volume superiores às hemácias. Protege o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos. Sistema sanguíneo – glóbulos brancos Diapedese: capacidade de se deformarem e conseguirem atravessar os poros dos capilares sanguíneos, saindo dos vasos sanguíneos. Linfócitos e neutrófilos: maior diapedese. Movimentos ameboides: fora dos vasos, eles podem se locomover – movimento ameboide – neutrófilos e linfócitos. Quimiotactismo: capacidade de serem atraídas ou repelidas por um tecido. Atraídas: quimiotactismo positivo – células mortas, microrganismos, toxinas dos microrganismos ou qualquer substância estranha em nosso corpo. Repelidas: quimiotactismo negativo – células íntegras; mais ativas: linfócitos e neutrófilos. Sistema sanguíneo – glóbulos brancos Fagocitose: capacidade de englobar os restos celulares, microrganismos e suas toxinas e destruí-las com as enzimas. Não fazem fagocitose: linfócitos e basófilos. Sistema sanguíneo – glóbulos brancos Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/360094/2/images/ 18/GLOBULOS+BRANCOS+OU+LEUCOCITOS.jpg Neutrófilo Basófilo Monócito Linfócito Eosinófilo Corpúsculos ou fragmentos de células gigantes, os megacariócitos: formados na medula óssea: discos diminutos arredondados. As plaquetas não têm núcleo; importância nos processos de hemostasia e coagulação do sangue. Lesão do endotélio de um vaso sanguíneo, as plaquetas são ativadas, aderem ao local da lesão e se aglutinam umas às outras. 150.000 a 400.000 por mililitro de sangue. 30.000 plaquetas são formadas por dia. Sistema sanguíneo – plaquetas Plasma Fase líquida, não celular, do sangue. Solução amarela pálida ou âmbar, viscosa. 91% de água e 9% de substâncias dissolvidas. Substâncias: proteínas, hidratos de carbono, lipídeos, eletrólitos, pigmentos, vitaminas e hormônios. Permite o livre intercâmbio de diversos dos seus componentes com o líquido intersticial, através dos poros existentes na membrana capilar. Sistema sanguíneo – plasma Proteínas plasmáticas: não atravessam a membrana devido à sua dimensão. Água e outras substâncias: difundem livremente. Pressão coloidosmótica: saída de água do plasma pelos capilares – albumina. Proteínas plasmáticas em altas temperaturas: 45 ºC, podem ser desnaturadas ou destruídas, perdendo as suas funções. Albumina, globulinas e fibrinogênio. Sistema sanguíneo – plasma Tipos sanguíneos Anticorpos existentes no plasma de um indivíduo podem reagir com os antígenos existentes nas hemácias de outro indivíduo. Indivíduos incompatíveis: reações de aglutinação de eritrócitos, hemólise e morte. 2 sistemas de antígenos: sistema ABO e sistema Rh. 85% da população tem o fator Rh presente no sangue, enquanto 15% não tem o fator Rh. Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos Fonte: http://viamedicina.blog.com/files/2 011/06/sangue6.png Sangue humano Sangue humano soro Rh+ Rh- Aglutinação Não aglutinação Anti-Rh Anti-Rh Rh- Rh+ Sistema ABO Grupo A contém hemácias com o antígeno A. Grupo B contém hemácias com o antígeno B. Grupo AB contém hemácias com os antígenos A e B. Grupo O contém hemácias sem nenhum antígeno. Antígenos das hemácias: aglutinogênios, pela sua capacidade de produzir aglutinação das células do sangue. Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos Anticorpos do plasma Grupo A tem o antígeno A nas hemácias, possui os anticorpos anti-B. Grupo B tem anticorpos anti-A. Os indivíduosdo grupo AB não têm anticorpos. Grupo O possui ambos os anticorpos: anti-A e anti-B. Anticorpos do plasma: aglutininas, pela sua capacidade de reagir com os antígenos das hemácias, produzindo aglutinação celular. Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos Tipos sanguíneos Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos Fonte: Adaptado de: https://theamazingbiology.weebly.com/uploads/1/ 5/4/3/15438878/9387024_orig.jpg TIPO A ANTÍGENOS A Por ter anticorpos B, aceita sangue dos tipos A e O ANTICORPOS B TIPO AB Por não ter anticorpos, aceita sangue de qualquer tipo ANTÍGENOS A ANTÍGENOS B TIPO O ANTICORPOS B ANTICORPOS A Por ter anticorpos A e B, apenas recebe doação do tipo O ANTÍGENOS B ANTICORPOS A TIPO B Por ter anticorpos A, aceita sangue dos tipos B e O Determinação dos grupos sanguíneos utilizando soros anti-A e anti-B. Amostra 1: sangue tipo A. Amostra 2: sangue tipo B. Amostra 3: sangue tipo AB. Amostra 4: sangue tipo O. Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos soro com anti-A soro com anti-B Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia.c om.br/figuras/Genetica/ grupossanguineos.jpg Indicações de transfusões Sistema sanguíneo – tipos sanguíneos Fonte: http://www.bigmae.com/wp- content/uploads/2010/06/tabela- compatibilidade-sanguinea.jpg Conjunto de reações de defesa que visam impedir a saída de sangue quando o vaso sanguíneo se rompe. 3 reações hemostáticas: Reação vascular: contração do vaso sanguíneo quando lesado – reflexo nervoso que se origina na parede do vaso lesado, mantido por mediadores químicos. Pode durar até 15 minutos. Sistema sanguíneo – hemostasia Reação plaquetária: plaquetas – adesividade plaquetária – aderência em qualquer superfície que não seja lisa – liberação de prostaglandinas atraindo novas plaquetas – aglomerado de plaquetas = trombo plaquetário. Reação plasmática ou coagulação do sangue: lenta, duração de 8 minutos. Sistema sanguíneo – hemostasia Fonte: http://www.minuto enfermagem.com .br/uploads/posts/ 332/hemostasia- primaria.jpg 1. O vaso seccionado 3. A fibrina aparece 5. Ocorre a retração do coágulo 2. As plaquetas se aglutinam 4. O coágulo de fibrina é formado Tecido lesionado + plaquetas liberam enzima tromboplastina (vit K+ íons cálcio). Protrombina: tromboplastina (catalisadora) – trombina (íons cálcio). Fibrinogênio: trombina (íons cálcio) – fibrina – coágulo. Fibrinogênio: solúvel. Fibrina: insolúvel – hemácias + fibrina – coágulo. Sistema sanguíneo – hemostasia A atividade do chat apresenta o conteúdo abordado nos subitens desta unidade. É importante para aprofundar seus conhecimentos em relação ao sistema cardiovascular, ao eletrocardiograma e ao sistema sanguíneo. Será possível correlacioná-los. Atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA! Profa. MSc. Kelly Marinho UNIDADE II Fisiologia Geral Importância: Respiração Trocas gasosas Fonética Olfação Aquecimento de ar Filtração Sistema respiratório As cavidades nasais A faringe (parte nasal e oral) A laringe A traqueia Os brônquios Os bronquíolos Os alvéolos pulmonares Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia.com.br/figur as/Corpo/sistema-respiratorio.jpg fossas nasais cavidade bucal laringe brônquios faringe traqueia diafragma pulmão direito pulmão esquerdo Porção condutora: formada pelas vias aéreas superiores e árvore traqueobrônquica, encarregadas de acondicionar e conduzir o ar até o interior dos pulmões. Porção respiratória: em que efetivamente se realizam as trocas gasosas; formada pelos ductos e sacos alveolares e pelos alvéolos. Porção de transição: interposta entre as duas primeiras, em que começam a ocorrer trocas gasosas, porém em níveis não significativos. Sistema respiratório Laringe – cartilagens – ímpares Tireoide – formato de escudo – maior nos homens – “pomo-de-adão”. Cricoide – formato de anel – abaixo da tireoide, antes da traqueia. Epiglótica – abre para respirar – “porta” – evita que substâncias líquidas e sólidas sejam encaminhadas para os pulmões. Sistema respiratório Traqueia Pomo-de-adão Osso Epiglote Ligamento Cartilagem Tecido duro e flexível Cartilagem tireoide Cartilagem cricoide Anéis de cartilagem impedem o fechamento da traqueia durante a respiraçãoFonte: Adaptado de: https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp- content/uploads/2015/10/Laringe.pdf?x73193 Laringe – cartilagens – pares Aritenoide – formato triangular – inserções das cordas vocais, influenciam as posições e tensões destas – móveis. Corniculada – situa-se acima da cartilagem aritenoide. Cuneiforme – pequena. Unidas – deslizando-se de acordo com as movimentações dos músculos da laringe. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: https://www.todoestudo.com. br/wp-content/uploads/ 2016/07/pescoco.jpg Ligamento cricotiroideo Anterior Posterior Hueso ioides Epiglotis Membrana tiroides Cartílago tiroides Prominencia laríngea Cartílago cricoides Tráquea Cartílago aritenoides Cartílago corniculado Cartílago cuneiforme A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta. É revestida por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões – direito e esquerdo – entram nos pulmões na região chamada hilo. São minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias – trocas gasosas. Sistema respiratório A superfície alveolar é constituída por três tipos de células: o pneumócito tipo I, ou célula alveolar escamosa, mais frequente e recobre a superfície alveolar; o pneumócito tipo II, ou célula alveolar granular, armazena e secreta a substância surfactante, reduz a tensão superficial entre as moléculas de água que recobrem o alvéolo internamente, agindo como um agente anticolabante; macrófagos alveolares – pequena porção das células alveolares – passam livremente da circulação para o espaço intersticial e, a seguir, passam pelos espaços entre as células epiteliais e se localizam na superfície alveolar. Sistema respiratório Pulmões – órgãos com um aspecto esponjoso localizados na caixa torácica, sob proteção do esterno, costelas e coluna vertebral. Estão envolvidos por uma dupla membrana denominada pleura. Contêm inúmeros alvéolos pulmonares. Formato triangular. Divididos em lobos. Lado esquerdo – 2 lobos. Lado direito – 3 lobos. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://s3.amazonaws.com/mag oo/ABAAAfu4kAD-1.jpg Lobos Traqueia Laringe Brônquios Ápice Lobos Base Expiração e inspiração – movimentos passivos do pulmão – controlados pelo diafragma, músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica. Expansão do pulmão graças à coesão entre a pleura parietal (fixa na caixa torácica) e a pleura visceral (fixa no pulmão). Mecânica respiratória – contração muscular; elasticidade e distensibilidade dos pulmões e da caixa torácica; diferenças de pressões. Sistema respiratório Inspiração – o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce e a cavidade torácica aumenta de volume verticalmente. Com o aumento do volume do tórax, a pressão do ar no interior da cavidade torácica e dos pulmões diminui. Então, a pressão do ar atmosférico torna-se maior que a pressão do ar interno, e o ar atmosférico penetra no corpo indo até os alvéolos pulmonares. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia. com.br/figuras/Corpo/respiracao2.jpg Traqueia Pulmão Diafragma Expiração Inspiração Expiração Inspiração Expiração – o diafragma e os músculos intercostais relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica. Então, a pressão do ar interno (no interior dos pulmões) aumenta, tornando-semaior que a pressão atmosférica. Assim, o ar sai do corpo para o ambiente externo. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia. com.br/figuras/Corpo/respiracao2.jpg Traqueia Pulmão Diafragma Expiração Inspiração Expiração Inspiração O ato de respirar é composto pelos movimentos de inspiração e de expiração, que coordenam a entrada e a saída de ar das vias respiratórias. O que ocorre com a musculatura intercostal e com o diafragma no momento da inspiração? Interatividade O ato de respirar é composto pelos movimentos de inspiração e de expiração, que coordenam a entrada e a saída de ar das vias respiratórias. O que ocorre com a musculatura intercostal e com o diafragma no momento da inspiração? No momento da inspiração, ocorre a contração dos músculos intercostais e do diafragma, ocasionando o aumento da caixa torácica e uma diminuição da pressão interna. Resposta Volumes e capacidades pulmonares Volume corrente (VC) = 500 ml É o volume inspirado ou expirado, a cada incursão respiratória normal. Volume de reserva inspiratório (VRI) = 3000 ml Volume que pode ser inspirado além do volume corrente É utilizado na prática de exercícios físicos. Sistema respiratório Volume de reserva expiratório (VRE) = 1100 ml É o volume que pode ser expirado após a expiração do volume corrente. Volume residual (VR) = 1200 ml É o volume que permanece nos pulmões após a expiração máxima. Sistema respiratório Capacidades pulmonares: soma de 2 ou mais volumes pulmonares e são importantes durante a prova de função pulmonar (espirometria) para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas. Capacidade inspiratória = quantidade máxima de ar que pode ser inspirada após uma expiração normal = VC + VRI = (500 + 3000) = 3500 ml. Capacidade residual funcional (CRF) = VRE + VR = (1100 + 1200) = 2300 ml Volume que permanece nos pulmões após a expiração do volume corrente. Sistema respiratório Capacidade vital (CV) = 4600 ml VC + VRI + VRE = 500 + 3000 + 1100 = 4600 ml É o volume de ar que pode ser expirado forçadamente após a inspiração máxima. Capacidade pulmonar total (CPT) = 5800 ml VC + VRI + VRE + VR = 500 + 3000 + 1100 + 1200 = 5800 ml Soma dos 4 volumes pulmonares – volume dos pulmões após a inspiração máxima. Sistema respiratório Trocas gasosas O sangue que chega aos capilares pulmonares está desoxigenado e o ar alveolar está saturado de oxigênio, este gás se difunde para os capilares. A esta troca gasosa dá-se o nome de hematose pulmonar. Sistema respiratório Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao5.php Hematose Sistema respiratório Bronquíolo terminal Artéria bronquial (do coração esquerdo via aorta) Bronquíolos respiratórios Septo Plexos capilares nos alvéolos Leito capilar nos alvéolos (removidos dos locais) Pleura e capilares subpleurais Septo Veia pulmonar (para o coração esquerdo) Artéria pulmonar (do ventrículo direito) Fonte: Adaptado de: NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bulbo controla o ritmo respiratório através de neurônios. Parando de respirar, o gás carbônico deixa de ser eliminado pelo sangue do indivíduo para o ambiente externo. A concentração desse gás aumenta no sangue e, ao atingir determinado nível, o bulbo volta a comandar a respiração, regulando a atividade de contração e relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. O controle da respiração é importante para manter uma concentração adequada de O2 e CO2 no sangue e nos tecidos. Sistema respiratório Dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Órgãos urinários: rins (2), que produzem a urina; ureteres ou ductos (2), que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo; e uretra (1), através da qual a urina é expelida do corpo. Principal metabólito excretado – ureia. Sistema renal e urinário Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/bi ologia/sistema-urinario.html Rim Ureter Bexiga Uretra Rins Órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados entre o peritônio e a parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar – retroperitoneais. Coloração vermelho-parda. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. Sistema renal Rins – anatomia externa Faces (2) – anterior e posterior Bordas (2) – medial (côncava) – lateral (convexa) Extremidades (2) – superior e inferior Hilo renal Sistema renal Fonte: Adaptado de: NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Extremidade superior Cápsula fibrosa (seccionada e refletida) Margem medial Hilo Artéria renal Veia renal Pelve renal Margem medial Ureter Extremidade inferior Veias estelares visíveis através da cápsula Margem lateral Rim – Faces, Bordas, Extremidades e Hilo Renal Rins – anatomia interna Córtex renal Colunas renais Medula renal Pirâmides renais Papila renal Cálice maior e menor Pelve e seio renal Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://netdidata.blogspot.co m/2017/11/histologia-do- sistema-urinario.html Vasos arqueados Hilo Veia renal Artéria renal Pelve renal Ureter Cálice maior Córtex Medula Cálice menor Raios medulares Pirâmides Coluna renal Manutenção do equilíbrio eletrolítico e acidobásico; Regulação do volume dos fluidos corpóreos; Excreção dos resíduos metabólicos e drogas; Produção e metabolismo de vários hormônios (renina, eritropoietina e prostaglandinas); Controle da produção de células vermelhas e da ativação da vitamina D; Regulação da pressão arterial; Regulação do pH do sangue. Sistema renal (UFRJ) O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar câncer de pulmão, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Os maços de cigarros fabricados no Brasil exibem advertências como essa. O enfisema é uma condição pulmonar caracterizada pelo aumento permanente e anormal dos espaços aéreos distais do bronquíolo terminal, causando a dilatação dos alvéolos e a destruição da parede entre eles e formando grandes bolsas, como mostram os esquemas a seguir. Explique por que as pessoas portadoras de enfisema pulmonar têm sua eficiência respiratória muito diminuída. Interatividade Bronquíolo terminal Alvéolos normais Enfisema Fonte: Adaptado de: https://exerciciosweb.com.br/wp- content/uploads/2017/04/sistema -respiratorio-humano- ExerciciosWeb03-300x198.png (UFRJ) O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar câncer de pulmão, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Os maços de cigarros fabricados no Brasil exibem advertências como essa. O enfisema é uma condição pulmonar caracterizada pelo aumento permanente e anormal dos espaços aéreos distais do bronquíolo terminal, causando a dilatação dos alvéolos e a destruição da parede entre eles e formando grandes bolsas, como mostram os esquemas a seguir. Explique por que as pessoas portadoras de enfisema pulmonar têm sua eficiência respiratória muito diminuída. Resposta Bronquíolo terminal Alvéolos normais Enfisema Fonte: Adaptado de: https://exerciciosweb.com.br/wp- content/uploads/2017/04/sistema -respiratorio-humano- ExerciciosWeb03-300x198.png Com o rompimento das paredes dos alvéolos e a formação de grandes bolsas, a área efetiva de contato para as trocas gasosas diminui, causando a deficiência respiratória. Unidade funcional renal – néfron Filtração glomerular – diferença de pressão; Reabsorção tubular; Secreção tubular. Sistema renal Fonte: Adaptado de: https://www.passeidireto.com/arquivo/48038436/nefronglomérulo cápsula de Bowman FILTRAÇÃO REABSORÇÃO SECREÇÃO tubo contornado proximal H2O H2O tubo contornado distal tubo colector capilar peritubular Ansa de Henle REABSORÇÃO DE ÁGUA Fração de filtração glomerular é de aproximadamente 125 ml/minuto. Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de líquido por todos os glomérulos (filtrado glomerular), para formar de 1 a 1,5 litros de urina, o que demonstra a enorme capacidade de reabsorção dos túbulos renais. O filtrado glomerular possui aproximadamente a mesma composição do plasma, exceto em relação às proteínas. Existem, no filtrado glomerular, diminutas quantidades de proteínas, principalmente as de baixo peso molecular. Sistema renal Reabsorção tubular Túbulo contorcido proximal Inicia a transformação do filtrado glomerular em urina. Reabsorve 65% de água e sódio. Reabsorve potássio, cloro, bicarbonato, glicose (100%) e aminoácidos. Secreta creatinina e medicamentos para o fluido tubular. Sistema renal Reabsorção tubular Alça de Henle Reabsorve água (20%), contribuindo para a concentração urinária – descendente. Reabsorve sódio, potássio, cálcio, magnésio – ascendente. Normalmente não existe glicose na urina. Toda a glicose filtrada é rapidamente reabsorvida nos túbulos. Sistema renal Reabsorção tubular Sistema renal ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFRON Fonte: Adaptado de: http://images.sli deplayer.com.b r/2/352489/slid es/slide_8.jpg Secreção tubular Atua em direção oposta à reabsorção. As substâncias são transportadas do interior dos capilares para a luz dos túbulos, de onde são eliminadas pela urina. Secreções mais importantes estão relacionadas à secreção tubular de íon hidrogênio, potássio e amônia. Sistema renal Componentes da urina Água ............. 95% Ureia ............ 2% Fosfatos, sulfatos, amônia, Mg, Ca, ácido úrico, creatinina, sódio, potássio (3%) Coloração amarelada – presença de urobilina – excreta produzida pelo fígado durante a degradação da hemoglobina das hemácias velhas. Sistema renal Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Hipoperfusão (diminuição do volume de sangue) ou isquemia (diminuição da quantidade de oxigênio) renal; estimulação adrenérgica (pela ativação do sistema simpático) e diminuição da concentração de NaCl no lúmen do túbulo distal reto percebida pelas células da mácula densa (mecanismo de autorregulação renal ou balanço tubuloglomerular). Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://www.afh.bio.br/ex cret/img/Excret1a.jpg Fígado Rim Córtex da adrenal Renina Angiotensinogênio Aldosterona Angiotensina Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://2.bp.blogspot.com/hv_HN68mMMk/Tq6rPazghF I/AAAAAAAAAEY/zulY1jog6gY/s1600/Esquema.jpg Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II Aldosterona Vasoconstrição Renina ECA Aumenta a retenção de água e promove a retenção de sódio Aumento da resistência vascular sistêmica Aumento da Pressão Arterial A atividade do chat apresenta o conteúdo abordado nos subitens desta unidade, é importante para aprofundar seus conhecimentos em relação aos sistemas discutidos. Atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA! Profa. MSc. Kelly Marinho UNIDADE III Fisiologia Geral Trato digestório e glândulas anexas Cavidade bucal: ânus. Trato digestório: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Glândulas anexas: salivares, pâncreas e fígado. Funções da saliva: umedecer os alimentos para formar o bolo alimentar e facilitar a deglutição, iniciar o processo digestório pela ação da amilase salivar. Sistema digestório Sistema digestório Sistema digestório Fonte: adaptado de: https://www.infoescola.com/ anatomia-humana/sistema-digestorio Boca Fígado Intestino grosso Glândulas salivares Esôfago Estômago Pâncreas Intestino delgado Saliva contém enzima = ptialina que age sobre o amido e o transforma em maltose, uma variedade de açúcar formada pela união de duas moléculas de glicose. Amilases: enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as proteínas; as lipases sobre os lipídios. A celulose participa da formação da parede das células vegetais. Como a celulose é uma molécula grande demais para ser absorvida e não é digerida, ela é eliminada com as fezes – nenhuma enzima humana a digere. Sistema digestório O tubo digestivo se encontra revestido internamente por muco em todo o seu comprimento. Esse muco atua como lubrificante (facilitando o movimento dos alimentos) e, ao mesmo tempo, protege o epitélio do tubo digestivo contra lesões mecânicas produzidas pelos alimentos. Faringe: é um tubo muscular, comum aos sistemas digestório e respiratório; pois, além de encaminhar o bolo alimentar ao esôfago, também conduz o ar à laringe. Durante a deglutição, o bolo alimentar passa por uma região chamada glote (abertura da faringe) que possui uma válvula chamada epiglote, impedindo a entrada de alimentos nas vias respiratórias. Sistema digestório O esôfago é um tubo muscular com cerca de 25 cm de comprimento e se divide em três porções: cervical, torácica e abdominal. Sua parte superior provida do esfíncter esofagiano superior (EES) se comunica com a faringe e a inferior com o estômago por meio do esfíncter esofagiano inferior (EEI), cuja função é conduzir os alimentos para o estômago involuntariamente. O estômago é uma porção alargada do tubo digestório, dividido em cinco partes: cárdia, fundo, corpo, antro e piloro. Sistema digestório O estômago Sistema digestório Fonte: adaptado de: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/co mmons/thumb/6/63/Estomago.svg/250px -Estomago.svg.png Fonte: adaptado de: http://alimentese.net/wp- content/uploads/estomago.jpg Esôfago Membrana mucosa Piloro Duodeno Capas musculares Antro Fundus Corpo Esôfago Incisura cardíaca Incisura angular Piloro Duodeno Canal pilórico Parte pilórica Antro pilórico Corpo Fundo Cárdia Internamente, o estômago é revestido pela mucosa gástrica, responsável pela fabricação do muco que o protege contra a ação do suco gástrico e onde se localizam as glândulas gástricas produtoras de suco. Quando o bolo alimentar atinge o estômago, a ação hormonal da gastrina estimula a secreção de ácido clorídrico (parte do suco gástrico) e enzimas. Suco gástrico – ácido clorídrico* + renina + pepsinogênio – pepsina: *mantém a acidez estomacal, dando condição favorável ao trabalho das enzimas na digestão. Sistema digestório A pepsina, a principal enzima do estômago, atua na transformação das proteínas, intensificando a digestão química, que continuará no intestino (só atua em pH ácido na presença de sulco gástrico). Os movimentos peristálticos do estômago e a ação do suco gástrico transformam o bolo alimentar em quimo, que é encaminhado ao duodeno, controlado pela ação do esfíncter piloro. Sistema digestório Intestinos: delgado e grosso. Delgado: três partes: duodeno – secreções produzidas pelo pâncreas e fígado – absorção de nutrientes; jejuno e íleo. Quimo atinge duodeno: ação do suco pancreático: tripsina, amilase e lipase pancreática. Borda em escova: microvilosidades. Sistema digestório Suco entérico: paredes do intestino: sacarase (quebra a sacarose em glicose e frutose), maltase (quebra a maltose em glicose e glicose), lactase (quebra a lactose em glicose e galactose) e lipase entérica (quebra as gorduras) – transformação das proteínas e dos carboidratos. No término do processo realizado no intestino delgado, o conjunto das substâncias forma um líquido viscoso de cor branca, denominado quilo, que segue para o jejuno-íleo. Jejuno-íleo: nutrientes absorvidos pelo sangue. Sistema digestório Fonte: adaptado de: https://www.infoescola.com/ anatomia-humana/intestino-delgado DuodenoJejuno-íleo Intestino delgado Intestino grosso Função: reabsorção de água e sais minerais e formação do bolo fecal. Os restos de alimento que o nosso organismo não aproveita demoram até 9 horas para chegar ao intestino grosso. Podem permanecer cerca de 1 a 3 dias. Constituído de ceco, cólon e reto. É no cólon que há absorção de água e sais minerais que, porventura, não foram absorvidos no intestino delgado. É também no cólon que, durante a permanência do quilo no intestino grosso, ocorre a proliferação de milhares de bactérias que absorvem parte da água e dos sais do quilo, tornando-a sólida e transformando-a em fezes. Sistema digestório Reto e ânus: sistema excretor. As fezes são formadas por água e restos que o corpo não conseguiu digerir, como a celulose. São eliminadas pelo reto, que possui uma abertura para o meio exterior através do ânus. Sistema digestório Fonte: https://brasilescola. uol.com.br/biologia/i ntestino-grosso.htm O suco gástrico é rico em ácido clorídrico, que é secretado pelas células parietais do estômago humano. Ocorrendo uma deficiência na produção desse ácido pelo estômago, o que aconteceria com a digestão gástrica de proteínas? Por quê? Interatividade O suco gástrico é rico em ácido clorídrico, que é secretado pelas células parietais do estômago humano. Ocorrendo uma deficiência na produção desse ácido pelo estômago, o que aconteceria com a digestão gástrica de proteínas? Por quê? Não aconteceria a digestão das proteínas, pois a enzima que degrada proteínas, a pepsina, precisa de pH ácido para realizar suas funções. Esse pH ácido é possível pela secreção de suco gástrico (devido à presença de ácido clorídrico em sua composição); se este não for secretado, o processo não ocorrerá. Resposta Digestão: transformar o alimento em formas possíveis de serem absorvidas. A ação mecânica da digestão começa com a trituração dos alimentos na boca e continua por todo o trato intestinal, por meio dos diversos movimentos peristálticos. Na boca, começa a degradação química do amido, catalisada pela amilase salivar. Essa hidrolisa o amido em maltose, sua ação é de curta duração, uma vez que ao chegar ao estômago é inibida pelo baixo pH. Sistema digestório A digestão mecânica é realizada com a mastigação, a deglutição e com os movimentos que acontecem no tubo digestivo, chamados de movimentos peristálticos. Processo mecânico: os alimentos são mastigados e reduzidos a pedaços bem pequenos, com o auxílio dos dentes e da língua. O contato dos alimentos com a saliva facilita sua passagem pelo tubo digestivo. Após a mastigação e a salivação, forma-se o bolo alimentar que é deglutido. Sistema digestório Deglutição: o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para trás, jogando-o dentro da faringe, que se contrai e projeta o bolo alimentar para o esôfago. Quando engolimos, a epiglote fecha a glote, impedindo que o alimento vá para a traqueia. O esôfago é um conduto musculoso que realiza contrações involuntárias denominadas de movimentos peristálticos, conduz o bolo alimentar até o estômago, onde é iniciado o processo químico da digestão. Sistema digestório Digestão química: os alimentos são decompostos em partículas menores graças à ação das enzimas presentes no suco digestivo, sofrendo alterações em sua composição química. Química: constitui a transformação das grandes moléculas de proteínas, lipídios, glicídios e ácidos nucleicos em pequenas moléculas que serão absorvidas para corrente sanguínea através da mucosa intestinal. Nesse processo intervêm as enzimas que são secretadas pelas glândulas anexas ao tubo digestivo. Sistema digestório Glândulas anexas Fígado: secreta bile. Vesícula biliar: armazenamento da bile. Pâncreas: síntese e secreção de suco pancreático. Contém água, enzimas (amilase pancreática, lipase pancreática, tripsinogênio, quimiotripsinogênio e nucleases). Sistema digestório Bile: secreção do fígado, armazenada na vesícula biliar, lançada no duodeno através de um canal e não contém enzimas digestivas, e sim os sais biliares. Os sais biliares separam as gorduras em partículas microscópicas, funcionando de modo semelhante a um detergente. Isso facilita a ação das enzimas pancreáticas sobre os lipídios. Suco pancreático: produzido pelo pâncreas. Possui várias enzimas que atuam na digestão das proteínas, dos carboidratos e dos lipídios. Sistema digestório Principais enzimas Sistema digestório Fonte: adaptado de: https://brainly.com.br/tarefa/8793577 Enzima digestória Local de produção Substância-alvo Ação ptialina glândulas salivares amido Decompõe amido em maltose pepsina estômago proteínas Decompõe proteínas em fragmentos menores sacarase intestino delgado sacarose Decompõe sacarose em glicose e frutose lactase intestino delgado lactose Decompõe lactose em glicose e galactose lipase pâncreas lipídios Decompõe lipídeos em ácidos graxos e gliceróis tripsina pâncreas proteínas Decompõe proteínas em fragmentos menores amilase pancreática pâncreas amido Decompõe amido em maltose maltase intestino delgado maltoses Decompõe maltose em glicoses livres peptidase intestino delgado fragmento de proteínas Decompõe fragmentos proteicos em aminoácidos (Fuvest-SP) Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório e o porquê: a remoção dos vinte e cinco centímetros iniciais do intestino delgado (duodeno) ou a remoção de igual porção do início do intestino grosso? Interatividade (Fuvest-SP) Qual cirurgia comprometeria mais a função do sistema digestório e o porquê: a remoção dos vinte e cinco centímetros iniciais do intestino delgado (duodeno) ou a remoção de igual porção do início do intestino grosso? É no duodeno que ocorre grande parte da digestão do quimo, enquanto no intestino grosso ocorre a absorção de água e sais minerais. Sendo assim, a remoção do duodeno seria mais drástica. Resposta Carboidratos Energia para o organismo. Seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP (energia). Combustível para o cérebro, a medula, os nervos periféricos e as células vermelhas do sangue. Necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açúcares simples para serem absorvidos. Sistema digestório Digestão dos carboidratos: inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva. Enzima amilase salivar: inativação no estômago. Absorção do intestino delgado: duodeno. A absorção de carboidrato simples, principalmente a glicose, é realizada no intestino delgado, de onde é levado para a corrente sanguínea e transportado para o fígado. Sistema digestório Carboidratos Sistema digestório Fonte: adaptado de: https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-da- natureza/biologia/biologiasistema-digestivo/ Fonte de enzima Enzima Substrato Produtos Boca Glândulas salivares Amilase salivar (pitalina) Amido Dextrinas e maltoses Intestino delgado Pâncreas Amilase pancreática Amilose e amilopectina Maltose, maltrotriose e dextrinas a- limitantes Mucosa intestinal Borda em escova Sacaridases intestinais a- dextrinas (isomaltase) Sacarase Maltase Lactase Dextrinas a- limitantes (isomaltase) Sacarose Maltose Lactose Glicose Glicose e frutose Glicose e glicose Glicose e galactose A glicose pode seguir os seguintes caminhos no organismo: Ser transformada em glicogênio (reserva de energia) nos músculos e no fígado, para posterior utilização de obtenção de energia durante a atividade física. Ser distribuída para todas as células do organismo, para atendimento das necessidades energéticas. Ser transformada em gordura e armazenada para necessidades futuras. Sistema digestório Lipídeos Desempenham funções energéticas, estruturais e hormonais no organismoe constituem, aproximadamente, 34% da energia na dieta humana. A absorção de gorduras ocorre, principalmente, no duodeno e no jejuno proximal. Sistema digestório Lipídeos Nenhuma hidrólise de triglicérides ocorre na boca. A porção principal da digestão de gordura ocorre no intestino delgado, como resultado da lipase pancreática (suco pancreático). Fígado: bile (armazenada na vesícula biliar): envolvida na degradação dos lipídeos. Sistema digestório Gorduras são emulsificadas no intestino delgado pela ação dos sais biliares: formação de mistura de micelas de triacilgliceróis. Lipases intestinais degradam os triacilgliceróis. AG absorvidos pela mucosa intestinal. Na célula da mucosa, AG e monoglicerídeos são reagrupados em novos triglicerídeos, os quais juntamente com o colesterol e os fosfolipídios são circundados em forma de quilomícrons (QM): transportados pela linfa. As vitaminas lipossolúveis A, D, E K também são absorvidas de maneira micelar. Sistema digestório Lipídeos Sistema digestório Fonte: adaptado de: https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-da- natureza/biologia/biologiasistema-digestivo/ Pâncreas Lipase e colipase pancreática Gordura emulsionada Ácido graxos Glicerol Mono/diglicerídeos Colesterol esterase Ésteres de colesterol com ácidos graxos Colesterol livre e ácidos graxos Fígado e vesícula biliar Sais biliares e álcalis Gorduras Ácido graxos + sais biliares e gordura neutra emulsionada Intestino delgado Lecitinase Lecitina Glicerol, ácidos graxos e fosfocolina Proteínas Cumprem funções estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluidos biológicos. Digestão da proteína começa no estômago, onde as proteínas se decompõem em proteoses, peptonas e polipeptídios grandes; e continua no intestino delgado pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa intestinal. Sistema digestório Proteínas No estômago, inicia-se a digestão das proteínas, que se finaliza no intestino delgado pela atuação do suco pancreático e das secreções biliares. Proteína: quebra – aminoácido – absorção do intestino delgado. A tripsina, a quimiotripsina e a carboxipolipeptidase pancreáticas decompõem a proteína intacta e continuam a decomposição iniciada no estômago até que se formem pequenos polipeptídios e aminoácidos. Sistema digestório Proteínas A fase final da digestão de proteínas ocorre na borda estriada, onde os dipeptídeos e tripeptídeos são hidrolisados em seus aminoácidos constituintes pelas hidrolases peptídicas. Os peptídeos e os aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado pela veia porta. Quase toda a proteína é absorvida no momento em que atinge o final do jejuno e apenas 1% da proteína ingerida é encontrada nas fezes. Sistema digestório A atividade do chat apresenta o conteúdo abordado nos subitens desta unidade. É importante para aprofundar seus conhecimentos em relação ao sistema digestório. Será possível analisar a importância dos nutrientes para o nosso organismo? Atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA! Slides de Aula Unidade I Slides de Aula Unidade II Slides de Aula Unidade III
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