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Grupo dos Calcogênios Grupo 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS DE SÃO BERNARDO CURSO: CIENCIAS NATURAIS DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA TURMA: 2013 Profª. Louise Lee 1 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 2 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 3 Termo foi usado pela primeira vez em torno de 1930 (Universidade de Hanover). Melhor tradução: Formador de minérios ("Ore-former“) Maioria de minérios metálicos são calcogenetos e a palavra χαλκος, em grego antigo, é associada a metais e pedras que contem metais em geral… assim, “originário do cobre”. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 4 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 5 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 6 Todos os Elementos do Grupo 16 tem configuração eletrônica ns2 np4. Possuem as mesmas propriedades químicas. O caráter não-metálico é mais forte no oxigênio e enxofre, mais fraco com o selênio e telúrio, ao passo que o polônio, radioativo e curta vida media, metálico. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 7 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 8 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 9 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 10 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 Aplicação 11 Oxigênio – 168O Isolado por Scheele e Priestley, em 1771; Apresenta-se na forma molecular (O2), sendo um gás a temperatura ambiente; Incolor, insípido, inodoro, comburente e pouco solúvel em água; Reage praticamente com todos os metais, exceto os nobres; Representa aproximadamente 21% da composição de nossa atmosfera; Métodos de obteção: Industrial: destilação fracionada do ar: 21% O2, 78% de N2; Labortorial: Decomposição de nitratos e outros sais oxigenados; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 12 Oxigênio – 168O Ozônio (O3): variedade alotrópica do oxigênio, sua presença na atmosfera nos protege da incidência de radiação UV; Devido a elevada eletronegatividade está presente em uma quantidade enorme de substâncias: ácidos, bases, óxidos, sais, além dos compostos orgânicos. Aplicações Como oxidante devido a sua elevada eletronegatividade; Em processos de solda, na obtenção do aço e do metanol; Na medicina como suplemento em pacientes com dificuldades respiratórias; O Oxigênio-15, radioativo com emissão de pósitron é usado no exame PET do cérebro em medicina nuclear. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 13 Enxofre – 3216S Século XII: chineses inventam a pólvora: KNO3 + C + S; 1770 Lovoisier comprovou ser um elemento e não uma mistura; Sólido a temperatura ambiente; ametal, insípido, de cor amarela; mole, frágil e leve; Apresenta vários estados de oxidação: -2, +2, +4 e +6; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 14 Enxofre – 3216S Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 15 Enxofre – 3216S 16º elemento em abundância, constituindo 0,034% na crosta terrestre, Ocorrência: cinábrio (HgS), galena (PbS), anglesita (PbSO4), blenda (ZnS), pirita (FeS2); Princiais produtores: EUA, Canadá, Rússia e China; Obtido via processo Frasch (23%) ou associado à extração de petróleo; Presente no carvão, petróleo e gás natural, cuja combustão gera o SO2; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 16 Enxofre – 3216S Métodos de Obtenção: Método Frasch: Perfurar o solo com três tubos, injetando se ar comprimido e vapor d’água superaquecido, o enxofre sofre fusão e é transportado a superfície - enxofre obtido de elevada pureza ~ 99,5%; Extração do petróleo: Com o petróleo retira se o enxofre, se oxida a SO2 e em seguida a S: 3 H2S + 3 O2 → 2 SO2 + 2 H2O SO2 + 2 H2S → 2 H2O + 3 S Papel biológico: Pontes de dissulfeto entre polipeptídeos, importante na formação de estruturas das proteínas. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 17 Enxofre – 3216S Propriedades Químicas Reação com metais: Fe + S → FeS 2 Al + 3 S → Al2S3 Reação com não metais: O2 + S → SO2 C + 2 S → CS2 (ocorre à 3000°C) Seus óxidos mais importantes: dióxido de enxofre, SO2 e o trióxido de enxofre SO3; Isótopos: 18 isótopos os mais estáveis: 32S (95,02%), 33S (0,75%), 34S (4,21%); Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 18 Enxofre – 3216S Precauções: CS2, H2S e SO2 devem ser manipulados com precaução. Além de serem tóxicos (maior que o cianeto), SO2 reage com a água da atmosfera produzindo a chuva ácida, e em altas concentrações reage com a água dos pulmões formando ácido sulfuroso que provoca hemorragias, enchendo os pulmões de sangue com a consequente asfixia. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 19 Selênio – 78,9 34Se Descoberto por Jöns Jacob Berzelius, em 1817 Selênio, nome originário da palavra grega seléne = Lua. Ametal sólido, Raramente é encontrado isolado, obtido como subproduto no refino do cobre, aparecendo nos resíduos da eletrólise com o telúrio. Insolúvel em água e álcool e solúvel em éter; Exibe o efeito fotoelétrico, convertendo a luz em eletricidade; sua condutibilidade elétrica aumenta quando exposto à luz; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 20 Selênio – 78,9 34Se Possui duas formas alotrópicas: amorfo (vítreo e líquido) e o cristalino, dentre elas a amorfa, não cristalina, apresenta a coloração vermelha (quando em pó) e negra (na forma vítrea); a cristalina que apresenta uma coloração vermelha e a forma metálica, com coloração cinza. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 21 Selênio – 78,9 34Se Aplicações Várias aplicações elétricas e eletrônicas em células solares e retificadores; Como catalizador em reações de desidrogenação Usado na fabricação de inseticidas, fabricação de vidros e esmaltes vermellhos; Na borracha vulcanizada melhora sua resistência; Células fotoelétricas de selênio são utilizadas em fotômetros; Papel biológico: O selênio é um micronutriente para todas as formas de vida; sendo encontrado no pão, nos cereais, nos pescados, nas carnes e nos ovos. O selênio não é tóxico, mas na forma de compostos como o seleneto de hidrogênio (H2Se), são altamente venenosos. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 22 Telúrio – 127,652Te Descoberto em 1782 por Franz Joseph Müller Semi metal sólido; Encontrado na calaverita (telureto de ouro); Elemento raro, quando cristalino é branco prateado, de brilho metálico e frágil; Obtido na precipitação de ácidos telúrico ou toluroso Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 23 Telúrio – 127,652Te Características principais O telúrio é um semicondutor que demonstra condutividade maior em determinadas direções; Sua condutividade aumenta ligeiramente quando exposto a luz; Pode ser dopado com Cu, Au, Ag, Sn ou outros metais. Quando fundido, tem a capacidade de corroer o cobre ferro e aço inox. Quando aquecido, resultam vapores amarelos de Te2, muito venenosos; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 24 Telúrio – 127,652Te Aplicações A maior parte do telúrio é usado em ligas metálicas; Adicionado ao aço inox e no cobre torna estes materiais mais facilmente usináveis; Adicionado a borracha aumenta a sua resistência ao calor e envelhecimento; Tem ação fungicida e bactericida; Apresenta potenciais aplicações em painéis solares como o telureto de cádmio. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 25 Polônio – 20984Po descoberto por Marie e Pierre Curie em 1898; Metal radioativo sólido, Metal raro, associado à minérios de urânio: Dissolve se facilmente em ácidos diluídos, semelhante quimicamente ao Bi e Te; Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 26 Polônio – 20984Po O polônio é um elemento radioativo cujo núcleo, instável, se transforma em chumbo, pela emissão partículas alfa. O 210Po é um metal volátil, de baixo ponto de fusão, 50% se evapora após 45 horas numa temperatura de 326 K. É emissor de partículas alfa, apresenta meia vida de 138.39 dias. Um miligrama deste isótopo emite tantas partículas alfa quanto 5,0g de Ra. Um único grama de 210Po gera 140 watts de energia térmica. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 27 Polônio – 20984Po Aplicações Misturado ao berílio é uma fonte de nêutrons; Usado em dispositivos para eliminar a carga estática; Na laminação do plástico e do papel, fiação de fibras sintéticas; Usado nos eletrodos de ignição de motores a combustão interna (velas); Usado como gerador termoelétrico em sondas espaciais; Usado no tabaco com arsênico e naftalina, principal causa de câncer; Isótopos: Existem 25 isótopos conhecidos, com números de massa que variam de 194 a 218. O Po-210 é o isótopo mais comum, com meia vida de 134,8 dias. Precauções: O polônio é um elemento altamente radioativo e tóxico; seu manuseio é muito perigoso. Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 28 Grupo dos Calcogênios – Grupo 16 O Livermório é um elemento químico sintético, pertencente ao grupo 16 da tabela periódica. O nome foi adotado pela IUPAC em 31 de maio de 2012. -Símbolo: Lv -Massa atômica: 292 u -Número atômico: 116 -Série química: Metal, Calcogênio, Elemento do 7º periodo Livermório – 292116Lv 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS DE SÃO BERNARDO CURSO: CIENCIAS NATURAIS DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA TURMA: 2013 Grupo dos Halogênios Profª. Louise Lee 30 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 31 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 32 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 33 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 34 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 35 Possuem afinidade eletrônica, energia de ionização e eletronegatividade bastante elevadas. São os elementos não-metálicos mais reativos, sendo o flúor com uma maior reatividade. Combinam com metais (ligação iônica) ou com não-metais (ligação covalente). Os halogênios mais leves são abundantes. Grupo dos Halogênios - Grupo 17 36 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 37 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 38 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 APLICAÇÃO 39 Flúor – 199F Extremamente reativo o que dificulta manipulação e preparo; Descoberto em 1771 por Carl Wilhelm Scheele; Isolado por Moissan em 1886 – Recebeu o Premio Nobel por isso; Minérios: CaF2 – fluorita, Na3AlF6 – criolita e e fluroapatita; Em menores concentrações, ocorre nos oceanos e mares; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 40 Flúor – 199F Métodos de obtenção Industrial: Reação da fluorita com H2SO4, otendo HF e realizando eletrólise na mesma: CaF2 + H2SO4 → CaSO4 + 2 HF KF + HF → K [HF] KF + K [HF] → H2 + F2 Este é um processo muito perigoso, isso se deve a: HF é corrosivo, ataca o vidro e provoca queimaduras graves; muito tóxico e mal condutor; O flúor ataca a maioria dos materiais: metais, vidro, grafite; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 41 Propriedades químicas Reage com metais e ametais: reação exotérmica: Ca° + F2 → CaF2 2 B + 3 F2 → 2 BF3 Si + 2 F2 → SiF4 Cl2 + F2 → 2 ClF H2 + F2 → 2 HF (ocorre até -250°C) 2 F2 + Xe → XeF4 Desloca todos os não metais de seus compostos 2 HCl + F2 → 2 HF + Cl2 2 H2O + F2 → 2 HF + O2 Forma óxidos: OF2, O2F2 e O4F2; Forma ácidos: HF e HOF; Flúor – 199F Grupo dos Halogênios - Grupo 17 42 Aplicações Gases refrigerantes: freon – CCl2F2, CClF3, CCl3F; Produção de alumínio; Isótopos U – UF6 (consumo de 75% de flúor produzido); Obtenção de teflon: politetrafluoroetileno; Isolante elétrico: SF6 – hexafluoreto de enxofre; Na prevenção à cárie dentária: 1ppm; Produção anual > 3,6 milhões de toneladas; Principais produtores: China, México, Mongólia, Rússia e África do Sul; Flúor – 199F Grupo dos Halogênios - Grupo 17 43 Cloro – 35,5 17Cl Descoberto, em 1774, pelo sueco Carl Wilhelm Scheele. É um gás de coloração amarelo esverdeada, sendo duas vezes e meia mais pesado que o ar. É abundante na natureza e é um elemento químico essencial para muitas formas de vida. Encontrado em temperatura ambiente no estado gasoso. Gás extremamente tóxico e de odor irritante. Foi usado como arma na I Guerra Mundial Não é encontrado em estado puro, devido a alta reatividade; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 44 Cloro – 35,5 17Cl Métodos de Obtenção Laboratorial: Oxidação do ácido clorídrico (com MnO2 ou KmnO4) 4 HCl (l) + MnO2 (s) → MnCl2 (s) + 2 H2O (l) + Cl2 (g) Oxidação do NaCl em meio fortemtente ácido: 2NaCl + MnO2 2H2SO4 → Na2SO4 + MnSO4 + 8H2O + 5Cl2 Caso a temperatura das reações for abaixo de 800°C, forma NaCl. Grupo dos Halogênios - Grupo 17 45 Cloro – 35,5 17Cl Propriedades Químicas Reação com metais: quanto mais eletropositivo for o metal, maior será a energia liberada: Reação com não metais: Menos eletronegativos 2P + 3 Cl2 (g) → 2 PCl3 I2 (s) + Cl2 (g) → ICI Reação com hidrogênio: formação de cloreto de hidrogênio; Cl2 (g) + H2 (g) → 2 HCl (l) - Ocorre apenas na presença de luz Reação com água: formando HCl e HClO Cl2 (g) + H2O (l) ↔ HCl + HClO Reação com solução alcalina: “A frio”: Cl2 + 2 NaOH → NaCl + NaClO + H2O “A quente”: 3 Cl2 + 6 NaOH → 5 NaCl + NaClO3 + 3 H2O Grupo dos Halogênios - Grupo 17 46 Cloro – 35,5 17Cl Aplicações O cloro é aplicado principalmente na purificação de águas, no branqueamento durante a produção de papel e na preparação de diversos compostos clorados, como por exemplo o hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio Alvejante: têxteis, papel e celulose, polpa de madeira; Desinfetante: água potável, purificação de piscinas; Obtenção de organoclorados: tetracloreto de carbono,CCl4 e PVC; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 47 Bromo – 79,935Br Descoberto por Antoine Balard em 1826 . Do Grego Bromos, que significa "mau cheiro" devido a sua característica irritante da mucosa do nariz e olhos. Encontrado na água do mar e salgemas: NaBr, KBr, MgBr2, etc; O bromo é líquido na temperatura ambiente e de cor marrom-avermelhada. Emite vapores vermelhos quando aquecido. Muito reativo com metais, mas menos que o cloro. E solúvel em água e solventes orgânicos como o clorofórmio. Dissolve-se em NaOH formando brometo e hipobromito de sódio. Atualmente, obtido pela cloração da água do mar e de salmouras que contém brometos. A água do mar contém 85 ppm de brometos. Grupo dos Halogênios - Grupo 17 48 Bromo – 79,935Br Métodos de Obtenção: Laboratorial Oxidação de NaBr por cloro ou óxido de manganês: 2 NaBr + Cl2 → Br2 + 2 NaCl 2 NaBr + MnO2 + 2 H2SO4 → Na2SO4 + MnSO4 + 2 H2O + Br2 Industrial: A partir da água do mar (65 ppm de Br-) e lagos salgados, desta forma, 15 t. de água do mar resultam em cerca de 1,0 t. de bromo; Principais Produtores: EUA, Israel, UK e Japão; 20% de sua produção destinada para compostos orgânicos; 10% para retardantes de chamas; Outras aplicações: emulsões fotográficas, fármacos, corantes, bactericidas, sedativo, anti-convulsivo e na obtenção do gás lacrimogênio (brometo de benzila – C7H7Br). Grupo dos Halogênios - Grupo 17 49 Propriedades Químicas Propriedades semelhantes ao cloro, porém, menos reativo; 2 K° + Br2 → 2 KBr 2 P + 5 Br2 → 2 PBr5 I2 + Br2 → 2 IBr H2S + Br2 → 2 HBr + S↓ H2O + Br2 → HBr + HBrO Br2 + Na2CO3 → NaBr + NaBrO3 + CO2 (g) 3 Br2 + 6 NaOH → 5 NaBr + NaBrO3 + 3 H2O Compostos inter-halogenados: BrCl, BrF3, IBr, BrF e BrF5; Forma ácidos: HBr, HBrO e HBrO3; Forma os óxidos Br2O e BrO2; Bromo – 79,935Br Grupo dos Halogênios - Grupo 17 50 Propriedades Físicas Líquido a temperatura ambiente, coloração vermelha; Elevada densidade: 2,95 g.cm-3; Odor irritante – causa inflamação nas vias nasais, em contato com a pele causa graves queimaduras, de difícil cicatrização; Insolúvel em água – composto apolar; PE: 60°C PF: - 7°C Bromo – 79,935Br Grupo dos Halogênios - Grupo 17 51 Iodo – 126,9 53I Descoberto por Bernard Courtois (França) em 1811; sólido negro, com leve brilho, sublima em condições normais formando um gás violeta de odor irritante; Encontrado na forma: NaIO3 na salitre do Chile (NaNO3); I- → águas salgadas em poços petrolíferos nos EUA; Presente em vegetais, animais marinhos e na glândula tireóide; Principais produtores: Japão, Chile, EUA e Rússia; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 52 Industriais Processos ligados à matéria prima: I- e IO3- A partir do NaNO3 (Chile): o sal é cristalizado e o NaIO3 é submetido à redução com NaHSO4: 2 NaIO3 + 5 NaHSO4 → 3 NaHSO4 + 2 Na2SO4 + 4 H2O + I2 A parir de iodetos (EUA e Japão): oxidação por Cl2: 2 I- + Cl2 → 2 Cl- + I2 Iodo – 126,9 53I Métodos de Obtenção Laboratoriais: Oxidação de NaI com cloro: não usar cloro em excesso! 2 NaI + Cl2 (g) → I2 + 2 NaCl Redução por MnO2 em meio ácido: 2 NaI + MnO2 + 2 H2SO4 → Na2SO4 + 2 MnSO4 + 2 H2O + I2 Grupo dos Halogênios - Grupo 17 53 Propriedades Químicas Menos reativo da família dos halogênios: maior raio atômico; Reage com metais e ametais: I2 + Hg → HgI2 3 I2 + 2P → 2 PI3 I2 + H2 → 2 HI Reage com tiossulfato de sódio: formando NaI: 2 Na2S2O3 + I2 → Na2S4O6 + 2 NaI Reage com clorato de potássio, deslocando o cloro: 2 KClO3 + I2 → 2 KIO + Cl2 Iodeto de Hidrogênio: obtido a partir de H3PO4 concentrado: H3PO4 + NaI → HI + NaHPO4 Compostos inter-halogenados: ICl, IBr, IF, ICl3, IF5, IF7 e IF3 Forma óxidos: I2O5 e I4O9I2O4; Forma ácidos: HIO3, HIO4 e HOI Iodo – 126,9 53I Grupo dos Halogênios - Grupo 17 54 Propriedades Físicas D: 4,5 g.cm-3 PE: 185°C PF: 114°C Pouco solúvel em água – composto apolar I – I (Δδ = 0); Solúvel em solventes orgânicos: C2H5OH, CH3COCH3, CCl4; Aplicações Antisséptico: KI em álcool e iodofórmio – CHI3, Compostos orgânicos: iodeto de metila – CH3I; Filmes fotográficos e formação de chuvas: AgI; Prevenção ao bócio: adição de NaI e KI ao sal e ração animal; QA: volumetria e reagente de Nessler: NaI e NaIO3; Iodo – 126,9 53I Grupo dos Halogênios - Grupo 17 55 Astato – 21085At Do Grego Astatos que significa instável. Foi descoberto em 1940 por D.R.Corson, R. Mackenzie e E. Segre nos USA. Não ocorre naturalmente – produção de 20 isótopos; Isótopos mais estáveis: 210At e 211At (meia vida ~ 8 horas); Último isótopo descoberto em 1940: 20983 Bi + 42 He → 21185 At + 2 10n Estudos com traçadores radioativos – 10-4 mol: semelhança com I2; Grupo dos Halogênios - Grupo 17 56 Tenessino – Y117Ts Grupo dos Halogênios - Grupo 17 O elemento tenessino recebeu esse nome em homenagem ao estado norte-americano do Tennesse, que abriga o laboratório Oak Ridge e a Universidade Vanderbilt, onde cientistas trabalharam em conjunto com russos de um laboratório chamado Flerov. O trabalho em conjunto dos cientistas russos e norte-americanos levou à descoberta do tenessino em 2010 por meio da colisão entre átomos de potássio e berquélio. O elemento tenessino, cuja sigla é Ts, é o elemento químico de número atômico igual a 117 e apresenta as seguintes características: - Pertence ao grupo 17, ou família dos halogênios, ou família VIIA; - É um ametal; - Dos novos elementos, é o que apresenta maior afinidade eletrônica; - Dos novos elementos, é o que apresenta maior eletronegatividade; - Dos novos elementos, é o que apresenta menor eletropositividade; 57 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS DE SÃO BERNARDO CURSO: CIENCIAS NATURAIS DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA TURMA: 2013 Grupo dos Gases Nobres Profª. Louise Lee 58 Gases Nobres - Grupo 18 59 Gases Nobres - Grupo 18 60 Gases Nobres - Grupo 18 61 Gases Nobres - Grupo 18 Quando excitados por corrente elétrica, os gases nobres emitem luz em comprimentos de ondas visíveis: O Ne emite luz vermelha. Quando Ne é misturado com Ar, emite azul-esverdeado O Kr emite luz branca intensa, usada em sinalização de aeroportos. O Xe é usado em lâmpadas de halogênio para faróis de carros e flash de máquinas fotográficas. 62 Gases Nobres - Grupo 18 63 Gases Nobres - Grupo 18 Características Gerais São monoatômicos; Apresentam pouca reatividade; São estáveis; Altas energias de ionização e baixas afinidades eletrônicas; Baixos pontos de fusão e ebulição. 64 Gases Nobres - Grupo 18 65 Gases Nobres - Grupo 18 APLICAÇÕES 66 Gases Nobres - Grupo 18 Constitui 23% da massa do universo; O segundo mais abundante no sol; Mais leve que o ar; Principais Isótopos Hélio 3 e Hélio 4. Hélio (He) 67 Gases Nobres - Grupo 18 Hélio (He) Ocorrência e obtenção: É encontrado também como produto de desintegração em diversos minerais radioativos de urânio (U) e tório (Th); Pode ser encontrado em depósitos de gás natural, principalmente nos EUA e na Europa oriental, do qual pode ser obtido por destilação à baixa temperatura. 68 Gases Nobres - Grupo 18 Hélio (He) Usos: Balões e aeronaves mais leves que o ar; Como um refrigerante para temperaturas muito baixas; como agente refrigerante em reatores nucleares; A mistura hélio-oxigênio é usada para mergulhos a grande profundidade; 69 Gases Nobres - Grupo 18 Hélio (He) Curiosidade Ingerir gás hélio provoca um fenômeno físico muito engraçado, deixando sua voz mais aguda. Mas porque isso acontece? Como o gás hélio é sete vezes mais leve que o ar, ao enchermos nossos pulmões de hélio, fazemos a nossa voz se propagar mais rapidamente pelo ar, provocando um efeito mais agudo na voz. Por sua vez, este efeito ocorre porque aumentando a velocidade de propagação, aumentamos também a frequência da voz tornando-a mais aguda. 70 Gases Nobres - Grupo 18 Neônio (Ne) É o quarto elemento mais abundante no universo. É encontrado na forma de gás monoatômico. É encontrado no ar atmosférico. Isótopos Ne – 20, Ne – 21 e Ne – 22. 71 Gases Nobres - Grupo 18 Neônio (Ne) Ocorrência e Obtenção: É obtido a partir do resíduo da separação do oxigênio. 72 Gases Nobres - Grupo 18 Neônio (Ne) Usos: A maior aplicação do neônio está na construção de anúncios luminosos. Produção de laser. Tubos de imagem de televisores. Em válvulas para raios-x. 73 Gases Nobres - Grupo 18 Argônio (Ar) O Argônio é incolor, inodoro e inerte; É o gás nobre mais abundante encontrado no ar atmosférico. Constitui 0,93% em volume do ar ( isto é, 9.300 ppm). Isótopos Ar – 36, Ar – 38, Ar – 39 e Ar – 40. 74 Gases Nobres - Grupo 18 Argônio (Ar) Ocorrência e Obtenção: O ar é a única fonte conhecida para extração do argônio puro. É obtido pela destilação fracionada de ar líquido. Origina-se principalmente da reação de captura de elétrons pelo potássio. 75 Gases Nobres - Grupo 18 Argônio (Ar) Usos: Fornecer uma atmosfera inerte para a produção de compostos sensíveis ao ar; Usado como refrigerante criogênico; É empregado como gás de enchimento em lâmpadas incandescentes; 76 Gases Nobres - Grupo 18 Criptônio (Kr) Ocorre livre no ar atmosférico e é um dos elementos mais raros que há, na ordem de 1ppm. É encontrado entre os gases vulcânicos e águas termais e em diversos minerais. 77 Gases Nobres - Grupo 18 Criptônio (Kr) Obtido por destilação fracionada. Reage com o flúor dando origem ao fluoreto de criptônio KrF2. Isótopos Kr – 81 e Kr – 85. 78 Gases Nobres - Grupo 18 Criptônio (Kr) Usos: É usado, isolado ou misturado com néon e árgon em lâmpadas fluorescentes; Nas lâmpadas incandescentes de filamento de tungstênio de projetores cinematográficos. 79 Gases Nobres - Grupo 18 Xenônio (Xe) É inodoro, muito pesado, incolor; Encontrado como traço na atmosfera terrestre; Faz parte do primeiro composto de gás nobre sintetizado. Isótopos Xe – 129, Xe – 131, Xe – 132, Xe - 134 e Xe – 136. 80 Gases Nobres - Grupo 18 Xenônio (Xe) Ocorrência e obtenção: Encontram-se traços de xenônio na atmosfera terrestre, aparecendo em uma parte por vinte milhões. É obtido comercialmente por extração dos resíduos do ar líquido. Este gás nobre é encontrado naturalmente nos gases emitidos por alguns mananciais naturais. 81 Gases Nobres - Grupo 18 Xenônio (Xe) Usos: Sua principal aplicação é na fabricação de dispositivos de emissores de luz como lâmpadas estroboscópicas e lâmpadas bactericidas. Em instalações nucleares, em câmaras de bolha, sondas, e em outras áreas onde o seu alto peso molecular é desejável. 82 Gases Nobres - Grupo 18 Radônio (Rn) É um elemento gasoso radioativo; Na forma gasosa, é incolor, inodoro e insípido; na forma sólida, tem cor avermelhada. Isótopos Rn – 219, Rn – 222 e Rn – 226. 83 Gases Nobres - Grupo 18 Radônio (Rn) Ocorrência e Obtenção: O radônio é formado do decaimento do rádio e, portanto, todos os minerais que contêm rádio têm também radônio 84 Gases Nobres - Grupo 18 Radônio (Rn) Usos: O radônio tem sido aplicado como fonte de radiação em terapias contra o câncer; Utiliza-se também como indicador radioativo para a detecção de fuga de gases, e também na medida da velocidade de escoamento de fluidos. 85 Gases Nobres - Grupo 18 O elemento oganessono recebeu esse nome em homenagem ao físico armeno Yuri Oganessian, que, em trabalhos com laboratórios norte-americanos e o de Dubna, descobriu esse e outros elementos químicos. A descoberta do oganessono ocorreu pelo bombardeamento de átomos de califórnio e potássio no ano de 1999, mas a confirmação da sua síntese só foi proposta no ano de 2006. O elemento oganessono, cuja sigla é Og, é o elemento químico de número atômico igual a 118 e apresenta as seguintes características: - Pertence ao grupo 18, ou família dos gases nobres, ou família VIIIA; - É um gás nobre; - Dos novos elementos, é o que apresenta menor raio atômico; - Dos novos elementos, é o que apresenta maior energia de ionização; - Dos novos elementos, é o que apresenta menor eletropositividade. Oganessono - Y118Og 86
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