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Geomorfologia Estrutural
Trata especificamente da origem e da evolução do relevo através da relação entre formas e estrutura geológica.
Geomorfologia Climática
É o segmento da Geografia que estuda a configuração da paisagem natural a partir do olhar sobre a ação da dinâmica externa, sendo, portanto, fundamental para a compreensão do espaço geográfico e dos fenômenos naturais.
Geomorfologia Costeira e Submarina
É o estudo das formas de relevo costeiro e submarino e dos processos relacionados à sua dinâmica e transformação.
Geomorfologia Continental
É o estudo do relevo dos continentes emersos e dos processos de sua evolução e transformação
Geomorfologia Regional
É o estudo da compartimentação geomorfológica em escala regional; essa abordagem pode ser muito útil em diagnósticos ambientais, pois possui um nível alto de detalhamento.
Geomorfologia Aplicada
É um conceito de Geomorfologia a serviço das pesquisas aplicadas à gestão do território e ao planejamento ambiental. Tem objetivo específico e aplicabilidade a curto e médio prazos.
Processos Endógenos
São fenômenos que ocorrem no interior da Terra, com movimentos de subida, afundamento e dobramento de parte da crosta, que causam modificações na superfície terrestre. Os processos endógenos podem formar montanhas, cordilheiras e depressões.
Obs.: Algumas alterações podem ocorrer de maneira muito rápida, como os terremotos, deslizamentos de terra, derramamentos vulcânicos e ainda pela ação humana (antrópica)
Processos Exógenos
São fenômenos externos que modelam a superfície da Terra e desgastam lentamente o que as forças internas produziram. Os processos exógenos têm origem na parte externa do planeta e tendem a aplainar ou nivelar as formas do relevo, deixando marcas na paisagem. Essa ação é denominada erosão e é realizada por diferentes agentes.
Obs.: Os sedimentos transportados por processos erosivos acumulam-se em áreas mais baixas, onde serão formadas as planícies de sedimentação.
1 - Antéclise:
Estrutura de plataforma, tipo arco, com configuração assimétrica, composta de rochas sedimentares estendidas a partir de um centro.
2 - Sinéclise:
Grande estrutura negativa dos crátons. As camadas sedimentares possuem inclinações suaves para o centro da bacia. (sinônimo: bacia sedimentar, bacia tectônica). Na parte central das sinéclises afloram os sedimentos mais jovens; nas margens, os mais antigos.
3 - Anticlinório:
Grandes conjuntos de estruturas anticlinais. Originam-se por dobramentos regionais.
4 - Astenosfera:
Camada viscosa e plástica do manto superior. Localiza-se sob os continentes a uma profundidade de mais ou menos 100 km. É a fonte dos movimentos crustais.
5 - Arco Insular:
Sistema montanhoso submarino cujos cumes elevam-se sobre o nível do mar, formando cadeia de ilhas em arco. Associam-se às trincheiras oceânicas.
6 - Batólito:
Grande corpo intrusivo com contatos bruscos e uma grande espessura. Possui uma área superior a 100 km². Tem composição granitoide. Aflora em decorrência de fases erosivas.
7 - Cinturão Ativo:
Maior elemento estrutural da tectonosfera que se estende no interior dos continentes e oceanos. Apresenta uma notável atividade tectônica. Exemplificam-no: dorsais oceânicas, sistemas orogênicos e as trincheiras submarinas.
8 - Correntes de Convecção do Manto:
Circulação lenta de massas do manto da Terra.
9 - Cráton:
Elemento básico da estrutura dos continentes. Apresenta um regime tectônico estável. Possui a seguinte estrutura: piso inferior, com rochas ígneas e metamórficas; piso superior com rochas sedimentares e vulcânicas. Nos crátons a atividade vulcânica é muito fraca, e predominam relevos relativamente planos e montanhas erodidas.
10 - Dorsais:
Conjunto de sistemas montanhosos submarinos na zona axial. Apresentam depressões conhecidas como rifts.
11 - Escudos:
A maior estrutura positiva dos crátons. Apresentam vastos afloramentos de rochas pré-cambrianas e forte metamorfismo, granitização e rochas dobradas e intensamente falhadas.
12 - Fossa Tectônica:
Zona de afundamento tectônico, delimitada por falhas paralelas. A expressão graben é, às vezes, empregada como sinônimo.
13 - Litosfera:
É a camada rígida externa da Terra e a mais rígida do planeta. É limitada na parte inferior por uma zona de baixa velocidade, que vem sendo definida, convencionalmente, por uma superfície isotérmica de 1300 - 1400° C. A litosfera é má condutora de calor e transmite o calor recebido pela astenosfera, através da convecção, por condução e irradiação. A litosfera é definida pela crosta continental e pela crosta oceânica, além da parte não convectiva do manto
14 - Sistema Montanhoso:
Série de elevações mais ou menos extensas, unidas em grupos montanhosos separados por depressões intermontanas e vales fluviais. Ab’Sáber (1975) classifica as montanhas, segundo a origem, em montanhas de dobramento, dômicas, de blocos falhados, vulcânicas, escarpas de falha, escarpas de erosão e minimontanhas. Eis as definições apresentadas pelo autor (Op. cit., p. 30 e 31) para essas formas de relevo:
Montanhas de dobramentos: cordilheiras oriundas do dobramento de camadas originalmente depositadas no fundo dos mares. Após os dobramentos, as camadasdobradas são soerguidas a milhares de metros de altura, sulcadas pelos rios e, às vezes, por geleiras de altitude (Exemplos: Andes, Alpes, Himalaia).
 Montanhas dômicas: são camadas deformadas em forma de abóbadas. Após a ação de demorados processos erosivos, os domos podem dar origem a montanhas semicirculares, com cristas serrilhadas e abruptas para o interior das depressões dômicas e encostas suaves inclinadas para o exterior da antiga abóbada. Nas porções centrais de alguns domos foram descobertas jazidas de petróleo em profundidade.
Montanhas de blocos falhados: porções da crosta terrestre soerguidas em blocos, a diferentes alturas (Exemplo: Mantiqueira, Bocaina). Montanhas vulcânicas: cones vulcânicos, extintos ou ativos, formados pelo acúmulo de lavas e cinzas em torno de crateras de vulcões.
Minimontanhas: área de pequena altitude relativa, porém com forte grau de acidentação.
15 - Relevos controlados por subsidência:
Essas morfoestruturas sofrem uma notável influência da tectônica extensional e, também, da tectônica plástica. São encontradas, nesse grupo, as seguintes morfoestruturas: relevos planos de bacias sinclinais, grabens, fossas intermontanas ou de piemonte.
16 - Rifts:
São morfoestruturas de caráter tectônico, relativamente estreitas e com grande extensão. Têm origem a partir de uma tectônica extensional ou por fenômenos de natureza termotectônica. Um grande rift é encontrado na África Oriental, mais especificamente na região dos grandes lagos africanos.
Diques:
 São corpos ou massas magmáticas intrusivas discordantes de formato tabular que podem apresentar de poucos centímetros a dezenas de metros de largura e até vários quilômetros de extensão. Existem em todo o território brasileiro: no sul, os diques são constituídos de diabásio, no nordeste, são pegmatitos encaixados em micaxistos. Ainda existem os diques anelares (forma de anel), diques paralelos, diques cruzados, diques radiais e necks (exposição das raízes de um antigo vulcão). Quanto aos apófises, podemos dizer que são formações digiformes de pequeno porte associadas aos lacolitos (porém são pouco significativos para a morfologia), e, quanto aos batólitos constituem-se em grandes intrusões principalmente graníticas associadas ao embasamento dos continentes.
Existem vários fatores de erosão que desenham o relevo formando paisagens geomorfológicas. Um dos principais tipos de erosão é a fluvial:
a) Corrosão: é um processo químico em que os rios transportam em
maior quantidade os carbonatos (80%), sulfatos (13%) e os cloretos (7%).
Eles reagem com os elementos químicos das rochas (fundo e margem),
decompondo-as.
b) Corrasão: processo físico – embate das águas com os sedimentos
(areias e seixos). É a partirdo conjunto de choque, atrito e desgaste.
c) Cavitação: ação hidráulica – desgaste pelo embate nas margens
do rio. Nos orifícios das margens cheios de ar, o embate das águas provoca
minúsculas explosões de ar desagregando a rocha.
d) Evorsão: movimento turbilhante das águas carregadas de areia
e seixos que escavam o fundo rochoso formando caldeirões, panelas ou
marmitas de gigante.
Transporte dos rios:
a) Solução: (carga dissolvida) substâncias químicas em solução na
água (ex. NaCl - cloreto de sódio). Sua precipitação se dá pela evaporação
da água das mesmas.
b) Suspensão: (carga em suspensão) partículas mais finas são
carregadas pela correnteza (as águas turvas ou as avermelhadas).
c) Deslizamento/Rolamento/Saltação/Saltificação: (carga de leito)
areia, seixos, blocos. Através do transporte dos rios existem quatro tipos de depósitos de sedimentação. São eles: planícies de inundação, deltas, playas ou bahadas e cones de dejeção.
Tipos de leito de rio:
• Leito menor: é o leito normal, onde escoam normalmente as águas. A frequência das águas não permite o aparecimento de vegetação nessa área.
• Leito de vazante: rio na época de seca e estiagem.
• Leito maior: quando acontecem as cheias, pelo menos uma vez por ano.
• Leito maior excepcional: é o leito ocupado durante as grandes cheias (inundações)
Rios de primeira ordem: rios de pequena extensão que não possuem afluentes. 
Rios de segunda ordem: formam-se a partir da confluência de dois rios de primeira ordem. Só recebem afluentes de primeira ordem.
Rios de terceira ordem: formam-se a partir da confluência de dois rios de segunda ordem.
RELEVOS ESTRUTURAIS DOBRADOS
Dobras: ondulações, sinuosidades que ocorrem nas camadas geológicas devido às forças de compressão sobre elas exercidas. São curvaturas causadas por esforços de natureza tectônica, por intrusões magnéticas ou por efeitos atectônicos. Uma rocha antes de ser dobrada deve apresentar uma configuração planar. Para que ocorra o dobramento de uma rocha, um dos fatores limitantes é o tempo, sendo que a força da ação mecânica sobre a rocha deve atuar demoradamente. Se a força da ação mecânica for brusca, ao invés de ocorrer o dobramento, teremos a ruptura desta rocha.
Fatores determinantes: plasticidade e profundidade das camadas; temperatura e pressão; tempo.
Morfologia do relevo dobrado:
Mont: elevações do relevo que coincidem com os anticlinais dos dobramentos. São alongados longitudinalmente no sentido do eixo da dobra.
Val (Vale): vales do relevo que coincidem com os sinclinais dos dobramentos. São alongados longitudinalmente no sentido do eixo da dobra.
Topografia brasileira
Depressão: superfície entre 100 e 500 metros de altitude com suave inclinação formada por prolongados processos de erosão. É mais plana que o planalto. O mapa escolar de Jurandyr Ross (Geografia doBrasil) foi o primeiro a aplicar esse conceito.
Planalto: ao contrário do que sugere o nome, é uma superfície irregular com altitude acima de 300 metros. É o produto da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).
Planície: superfície muito plana com, no máximo, 100 metros de altitude. É formada pelo acúmulo recente de sedimentos movimentados pelas águas do mar, dos rios ou de lagos. Ocupa porção modesta no conjunto do relevo brasileiro.
Serra: terreno muito trabalhado pela erosão. Varia de 600 a 3.000 metros de altitude. É formada por morros ou cadeias de morros pontiagudos (cristas). Não se deve confundir com escarpa, já que serra se sobe por um lado e se desce pelo lado oposto.
Escarpa: terreno muito íngreme de 100 a 800 metros de altitude. Lembra um degrau. Ocorre na passagem de áreas baixas para um planalto. É impropriamente chamada de serra em muitos lugares, como na Serra do Mar, que acompanha o litoral.
Tabuleiro: superfície com 20 a 50 metros de altitude em contato com o oceano. Ocupa trechos do litoral nordestino. Geralmente tem o topo plano. No lado do mar, apresenta declives abruptos que formam as chamadas falésias ou barreiras.

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