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CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE

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CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE 
 
 Uma das grandes novidades da Lei 13.467/2017, conhecida como a Reforma 
Trabalhista é o trabalho intermitente. 
 Esta modalidade de contrato está prevista no novo artigo 443, § 3º da CLT, que: 
 
“Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a 
prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo 
com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, 
determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de 
atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, 
regidos por legislação própria. ” 
 
Entende-se, que se trata de um contrato de trabalho com subordinação (ou seja, 
o empregado se sujeita às determinações do empregador), de forma descontinuada e 
com alternância entre períodos ativos e inativos. 
Sendo nesse caso, que os serviços a serem executados pelo empregado devem 
obedecer um espaço de tempo em horas, dias ou meses. 
Essa modalidade de contrato deve ser registrada em carteira profissional do 
empregado e deve constar: identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes; valor 
da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do 
salário mínimo; o local e o prazo para o pagamento da remuneração. 
O empregador deverá convocar o empregado para o trabalho com no mínimo 3 
dias corridos de antecedência. Já o empregado terá o prazo de 24 horas para dizer se 
aceita ou não trabalho ofertado, a contar da convocação. 
Caso o empregado fique inerte, sem expressar a anuência ou não, se deduzirá que 
o trabalho intermitente foi recusado. 
Ao fim de cada trabalho, o empregado deve receber o pagamento 
correspondente ao serviço prestado estabelecido em contrato, que é constituído por: 
valor de remuneração do período trabalhado; férias proporcionais com adicional de 1/3; 
valor do repouso remunerado — para o caso de trabalho aos domingos e feriados; 
proporcional do 13º salário; adicionais legais — hora extra e outros. 
 Por fim, sempre que o empregado deixar de ser convocado pelo empregador no 
prazo de 1 ano, será considerado rescindido o seu contrato de trabalho intermitente. 
Quando não for o caso de demissão por justa causa ou por rescisão indireta, ao 
empregado será devido as verbas rescisórias a seguir: metade do valor do aviso prévio 
que será indenizado; 20% sobre o valor do existente no saldo do FGTS, como indenização; 
de forma integral as demais verbas trabalhistas. 
Quanto ao valor do saque do FGTS, esse será limitado em até 80% do valor dos 
depósitos. 
É importante observar que nesses casos, não será autorizado a participação do 
trabalhador intermitente no programa de Seguro-Desemprego.

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