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Regulação Pós- transcricional da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação pós-transcricional Regulação traducional Splicing alternativo Duas ou mais proteínas diferentes podem ser produzidas a partir de um único mRNA Poliadenilação no terminal 3’ do mRNA Clivagem Adição Poly (A) Prodfoot et al., 2002 Funções: Transporte nuclear Tradução Estabilidade do mRNA Processamento diferencial por sítio de poliadenilação • Elementos de sequências intrínsecos; • Concentração ou atividade do fatores de poliadenilação; • Resposta ao crescimento e desenvolvimento celular; Tian et al., 2005 Produção de diferentes proteínas Gene que codifica as cadeias pesadas da imunoglobulina M (IgM) Figure 6-40. Schematic illustration of an “export-ready” mRNA molecule and its transport through the nuclear pore. As indicated, some proteins travel with the mRNA as it moves through the pore, whereas others remain in the nucleus. Once in the cytoplasm, the mRNA continues to shed previously bound proteins and acquire new ones; these substitutions affect the subsequent translation of the message. Because some are transported with the RNA, the proteins that become bound to an mRNA in the nucleus can influence its subsequent stability and translation in the cytosol. RNA export factors, shown in the nucleus, play an active role in transporting the mRNA to the cytosol (see Figure 12-16). Some are deposited at exon-exon boundaries as splicing is completed, thus signifying those regions of the RNA that have been properly spliced. Molecular Biology of the Cell, 4ªedition A cobertura do RNAm com os fatores adicionados durante as modificações co-transcriconais determinam o momento da exportação •hnRNP; •Proteínas SR; •CBC; •Ligação PoliA Controle traducional no citoplasma • Fosforilação dos fatores de tradução (formas inativas) • Repressores traducionais se ligam diretamente ao mRNA (principalmente na região 3’UTR) • Sítios internos de entrada no Ribossomo • Estabilidade do mRNA • Sistema de vigilância do mRNA Fosforilação reversível de fatores de Iniciação da tradução • eIF2 – formado por eIF2a, b, g • eIF2- GTP- Met-tRNAi (complexo de iniciação da tradução) Ex. Ptn cinase R (PKR) fosforila eIF2a em reposta a infecção viral. Isso ajuda a bloquear a tradução dos mRNAs virais. Região 3’UTR de alguns mRNAs controla a eficiência traducional Ligação de repressores A sítios específicos na região 3`UTR. Sítios Internos de Entrada no Ribossomo - IRES • Sequências especializadas no mRNA • Formam estruturas específicas que são reconhecidas por quase todas as ptns que são usadas para iniciar a tradução dependente de Cap 5` • Não há a participação do Cap5’ e do fator de iniciação da tradução eIF-4E • O IRES foi inicialmente descrito em mRNA virais • Posteriormente observou-se a sua ocorrência em mRNAs celulares • Uma das vantagens, é que mRNA contendo IRES permite que eles sejam selecionados e traduzidos em altas taxas, mesmo com um decréscimo geral da síntese protéica dependende de CAP 5’ Dois mecanismos de iniciação da tradução Região 3’UTR de alguns mRNAs contém elementos que afetam sua estabilidade • Elementos ricos em AU (AREs) sinalizam para uma rápida degradação • Elemento ARE mais comum AUUUA • mRNA contendo ARE costumam codificar ptns que regulam o crescimento celular ou reposta a inflamação, infecção ou estímulos externos • 5 a 8% dos genes humanos codificam mRNAs regulados por AREs Controle da degradação dos mRNAs Deadenilação – remoção da cauda polyA Remoção do CAP 5’ Degradação por exonucleases Corpos P (corpos de processamento: são estruturas citoplasmáticas formadas por mRNA ligados à enzimas de remoção do Cap) Decaimento do mRNA NONSENSE-MEDIATED DECAY (NMD) Decaimento mediado por códon de parada prematuro Sistema de vigilância de mRNA Degradação protéica e modulação da expressão gênica •Ptns que não são mais necessárias •Remoção de ptns mal-dobradadas A meia-vida de uma ptn, parece ser ditada pelo resíduo de aminoácido no N-terminal. Resíduos estabilizadores (Ala, Gly, Met, Thr, Val) > 20h Resíduos desestabilizadores (Glu, Tyr, Pro…) ~2-30min Em eucariotos, estas ptns são ubiquitinadas e degradadas através do proteossomo Interferência de RNA (RNAi) Mecanismo de regulação da expressão gênica mediado por pequenos RNAs Também particitipam de mecanismos: • Conferem proteção contra vírus de RNA invasores (principalmente em plantas) • Formação da heterocromatina • Potencial abordagem terapêutica A Família dos RNAs siRNAs (small interfering RNAs) - 20-25 ntds - derivados de longos dsRNA - combate a infecções virais - regulação de genes codificantes de ptns - fins experimentais miRNAs (microRNAs) - 20-25 ntds - codificados por genes específicos - regulação de genes codificantes de ptns Longos RNAs não-codificantes - 70 – 100 ntds - splincing - biogênese ribossomal RNAs regulatórios não-codificantes RNAs clássicos (síntese protéica) mRNA rRNA tRNA Diferenças entre miRNA e siRNA • Ambos regulam a expressão gênica • Diferem quanto a origem • siRNA se origina de um RNA fita-dupla • siRNA é na maioria das vezes uma resposta a um RNA desconhecido (RNA viral) sendo geralmente 100% complementar ao alvo • miRNA se origina de um RNA fita simples que formam estruturas secundárias na forma de hairpins (codificados pelas próprias células) • miRNA regula a expressão gênica pós-transcricional e geralmente não possui 100% de complementariedade com o alvo Ambos possuem mecanismos de silenciamento gênico muito semelhantes, ou seja, os pequenos RNAs funcionam estabelecendo pareamento com os mRNAs, principalmente na região 3`UTR. miRNA X siRNA miRNA X siRNA MicroRNAs (miRNAS) • Em 1990, descoberta do primeiro miRNA (C. elegans) miRNA lin-4 reprime a tradução do mRNA lin-14 através de uma regulação feita por uma complementariedade de sequências entre lin-4 e repetições únicas dentro do 3’UTR do mRNA lin-14 Regulação da expressão gênica pós-transcricional • Identificação em diversos organismos (Nematódos, Insetos, Mamíferos, Plantas) através de clonagem e sequenciamento ou predição computacional (miRBase) MicroRNAs (miRNAS) • Codificados a partir de genes solitários/ clusters ou gerados a partir de íntrons • miRNAs participam da regulação de quase todos os processos celulares investigados e regulam aproximadamente 30% de todos os genes cofificantes de proteínas • Desregulação na expessão dos miRNAs está associado a várias patologias humanas incluindo câncer • Bactérias possuem pequenos RNAs regulatórios (sRNA) – descoberto em 1980 Biogênese do miRNA Winter et al., 2009 miRNPs ou miRISC Mecanismos de Silenciamento Gênico Pós-Transcricional por miRNA Filipowicz et al., 2008 RNA fita dupla pode ser formado como intermediário de replicação viral ou ser introduzido experimentalmente siRNA Participação de DICER RNAi – ferramenta útil em biologia molecular Silenciameto da expressão de uma ptn – investigação da sua função celular
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