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1. Pré-transcricional: Controle do grau de compactação do DNA; 2. Transcricional: Controle dos processos de síntese de RNAm 3. Processamento de RNAm: Controle dos processos de maturação do RNA mensageiro 4. Transporte de RNAm: Controle da exportação do RNAm a partir do núcleo em direção ao citoplasma 5. Estabilidade do RNAm: Controle de degradação das moléculas de RNAm 6. Traducional: Controle dos processos de tradução da fita de RNAm em proteínas pelos ribossomos 7. Atividade da proteína: Controle sobre a ativação, desativação, degradação ou endereçamento para o compartimento correto 7 PROCESSAMENTO DO RNA Após a sua transcrição, o RNA eucariótico precisa ser processado de várias maneiras, antes de ser exportado do núcleo para onde possa ser traduzido. Os eventos de processamento incluem: ● A adição do cap na extremidade 5' do RNA (capping ou capeamento); ● O processamento propriamente dito (splicing ou retirada de íntrons); ● A poliadenilação da extremidade 3' do RNA (cauda poli-A). 1. CAPPING CAPEAMENTO ● O primeiro evento do processamento do RNA é a adição do cap. ● O fator de alongamento SPT5 também ajuda a recrutar a enzima de capping 5' para a cauda CTD da polimerase ● O RNA recebe o cap assim que emerge do canal de saída de RNA da polimerase. Isso ocorre logo que o ciclo de transcrição tenha progredido até a transição entre as fases de início e alongamento. ● Colocação de uma base guanina modificada à extremidade 5’ do RNA. Especificamente, ela é uma guanina metilada, e é ligada ao transcrito de RNA em uma ligação incomum 5’-5'. ● Um grupo fosfato é removido da extremidade 5' do transcrito de RNA. ● O grupo GMP é adicionado. ● Esse nucleotídeo é modificado pela adição de um grupo metila. 2. SPLICING OU RETIRADA DOS INTRONS Os transcritos primários dos genes devem ser processados para a remoção dos íntrons antes de sua tradução em proteínas. O processo de remoção dos íntrons, chamado splicing, converte o pré-mRNA em mRNA maduro e precisa ocorrer com grande precisão, evitando a perda ou adição, ainda que de apenas um nucleotídeo, nos sítios de junção de éxons. ● Existem sequências que determinam onde o processa- mento ocorrerá. ● As reações de retirada de íntrons são promovidas por uma grande “máquina” molecular, chamada spliceossomo, complexo com cerca de 150 proteínas e 5 snRNAs (tamanho equivalente ao um ribossomo) ● Os cinco RNAs (U1, U2, U4, U5 e U6) são chamados, conjuntamente, de pequenos RNAs nucleares (snRNAs, small nuclear RNAs). ● Estes complexos RNA-proteína são chamados de pequenas proteínas ribonucleares (snRNPs, small nuclear ribonuclear proteins). As snRNPs desempenham três funções no processamento: 1. Reconhecem o sítio de processamento 5' e o sítio de ramificação; 2. Aproximam esses sítios; 3. Catalisam (ou auxiliam a catálise) a clivagem do RNA e as reações de religação. ● A falta de precisão no processamento – se uma base for perdida ou adicionada na fronteira entre dois éxons – deixaria as fases de leitura dos éxons fora de ordem: os códons a jusante seriam selecionados incorretamente e aminoácidos errados seriam incorporados nas proteína - Mutação: Alteração no quadro de leitura; tipo corte-junção. 3. POLIADENILAÇÃO ● O evento final do processamento do RNA, a poliadenilação da extremidade 3' do mRNA, está intimamente relacionado ao término da transcrição. ● A cauda CTD da polimerase está envolvida no recrutamento das enzimas necessárias para a poliadenilação ● Quando a polimerase chega ao fim de um gene, ela encontra sequências específicas que, após serem transcritas em RNA, desencadeiam a transferência das enzimas de poliadenilação para esse RNA, levando à: 1. Clivagem do RNAm; 2. Adição de vários resíduos de adenina à sua extremidade 3'; 3. Degradação do RNA remanescente associado à RNA-polimerase por uma ribonuclease 5'-3'; 4. Término da transcrição. A cauda poli-A é exclusiva dos transcritos produzidos pela Pol 2 TÉRMINO DA TRANSCRIÇÃO CONTROLE PÓS TRANSCRICIONAL SÍTIOS DE SPLICING ALTERNATIVOS E DE POLIADENILAÇÃO SPLICING ALTERNATIVO ● Alguns pré-mRNAs podem ser processados de mais de uma maneira. Assim, mRNAs contendo diferentes grupos de éxons podem ser gerados a partir de um mesmo pré-mRNA. Esse processo é denominado splicing alternativo e, por meio dessa estratégia, um gene pode dar origem a mais de um produto polipeptídico. Esses produtos alternativos são chamados de isoformas. ● Estima-se que 90% ou mais dos genes do genoma humano possam sofrer splicing alternativo, gerando mais de uma isoforma. EDIÇÃO DE RNA TRANSPORTE DE RNA; confirmação não regulação ESTABILIDADE DO RNAm RNA de interferencia siRNA, miRNA, piRNA miRNA siRNA ● siRNAs (RNAs interferentes): Originados de pareamento perfeito do RNA dupla hélice, geralmente de origem exógena (viral), ou elementos transponíveis. ● A formação de heterocromatina dirigida por RNAi é um importante mecanismo de defesa celular que limita a disseminação de elementos transponíveis em genomas, pois mantém suas sequências de DNA em uma forma silenciosa transcricionalmente. ● Os piRNAs são produzidos especificamente na linhagem germinativa, na qual eles bloqueiam o movimento de elementos transponíveis. miRNA e infecções virais ❏ Muitas das proteínas que participam dos mecanismos reguladores dos miRNAs também servem para como mecanismo de defesa: elas orquestram a degradação de moléculas de RNA estranhas, especialmente aquelas que ocorrem em forma de fita dupla. ❏ Muitos elementos de transposição e vírus produzem RNA de fita dupla, pelo menos transitoriamente, em seus ciclos celulares, e a RNAi auxilia a manter esses invasores potencialmente perigosos sob controle. ❏ A molécula de siRNA de cadeia simples que permanece direciona o RISC de volta para moléculas de RNA complementares produzidas pelo vírus ou elemento transponível. Como o pareamento geralmente é exato, o Argonauta cliva essas moléculas, levando à sua rápida destruição. ❏ miRNAs produzido pelos vírus pode interferir no controle da célula e contribuir para a infecção. ❏ Estudos mostraram que vários miRNAs de diversos vírus controlam genes na célula hospedeira, que controlam a proliferação celular, apoptose e a resposta imunológica. ❏ Após todas as análises (computacionais) do genoma do SARS-COV-2 comparado com o genoma humano, 90 sequências de miRNAs maduros foram encontradas. ❏ Ligação à região 3' UTR do RNAm - inibição tradução ❏ 40 miRNAs vírus - 73 genes humanos
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