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EMPACOTAMENTO DO DNA E ESTRUTURA DA CROMATINA Como o material genético está organizado? Material Genético (DNA ou RNA) • Organização estrutural (ptns ligadores de DNA) • Organização Helicoidal do cromossomo (resultante da ação de enzimas) Partícula viral, bactéria ou um núcleo Empacotamento (processo de compactação) Empacotamento de genomas virais Partícula viral - Capsídeo - DNA ou RNA Vírus do Mosaico do Tabaco (TMV) • Vírus de RNA fita simples • Centro de nucleação (local onde a estrutura em grampo se forma) • Ptns se ligam no centro de nucleação e de forma bidirecional atingem as extremidades do RNA Empacotamento de genomas virais Partícula viral - Capsídeo - DNA ou RNA Fago l • Vírus de DNA Empacotamento de genomas bacterianos Genoma bacteriano DNA cromossomal (cromossomo bacteriano) Plasmídeos Cromossomo circular bacteriano é organizado em estruturas chamadas nucleóides Quando observadas ao microscópio, essas estruturas podem ser vistas como um aglomerado compacto que ocupa cerca de um terço do volume da célula. Quando as células são rompidas ou lisadas, o DNA pode ser visualizado como fi bras em formato de alças, ligadas ao envelope celular rompido Pequeno DNA, normalmente circular que coexiste com o cromossomo bacteriano Alguns tipos são capazes de integrar no genoma, mas outros permanecem independentes permanentemente Carregam genes que normalmente não estão no cromossomo bacteriano, e em muitos casos não são genes essenciais São capazes de serem transferidos de uma célula para outra Plasmídeo Etapas do empacotamento do cromossomo de E. coli - Ptns HU e H1 estão envolvidas na condensação do DNA - A presença de RNA tb foi observada nos nucleóides DNAse Organização do DNA bacteriano • Compactado em uma estrutura nucleóide • Possuem ptns SMC (structural maintenance of chromossomes) formando um arcabouço cromossômico • O cromossomo circular é organizado em alças • Não formam nucleossomos O que significa DNA supercoil ou DNA supertorcido ou superespiralado? espiral superespiral * O supercoil irá se formar quando o DNA estiver sujeito a alguma tensão estrutural. Essa tensão é provavelmente regulada pela célula para induzir a supertorção da molécula Estrutura terciária: supertorcida, superenrolada,super helicoidal ou supercoil Estruturas estudadas em Topologia O que causa a tensão no DNA, levando a formação de um supercolid? Na maioria das vezes, essa tensão é provocada por um desenrolamento (distorção) da dupla hélice de DNA, ou seja, o DNA apresenta menos voltas do que o observado na estrutura de Watson e Crick. 105pb (10,5 pares de bases para cada volta) (Remoção de uma das voltas (subenrolamento) 11,7pb por volta (105/9) (Tensão na molécula) Tensão aliviada pela formação do supercoil ou pela separação das duas fitas de DNA em um segmento de 10pb (equivalente a uma volta) Como o DNA é capaz de subenrolar/ desenrolar? Através de um processo enzimático O desenrolamento e a consequente supertorção do DNA só é possível se: - DNA estiver em um círculo fechado (cromossomo bacteriano, cromossomos virais, plamídeos, DNA mitocondrial) - Estiver ligado e estabilizado por proteínas (cromossomos lineares de eucariotos) O número de voltas da hélice não pode ser alterado sem que ocorra pelo menos uma quebra transitória em uma das fitas de DNA Logo, o desenrolamento tem duas finalidades: 1- promover a compactação na forma de espiral; 2- facilitar a separação das fitas e o acesso das enzimas de replicação e transcrição do DNA; Topoisomerases Enzimas que aumentam ou diminuem o grau de supertorção do DNA Promovem quebra transitória da ligação fosfodiéster, permitindo a introdução ou remoção de supertorções Catalisam a formação de topoisômeros (Moléculas com sequências e tamanhos idênticos que diferem apenas na sua topologia) Papel importante em processos como replicação, transcrição e empacotamento do DNA Estruturas topológicas mais comuns na célula Após a replicação, os cromossomos bacterianos filhos estão topologicamente interligados Topoisomerases Duas classes: Tipo I – rompem uma das fitas de DNA e permite o giro da fita quebrada sobre a fita intacta Tipo II – rompem as duas fitas de DNA ao mesmo tempo através de um mecanismo dependente de ATP • Em bactéria Tipo I (I e III): em geral relaxam o DNA introduzindo quebras temporárias em uma das fitas para remover as supertorções Tipo II II ou girase – introduzem supertorções IV – função especializada na dissociação dos cromossomos-filhos catenados, Permitindo sua segregação na divisão celular • Em eucarioto Tipo I (I e III) relaxam as supertorções (reparo e replicação do DNA) Tipo II (IIa e IIb) relaxam as supertorções (reparo, replicação e transcrição do DNA) Ação da Topoisomerase II As enzimas topoisomerase II quebram as duas fitas ao mesmo tempo e podem introduzir ou retirar superespiras, duas de cada vez, em um mecanismo dependente de ATP. As enzimas cortam as duas fi tas do DNA, prendem-se às extremidades através de ligações covalentes, passam a dupla fita através do corte e selam a quebra. DNA : Supertorção Tipo II Tipo I Tipos de Supertorções Supertorção Plectonêmica É um tipo de estrutura em que a supertorção gira para a direita, tende a ser mais estendida e estreita em vez de compacta. Essa estrutura é comum em DNAs isolados em laboratórios – não produz compactação suficiente para empacotar o DNA na célula; Tipos de Supertorções Supertorção Solenóide Envolve voltas para a esquerda. A estrutura formada é estabilizada por proteínas ligadoras de DNA e proporciona maior grau de compactação. Tipos de Supertorções As duas formas de superenrolamento, solenoidal e plectonêmico, podem ser assumidas por um mesmo DNA subenrolado. Além disso, as duas formas são interconversíveis. A forma plectonêmica é mais estável em solução, mas a forma solenoidal pode ser estabilizada pela ligação de proteínas, e é a forma encontrada na cromatina. ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS EM EUCARIOTOS Eucariotos A organização geral do núcleo O núcleo é o compartimento que contém o DNA, organizado na forma de cromatina. O envelope nuclear separa o núcleo do citoplasma. O envoltório nuclear é formado por duas membranas e é sustentado tanto pelo lado citoplasmático quanto pelo lado nuclear por filamentos do citoesqueleto. No lado nuclear, filamentos intermediários formam a lâmina nuclear. A matriz nuclear é denominada nucleoplasma. Nucleoplasma e citoplasma se comunicam através dos complexos do poro. O núcleo é o maior compartimento celular, ocupando cerca de 10% do volume total da célula. A maioria das células possui apenas um núcleo, com exceção de: eritrócitos de mamíferos, que perdem o núcleo durante a diferenciação; células derivadas da fusão de células precursoras, como células musculares esqueléticas, que possuem muitos núcleos; certos protozoários, como os do gênero Giardia, que são binucleados. O núcleo costuma ter formato arredondado e ocupar a posição central da célula, mas pode ficar na periferia, como nas células musculares ou nos adipócitos. A organização geral do núcleo o O material genético das células eucarióticas é subdvidida em múltiplos cromossomos (diplóide 2n); o Cada cromossomo de uma célula eucariótica contém uma única molécula de DNA duplex. Os cromossomos eucarióticos são lineares e variam em tamanho; o Existem 24 tipos de cromossomoshumanos (22 nas céluas somáticas + 2 nas células sexuais; o DNA também está presente nas mitocôndrias e cloroplastos; Cromossomos Eucarióticos O Organização dos genes nos cromossomos humanos Éxon – região codificante Íntron – região não-codificante Durante a divisão celular ocorre a replicação do DNA e duplicação dos cromossomos. A fase M (mitose) é breve, por volta de uma hora; maior parte do tempo as células permanecem na interfase. Cromossomo interfásico X Cromossomo mitótico G1 > S > G2 > M > G1 > Imagens de Microscopia eletrônica A. Fibras de cormatina interfásica B. Cromossomo mitótico altamente condensado Cromossomo interfásico X Cromossomo mitótico Telômero Braço P Centrômero Telômero Braço Q Cromátide irmã Metacêntrico Acrocêntrico Telocêntrico Submetacêntrico Cromossomos mitóticos Compactação do DNA no núcleo Cromossomos artificiais - Centrômero - Telômero - Origens de replicação Exemplos: Cromossomos artificiais de leveduras (YACs) Cromossomos artificiais humanos (HAC) Compactação do DNA eucariótico Cromatina é formada principalmente por DNA e proteínas. - Histonas: ptns básicas, carregadas positivamente em pH neutro (H2A, H2B, H3 e H4) - Proteínas cromossomais não-histonas Nucleossomos: é o nível mais básico de organização cromossômica. O DNA é enrolado ao redor das histonas formando os nuleossomos. Corta o DNA onde ele Não estiver associado A proteínas Nuclease protection analysis of chromatin from human nuclei Cromatina digerida com nuclease -Fragmentos de DNA com diferença de 200pb - Sugere que a compactação do DNA envolve a repetição de uma unidade de 200pb O centro do nucleossomo é formado por 146 pares de nucleotídeos e duas moléculas de cada uma das histonas H2a, H2b, H3 e H4 Nucleossomos (diâmetro 11nm) (1º nível de compactação) “colar de contas”: cada conta = nucleossomo 1° nível de organização cromossômica Nucleossomo 146 pb de DNA se enrolam ao redor de um octâmero de histonas composto por duas cópias de cada histona (H2A, H2B, H3 e H4) Forte enrolamento do DNA ao redor do octâmero na forma de uma supertorção solenoidal com orientação para a esquerda As histonas têm alto teor de aminoácidos carregados positivamente (arginina e lisina) Eventos de dimerização ocorridos durante a formação do octâmero! As histonas H2A, H2B, H3 e H4 formam um octâmero. Estabilizado por interações com hélices centrais adjacentes Cauda de aminoácidos N-terminais Histonas Ligação do DNA - Histonas Influenciados por: 1- Pares AT no sulco menor 2- Presença de outras proteínas Ligação do DNA - Histonas • Cada nucleossomo contém uma molécula de Histona H1, que estabiliza duas voltas completas de super-hélices de DNA, na superfície do octâmero de histonas Histona H1 Formação do segundo nível de compactação da cromatina (fibra de 30nm) Histona H1 ajuda no estabelecimento da fibra de 30nm. Não é essencial pois leva a diminuição do grau de compactação, mas mantém as células viáveis. Como ocorre o empacotamento na fibra de 30nm? Difícil análise! As fibras são frágeis e facilmente danificadas em estudos estruturais! Participam desta estrutura: Ligação do DNA na H1 H1 possui dois sítios de ligação ao DNA, um sítio faz contato com o DNA de ligação e o outro com a região central do DNA enrolado no octâmero de histonas Formação do segundo nível de compactação da cromatina (fibra de 30nm) Participação das caudas N-terminais das histonas. Auxílio na ligação dos nucleossomos uns aos outros. Modificações Covalentes das Histonas Formação do segundo nível de compactação da cromatina (fibra de 30nm) A organização da fibra de 30 nm Modelo Solenóide Modelo Zigue-zague Em uma mesma fibra de cromatina, pode-se observar os dois modelos e organização A organização da fibra de 30 nm Baseia-se em um espiral ordenado de aproximadamente 6 nucleossomos por volta. O eixo solenóide é perpendicular ao core dos nucleossomos. As comprovações dessse modelo são produzidas por microscopia crioeletrônica de trechos com até 72 nucleossomos. Philip JJ Robinson & Daniela Rhodes Structure of the ‘30 nm’ chromatin fibre: A key role for the linker histone. Current Opinion in Structural Biology, Volume 16,336–343, 2006 Modelo Solenóide A organização da fibra de 30 nm c) Modelo de fita em zigue-zague Modelo baseia-se em um distribuição em zigue-zague ordenado de nucleossomos por volta. O eixo é perpendicular ao core dos nucleossomos. As comprovações dessse modelo são produzidas por cristalografia de raio X. Thomas Schalch, Sylwia Duda, David F. Sargent & Timothy J. Richmond, X-ray structure of a tetranucleosome and its implications for the chromatin fibre, Nature 436, 138-141, 2005. C. Zigue-zague A organização da fibra de 30 nm DNA dupla fita Colar de contas Cromatina Fibra de 30nm Seção dos cromossomos Domínios em Alça (Fibras de cromonema) 100-300nm Seção condensada do cromossomo Cromossomo mitótico Estrutura de ordem superior dos cromossomos envolve alças e supertorções 3° Nível de compactação: Fibra de 300nm Organização em alças que contém entre 50 e 150kb Estão associadas na base por poteínas específicas Estruturas de ordem superior na compactação do DNA Além da fibra de 30nm existem os domínios em alça de cromatina * O tratamento de cromossomos com soluções salinas brandas provoca sua expansão, e as extremidades destes cromossomos inchados revelam que os filamentos de 30nm parecem estar organizados em alças Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina Ovócitos de anfíbios revelam um padrão de alças de cromatina emanando de um eixo central mais compactado, são os chamados cromossomos plumosos; As alças têm rica atividade transcricional para estocagem de componentes necessários para o desenvolvimento inicial do ovo! Estrutura de um cromossomo plumoso Os domínios em alça de cromatina são visualizados também nos cromossomos politênicos de glândula salivar de Drosophila Cromossomo politênico de glândula salivar de larvas de Drosophila: cromossomos formados por dezenas de cromátides sobrepostas, formadas por repetidas duplicações dos filamentos sem divisão celular. Produzem cerca de 1024 cópias cromossômicas pareadas lado a lado com padrão distinto de bandas! O padrão de bandas (escuras e claras) reflete a natureza heterogênea da compactação da cromatina nos cromossomos, ou seja, regiões altamente compactadas intercaladas por regiões menos compactadas! Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina Os cromossomos politênicos de glândula salivar de Drosophila apresentam algumas regiões inchadas lateralmente “pufes”. Pufes cromossômicos são compostos de idênticos domínios em alça de cromatina, ativamente transcritos Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina Puffs cromossômicos representam as regiões que sofrem uma descompactação tornando-se transcricionalmente ativas em um determinado momento Os cromossomos politênicos de glândula salivar de Drosophila apresentam algumas regiões inchadas lateralmente “pufes”. Puffs cromossômicos são compostos de idênticos domínios em alça de cromatina. Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina A cromatina interfásica está dividida emHeterocromatina & Eucromatina: Heterocromatina Altamente compactada Inativa transcricionalmente Ex: centrômeros, telômeros, DNA repetitivo, cromossomo X inativo Eucromatina: Frouxamente compactada Ativa transcricionalmente & Em células eucarióticas superiores Modelo para a estrutura do cromossomo interfásico. Uma seção do cromossomo é organizada como uma série de domínios em alça, cada um com 20,000– 100,000pb de dupla hélice condensada em uma fibra de 30nm. Alças individuais podem se descondensar, expandindo a fibra de 30nm, quando as células requerem direto acesso ao DNA empacotado nas alças. A descondensação é promovida por enzimas que modificam a estrutura da cromatina, assim como, proteínas como RNA polimerase. Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina Estruturas de ordem superior na compactação do DNA: Domínios em alça de cromatina Desnaturação parcial ou choque hipotônico revelam estruturas semelhantes aos domínios em alça em cromossomos mitóticos; Arranjos de ordem superior correspondentes a uma agregação das alças espiralização podem ocorrer em ambos (mitótico e interfásico) São visualmente diferentes devido ao grau de agregação das alças, mas estruturalmente similares Além dos domínios em alça de cromatina? Cromossomo mitótico versus Cromossomo interfásico B Além dos domínios em alça de cromatina? A massa de um cromossomo corresponde a 1/3 de cada componente: DNA, histonas, e proteínas cromossômicas não histonas; Domínios em alças de cromatina agregadas se organizam ao redor das proteínas cromossômicas não histonas que formam um arcabouço cromossômico (matriz nuclear); Arranjos em larga escala correspondem a uma agregação das alças (espiralização) ao redor do arcabouço cromossômico ? Compactação do cromossomo Compactação do cromossomo Proteínas SMC (structural maintenance of chromossomes) • Executam importantes funções no processo de divisão celular, uma vez que elas estão envolvidas na condensação cromossômica e na coesão das cromátides irmãs durante o processo de divisão celular • Revestem o DNA e, ligando-se umas as outras, proporcionam a ligação entre partes distantes dos cromossomos • São proteínas diméricas e formam uma estrutura em forma de “v” • São elas: SMC bacteriana Coesina Condensina SMC5-SMC6 “prendem”as cromátides irmãs Condensinas: proporcionam o arcabouço estrutural Geral para a condensação cromossômica. Condensina – condensação da cromátide Coesinas – junçao das cromátides irmãs Papel das coesinas e condensinas no arcabouço dos cromossomos mitóticos Chromosome Territories: The Arrangement of Chromosomes in the Nucleus Tom Misteli, Ph.D. (National Cancer Institute, Bethesda, MD) © 2008 Nature Education Citation: Misteli, T. (2008) Chromosome territories: The arrangement of chromosomes in the nucleus.Nature Education 1(1):167 Como é a organização dos cromossomos no núcleo das células que não estão se dividindo? Em 1960-1970 técnicas de microscopia eletrônica mostraram que os cromossomos sofrem uma dramática mudança estrutural durante a transição de mitose para a interfase, e estas estruturas existem como estruturas descondensadas entre as divisões celulares. No entanto, a microscopia não revelou como os cromossomos estão organizados no núcleo das células que não estão sofrendo mitose e nem a distinção de um cromossomo do outro. Modelo espagueti Vários cromossomos se sobrepõem aleatoriamente Modelos de organização dos cromossomos Modelo de território cromossomal Cada cromossomo ocupa um volume definido no núcleo e se sobrepõe com o vizinho Figure 2 : Two models of chromosome organization. A) The chromosome territory model. B) The spaghetti model. The two models make distinct predictions when tested in a marking experiment. Upon marking of a nuclear subvolume, model A predicts marking of a small subset of chromosomes, model B marking of many. These models were tested by irradiating a subsection of the nucleus using a microlaser and mapping of damaged regions in subsequent mitosis. Figure 1 : Chromosome territories in the chicken. a) Stained, diploid spread of chicken metaphase chromosomes. b) Same spread after multicolor FISH with pseudocolored chromosomes. c) Probes were detected using antibodies. d) Mid-plane light optical section through a chicken fibroblast nucleus shows mutually exclusive chromosome territories with homologous chromosomes seen in separate locations. Fluorescence in situ hybridization (FISH), sondas marcadas com compostos fluorescentes hibridizam de maneira complementar com uma sequencia de um cromossomo específico localizado em um núcleo intacto. Estes experimentos demonstraram de uma maneira direta a natureza territorial dos cromossomos. Figure 3 : Visualization of chromosome territories by fluorescence in situ hybridization. A) Chromosome territories (green) in liver cell nuclei (blue). B) Visualization of multiple chromosomes reveals spatial patterns of organization. Chromosomes 12 (red), 14 (blue), and 15 (green) form a cluster in mouse lymphocytes. https://www.youtube.com/watch?v=nm8Ai1CI9Is
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