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instalador e reparador de redes de computadores

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2
Versão 1
Ano 2012
INSTALADOR E REPARADOR DE 
REDES DE COMPUTADORES
Cleber Gomes Caldana
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
Reitor
Prof. Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Projeto Gráfico
Leonardo Bettinelli
Diagramação
Allan Vitikaski
Introdução
Este material didático tem como finalidade abordar conceitos teóricos e disponibilizar 
atividades práticas para o curso de Instalador e Reparador de Redes de Computadores. O 
referido curso, segundo o Guia PRONATEC, visa formar um profissional que: “Planeja, instala 
e repara redes de computadores sob supervisão técnica permanente, prestando suporte téc-
nico no uso de equipamentos e programas e efetuando configurações de recursos e sistemas 
locais e remotos de redes, de acordo com projetos e normas técnicas, em condições de qua-
lidade, segurança, preservação ambiental e patrimonial”.
SUMÁRIO
Unidade 1
1 . O Mundo do Trabalho............................................................................................09
1.1 Ética: o que se trata?.............................................................................................09
1.2 Marketing Pessoal ................................................................................................10
1.3 Empreendedorismo................................................................................................10
1.4 O Empreendedor: Conceito e Características......................................................11
Unidade 2
1 . A Arquitetura de um computador.......................................................................13
Unidade 3
3 . Redes de computadores (Estrutura Física) .......................................................17
3.1 Classificação das redes de computadores ...........................................................18
3.2 Comunicação de dados/mensagens ....................................................................20
3.3 Meios de transmissão ..........................................................................................22
3.4 Redes sem fio (Wireless Networks) ......................................................................24
3.5 Equipamentos de redes de computadores ...........................................................24
3.6 Equipamentos de rede sem fio .............................................................................26
3.7 Ferramentas para redes de computadores ..........................................................27
Unidade 4
4 . Redes de computadores (Estrutura lógica) ......................................................28
4.1 Protocolos ............................................................................................................28
4.2 Endereçamento IP ...............................................................................................29
4.3 Máscara de sub-redes ......................................................................................... 30
Unidade 5
5. Tutoriais ................................................................................................................31
5.1 Tutorial 1 - Montagem de um cabo de par trançado ............................................31
5.2 Tutorial 2 – Instalando uma Placa de Rede..........................................................34
5.3 Tutorial 3 – Configurar Rede Lógica (TCP/IP) ......................................................35
Unidade 6
6. Atividades .............................................................................................................38
Unidade 7
7. Auto avaliação ......................................................................................................41
Referências ..............................................................................................................43
9
Unidade 1
1. O MUNDO DO TRABALHO
1.1. ÉTICA: O QuE SE TRATA?
A Ética pode ser considerada uma área do conhecimento que trata do bom ou mau 
/ certo ou errado. Em relação a origem da palavra, a ética vem do grego “ethos”, e tem seu 
correlato no latim “morale”, com o mesmo significado. 
“A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis 
de explicar, quando alguém pergunta”. (VALLS, 1993 apud VELASQuES, 1999). MOREIRA 
(2001) destaca que alguns autores diferenciam ética e moral de vários modos: 
• Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas; 
• Ética é permanente, moral é temporal; 
• Ética é universal, moral é cultural; 
• Ética é regra, moral é conduta da regra; 
• Ética é teoria, moral é prática. 
A todo o momento nos deparamos com questões éticas como, por exemplo:
• Direitos desiguais em função de religião, raça, sexo e ‘direitos especiais e minorias;
• O aborto;
 • A exploração do próximo, (enriquecimento ilícito por meio de mal uso da política, 
prostituição, guerras e embargos...);
• A violência (individual, social, institucional);
• Perpetuação da ignorância como instrumento de poder e manipulação;
• A miséria;
E se faz necessário ter clareza que, conforme o conjunto de valores e crenças de 
cada indivíduo, o mesmo assumira determinadas posturas frente aos exemplos apresentados 
anteriormente.
Tais aspectos éticos também são apresentados no cotidiano das organizações, ou 
seja, tem-se o conceito de Ética Empresarial, que de acordo com MOREIRA (2001):
“É em essência, a determinação das pessoas que fazem parte de uma sociedade, empresa, fun-
dação ou associação de primarem pelas ações enraizadas nos valores de honestidade, verdade 
e justiça, em quaisquer atividades nas quais representam essas sociedades: (compra, venda, 
concorrência, relações trabalhistas, relações sociais diretas com a comunidade local, relações 
sociais com a macro sociedade, relações com o governo, relações com os órgãos financeiros, 
transparência, qualidade do produto oferecido, eficiência do serviço prestado, respeito ao con-
sumidor, etc..”
10
Assim, tem-se que a ética, busca compreender o núcleo da conduta humana, ela não 
é relativa, no sentido de ser uma aqui e outra ali, ela é OBJETIVA e universal, TRANSCENDE 
ÀS PESSOAS. VELASQuEZ (1999)
1.2. MarketiNg PESSOAL 
As organizações estão cada vez mais na busca dos melhores colaboradores. Para 
tanto só experiência profissional não basta, e necessário ser um profissional ético, que possua 
boa capacidade de comunicação, a habilidade de se auto motivar e de motivar as pessoas a 
sua volta. Tais características fazem parte do perfil buscado pelas organizações para ser seus 
futuros colaboradores. Aspectos que merecem atenção especial:
• Acreditar na própria capacidade de realização e de superação de dificuldades;
• Estar pronto para as mudanças, pois elas sempre acontecerão;
• Possuir atitude positiva na resolução de problemas;
• Ter clareza dos objetivos que se quer atingir;
• Manter-se motivado;
• Ser gentil e atencioso com as pessoas, fazendo com que esta característica o dife-
rencie dos demais; 
• A apresentação pessoal e muito importante para o desenvolvimento profissional;
• utilize-se de linguagem formal no ambiente das organizações.
1.3. EMPREENDEDORISMO
A definição de empreendedor evoluiu com o decorrer do tempo, à medida que a 
estrutura econômica mundial mudava e ficava mais complexa. De acordo com HISRICH e 
PETERS (2004, p.26), o termo empreendedor vem do francês entrepreneur e seu sentido 
literal inicial é “aquele que está entre” ou “intermediário”. De acordo com o autor, um dos pri-
meiros “intermediários” foi Marco Pólo que tentou estabelecer rota comercial com ooriente. 
Ele como comerciante buscava financiamento com a pessoa que possuía bens e pagava 
uma quantia pelo empréstimo e após a viagem dividia os lucros com o financiador.
DORNELAS (2005) descreve que na idade média, o empreendedor era o indivíduo 
que gerenciava grandes projetos, mas não corria muitos riscos, geralmente eram membros 
dos governos. um típico empreendedor desta fase é o clérigo que era encarregado de obras 
como castelos e fortificações. O autor afirma que no século XVII o empreendedor era a 
pessoas que fazia algum acordo com o governo para desempenhar um serviço ou fornecer 
um produto, como o valor do contrato era fixo, os lucros e prejuízos eram totalmente do 
empreendedor.
11
CANTILLON apud HISRICH e PETERS (2004,p.29) desenvolveu umas das primeiras 
teorias do empreender pois observando que os comerciantes e outros proprietários “ compram 
a um preço certo e vendem a um preço incerto, portanto operam com risco”, ou seja para ele 
o empreendedor é aquele que trabalha com e assume os riscos.
Já o termo empreendedorismo pode ser considerado algo relativamente novo, que 
tem sido muito explorado neste século. Não há, porém, um consenso entre os autores sobre 
a definição deste, uma vez que, segundo HISRICH, PETERS e SHEPHERD (2004, p. 30), 
“existem empreendedores em todas as áreas” e, desta forma, cada um vê empreendedorismo 
sob seu prisma. HISRICH, PETERS e SHEPHERD (2004), definem empreendedorismo como: 
“Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço 
necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo 
as consequentes recompensas da satisfação e da independência financeira e pessoal”.
Outro conceito complementar de empreendedorismo é apresentado por DORNELAS 
(2003, p.35), o qual afirma que o mesmo “significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação 
atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a ino-
vação e a criação de valor.” Essa criação de valor ocorre pelos empreendedores, geralmente, 
criarem algo novo, onde não havia nada antes; valor esse que é criado dentro das empresas 
e do mercado. (MORRIS e KuRATKO (2002) apud DORNELAS, 2004)
1.4. O EMPREENDEDOR: CONCEITO E CARACTERíSTICAS
DOLABELA (1999) afirma que duas correntes principais tendem a conter elementos 
comuns a maioria das definições existentes. São as dos economistas que associaram o em-
preendedor a inovação e a tolerância a riscos e os comportamentalistas que enfatizam aspec-
tos atitudinais como a criatividade e a intuição.
DOLABELA (1999) define que o empreendedor é uma pessoa que compra uma em-
presa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, 
distribuir seja na forma de fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando no-
vos valores. Para FILION (1999) um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve 
e realiza visões, além de ser uma pessoa criativa é marcada pela capacidade de planejar e 
alcançar metas, mantendo a mente sempre atenta, dessa forma continua sempre a aprender 
a respeito de novas oportunidades de negócio. DEGEN (1989) ressalta ser raro os traços de 
personalidade e comportamento que impulsionam a concretização de novas ideias, no entan-
to afirma que as pessoas que tem vontade de criar, realizar, se destacam independente da 
área de atuação fazendo com que as coisas realmente aconteçam. 
As características empreendedoras podem ser adquiridas e desenvolvidas. O em-
preendedor deve identificar as características que exigirá seu trabalho e se adequar a elas. 
DOLABELA (1999) ressalta que o empreendedor não é fruto de herança genética e por isso 
é possível que as pessoas aprendam a ser empreendedora, não em um sistema tradicional, 
mas sim em um sistema de aprendizagem específico e singular. 
12
As mudanças pessoais no desenvolvimento do empreendedor devem ocorrer em qua-
tro esferas: Comportamental; Gerencial; Técnica; Cultural. Os empreendedores normalmente 
apresentam as seguintes características: Energia; Autoconfiança; Objetivos de longo prazo; 
Tenacidade; Fixação de metas; Assumir riscos moderados; Atitude positiva diante do fracasso; 
utilização do feedback sobre o seu comportamento; Iniciativa; Saber buscar e utilizar recur-
sos; Não aceitar padrões impostos; Tolerância à ambiguidade e à incerteza.
De acordo com DORNELAS (2001) os empreendedores possuem ainda habilidades: 
Técnicas: saber escrever, capaz de ouvir as pessoas e captar informações, bom orador, saber 
liderar e trabalhar em equipe. Ter experiência na área de atuação; Gerenciais: Administração 
de marketing, finanças, produção, estratégia, tomada de decisão, negociação; Pessoais: dis-
ciplina, persistência, assumir riscos, inovador, orientado para mudanças,visionário. 
13
Unidade 2
 2. A ARQUITETURA DE UM COMPUTADOR
O computador é uma máquina composta por dispositivos eletrônicos que são projeta-
dos para receber dados, realizar cálculos, processar informações, executar decisões lógicas e 
exibir as informações processadas. Os dispositivos físicos que compõem um computador são 
chamados de Hardware (Exemplo: Placa Mãe, Processador, Discos e Memória) e os progra-
mas executados são denominados Software (Exemplo: Sistema Operacional, Editor de Texto, 
Navegadores, entre outros). A arquitetura geral dos computadores compreende unidades ou 
seções conforme mostram a figura 01:
Figura 01: Arquitetura Geral do Computador
Entrada e Saída: Estes dispositivos, denominados Periféricos, possibilitam a entra-
da de dados no computador para o processamento (Entrada) ou exibem as informações pro-
cessadas e armazenadas pelo computador (Saída). A seguir estão descritos e exemplificados 
os principais tipos de periféricos.
Teclado Mouse Webcam Scanner Leitor de barras Leitor Digital
Figura 02: Exemplos de Periféricos de Entrada
Impressora Monitor Plotter Caixa de Som Projetor Fone de ouvido
Figura 03: Exemplos de Periférico de Saída
14
Armazenamento: São dispositivos que tem como finalidade armazenar as informa-
ções processados pelo computador. Os dispositivos de armazenamento são classificados 
como memória interna ou principal e memória externa ou auxiliar. 
A memória interna, definida como RAM (random access Memory), armazena as infor-
mações que estão sendo inseridas e processadas pelo usuário durante o uso do computador, 
as informações contidas nessa memória são perdidas ao desligar o computador. A memória 
externa armazena as informações do usuário de forma permanente para posterior leitura, al-
teração ou processamento. Alguns exemplos de memórias secundárias ou externas são: HD 
(Hard-Disc), Pen-Drive, DVD, CD, etc..
Figura 04: Memória Interna / Principal (RAM)
Figura 05: Exemplos de Memórias Externas / Auxiliares
Processamento: A Unidade Central de Processamento ou CPU (Central Proces-
sing Unit) é composta por diversos componentes que realizam todo o rocessamento (compa-
rações, cálculos, decisões lógicas, entre outros) das informações e realiza a interligação entre 
todos os dispositivos do computador (periféricos de entrada, saída, memórias e processador).
Processador: Principal componente do computador que executa todo o processa-
mento das informações. O processador define a velocidade de processamento do computador 
e executa cálculos, comparações, decisões lógicas, comparações, etc..
Figura 06: Microprocessadores
Placa Mãe ou Motherboard: Componente responsável por interligar todos os com-
ponentes. A figura 7 exibe as principais conexões da placa mãe para os periféricos, placas, 
memórias e processador.
15
Figura 7: Esquema da Placa Mãe
Figura 8: Principais Conexões da Placa Mãe
16
Barramentos e Slots: Barramentos são as linhas de comunicação da placa mãe que 
realizam a comunicação entre os dispositivos conectados. A conexãodos dispositivos (peri-
féricos, memórias, processadores, entre outros) nos barramentos da placa mãe é realizado 
através dos Slots. Atualmente há diversos modelos de Barramentos/Slots, entre eles: PCI, 
PCMCIA e USB.
Figura 09: Barramentos
Figura 10: Tipos de Slots
Gabinete: Estrutura metálica composta por uma fonte de alimentação de energia para 
os componentes embutidos no gabinete (CPU, HD, entre outros). Os modelos de gabinetes 
mais utilizados são: Torre, Mini Torre, Mesa/Desktop.
Figura 11: Exemplos de Gabinetes
17
Unidade 3
3. REDES DE COMPUTADORES (ESTRUTURA FíSICA)
Rede de computadores é uma estrutura composta por hardware (equipamentos) e 
softwares (programas) que permite a comunicação e compartilhamento de informações entre 
dois ou mais computadores através de um sistema de comunicação. O sistema de comuni-
cação é o modelo que descreve como os computadores estão interligados e as regras que 
organizam o tráfego das informações.
Figura 12: Esquema de uma Rede de Computadores
Dentre os principais objetivos e vantagens das Redes de Computadores, destacam-se:
Compartilhamento de recursos: tornar acessíveis a cada computador da rede os dados 
e dispositivos que existem dentro da organização. Assim, impressoras, unidades de CD-rOM, 
discos, conexões a outras redes podem ser utilizados por todos os computadores da rede;
Aumento da confiabilidade: pode-se, por exemplo, ter multiplicados os arquivos em 
duas ou mais máquinas para que, em caso de defeito de uma delas, cópias dos arquivos 
continuem acessíveis em outras máquinas. Além disso, o sistema pode continuar operando 
em caso de defeito em um computador, pois outra máquina pode assumir a sua tarefa. A con-
tinuidade de funcionamento de um sistema é ponto importante para um grande número de 
aplicações, como: aplicações militares, bancárias, etc..
Redução de custos: computadores de pequeno porte apresentam uma relação pre-
ço/desempenho melhores que os grandes. Assim, sistemas que utilizariam apenas uma má-
quina de grande porte e de custo muito elevado podem ser concebidos à base da utilização 
de um grande número de microcomputadores (ou estações de trabalho), manipulando dados 
presentes em um ou mais servidores de arquivos. Além disto, os computadores pessoais, em 
18
sua maioria são de arquitetura aberta, possibilitando a escolha de diversos fornecedores de 
hardware, software, treinamento e suporte técnico;
Redução da redundância de dados: No compartilhamento de recursos é eliminada a 
duplicidade da mesma informação em diversos computadores. Por exemplo, evitaria que uma 
planilha para controle de estoque, utilizada por vários funcionários, estivesse com versões 
diferentes, em máquinas diferentes.
3.1 CLASSIFICAçãO DAS REDES DE COMPUTADORES
As redes de computadores podem ser classificadas quanto a sua abrangência geo-
gráfica. Os tipos de redes de computadores quanto a sua abrangência geográfica são PAN, 
LAN, MAN e WAN.
Redes Locais Redes Metropolitanas Redes de Longa distância
Pequena extensão geográfica.
Meio físico proprietário 
(não compartilhado com outras 
organizações).
Menores taxas de erros.
Taxas constantes de transmissão.
Média extensão geográfica.
Normalmente, utilizadas por 
empresas com várias sedes em 
uma mesma cidade.
Utilizam-se de links de rádio 
ou fibras ópticas.
Normalmente ligam diversas 
redes locais.
Meio físico proprietário ou 
compartilhado. 
taxas de transmissão variáveis 
(dependendo do meio físico)
Grandes extensão geográfica.
Serviços públicos de 
comunicação.
Meio físico não proprietário 
(compartilhado com várias orga-
nizações).
Maiores taxas de erros de trans-
missão.
Taxas variáveis de transmissão 
(variando de alguns Kbytes/s até 
a Gbytes/s
Tabela 01: Tipos de Redes quanto a Abrangência Geográfica
PAN – Personal Area Network: Rede de Área Pessoal que permite a conexão de 
vários dispositivos em uma área geográfica muito pequena (dezena de metros).
Figura 13: Rede Pessoal de Computadores
19
LAN – Local Area Network: Redes de Áreas Locais permitem a conexão de vários 
computadores em uma área geográfica relativamente pequena para troca de arquivos, men-
sagens e compartilhamento de recursos (impressora, internet, etc.);
Figura 14: Rede Local de Computadores
MAN – Metropolitan Area Network: Redes de Áreas Metropolitanas permitem a co-
nexão de vários computadores ou interligam redes locais em uma área geográfica que com-
preende redes localizadas em localidades, cidades ou estados diferentes;
Figura 15: Rede Metropolitana de Computadores
WAN – Wide Area Networks: Redes de Áreas Amplas interconectam computadores 
ou redes de computadores localizados em áreas geográficas distantes. A Internet é um exem-
plo de redes de computadores do tipo WAN.
Figura 16: Rede Ampla (Mundial) de Computadores
20
Outra classificação para as Redes de Computadores é quanto ao modelo de co-
municação utilizado (Topologia). Os tipos de redes quanto a sua topologia são:
Redes ponto-a-ponto: Rede estruturada com apenas dois pontos de comunica-
ção. Quando dois computadores que não estão diretamente conectados desejam se co-
municar fazem de modo indireto enviando a mensagem por meio de um terceiro compu-
tador ligado a rede. A mensagem é recebida integralmente pelo computador intermediário 
que retransmite ao próximo computador;
Redes multiponto ou de difusão: Todos os computadores ligados nesta topolo-
gia de rede compartilham um único canal de comunicação. Uma mensagem é enviada por 
um computador e recebida por todos os demais conectados na rede, sendo usado um en-
dereço na mensagem para identificar o destinatário. As redes locais pertencem geralmen-
te a esse tipo de redes. Alguns tipos de topologias de redes de difusão são o barramento, 
o satélite e o anel.
Ponto-a-ponto Multiponto ou Difusão
Figura 17: Topologia de Redes de Computadores
As topologias de rede definem a organização dos dispositivos de rede. Essas topo-
logias podem ser ordenadas de maneira física (como os computadores estão conectados 
fisicamente) ou lógica (forma como os equipamentos compartilham o meio físico comum). 
uma rede pode utilizar topologias diferentes na sua organização física e lógica. Por exemplo, 
atualmente as topologias de barramento e anel são organizadas, de modo geral, fisicamente 
como uma estrela.
3.2 COMUNICAçãO DE DADOS/MENSAGENS
A comunicação utilizada pelas redes de computadores é classificada quanto ao seu 
tipo, forma ou sentido da transmissão das mensagens enviadas entre os computadores inter-
ligados em uma rede. As classificações são explicitadas nas figuras 18 e 19:
21
Figura 18: Tipos de Comunicação
Comunicação Unidirecional (simplex): Há fluxo de informações em um único sentido.
Comunicação Bidirecional Alternada (Hall-Suplex): Há um fluxo de informações em am-
bos os sentidos, mas não ao mesmo tempo.
22
Comunicação Bidirecional Simultânea (Full-Duplex): Há um fluxo de informações em 
ambos os sentidos simultaneamente.
Transmissão Paralela: Na transmissão pa-
ralela, os bits que compõem um carácter são 
transportados de forma simultânea, cada um 
possuindo seu próprio canal.
Transmissão Serial: Na transmissão serial, 
os bits que compõem um carácter são trans-
portados um após o outro, utilizando apenas 
um canal.
Figura 19: Forma de Comunicação.
3.3 MEIOS DE TRANSMISSãO
Os meios de transmissão são os meios físicos que transportam as informações 
entre os computadores conectados em uma rede. Os meios de transmissão mais utilizados 
atualmente são:
Cabo de Par Trançado: O cabo de par trançado (também chamado de uTP – Un-
shielded twisted Pair) é baseada na tecnologia de cabos comuns de telefone sendo uma das 
tecnologias mais utilizadas como meio de transmissão. São necessários equipamentos adicio-
nais (hub, switch, roteadores, etc.) para a elaboraçãode uma rede de computadores utilizando 
o cabo de par trançado.
Figura 20: Cabo de Par Trançado
23
Cabo de Par Trançado
Vantagens Desvantagens
• Tecnologia bem difundida com vários forne-
cedores para cada componente adicional;
• Falha localizada: uma falha afeta somente 
os computadores conectados ao componen-
te que falhou. Exemplo: uma falha no cabo 
entre o hub e o computador afeta somente o 
computador;
• Meio barato: o par trançado e os conectores 
são de baixo custo;
• Possibilita construir redes hierárquicas de 
nível médio para isolar tráfego e falhas;
• Escalável para ambientes de redes maio-
res, ou seja, é possível conectar novos hubs/
switchs à rede existente;
• Fácil para adicionar um novo computador – 
basta simplesmente conectá-lo no hub mais 
próximo.
• Componentes adicionais como hub e/ou 
switchs são necessários;
• Componentes adicionais, os quais devem 
ter manutenção e ser monitorados periodica-
mente, são necessários;
• O meio é muito susceptível a ruídos de in-
terferência;
• Limitado a curtas distâncias. (máx. 100 
metros).
Tabela 02: Cabo de Par Trançado (Vantagens / Desvantagens)
Fibra Óptica: A transmissão em fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz 
modulado, através de um cabo ótico. O cabo consiste de um filamento de sílica ou plástico, 
por onde é feita a transmissão de luz. Ao redor do filamento existe outra substância de baixo 
índice de refração, que faz com que os raios sejam refletidos internamente, minimizando, 
assim, as perdas de transmissão. A fibra óptica é imune à interferência eletromagnética e a 
ruídos, e por não irradiar luz para fora do cabo ela permite um isolamento completo entre o 
transmissor e o receptor. 
Figura 21: Cabo de Fibra Óptica
Fibra Óptica
Vantagens Desvantagens
• Capacidade de suportar altíssima taxa de 
transmissão;
• Não sofre interferências eletromagnéticas;
• Possibilidade de ser usada para ligar longas 
distâncias.
• Custo elevado;
• Necessidade de conhecimento elevado 
para instalação e conexão dos dispositivos;
• Necessidade de equipamentos especiais 
para interconexão.
Tabela 03: Fibra Óptica (Vantagens/Desvantagens)
24
3.4 REDES SEM FIO (WireleSS NetWOrkS)
As redes sem fio (WLANs) suportam as mesmas funcionalidades que as redes 
com meio de transmissão a fio, mas utilizam a tecnologia de transmissão baseada em 
ondas. Os meios transmissão de dados das redes sem fio são: radiodifusão, micro ondas, 
infravermelho e laser.
Figura 22: Rede sem Fio (Wireless)
3.5 EQuIPAMENTOS DE REDE DE COMPuTADORES
A instalação de uma rede de computadores envolve um conjunto de equipamentos 
específicos conforme a tecnologia e topologia de rede a ser estruturada. A seguir serão expla-
nados os principais equipamentos utilizados por uma rede de computadores.
Placa de Rede: A placa de rede (também denominada como adaptador de rede) é 
o hardware que controla todo o envio e recepção de dados entre computadores conectados 
em uma rede.
Figura 23: Placa de Rede
HUB: O HuB é um dispositivo que tem a função de interligar diversos computadores 
(através de portas) em uma LAN (rede local). O HuB recebe dados vindos de um computador 
e os transmite a todos os computadores conectados na rede. No momento em que isso ocor-
re, nenhum outro computador consegue enviar outra informação pois a transmissão de uma 
nova informação ocorre após a informação anterior ter sido completamente distribuído a todos 
25
os computadores da rede. A quantidade de portas, ou seja, entradas para conectar compu-
tadores na rede variam entre 8, 16, 24 e 32 portas conforme o modelo. Este equipamento é 
recomendado para redes pequenas e/ou domésticas com poucos computadores.
Figura 24: Dispositivo de Rede (HuB)
Switch: O Switch é um equipamento com função similar ao HuB, mas sua tecnologia 
envia informações de maneira mais eficiente, pois os dados transmitidos pelo computador de 
origem são enviados somente ao computador destino, não a todos os computadores da rede 
como o HuB faz. Dessa forma o tráfego de informações fica reduzido aumentando o desem-
penho da rede. Essa característica do Switch também diminui a ocorrência de erros.
Figura 25: Dispositivo de Rede (Switch)
Roteadores: O roteador (em inglês “router”) é o dispositivo de rede que permite a 
interconexão de redes de computadores permitindo a comunicação de dados entre compu-
tadores conectados em redes distintas. O roteador possui uma programação que analise os 
dados da rede e define a melhor rota para a comunicação de dados.
Figura 26: Dispositivo de Rede (Roteador)
26
3.6 EQuIPAMENTOS DE REDE SEM FIO
Placa de Rede Wireless: A placa de rede wireless é o hardware que permite a cone-
xão sem fio entre computadores de uma rede controlando o envio e recepção de dados.
Figura 27: Dispositivo de Rede sem Fio (Placa de Rede Wireless)
Access Point: O Access Point (ou ponto de acesso) tem a mesma finalidade do HuB 
em redes com fio mas por ser conexão sem fio não há limite de computadores conectados na 
rede entretanto o desempenho da transmissão de dados do access Point decai com o acrés-
cimo de computadores conectados na rede. Devido a tecnologia sem fio há fatores que inter-
ferem na propagação do sinal, entre eles: paredes, portas, fluxo de pessoas, enfim qualquer 
obstáculo localizado entre o computador e o ponto de acesso.
Figura 28: Dispositivo de Rede sem fio (access Point)
Roteador Wireless: O roteador wireless tem a mesma finalidade do roteador em re-
des com fio entretanto utilizando a tecnologia de transmissão de dados via onda (wireless).
Figura 29: Dispositivo de Rede sem fio (Roteador Wireless)
27
3.7 FERRAMENTAS PARA REDES DE COMPUTADORES
Existem ferramentas utilizadas para a instalação, reparo e testes em redes de compu-
tadores. A seguir são apresentadas algumas ferramentas úteis para essa atividade.
Alicate de Crimpagem: Alicate multiuso utilizado para crimpar cabo par trançado de 
redes de computadores. O termo crimpar significa preparar um cabo de par trançado para 
conectar dispositivos em uma rede.
Figura 30: Alicate de Crimpagem
Punch Down: Alicate fixador muito útil que conecta cabos de redes em RJ-45 fêmea.
Figura 31: Alicate Puch Down (RJ - 45 Fêmea)
Estador de cabo: O testador de cabos confere a transmissão de informações nos 
cabos de par trançado e conectores RJ-45 para redes de computadores ou telefonia RJ-
11/12. Efetua testes de transmissão e recepção de sinal desde o ponto do usuário (espelho/
caixa de superfície) até hub/switch ou rack (patch panel). Verifica também se os cabos estão 
conectados de forma correta e a sua polarizarão. Um visor aponta se o cabo testado apre-
sentar algum erro.
Figura 32: Testador de Cabo
28
Unidade 4
4. REDES DE COMPUTADORES (ESTRUTURA LÓGICA)
A implantação de uma rede de computadores compreende, além da estruturação da 
parte física, a instalação e configuração da parte lógica (software). Os conceitos e recursos 
inerentes a parte lógica de uma rede de computadores são detalhados neste capítulo.
4.1 PROTOCOLOS
Para que as informações trafeguem em uma rede de computadores é importante que 
todos os dispositivos usem a mesma linguagem ou protocolo. um protocolo é um conjunto 
de regras que torna compatível e eficiente a comunicação entre computadores de uma rede. 
Outra definição de protocolo de comunicações é: um conjunto de regras ou padrões que de-
terminam o formato e a transmissão das informações. 
Visando a compatibilidade da comunicação entre os dispositivos de redes produzidos 
por fabricantes diferentes, a ISO (international Organization for Standardization) realizou uma 
pesquisa e descreveu o modelo OSI (Open Systems interconnection). O modelo OSI é estru-
turado em camadas e apresenta um conjunto de regras aplicáveis a todas as redes.
Figura 33: Camadasdo Protocolo OSI
Apesar do reconhecimento universal do modelo OSI, há outros modelos de protocolo 
de comunicação utilizados, entre eles: NETBEuI, IPX\SPX e TCP/IP. O modelo de protoco-
lo mais utilizado para estruturação lógica de uma rede de computadores e o mais utilizado 
também na Internet é o TCP/IP - transmission Control Protocol/internet Protocol. O TCP/IP é 
um conjunto de protocolos para a comunicação entre computadores para que compartilhem 
recursos através de uma rede. A arquitetura TCP/IP surgiu com a criação de uma rede patro-
cinada pelo Departamento de Defesa do governo dos uSA, a sua tarefa era manter os órgãos 
do governo e universidades comunicados contra catástrofes que afetassem aquele país. O 
29
conjunto de protocolos TCP/IP é dividido em quatro camadas: aplicação, transporte, rede e 
enlace ou interface de rede. O TCP/IP não especifica a camada física, pois ele executa sobre 
qualquer meio físico disponível atualmente (cabo, fibra ou redes sem fio).
Figura 34: Camadas do Protocolo TCP/IP
4.2 ENDEREçAMENTO IP
Os computadores de uma rede estruturada através do protocolo TCP/IP recebem um 
endereço único que o identifica na rede, o endereço IP. um endereço IP é composto por uma 
sequência de 4 números decimais separados por pontos. Cada sequência, denominada oc-
teto, permite 256 combinações diferentes que são representadas pelos números de 0 a 255. 
Os dois primeiros octetos identificam a rede e os dois últimos identificam o dispositivo (host).
Figura 35: Exemplo de Endereçamento IP
O endereçamento IP possui cinco classes sendo que somente três são utilizadas para 
definir endereçamento. Cada classe reserva um número diferente de octetos para o endere-
çamento da rede.
Classe Endereço IP Máscara
A 1.0.0.0 até 127.255.255.255 255.0.0.0
B 128.0.0.0 até 191.255.255.255 255.255.0.0
C 192.0.0.0 até 223.255.255.255 255.255.255.0
Tabela 04: Classes de Endereçamento IP
30
A quantidade de dispositivos conectados em uma rede TCP/IP define qual classe de 
endereços é mais adequada. A classe C permite endereçar 254 dispositivos na rede. A classe 
B possibilita endereçar até 65.534 dispositivos e a classe A oferece uma gama de 16.777.214 
de endereços.
Classe A 105.216.56.185 45.210.173.98 124.186.45.190 89.42.140.202 34.76.104.205 98.65.708.46
Classe B 134.65.108.207 189.218.34.100 156.23.219.45 167.45.208.99 131.22.209.198 190.22.107.34
Classe c 222.45.198.205 196.45.32.145 218.23.108.45 212.23.187.98 220.209.198.56 198.54.89.3
Tabela 05: Exemplos de Endereços IP válidos
4.3 MÁSCARA DE SUB-REDES
A máscara de sub-rede é o recurso que diferencia a divisão dos octetos no endereço 
IP para identificação da rede e identificação do dispositivo. A máscara de sub-rede utiliza o 
mesmo formato numérico do endereço IP. Todas as classes de endereços IP possuem uma 
máscara de sub-rede padrão. Para a classe A é 255.0.0.0 e para a classe C é 255.255.255.0.
Figura 36: Máscaras de Sub-Rede
31
Unidade 5
5. TUTORIAIS
5.1 TUTORIAL 1 – MONTAGEM DE UM CABO DE PAR TRANçADO
Materiais Necessários:
• Cabo de Par Trançado;
• Alicate de Crimpagem;
• 2 conectores modelo RJ-45.
Figura 37: Materiais utilizados na montagem de um cabo de par traçado.
PASSO 1 – SEQuêNCIA DOS FIOS
Para o correto funcionamento dos cabos de par traçado deve ser observada a 
sequência de cores dos fios. Há dois padrões que podem ser adotados o EIA/TIA 568A e 
EIA/TIA 568B.
Figura 38: Padrões para Cabo de Par Trançado.
PASSO 2 – TIPOS DE CABOS
Defina o tipo de cabo que será feito. Há dois tipos: Cabo Direto e o Crossover.
Cabo Direto: Cabos utilizados para conectar os computadores aos dispositivos de 
rede (HuB, Switch ou ROTEADOR). Neste tipo as pontas devem ser feitas no mesmo padrão 
para toda a rede.
32
Cabo Crossover: Cabos utilizados para conectar computadores diretamente, sem a 
necessidade de uma conexão com um dispositivo de rede (HuB, Switch ou ROTEADOR). No 
cabo crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e outra o EIA/TIA 568B. Em alguns 
casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo abaixo. Estes 
cabos também são utilizados para conexão direta de HuB ou Switch.
PASSO 3 – PREPARAR O CABO (RETIRAR A CAPA PROTETORA)
Prepare as pontas do cabo retirando a capa que protege os fios. Para retirar a capa 
basta encaixar o cabo nas lâminas de decapagem e gire o alicate até que a capa seja cortada. 
Tenha cautela ao realizar este procedimento pois se utilizar muita força irá cortas o fios do 
cabo. Caso isso ocorra corte o pedaço do cabo danificado e reinicie o processo.
Figura 39: Partes do Alicate de Crimpagem
PASSO 4 – PREPARAR O CABO (ORDENAR OS FIOS POR CORES)
Os cabos coloridos estão organizados em pares, separe-os e estique-os para facilitar 
o manuseio. Organize os fios conforme o tipo de cabo que deseja montar.
Figura 40: Preparo do cabo por cores
PASSO 5 – PREPARAR O CABO (PREPARAR OS FIOS)
utilizando a lâmina de corte do alicate de crimpar apares os fios de maneira bem ali-
nhada. Após o corte insira-os no conector RJ-45.
33
Figura 41: Separação dos cabos para Crimpagem
PASSO 6 – CONECTAR OS FIOS
Observe que os fios coloridos não podem ficar externos ao conector. A capa protetora 
do cabo deve ficar interna até aproximadamente a metade do conector RJ-45. Se isso não 
ocorrer, diminua o tamanho dos fios internos. Certifique-se de que todos os fios coloridos es-
tão conectados nas placas douradas do conector. Caso os fios não fiquem conectados corre-
tamente os dados não serão devidamente transmitidos.
Figura 42: Modo de conectar os fios ao conector
PASSO 7 – FIXAR O CONECTOR RJ-45
Encaixe o conector RJ-45 na cava específica do alicate de crimpar e pressione o alica-
te com força para que as travas metálicas encostem-se aos fios coloridos. Após isso, analise o 
conector e verifique se todas as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente 
abaixada, repita o processo.
34
Figura 43: Crimpagem no Alicate, cabo conectado corretamente.
5.2 TUTORIAL 2 – INSTALANDO UMA PLACA DE REDE
Materiais Necessários:
• Computador com Sistema Operacional (Windows);
• Placa de Rede (ethernet ou Wireless);
• Chave de Fenda.
Figura 44: Materiais utilizados para a instalação de uma placa de rede.
PASSO 1 – ABRINDO O G ABINETE
Desligue o computador e retire da tomada o cabo de energia. Desconecte todos os 
cabos conectados ao gabinete do computador. Abra o gabinete do computador e identifique 
o slot PCI livre para conectar a placa de rede. Faça a limpeza da placa de rede e do slot para 
retirada de poeira e resíduos que possa prejudicar o equipamento.
Figura 45: Abrindo Gabinete
PASSO 2 – INSTALANDO A PLACA DE REDE
Encaixe a placa de rede no slot PCI com firmeza. Cuidado não utilize muita força para 
não danificar os contatos da placa de rede e da placa mãe. Após a conexão da placa de rede 
fixe o parafuso que prende a placa no gabinete.
35
Figura 46: Instalando a placa de rede.
PASSO 3 – INSTALAR O DriVer DA PLACA DE REDE
Conecte todos os cabos no gabinete do computador e ligue o computador. acesse o 
Sistema Operacional Windows. Caso a placa de rede utilizar a tecnologia plug and play, o Win-
dows instalará automaticamente o driver. Caso a instalação não aconteça automaticamente 
será necessário o CD de instalação da placa de rede e o CD de instalação do Windows pode 
ser solicitado.
 
5.3 TuTORIAL 3 – CONFIGuRAR REDE LÓGICA (TCP/IP)
Materiais Necessários:
• Computador com Sistema Operacional (Windows 7);
• Placa de Rede (ethernet ou Wireless) instalada;
PASSO 1 – aCeSSE O PAINEL DE CONTROLE DO WiNDOWS
Figura 47: acesso do painel de controle do Windows
36
PASSO 2 – aCeSSE A CENTRAL DE REDE E COMPARTILHAMENTO
Figura 48: acesso a central de rede e compartilhamento
PASSO 3 – SELECIONE ALTERARCONFIGURAçõES DO ADAPTADOR
Figura 49: Alterar configuração do adaptador
PASSO 4 – aCeSSE AS PROPRIEDADES (BOTãO DIREITO DO MOUSe) DO ADAPTA-
DOR DE REDE
Figura 50: Propriedades do adaptador de rede
37
PASSO 5 – SELECIONE PROTOCOLO TCP/IP VERãO 4 E CLIQuE EM PROPRIEDADES
Figura 51: Seleção de propriedades do protocolo TCP/IP
PASSO 6 – DEFINA O ENDEREçO IP E A MÁSCARA DE SUB-REDE.
Figura 52: Configurar endereço IP e máscara de sub-rede.
38
Unidade 6
ATIVIDADES
ExERCíCIO 1 – ÉTICA NA VIDA PROFISSIONAL
Discuta e reflita com os alunos a seguinte situação:
Seu irmão sofre de diabetes em uma de suas crises, a insulina estava em falta nas farmá-
cias, e ele corria risco de vida. A legislação proíbe que se compre insulina de atravessadores. 
O que você faria?
ExERCíCIO 2 – MArketiNg PESSOAL
ETAPA 1: Cada aluno devera Elaborar seu Currículo Vitae. Leve-os ao laboratório de informá-
tica para que o mesmo possa elaborá-lo. Imprima-o. 
ETAPA 2: Faça uma simulação de entrevista de emprego com alguns alunos sorteados. Após 
as entrevistas discuta os pontos positivos e negativos em sala.
ExERCíCIO 3 – EMPREENDEDORISMO
Capacidade de pensar diferente. Desenhe não mais que 4 linhas retas (sem tirar o lápis do 
papel) de modo que todos os pontos sejam cruzados por pelo menos uma linha.
ExERCíCIO 4 – PERFIL EMPREENDEDOR
Flexibilidade e Criatividade com Competência
Este não é um teste científico, mas trabalha o auto-conhecimento.
Responda as 10 questões abaixo com sinceridade sobre seus hábitos profissionais.
1. Quando trabalho numa tarefa, eu tendo a ...
A) Fazer toda a tarefa com um nível consistente de trabalho.
B) Alternar momentos de maior ou menor energia em determinados momentos.
2. Se há um problema, eu usualmente ...
A) Sou um dos que apresenta muitas soluções, algumas não convencionais.
B) Apresento uma ou duas soluções consistentes que serão normalmente aceitas 
pelas pessoas
3. Quanto mantenho registros, eu tendo a ...
A) Ser muito cuidadoso com a documentação dos projetos.
B) Ser um pouco desleixado, deixando a documentação para depois.
39
4. Em reuniões, geralmente sou visto como ...
A) Alguém que mantém o grupo funcionando bem e em ordem.
B) uma pessoa que desafia ideias e a autoridade.
5. Meu estilo de pensamento poderia ser mais apropriadamente descrito como ...
A) Pensamento linear, indo de A para C para C.
B) Um gafanhoto, pulando de uma ideia para outra.
6. Se tenho que liderar um projeto ou grupo ...
A) Parto da ideia geral e deixo as pessoas descobrirem como fazer as tarefas.
B) eu tento estabelecer objetivos, cronogramas e resultados esperados.
7. Se existem regras a serem seguidas, eu ...
A) Geralmente as sigo.
B) Tendo a questionar se tais regras são aplicáveis ou não.
8. Eu gosto de estar próximo a pessoas ...
A) Inteligentes, estáveis e sólidas.
B) Espertas, estimulantes e que mudam frequentemente.
9. No meu escritório ou em casa, minhas coisas estão ...
A) Aqui e ali, em várias pilhas.
B) Guardadas sistematicamente, ou pelo menos, em uma ordem razoável.
10. Eu geralmente entendo que a forma como as pessoas fizeram coisas no passado ...
A) Deve ter seu mérito reconhecido e provém de sabedoria acumulada.
B) Pode sempre ser melhorada.
ExERCíCIO 5 – ARQUITETURA DO COMPUTADOR
Observe um computador e identifique e descreva todos os componentes existentes 
nesta máquina.
ExERCíCIO 6 – ARQUITETURA DO COMPUTADOR
Sob a supervisão do instrutor abra o gabinete de um computador, analise-o e descre-
va em detalhes (modelo, marca, tipo, etc.) os componentes disponíveis dentro do gabinete 
analisado.
ExERCíCIO 7 – CABO DE PAR TRANçADO
Sob a supervisão do instrutor monte um cabo de par trançado direto/paralelo e um 
crossover. Teste os cabos montados com o testador de cabos (caso tenha o equipamento 
disponível).
40
ExERCíCIO 8 – PLACA DE REDE etHerNet
Sob a supervisão do instrutor instale uma placa de rede ethernet em um computador 
com o Sistema Operacional Windows e, se disponível, em um Computador com o Sistema 
Operacional linux.
ExERCíCIO 9 – PLACA DE REDE WireleSS
Sob a supervisão do instrutor instale uma placa de rede wireless em um computador 
com o Sistema Operacional Windows e, se disponível, em um Computador com o Sistema 
Operacional linux.
ExERCíCIO 10 – REDE DE ÁREA LOCAL (LAN)
Sob a supervisão do instrutor monte um cabo de par trançado crossover e configu-
re uma rede local conectando dois computadores. Troque arquivos entre os computadores 
conectados.
ExERCíCIO 11 – REDE DE ÁREA LOCAL (LAN)
Sob a supervisão do instrutor monte e configure uma rede com 4 computadores utili-
zando cabo de par trançado e um dispositivo de rede (se disponível). Compartilhe um recurso 
(HD, Impressora, etc.) de um computador e acesse o recurso compartilhado através dos de-
mais computadores.
ExERCíCIO 12 – REDE DE ÁREA LOCAL (LAN)
Sob a supervisão do instrutor monte e configure uma rede com 4 computadores uti-
lizando placas de redes wireless e um access point (se disponível). Compartilhe um recurso 
(HD, Impressora, etc.) de um computador e acesse o recurso compartilhado através dos de-
mais computadores.
ExERCíCIO 13 – REDE DE ÁREA LOCAL (LAN)
O instrutor irá incluir um erro na estrutura física e lógica da rede local montada no 
exercício 7. Detecte e corrija o erro.
ExERCíCIO 14 – REDE DE ÁREA LOCAL (LAN)
O instrutor irá incluir um erro na estrutura física e lógica da rede local montada no 
exercício 8. Detecte e corrija o erro.
41
Unidade 7
7. AuTO AVALIAçãO
Ao término do treinamento faça uma reflexão e análise sobre seu aproveitamento deste con-
teúdo e responda o questionário abaixo. A sua avaliação franca e honesta é muito importante 
para que possíveis melhorias sejam feitas. Marque um “x” nas perguntas e ao término desta-
que esta folha e entregue ao instrutor.
Aluno(a):______________________________________________ Data: ___/____/_____
QuESTIONÁRIO DE AuTO AVALIAçãO
Questões
Concordo
Plenamente
Concordo
Parcialmente
Discordo
Parcialmente
Discordo
Totalmente
Mostrei interesse e 
motivação 
pelo conteúdo
Utilizei a apostila 
para atividades em 
sala de aula
Estudei a apostila 
extra sala de aula
Fui disciplinado e 
bem comportado
Fui cordial e educa-
do com o instrutor e 
os colegas de sala
Consegui acompa-
nhar e assimilar o 
conteúdo
Consegui resolver 
os exercícios pro-
postos
Participei das aulas 
interagindo 
com o instrutor e 
colegas da sala
Fui Pontual e Com-
pareci em todas as 
aulas
Tive cuidado e 
organização com o 
material, carteira e 
cadeira.
Sempre que tive 
dúvidas perguntei 
ao instrutor
42
Quais foram os aspectos positivos da sua participação neste conteúdo?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Quais foram os aspectos negativos da sua participação neste conteúdo?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Gostaria de registrar algum comentário ou sugestão?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
43
BIBLIOGRAFIA
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http://conhecendotecnologia.blogspot.com/2010/11/redes-de-computadores.html. 
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para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2000.
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dainformatica.com.br/site/2008/06/01/o-que-e-um-projeto-de-redes-de-computadores-final/. 
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DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 
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MOREIRA, Joaquim Maranhão. Ética Empresarial no Brasil. São Paulo, Ed. Pioneira.
VAZQuEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Rio de janeiro, Ed. Civilização Brasileira.
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etica_conceito.htm. Acessado em 20/12/11.
Tecmundo. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/. Acessado em 22/12/2011.
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
Reitor
Prof. Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Projeto Gráfico e Diagramação
Leonardo Bettinelli
Introdução
Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe 
exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias 
para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a 
respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!
No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de 
Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do 
Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar 
se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem 
uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o 
empreendedorismo e o cooperativismo. 
E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a 
promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade, 
ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por 
exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos 
integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos 
sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um 
empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado. 
Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para 
cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e 
divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra 
que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas 
entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um 
empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e 
anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões 
bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo. 
As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se 
Anotações
identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais 
sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida 
dos brasileiros!
Sumário
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12
ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14
PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15
PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17
PLANO FINANCEIRO....................................................................................................................................18
EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21
INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25
Anotações
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Antes de apresentá-los a família Bonfim, vamos conhecer um pouco da história do 
empreendedorismo?
Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar 
muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e 
do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superaçãohumana e tecnológica. 
Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.
Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e 
XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a 
capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento 
econômico por intermédio de atitudes criativas. 
Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do século XX, define o 
empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e 
a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e 
realizar vendas.
É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de 
empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-
dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores 
para questões sociais e comunitárias.
O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de 
mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de 
produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-
ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a 
expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-
dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua 
importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.
Perfil dos integrantes da família Bonfim
Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma 
empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.
Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR. 
Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.
Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de 
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Unidade 1
seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos 
impossíveis.
Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e 
da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que 
ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.
Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e 
por sua hospitalidade.
Todos moram juntos em uma cidade na região metropolitana de Curitiba.
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR
Muitas pessoas acreditam que é 
preciso nascer com características 
específicas para ser um empreen-
dedor, mas isso não é verdade, 
essas características podem ser 
estimuladas e desenvolvidas.
O sr. Felisberto Bonfim é uma 
pessoa dedicada ao trabalho e a 
família e que embora esteja satis-
feito com a vida que leva nunca
 deixou para trás o sonho de abrir o próprio negócio. Há 20 anos atuando em uma única empre-
sa, há quem considere não haver mais tempo para dar um novo rumo à vida. Ele não pensa 
assim, ele acredita que é possível sim começar algo novo, ainda que tenha receio de não possu-
ir as características necessárias para empreender. Você concorda com ele, você acha que 
ainda há tempo para ele começar?
Responda as questões abaixo. Elas servirão como um instrumento de autoanálise e a 
partir das questões procure notar se você tem refletido sobre seus projetos de vida. Se sim, eles 
estão bem delineados? O que você considera que está faltando para alcançar seus objetivos? 
Preste atenção nas suas respostas e procure também identificar quais características pessoais 
você possui que podem ser utilizadas para seu projeto empreendedor e quais delas podem ser 
aprimoradas:
a) Como você se imagina daqui há 10 anos?
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b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?
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c) Quais pontos fortes você acredita que tem?
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d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com 
eles?
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e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados
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f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?
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g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?
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h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?
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A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar 
um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-
vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre 
ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito 
importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante,ou seja, precisa acredi-
tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser 
criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às 
necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus 
objetivos.
Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus 
do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou como boia fria. Mora em 
Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete 
e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir 
conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas 
decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem 
uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso 
com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo 
álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a 
pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele 
também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-
nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de 
possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como 
um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença, 
as pessoas gostam de receber um tratamento especial.
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Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:
 <http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.
Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas 
não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-
cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?
 1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense 
em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia 
utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-
mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses 
momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações 
necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!
 2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou 
tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida, 
pode ser mesmo uma nova invenção!
E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas 
coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com 
pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-
trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante 
para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça 
pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um 
olhar diferenciado!
Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família 
procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos, 
ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma 
decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!
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PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
Planejar é palavra de ordem em 
todos os aspectos de nossa vida, 
você concorda? Quando quere-
mos fazer uma viagem, comprar 
uma casa ou um carro, se não 
realizarmos um planejamento 
adequado certamente corremos o 
risco de perder tempo e dinheiro 
ou, ainda pior, sequer poderemos 
alcançar nosso objetivo.
Para começar um empreendimento não é diferente, é necessário definir claramente 
nossos objetivos e traçar os passos necessários para alcançá-los. Para operacionalizar a etapa 
de planejamento, o Plano de Negócios é uma ferramenta obrigatória.
O plano de negócios caracteriza-se como uma ferramenta empresarial que objetiva 
averiguar a viabilidade de implantação de uma nova empresa. Depois de pronto, o empreende-
dor será capaz de dimensionar a viabilidade ou não do investimento. O plano de negócios é 
instrumento fundamental para quem tem intenção de começar um novo empreendimento, é ele 
que vai conter todas as informações importantes relativas a todos os aspectos do empreendi-
mento.
Vamos acompanhar mais detalhadamente os fatores que compõem um Plano de 
Negócios.
Elaboração de um Plano de Negócio
1. Sumário executivo
É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser 
extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último. 
Nele você deve colocar informações como:
Definição do negócio
O que é o negócio, seus principais produtos e serviços, público-alvo, previsão de 
faturamento, localização da empresa e outros aspectos que achar importante para garantir a 
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viabilidade do negócio.
Dados do empreendedor e do empreendimento
Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-
ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características 
pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o 
qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar 
seu negócio de maneira eficiente.
Missão da empresa
A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel 
desempenhado pela sua empresa.
Setor em que a empresa atuará
Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-
cio, prestação de serviços, agroindústria etc..
Forma Jurídica
Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma 
microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.
Enquadramento tributário
É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-
to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.
Capital Social
O capital social é constituído pelos recursos (financeiros, materiais e imateriais) dispo-
nibilizados pelos sócios para constituição da empresa. É importante também descrever qual a 
fonte de recursos 
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DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os 
mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês 
não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas 
na consecução do empreendimento.
Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os 
consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.
ANÁLISE DE MERCADO
Clientes
Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que 
será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:
 Quem são?
 Idade?
 Homens, mulheres, famílias, crianças?
 Nível de instrução?
Ou ainda, se forem pessoas jurídicas:
 Em que ramo atuam?
 Porte?
 Há quanto tempo atuam no mercado?
É importante que você identifique os hábitos, preferências e necessidades de seus 
clientes a fim de estar pronto para atendê-los plenamente e para que eles possam tê-lo como 
primeira opção na hora de procurar o produto/serviço que você oferece. Faça um levantamentosobre quais aspectos seus possíveis clientes valorizam na hora de escolher um produ-
to/serviço, isso vai ser importante para você fazer as escolhas corretas no âmbito do seu empre-
endimento. Saber onde eles estão também é importante, estar próximo a seus clientes vai 
facilitar muitos aspectos.
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Concorrentes
Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a 
sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como 
encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as 
facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas 
importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-
tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para 
comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?
Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto 
como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até 
mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-
dos.
Fornecedores
Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para 
cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-
net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que 
cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa, 
analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a 
escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você 
manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com 
seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus 
fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com 
eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do 
produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.
PLANO DE MARKETING
Descrição
Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-
res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu 
produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-
cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que 
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segue todas as orientações corretamente.
Preço
Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL 
para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo 
seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria 
disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.
Divulgação
É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você 
está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos, 
panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e 
TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos 
financeiros.
Estrutura de comercialização
Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se 
esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode 
considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de 
sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-
mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem 
se mostrar bastante eficientes.
Localização
A localização do seu negócio está diretamente ligada ao ramo de atividades escolhido 
para atuar. O local deve ser de fácil acesso aos seus clientes caso a visita deles no local seja 
necessária. É importante saber se o local permite o seu ramo de atividade. Considere todos os 
aspectos das instalações, se é de fácil acesso e se trará algum tipo de impeditivo para o desen-
volvimento da sua atividade. 
Caso já possua um local disponível, verifique se a atividade escolhida é adequada para 
ele, não corra o risco de iniciar um negócio em um local inapropriado apenas porque ele está 
disponível. Se for alugar o espaço, certifique-se de é possível desenvolver sua atividade nesse 
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local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.
PLANO OPERACIONAL
Layout
A distribuição dos setores da sua empresa de formas organizada e inteligente vai 
permitir que você tenha maior rentabilidade e menor desperdício. A disposição dos elementos 
vai depender do tamanho de seu empreendimento e do ramo de atividade exercido. Caso seja 
necessário você pode contratar um especialista para ajudá-lo nessa tarefa, mas se não for 
possível, por conta própria procure esquematizar a melhor maneira de dispor os elementos 
dentro de sua empresa. Pesquise se o seu ramo e atividade exige regulamentações oficiais 
sobre layout, preocupe-se com segurança e com a acessibilidade a portadores de deficiência.
Capacidade Produtiva
É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de 
assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma 
relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-
ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.
Processos Operacionais
Registre detalhadamente todas as etapas de produção desde a chegada do pedido do 
cliente até a entrega do produto/serviço. É importante saber o que é necessário em cada uma 
delas, quem será o responsável e qual a etapa seguinte.
Necessidade de Pessoal
Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão 
as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à 
qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de 
capacitação.
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PLANO FINANCEIRO
Investimento total
Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será 
formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.
Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse 
a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-
exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu 
Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de 
todas as etapas de um Plano de Negócio.
Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de 
consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar 
novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.
Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando 
sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude 
bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do 
ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais 
positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá 
condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais 
de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-
tas à sua área de atuação.

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