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Questão 1/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a citação a seguir:
“Cada pessoa, cada historiador tem um olhar diferenciado sobre o passado. Mesmo que várias pessoas estudem o mesmo assunto, cada um dará versões diferentes sobre ele. Portanto, podemos dizer que a História depende sempre do ponto de vista de seu narrador ou, dito, de outra fora, todo lugar possibilita e interdita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRODBECK, Marta de S. L. Vivenciando a História – Metodologia do Ensino de História. Curitiba: Base Editorial, 2012. p.140. 
A partir da leitura da citação acima e dos conteúdos abordados no texto-base O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes na sala de aula sobre o resultado mais significativo da seleção dos vestígios feita pelos historiadores no tempo presente, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	os historiadores produzem um relato factual a partir dos vestígios investigados, para não dar margem a interpretações ideológicas.
	
	B
	os historiadores deixam para as próximas gerações impressões dos vestígios passados produzidas a partir de métodos e teorias do tempo presente.
Você acertou!
A alternativa b está correta porque “Ainda no presente, os historiadores realizam uma seleção dos vestígios que o tempo deixou. [...] Depois de uma longa e intensa intervenção, deixamos para a geração seguinte temas, objetos, vestígios das sociedades que nos antecederam, mas que dizem sobre nós mesmos e marcam o lugar que tivemos nesse movimento ininterrupto de criar e recriar o que somos”. As demais alternativas estão erradas porque os historiadores sempre projetam seu ponto de vista na matéria narrada, por mais objetivo que seja o seu trabalho; os historiadores não criam fatos; tampouco conseguem ser imparciais. (Texto-base O que pode o ensino de história?...., p.116).    
	
	C
	os historiadores criam o fato com base nas impressões deixadas pelos vestígios encontrados.
	
	D
	os historiadores elaboram uma escrita isenta de opiniões, porque se baseiam no que dizem os vestígios.
	
	E
	os historiadores fazem uma investigação imparcial dos eventos, uma vez que possuem um olhar afastado dos acontecimentos.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“No que tange especificamente ao ensino de história, houve uma retomada da concepção de Estado Nacional e da busca por uma identidade do povo brasileiro – identidade essa incumbida de ocultar as clivagens sociais candentes na sociedade. A ideia geral consistia no fato de que restava a cargo da elite operar as transformações sociais. O povo representava a massa cega a ser guiada pela elite”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, Carlos L. Kelmer. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, v.15, n. 1, p. 40-49, Janeiro/Abril 2011. <http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/viewFile/959/163>.Acessado em 02 de jul. de 2017. 
Levando em consideração o fragmento dado e os conteúdos abordados no texto-base Formação da Alma e do Caráter Nacional: Ensino de História na Era Vargas acerca da questão da formação da nacionalidade e identidade nacional brasileira nas primeiras décadas do século XX, leia as sentenças a seguir e assinale V para as afirmativas verdadeiras, e F para as afirmativas falsas:
( ) No início do século XX, o discurso intelectual esteve desvinculado da produção política quanto à questão da formação da nacionalidade e da identidade nacional.
( ) Muitas associações foram fundadas para desenvolver a ideia do sentimento de identidade nacional vinculada ao entendimento de que era tarefa dos intelectuais a formação de uma consciência nacional.
( ) Entendia-se que a formação da consciência nacional estava intrinsecamente ligada à consciência das elites, pois estas deviam conduzir as massas.
( ) Era a burocracia estatal que controlava o trabalho pedagógico, uma vez que era nos seus quadros que atuavam os intelectuais que conduziam o discurso do poder sobre os objetivos da educação. 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	F – V – V - F
	
	B
	F – V – V – V
Você acertou!
A afirmação I é falsa, pois os intelectuais brasileiros pertenciam às camadas dirigentes, eram a elite do país e, portanto, eram eles que ocupavam os espaços nas instituições pertencentes ao Estado, estando seus discursos amplamente afinados. A afirmação II é verdadeira, pois a formação de várias associações objetivava o desenvolvimento da ideia do sentimento de identidade nacional, além de atuarem em movimentos políticos, como o tenentismo. A afirmação III é verdadeira, pois de acordo com o texto-base “As ideias sobre a formação da consciência nacional que vicejavam no período entendiam que esta necessariamente deveria passar pela consciência das elites”. A afirmação IV é verdadeira, de acordo com o texto-base, “Nessas instituições do Estado, nas quais atuavam os intelectuais, [...] a burocracia estatal legisla, regulamenta e controla o trabalho pedagógico. Há um discurso do poder que se pronuncia sobre a educação definindo seu sentido, forma, finalidade e conteúdo” (texto-base p. 1-2).
	
	C
	V – F – V – V
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – F – V – F
Questão 3/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Privilegiar a linguagem musical no ensino de História significa construir conhecimento, por meio de um recurso didático motivador e prazeroso que envolve larga possibilidade de trato metodológico. Para tanto, faz-se necessário, principalmente, reconhecer que a música é arte e conhecimento sociocultural, portanto, uma experiência cotidiana na vida do homem”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DAVI, Célia M. A música e o ensino de história: uma proposta. In: Conteúdos e Didática de História. São Paulo, Univesp, s.d. <http://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/46189/1/01d21t06.pdf.>. Acessado em 10 de julho de 2017. 
A partir da leitura do texto dado e dos conteúdos abordados no livro-base Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história sobre a música e o ensino de História, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	a música, através de seus autores e intérpretes, registra tudo que está ao seu redor, e esse registro torna-se fonte para o desenvolvimento de conceitos e formação histórica dos alunos.
Você acertou!
A alternativa a está correta porque “O registro [musical], tratado como documento histórico em linguagem alternativa, é um instrumento para o desenvolvimento de conceitos históricos e para a formação histórica dos alunos, conduzindo-os à elaboração da consciência histórica, tal como Rüsen a concebe”. (texto-base Registro e representação do cotidiano..., p.313).
	
	B
	trata-se de um instrumento que serve apenas como uma forma de apresentar o conteúdo, sem grandes possibilidades de análise de contexto.
	
	C
	só pode ser utilizada em determinados anos escolares, sendo inapropriada para alunos da educação infantil e básica.
	
	D
	é uma linguagem alternativa, que fica no nível individual de aprendizagem, portanto incapaz de estabelecer relações com a sociedade em que o aluno vive.
	
	E
	por se um registro do cotidiano, a música não pode ser usada como instrumento para formalização de conceitos científicos.
Questão 4/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a passagem a seguir:
“O deslocamento temporal tornou-se um recurso muito apreciado e utilizado pelos cineastas, que ora produziam histórias futuristas, ora buscavam retratar tempos passados. A possibilidade de dar vida à história, de reconstituir grandes épocas e eventos, também empolgou educadores, que viram nas imagens em movimento umapossibilidade de contribuir de forma decisiva para o ensino, especialmente de História”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, Eder Cristiano de. O uso do cinema no ensino de história: propostas recorrentes, dimensões teóricas e perspectivas da educação histórica. Escritas, v. 4, p. 70-93, 2012, p. 71.
A partir da leitura da passagem acima e os conteúdos abordados no texto-base A construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de filmes no ensino, a aceitação do filme como documento no ensino e pesquisa de história se deve...
Nota: 20.0
	
	A
	a uma nova concepção de história divulgada a partir da Escola dos Annales, que abandonou a concepção defendida pela escola metódica.
Você acertou!
A concepção defendida pela Escola do Annales foi “responsável pelo desenvolvimento de um novo modo de produção historiográfica, no qual o historiador fabrica seu objeto e ele mesmo é sujeito na produção da História: constrói e recorta seu objeto de estudo” (texto-base A construção de uma Didática da História..., p. 185).
	
	B
	a opções de pensar o filme como um produto das elites, que surgiram para consagrar os heróis da história.
	
	C
	ao fato de os filmes começarem a retratar a realidade de uma forma mais fiel aos acontecimentos. 
	
	D
	ao fato de o cinema ter se tornado uma opção popular e barata e de fácil acesso pelas escolas.
	
	E
	ao começo de uma produção cinematográfica preocupada com a prática pedagógica.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Atente para a seguinte citação: 
“Em 1942, tratando de um governo ditatorial de viés nacionalista, o ensino de história foi revestido com as cores da bandeira, objetivando a conjuração de uma consciência patriótica por meio da seleção de episódios significativos e de grandes nomes do passado. As novas gerações deveriam conhecer seus direitos e, mais importante, seus deveres para com a pátria”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, Carlos L. Kelmer. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, v.15, n. 1, p. 40-49, Janeiro/Abril 2011, p. 43 <http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/viewFile/959/163>.Acessado em 02 de jul. de 2017. 
A abordagem histórica que projetou uma ideia de nação resultante da cooperação entre o europeu colonizador, o escravo africano e os nativos criou uma série de expressões sobre o Brasil com um determinado propósito. Entre essas expressões havia estas: “povo pacífico e ordeiro, amante do samba e das mulatas”, “povo solidário e amante da paz”. Considerando a citação acima e os conteúdos abordados no texto-base O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva o propósito por trás dessas expressões era:
Nota: 20.0
	
	A
	expressar a realidade do povo, que era, de fato, ordeiro, por causa de uma colonização pacífica.
	
	B
	dar significado à forma como as relações sociais se estabeleciam de verdade no Brasil.
	
	C
	o de encobrir as desigualdades sociais e apresentar uma versão irreal da sociedade brasileira.
Você acertou!
Essas frases serviam para dar um tom de paz e tranquilidade aos acontecimentos do país, “mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e ausência de democracia social”. Além disso, “procurava-se negar a condição de país colonizado bem como as diferenças nas condições de trabalho e de posição face à colonização das diversas etnias. Procurou-se criar uma ideia de nação resultante da colaboração de europeus, africanos e nativos, identificada às similares europeias. A dominação social (interna) do branco colonizador sobre africanos e indígenas bem como a sujeição (externa) do país-colônia à metrópole não foram explicitadas. […]. [A] resultante dessa abordagem reproduzida há décadas nos programas de História foi a construção de algumas abstrações, cujo objetivo tem sido realçar, mais uma vez, um país irreal, mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e a ausência da democracia social. Essas abstrações podem ser encontradas em algumas máximas que retratam, em linguagem corrente, o Brasil-Nação, marcado pela unidade (do território, do Estado etc.), constituído por um povo solidário (“amante da paz e, por isso, abençoado pelo Senhor"; "Deus é·brasileiro"; "povo pacífico e ordeiro, amante do samba e de mulatas'' - e têm servido, também, para demarcar algumas das diferenças em relação à população, ao Estado e à História de outros países latino-americanos (texto-base O ensino de história no Brasil: trajetórias e perspectivas, p. 149, 150).
	
	D
	representar exatamente a realidade brasileira empregando expressões mais informais e, portanto, comunicativas.
	
	E
	mostrar como o Brasil era uma terra abençoada por ser muito produtiva e constituída de um povo alegre e pacato.

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