sustentabilidade

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Que sentidos da vida humana podemos colocar em questão quando estamos a discutir o tema da Sustentabilidade? (vídeo)
O mundo está cada vez mais individualista e consumista, impactando diretamente no nosso ecossistema. O consumo de bens e serviços acontece de uma forma tão exagerada, levando ao uso excessivo dos recursos naturais. E falando em consumismo, não podemos esquecer que quanto maior for o consumo, mais lixo é gerado, o que vem sendo um grande problema. Sabemos que os responsáveis por todo esse consumo e produção de lixo somos nós, enquanto sociedade, empresa e governo, claro que possuindo responsabilidades diferentes. Qual sentido esse consumo exacerbado trás pra nossas vidas? Queremos sempre ter e possuir coisas que nos esquecemos de ser, de sentir, objetificando o sentido da vida. O ato de consumo em si não é um problema. O consumo é necessário à vida e à sobrevivência de toda e qualquer espécie, mas acredito que nós, enquanto humanos, se formos menos individualistas, mais sensíveis ao pensar mais nos outros seres e consumir de forma consciente estaremos driblando essa situação decadente. Precisamos abrir os olhos e a mente pra esse tema de Sustentabilidade, mas não só no papel, tem que fazer funcionar na prática também e isso precisa começar por nós. 
Que aspecto te chamou a atenção na entrevista de Elisabeth Laville? Empresas verdes são possíveis?
Um ponto importante de ser levantado é que não adianta a empresa ser sustentável no seu modo de operar, de produzir, se o seu produto em si, lá no final, não for ecologicamente sustentável. Lógico que esse tipo de empresa colabora com a sustentabilidade até certo ponto, mas não o suficiente para causar impactos reais sobre as questões ambientais que estão tentando resolver, conforme cita Elisabeth Laville. 
Aqui no Brasil, a empresa Amanco é uma das empresas-modelo em responsabilidade socioambiental. A empresa inovou na formulação de seus produtos com o uso de tecnologias mais limpas. Um destaque da empresa foi a substituição de um solvente, que pode causar dependência nos trabalhadores por inalarem seu vapor, por outro de menor impacto para a saúde e para o meio ambiente. Além da Amanco, podemos citar outras empresas como a Braskem, Natura, Unilever que visam a responsabilidade socioambiental. 
Acredito que empresas verdes são possíveis sim e já é uma realidade atual no mercado. Desenvolvendo tecnologias e  estratégias garantindo o crescimento econômico aliado à promoção do desenvolvimento sustentável, as empresas criam bases sólidas para o futuro, reconhecendo o meio ambiente como seu mais importante fornecedor.
Estamos convencidos, como acadêmicos e/ou profissionais da área da Gestão, dessa(s) ideia(s)? Já percebemos ou experimentamos isto nas práticas de gestão? Que iniciativas podem ampliar esse comprometimento das empresas?
Nas empresas, pensar em gestão ambiental, em sustentabilidade, é de extrema importância não só para a imagem da mesma, como também para a preservação do meio ambiente. É uma forma da empresa, além de reduzir custos, se conscientizar na intenção de evitar o desperdício e contribuir para a diminuição do impacto ambiental. 
Claro que em relação a esse tema ainda tem um caminho muito longo a percorrer. Além do mais, existem muitas empresas que encaram a questão da sustentabilidade como um custo e não como um investimento, assim como também há pessoas acreditando que isso é obrigação só das empresas, enquanto deve ser de toda a sociedade.
É preciso se conscientizar de que a sustentabilidade tem como ideia inicial a interação do homem com o meio ambiente. Na prática, uma consciência socioambiental pode ser adquirida quando a sociedade estiver nivelada (tanto em termos de consumo como de produção) com modelos baseados na sustentabilidade. Onde, desde o início de processos produtivos até o consumidor final, tudo tenha a sustentabilidade como fator determinante.