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CLINICA MÉDICA Enfª Karoline Carvalho SAÚDE X DOENÇA. Saúde é ausência de doenças, de desequilíbrios, de sintomas. Mas nem sempre conceituar a saúde pelo que ela não é eficaz, pois o indivíduo pode estar apresentando uma doença assintomática, por exemplo, câncer, e por isso não existe saúde como ausência de doença. Porém, temos como conceituar doença, patologia ou enfermidade, como funcionamento desequilibrado do organismo, ou pelo menos como disfunções orgânicas, ou mesmo pela presença de sintomas. Doente é aquele que apresenta os sintomas de uma doença. É IMPORTANTE DISTINGUIR OS CONCEITOS DE DOENÇA AGUDA, CRÔNICA E CRÔNICO-DEGENERATIVA: As doenças agudas são aquelas que têm um curso acelerado, terminando com convalescença ou morte em menos de três meses. Doença crônica é uma doença que persiste por períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo. Exemplos de doenças crônica são: diabetes, doença de Alzheimer, hipertensão, asma, AIDS, doenças autoimunes etc. Doença degenerativa é uma doença que consiste na alteração do funcionamento de uma célula, um tecido ou um órgão, excluindo-se nesse caso as alterações devidas a inflamações, infecções e tumores. As doenças degenerativas são assim chamadas porque elas provocam a degeneração de todo o organismo, envolvendo vasos sanguíneos, tecidos, ossos, visão, órgãos internos e cérebro. Ao realizar as ações de enfermagem através de uma abordagem holística, o profissional de enfermagem ajuda o cliente a adquirir um estado de saúde. No entanto, para desempenhar efetivamente essas ações, o profissional de enfermagem deve identificar corretamente as faltas ou as deficiências relativas à saúde do cliente. CLINICA MEDICA. É um setor hospitalar onde acontece o atendimento integral do indivíduo com idade superior a 12 anos que se encontra em estado crítico ou semi-crítico, que não são provenientes de tratamento cirúrgico e ainda àqueles que estão hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada assistência integral de enfermagem aos pacientes de média complexidade. A clínica médica compreende um grupo de especialidades médicas desenvolvidas dentro de uma unidade hospitalar, organizada segundo um conjunto de requisitos, onde o paciente internado é submetido a exames clínicos (anamnese), físicos, laboratoriais e especiais com a finalidade de definir um diagnóstico e, a seguir um tratamento específico. O papel da Enfermagem em Clínica Médica É propiciar a recuperação dos pacientes para que alcancem o melhor estado de saúde física, mental e emocional possível, e de conservar o sentimento de bem-estar espiritual e social dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-os para o auto cuidado juntamente com os seus familiares; Prevenindo doenças e danos, visando a recuperação dentro do menor tempo possível ou proporcionar apoio e conforto aos pacientes em processo de morrer e aos seus familiares, respeitando as suas crenças e valores. Realizar também todos os cuidados pertinentes aos profissionais de enfermagem. DIREITOS DO PACIENTE: Há um local digno e adequado para seu atendimento 1. O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. 2. O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas. 3. O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar. 4. O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. 5. O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório. 6. O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível. ATIVIDADES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA CLINICA MEDICA. Manter bom relacionamento com todos os membros da equipe de enfermagem e do setor; Participar da passagem de plantão, colaborando com sugestões e comentários; Apresentar-se ao cliente recém admitido e chamar a todos pelo nome; Explicar ao cliente o que será feito antes de cada atividade; Fazer diariamente anotações referentes aos cuidados prestados e ocorrências observadas; Comunicar ao enfermeiro as ocorrências observadas na seção; Atender campainhas, resolver problemas de sua competência e transferir os que não lhe competem; Acompanhar clientes para outras seções do hospital ou entidades de saúde quando solicitado; Arrolar e identificar a roupa e pertences do cliente; Receber, conferir, guardar e distribuir a roupa encaminhada pelo Serviço de Processamento de Roupas; Proporcionar recreação e banho de sol para o cliente; Preparar clientes, por ocasião de admissão, alta e transferência; Executar cuidados pós morte; Auxiliar no controle de material de consumo, permanente e equipamentos; Zelar pela limpeza, ordem e conservação dos materiais e ambiente; Manter limpo, em ordem, e ao alcance os objetos de uso individual do cliente de acordo com o grau de dependência; Preparar o cliente, material e ambiente para realização de exames e testes diagnósticos; Preparar o cliente, material e ambiente para realização de exames e testes diagnósticos; Auxiliar o médico ou enfermeiro na realização de exames e tratamentos; Controlar a medicação psicotrópica; Organizar o material para troca na Central de Esterilização; Executar e checar prescrições médicas e de enfermagem de acordo com os Padrões e anotar os resultados dos seguintes procedimentos: sinais vitais; oxigênioterapia; fluidoterapia; mudança de decúbito; higiene e conforto.” (UFSC, 2009) Sinais Vitais SSVV Os sinais vitais, provavelmente é um dos procedimentos que a enfermagem mais realiza no seu dia a dia, sendo assim vamos aborda-la com detalhes. As alterações das funções corporais geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial e na dor podendo indicar enfermidades. Por essa razão são chamados sinais vitais. A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento. QUANDO VERIFICAR OS SSVV Na admissão do paciente; Dentro da rotina de atendimento; Pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial; Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico; Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico. SINAIS VITAIS Indicadores de Vida. Orientação Acompanhamento Evolução. SINAIS VITAIS. Temperatura; Pulso; Respiração; Pressão Arterial; TEMPERATURA. Um dos sinais vitais a temperatura é mantidaentre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo. O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de certo intervalo pré-determinado apesar das variações térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica). O equilíbrio térmico é conseguido através do balanço entre a perda e a produção ou aquisição de calor. PARTES DO TERMÔMETRO: Bulbo e Haste; Tipos de termômetro: a mercúrio, digital e o timpânico Aumento da temperatura – hipertermia ou febre: - doenças infecciosas, trauma, ansiedade. - Em crianças pode provocar convulsão ; Diminuição da temperatura – hipotermia: - exposição ao frio, estado de choque hipovolêmico VALORES DE REFERÊNCIA PARA A TEMPERATURA Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C Temperatura retal: 37°C a 38°C TERMINOLOGIA Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C Afebril: 36,1°C a 37,2°C Febril: 37,3°C a 37,7°C Febre: 37,8°C a 38,9°C Pirexia: 39°C a 40°C Hiperpirexia: acima de 40°C Normotermico Hiportemico Hipertemico Hipertemia grave Axilar: mais utilizada técnica de medição : colocar o bulbo do termômetro no centro da axila por 3 a 10 minutos, leitura conforme escala; Oral: sob a língua; Retal: canal anal. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO Axilar: Vantagens o É acessível, segura e não invasiva possuindo menor potencial de contaminação; o Pode-se usar em neonatos e pacientes não colaboradores; Desvantagens o Tempo de medição longo; o Contraindicado: trauma ou queimadura na região torácica. Oral: Vantagens o Acessível; o Confortável para o paciente; Desvantagens o Afetada pela ingestão de líquidos ou alimentos; o Não usar em pacientes que se submeteram a cirurgia oral; o Contraindicado: em lactentes, crianças pequenas ou pacientes inconscientes e não colaboradores. Retal: Vantagens o Considera-se mais confiável, mais preciso; Desvantagens o Constrangedor, exige o reposicionamento do paciente, requer lubrificação; o Contraindicado: na presença de diarreia, intervenções cirúrgicas do reto, processos inflamatórios locais; VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR 1.Higienize as mãos 2.Prepare o material necessário 3.Explique o procedimento ao paciente 4.Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70% 5.Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo 6.Retire o termômetro após 5 min., realiza a leitura e memorize o resultado 7. Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C 8.Realize a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% 9. Higienize as mãos 10.Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente. PULSO. O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos. CARACTERÍSTICAS DO PULSO FREQUÊNCIA : quantas vezes baterá por minuto; RITMO: regular (normal) ou irregular (anormal); INTENSIDADE/VOLUME: forte ou cheio, fraco ou fino; VALORES DE REFERÊNCIA PARA PULSAÇÃO Média normal do pulso: Bebês – 100 a 160 bpm. Crianças – 80 a 120 bpm; Adultos – 60 a 100 bpm; RITMO DO PULSO Refere-se ao padrão das pulsações e das pausas entre elas; Quando regulares são sucessivos; Quando irregular é chamado de arritmia ou disritmia. Ritmo: o Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual o Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os batimentos. é diferente Amplitude: o Forte ou Cheio: aumento da força do vol. sanguíneo o Fraco ou Filiforme: redução da força do vol. sanguíneo TERMINOLOGIA Pulso normocádico: Batimento cardíaco normal Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos Taquisfigmia: pulso acelerado Brasisfigmia: frequência abaixo da faixa normal Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico TAQUICARDIA acima de 100bpm Volume sanguíneo (hemorragia, desidratação), febre, sépse, doenças tireoide, exercício, idade; BRADICARDIA - abaixo de 60 bpm Doenças do coração, da tireoide, choque neurogênico; LOCAIS MAIS COMUNS PARA OBTENÇÃO DO PULSO Radial – punho; Carótida – pescoço; Femoral - região inguinal; Braquial - face interna do braço; Apical - ausculta cardíaca; VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO 1. Higienize as mãos 2. Explique o procedimento ao paciente 3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as 4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e anelar sobre uma artéria superficial e comprima levemente; 5. Conte os batimentos durante 1 min. 6. Observe arritmias e amplitude 7. Higienize as mãos 8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente. RESPIRAÇÃO Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto. VALORES DE REFERÊNCIA PARA RESPIRAÇÃO Adultos – 12 a 20 inspirações/ min. Crianças – 20 a 25 inspirações/ min. Bebês – 30 a 60 respirações/ min. TERMINOLOGIA Eupneia: respiração normal Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda. Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade Apneia: ausência da respiração VERIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 1. Higieniza as mãos 2. Posicione o paciente confortavelmente 3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios 4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize 5. Higienize as mãos 6. Registre o valor e as características da respiração na folha de anotação de enfermagem PRESSÃO ARTERIAL Esse sinal vital é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão ou tensão arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos. A pulsação ventricular ocorreem intervalos regulares. A PA é medida em mmHg. Difícil definir exatamente o que é pressão arterial normal. PRESSÃO ARTERIAL A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sanguínea são chamados de sons de Korotkoff; O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece; A medida incorreta da pressão arterial pode trazer consequencias graves, tanto por levar pessoas normotensas a serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar pessoas hipertensas. VALORES DE REFERENCIA; Adulto - 120/80 mmHg 12 anos - 108/67 mmHg 6 anos - 95/62 mmHg 4 anos - 85/60 mmHg Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam (Ex: 120/100 mmHg); Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (Ex: 120/40 mmHg). CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO COM A MEDIDA CASUAL NO CONSULTÓRIO (> 18 ANOS) Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe* 130–139 85–89 Hipertensão estágio 1 140–159 90–99 Hipertensão estágio 2 160–179 100–109 Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90 Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial. VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL Hipotensão – inferior a 100 x 60 Normotensão – 130 x 85 Hipertensão limite – 140 x 90 Hipertensão moderada – 160 x 100 Hipertensão grave – superior a 180 x 110 TERMINOLOGIA Hipertensão: PA acima da média Hipotensão: PA inferior à média Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 1. Higienize as mãos 2. Prepare o material na bandeja 3. Explique o procedimento ao paciente 4. Remova as roupas do braço no qual será colocado o manguito 5. Posicione o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima. 6. Realize a assepsia, com algodão embebido em álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio 7. Selecione o manguito de tamanho adequado ao braço 8. Centralize o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 9. Solicite que o paciente não fale durante a mensuração 10. Palpe a artéria braquial e coloque o estetoscópio sobre ela sem comprimi-la excessivamente 11. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica ( ponto de desaparecimento do pulso radial) 12. Proceda à deflação lentamente 13. Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som ( Fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e em seguida, aumente ligeiramente a velocidade de deflação 14. Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (Fase V de Korotkoff) 15. Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som, para confirmar seu desaparecimento 16. Informe o valor da pressão arterial medido ao paciente 17. Realize a assepsia com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio 18. Guarde o material 19. Higienize as mãos 20. Registre o valor obtido na folha de anotação de enfermagem DOR “Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.” O controle eficaz da dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes que dela padecem e um passo fundamental para a efetiva humanização das Unidades de Saúde. O sucesso da estratégia terapêutica analgésica planejada depende da monitorização da dor em todas as suas vertentes. A avaliação e registro da intensidade da dor, pelos profissionais de saúde, tem que ser feita de forma contínua e regular, à semelhança dos sinais vitais, de modo a otimizar a terapêutica, dar segurança à equipe prestadora de cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida do paciente. O enfermeiro explica ao paciente a escala numérica de dor de modo que a nota 0 (zero) significa que o paciente não sente nenhuma dor e a nota 10 significa dor em seu grau máximo. Essa escala ajuda o enfermeiro e o paciente a acompanhar sua melhora de acordo com a conduta analgésica tomada. Duvidas?