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Cimento de Ionomero de Vidro (CIV) - Materiais Dentarios

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Cimento de Ionômero de Vidro
O ionômero de vidro é um pó que tem partículas de vidro, de flúor e de alumínio misturado ao ácido polimérico que é um ácido poliacrílico onde eu vou ter a reação ácido base, formando um material plástico. Ionômero de vidro não é tão resistente como outros materiais restauradores, mas ainda é muito utilizado no mercado.
É indicado para: Selamento de cicatrículas e fissuras principalmente em pacientes jovens, que os dentes ainda estão erupcionando. Restaurações temporárias; utilizado também como base e forramento; tratamento de sensibilidade dentinária, restaurações (principalmente na odontopediatria); núcleo de preenchimento (quando se quer reforçar uma estrutura que está bem debilitada ou bem destruída); cimentação de peça protética ou na ortodontia.
A utilização do ionômero de vidro tem algumas classificações, a primeira delas é quanto a indicação clínica. 
Cimentação ortodôntica ou proteica
Dentística (restauração ou preenchimento de núcleo e o tipo 3 é o de base e forramento. 
É o mesmo material mas ele tem diferença na partícula, principalmente no tamanho da partícula; se eu preciso de um material para cimentação esse material tem de escoar então eu preciso de partículas extremamente pequenas. Quando eu vou trabalhar com ele para restauração a partícula tem de ser maior para serem mecanicamente mais resistentes. Também é utilzado em restaurações classe 3, classe 5, em dentes decíduos, lesões de erosão ou abfração. Base e forramento (o que tem na FOUFAL) é o tipo 3, tamanhos intermediários de partícula (entre 1 e 2). A forma de preparação é o mesmo para os três tipos de material, a diferença estará na viscosidade e na aplicação.
Pó
É formado pela fusão de sílica, alumina e fluoreto de cálcio, sendo os dois primeiros responsáveis pela resistência e o outro participando da reação de presa e liberação de flúor.
Liquido
Depemde do ac.alquenoico usado sendo importante para reação de presa, tempo de adesão e estrutura;
O H2O é imprescindível para que ocorra a ionização do acido poliacrilico, porem quanto menos agua mais rápida é a reação de presa, sendo mais resistentes e duráveis o cemento.
Sua reação de presa é exotermica e se da como reação acido-base formando assim sal, é dividida em Fase I ionização de ac poliacrilico e deslocamento de ions que promove a dissolução parcial de partículas de vidro, liberação de ions + (Na+ Ca+2 e Al+2) e – (Fl), diminuição do pH, nessa etapa se faz a inserção do cemento pois nesta ainda há grupamentos carbocelicos ionizados que poderão se unir quimicamente ao dente; Na Fase II ocorre formação de policarbonato de cálcio e matriz de policarbocilato de alumínio e na Fase III se forma o gel de sílica e ocorre a presa final, o ac.poliacrilico ataca a sílica formando um gel de sílica, o material só adquira as propriedades macanicas adequadas em 48h, a estrutura final é formada por partículas não reagidas e outras cirundadas por gel de sílica unidas em matriz de polisal.
O ac.poliacrilico ataca a superfície dentaria removendo ions de cálcio e se ligando ao grupamento carboxílico (COO) estabelecendo assim adesão, esta depende da quantidade de cálcio nos tecidos dentais e do molhamento além de precisar entrar em intimo contato com a superfície dentaria, a presença de smear ealfer impede o contato necessitando de condicionamento acido.
O flúor é liberado devido ao contato com a agua e a liberação se da nas primeiras 24-48h e permanece constante durante períodos prolongados.
Outrossim, seu CETL é similar ao esmalte e aos ionômeros restaurados. No entanto a baixa resistência a compressão e flexão e portanto elasticidade. 
Classificação
Convencional – apresenta curto tempo de trabalho, sensibilidade a variações de umidade, longoo tempo de presa, baixa resistência mecânica e não é estético
Reforçado por metais- diminui a liberação de flúor, não estético
Modificado por resina- tem reação acido base mantida com adição de um segundo processo de presa ativado por luz, maior tempo de trabalho, melhorias mecânicas e estéticas
Manipulação
A maioria desse tipo de material vem na forma de pó e líquido apresenta dosadores igual ao do fosfato de zinco. Tem tempo de mistura/aglutinação de pelo menos 60s, não de difícil manuseio, apenas ter alguns cuidados como agitar o frasco do pó (por ser pesado) e usar o medidor do fabricante para não dar diferença na hora da reação, o líquido tem que agitar também (liquido viscoso).
Pode-se utilizar tanto placa de vidro como papel impermeável que vem nos kits, espátula plástica ou de aço (o ácido pode atacar as partículas de metal da espátula, acarretando em partículas na massa do ionômero de vidro). 
Divide-se em 2 e coloca o líquido sobre a placa e depois de manipulado material com aspecto brilhoso aplica-se com a seringa. Essa inserção e acabamento fica mais fácil com a seringa. Ao usar a seringa, o acomodamento na cavidade torna-se muito mais fácil. Nas restaurações provisórias faz a compressa do material com a matriz de poliéster, pressiona para que ela fique comprido, além de remover os excessos. Após a presa de 5 a 10 min retira a matriz de poliéster porque se tirar antes, o material vem na matriz pois ele é grudento. Remoção de excesso grosseiros: tirar com a espátula. Acabamento e polimento: pelo menos após as 24 horas, quando forem fazer restaurações.
Influencias na Reação de Presa
A adição de acido tartárico na composição ira aumentar o tempo de trabalho enquanto diminui o tempo de presa visto possuir um rápido aumento na viscosidade, além disso o tamanho das partículas de pó influenciara no trabalho de modo que quanto maiores mais tempo levara pro acido atacar todas as partículas de vidro.

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