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Diabetes em rapinantes
Carolina Emídio da Silva 
Julho de 2019
Sumário
31	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
31.1	O DIABETE MELITO (DM)	�
41.2	RAPINANTES	�
��
revisão bibliográfica 
o diabete melito (DM)
 Trata-se de um complexo de síndromes que afeta seres humanos e animais. Abrange o metabolismo anormal ou inadequado de glicose, em decorrência de uma deficiência de insulina. Diabetes significa “fluxo através de”, e mellitus quer dizer “mel”; portanto o conceito de uma poliuria doce o bastante que atrairia abelhas, enfatiza os sinais clínicos (JONES, 2000).
Os alimentos passam pela digestão no intestino e se transformam glicose que é absorvida para o sangue. No sangue, a glicose é usada pelos tecidos como energia, sua utilização depende da presença de insulina, substancia produzida pelas células beta do pâncreas. A principal função da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação produção, resulta no acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia (Sociedade Brasileira de Diabetes e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).
O DM é descrito em bovinos, equinos, suinos e ovinos, mas é em cães e gatos que possui maior frequência. Os herbívoros são mais resistentes e podem viver por períodos mais longos sem insulina. Esse distúrbio divide-se principalmente em dois grupos distintos: tipo I ou juvenil, mais grave e que geralmente começa na infância; tipo II ou de inicio na maturidade, mais moderado que resulta principalmente da resistência insulínica que resulta da resistência a obesidade (Swenson e O’Reece, 1996).
A regulação do metabolismo da glicose das aves é similar à dos mamíferos, mas tem diferenças quantitativas; enquanto que a concentração de glicose em uma vaca é de 40 a 80 mg/dL, uma galinha pode ter 130 a 270 mg/dL (Swenson e O’Reece, 1996). Alguns autores relatam que em aves sadias os níveis de glicose podem variar entre 200 a 500 mg/dL e de acordo com o ritmo circadiano, até 800 mg/dL em colibris (Schmidt et al., 2007)
A hiperglicemia é caracterizada por concentrações de glicose acima de 500 mg/dL e ocorre em diabetes mellitus. Nas aves esta doença ter sido relatada em varias espécies, os sinais clínicos incluem poliúria, aumento do consumo da água e de alimento e perda de peso. A patologia clínica nestes casos reporta hiperglicemia persistente e glucosúria. As concentrações de glicose em aves doentes pode estar entre 500 e 1800 mg/dL (Lumeij, 1997).
rapinantes
A regulação da glicose nas aves funciona com os mesmos mecanismos que nos mamíferos, a partir da ação da insulina e o glucagon. Esta regulação sofre variações em função das diferentes espécies de aves. Nas espécies granívoras, o conteúdo de insulina no pâncreas é de 1/6 em comparação com os mamíferos, enquanto que a concentração de glucagon é de duas a cinco vezes maior. Em estudo realizado por Harr, revelou predominância da insulina no metabolismo da glicose nos rapinantes (HARR, 2002).
REFERÊNCIAS
HARR, K. E. Clinical chemistry of companion avian species: a review. Veterinary Clinical Pathology, Santa Barbara, v. 31, n. 3, p. 140–151, 2002. In: BIOQUÍMICA EM AVES: Revisão de literatura. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL, 2013.
Lumeij, J.T. Avian Clinical Biochemistry. In: Kaneko, J.J.; Harvey, J.W.; Bruss, M.L. Clinical Biochemistry of Domestic Animals 5th edition. San Diego, Academic Press, 1997. 932p. In: PERFIL BIOQUÍMICO EM AVES: UTILIDADE NA PRÁTICA Seminário apresentado pela aluna MARTHA PULIDO LANDINEZ na disciplina BIOQUIMICA DO TECIDO ANIMAL, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2010.
Schmidt, E; Locatelli -Dittrich, R; Santin, E; Paulillo, A. Patologia clínica em aves de produção – Uma ferramenta para monitorar a sanidade avícola – revisão. Archives of Veterinary Science, v 12, n.3. 2007. p.9-20. In: PERFIL BIOQUÍMICO EM AVES: UTILIDADE NA PRÁTICA Seminário apresentado pela aluna MARTHA PULIDO LANDINEZ na disciplina BIOQUIMICA DO TECIDO ANIMAL, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2010.
Sociedade Brasileira de Diabetes – O que é diabetes? Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/o-que-e-diabetes Acessado em: 19/07/2019.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – O que é diabetes? Disponível em: https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/ Acessado em: 19/07/2019.
 Swenson, M; O’Reece, W. Dukes. Fisiologia dos animais domésticos. Cornell University Press. 1996. 
Espírito Santo do Pinhal - SP
Setembro de 2015

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