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resumo de a metrópole e a vida mental de George Simmel

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
 CENTRO DE TECNOLOGIA
 DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL I
PROFESSORA: DR.ª SOLANGE MARIA LEDER   
Resumo do texto; A metrópole e a vida mental- Gerg Simmel
Natália Vale Carneiro- 20180065410
	
João Pessoa, PB
Junho/2019
Esse texto constitui em um estudo macrossociológico acerca da vida nas metrópoles e o desenvolvimento de uma certa mentalidade afim de fazer com que o indivíduo preserve a sua autonomia em frente as “esmagadora forças sociais” que tendem a nivelá-lo e o uniformizá-lo diante da sociedade. Esse texto foi produzido no séc XX, no entanto levanta reflexões muito pertinentes no cenário citadino atual. 
De acordo com o autor, o pensamento metropolitano de individualidade está intimamente relacionado à intensificação dos estímulos nervosos, isto é, a dinâmica urbana devido a seu ritmo frenético bombardeia os indivíduos com imagens e informações diversos, fazendo com que com que o ser metropolitano tenha impressões que consomem mais energia, diferentemente do homem do campo que está inserido onde os acontecimentos aderem um ritmo mais tranquilo, fazendo com que ele se atenha mais a seus relacionamento e emoções, ou seja, trabalhe mais com a camada mais profunda e imutável do seu psiquismo enquanto que o homem da cidade é condicionado a trabalhar seu intelecto de forma a preservar a personalidade. 
Outro fator vinculado ao intelectualismo é a economia monetária, em ambos as questões emotivas irracionais não são interessantes, haja vista que na mesma forma com que as emoções não podem ser exauridas segundo um raciocínio lógico, a economia descarta os parâmetros qualitativos e resume seu julgamento ao “quanto?”, ou seja, apenas a realização objetiva mensurável é de interesse. Segundo o texto, “ninguém pode dizer se foi a mentalidade intelectualista que primeiro promoveu a economia do dinheiro ou se esta última determinou a primeira”.
 Nesse contexto, as características tidas como irracionais são incoerentes com vida típica da cidade. Além disso, a quantidade de estímulos da cidade faz com que as pessoas fiquem um tanto cansadas/entediadas por leva os nervos a exaustão até que percam a capacidade de reagir com “energia apropriada” a economia do dinheiro entra nessa discussão a partir do momento que neutraliza o poder de discriminar, afinal o dinheiro transforma tudo o que é qualitativo em quantitativo, essa atitude “tediosa” recebe o nome de atitude blasé. Adicionalmente, a essa atitude anterior Simmel, descreve uma outra, típica da vida metropolitana: a “atitude de reserva”, seria a tentativa dos indivíduos de minimizar os efeitos daqueles estímulos, fundamentada não só na indiferença, mas na aversão, fazendo com que os metropolitanos sejam vistos como frios segundo as pessoas do campo.
 Para Simmel, a metrópole é formada por grupos, a princípio, pequenos, portadores de suas próprias regras para se manterem, diminuindo assim a liberdades individuais. Em contra partida, a vida Metropolitana e economia monetária proporciona uma maior mobilidade, sendo assim o indivíduo não estria mais sob o domínio das arcaicas estruturas sociais que os dominavam, tornando-o mais livre, e em compensação as relações pessoais de certa forma mais superficiais. Isso configura uma dualidade moderna uma maior liberdade individual está diretamente atrelada com a maior impessoalidade das relações humanas.

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