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MASSAGEM OCIDENTAL

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MASSAGEM OCIDENTAL
Prof. Mauricio Leite
CRONOGRAMA
Durante o semestre, as notas vão ser divididas entre provas teóricas e práticas.
Todo contéudo aplicado em sala de aula, irá ser praticado no laboratório. 
Ao final do semestre o aluno deve tirar nota igual ou superior a 70.
Mundo Ocidental
O Mundo Ocidental, também conhecido por Civilização Ocidental ou simplesmente Ocidente, teve seu conceito formado na Europa, ainda durante a existência da civilização greco-romana.
O mundo ocidental, como é conhecido na contemporaneidade, é constituído basicamente por países com ligações na cultura europeia, através do processo de colonização que sofreram pelos países que formam este continente.
Em geral, a civilização ocidental, desde aspectos políticos até culturais, é formada pelas nações da União Europeia, da América do Norte e Latina, da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, principalmente.
Definição
É toda e qualquer massagem, que possui influência de países e pessoas ocidentais.
A massagem do tipo ocidental é caracterizada por técnicas que apoiam a ação física e mecânica, atuam, com os princípios da anatomia e fisiologia. 
Os princípios básicos são: a reabilitação dos sistemas ósseo, articular e muscular e a estimulação dos sistemas viscerais.
 Em 1952, Gertrude Beard definiu massagem como sendo 
 
“o termo usado para designar certas manipulações dos tecidos moles do corpo; estas manipulações são efetuadas com maior eficiência com as mãos e são administradas com a finalidade de produzir efeitos sobre os sistemas nervoso, muscular, respiratório, circulação sangüínea e linfática em geral”.
De acordo com Guirro (2002), massagem é definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou parte dele, para que se obtenha efeitos terapêuticos. 
Definição de massagem, em outras culturas:
Na Grécia antiga (750 a. C. – 500 d. C.) 
Cuidados com saúde incluíam: 
1- exercícios;
2- massagem; 
3- ar puro;
4- repouso; 
5- dieta; 
6- higiene. 
 Idade Média (400 – 1.400) 
Idade das trevas – guerras, ausência desenvolvimento artístico, científico e cultural. 
A influência cristã durou mil anos: continha a arte, literatura, ciência e medicina. 
A igreja administrava hospitais em que as freiras tinham permissão para fornecer cuidados básicos às vítimas das guerras.
Massagem x Cristianismo
No Ocidente, a massoterapia teria sido banida da Europa durante a Idade Média. O contato físico era considerado como algo pecaminoso pela Igreja Católica. Isso pode explicar porque algumas pessoas até hoje têm uma visão distorcida sobre o tema, sempre associando o ato de fazer massagem com o despertar da libido ou estímulos sexuais. 
Renascimento (1450 – 1600) 
A arte e ciência (medicina) foi revitalizada; 
Artistas da época estudavam e ilustravam a anatomia e a fisiologia humana; 
 
A massagem era vista como terapia complementar da medicina. Preenchia a lacuna entre os clínicos que mal conhecem seus pacientes e a atenção pessoal e tranquilizadora que o toque humano oferece!
Século XVIII – O iluminismo (1700 – 1800) 
A educação para todos tornou-se uma norma cultural, e os dogmas e as tradições da igreja foram colocados em discussão, o humanismo desabrochou! 
Per H. Ling revolucionou a manipulação corporal – introduziu ginástica sueca para cuidados com a saúde. E com a popularidade na Europa e Rússia, foram chamadas de movimentos suecos. 
O termo de “massagem sueca” derivou dos movimentos suecos. E Ling contribuiu no restabelecimento da profissão de massagista. 
Século XIX (1800 - 1900) 
Técnicas específicas de massagem e manipulação corporal foram criadas, promovidas e divulgadas na Europa e nos EUA. 
 A massagem em hospitais e consultórios ganharam destaque. 
Profissionais qualificados começaram a organizar associações para proteger a prática. 
Legitimidade à prática e transformação em profissão. 
Século XX (1900 – 2000) 
Associações de profissionais foram criadas para conferir maior legitimidade à profissão. 
Usadas nos hospitais e na reabilitação de soldados durante a 1ª e 2ª guerra mundiais. 
Enfermeiras com cursos de massagem: enfermeiras massagistas e fisioterapeutas com licença real. 
 
Atualidades – Século XXI 
Considerada como modalidade de cura física, mental e espiritual em várias culturas e áreas. 
Fornece sólidos fundamentos para a profissão de massoterapeuta na atualidade. 
Ganhou destaque nos últimos 50 anos. 
Brasil
Drenagem linfática; 
Modeladora; 
Relaxante; 
Shiatsu
Ayurvédica – Indiana, com óleos quentes para prolongar saúde; 
Pedras quentes; 
Bambuterapia; 
Reflexologia – nos pés; 
Shantala – para crianças. 
Duas escolas da massagem:
As duas grandes escolas de massagem podem ser definidas em: 
Massagem Oriental, como o próprio nome diz, tem influências orientais, é a mais antiga, como por exemplo shiatsu (origem chinesa), ayurvédica e shantala (origem indiana). A massagem oriental tem por princípios o canais de passagem energia vital, os pés e as mãos, tendo como objetivo de tonificar e acalmar as energias do organismo, buscando o equilíbrio.
Massagem Ocidental: foi desenvolvida nos paises europeus logo após as colonizações e exploração dos continentes americanos e surgiu do intercâmbio cultural entre povos diferentes. Os estilos ocidentais objetivam a manipulação da circulação do retorno venoso e linfático e os efeitos sobre o sistema nervoso. 
Técnicas Ocidentais:
Massagem Clássica ou Sueca
Drenagem Linfática Manual
Reflexologia
Massagem Rápida em cadeira (Quick massage).
Massagem Miofascial 
Método Rolfing
Massagem craniossacral
Massagem Ayurvédica
Mobilização Articular
Alongamento Terapêutico
Massagem de Zona reflexa ou Bindege webs massagem
Pompage
Relaxante e Terapêutica
Massagem Transversa Profunda (Cyriax)
Contextualização
A palavra massagem é de origem grega e significa “amassar”. Quando sentimos alguma dor em qualquer parte do corpo, nossa reação instintiva é a de friccionar ou segurar a área afetada na tentativa de diminuir o desconforto. 
Estudos arqueológicos indicam que, já na pré-História, as pessoas promoviam o bem-estar geral e adquiriam proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem.
A massagem é uma das mais antigas e simples formas de terapia.
Sua aplicação e popularização, ocorreu no Ocidente muitos anos depois da massagem se tornar uma prática comum no oriente.
Desde que a humanidade surgiu, surgiu também a massagem. O toque é a forma mais primitiva e intuitiva de cuidar, e desde sempre, a maioria das culturas pratica algum tipo de toque terapêutico.
Massagem consiste em toques estruturados, cujo principal instrumento ou ferramenta de trabalho são as mãos do massoterapeuta. 
Busca relaxar os músculos, tranquilizar a mente e o espírito, proporcionando o alívio de dores, o aceleramento da circulação sanguínea, a liberação de emoções, o equilíbrio energético e a diminuição de estresse, fatores importantes para a preservação, a manutenção e a recuperação da saúde de todos. 
No entanto, cabe aqui uma ressalva, a massoterapia, por si só, deve estar acompanhada de uma avaliação adequada para cada procedimento e situação, observando todas ás suas contra indicações e recomendações. 
A massagem ocidental teve seu início na medicina tribal, onde era feita com as mãos pelos pajés, feiticeiros e chefes tribais, com fumigações, raízes e folhas de plantas, óleos aquecidos ou não, de origem vegetal ou animal. 
Vêm desde essa época os benefícios da massagem, passando depois pelos povos do Oriente Médio e povos Jônicos (gregos), sendo os atenienses os mais adiantados, pois estabeleceram em sua cultura as ciências como filosofia, cultura física e massagem, práticas essas aprendidas dos povos orientais. 
A massagem ocidental como uma antiga forma de manipulação, está documentada nas histórias Egípcia e Grega. Atualmente ela é reconhecida na Françacomo complemento de tratamento médico e um meio para manter a beleza e a destreza físicas. 
Influências na massagem:
No Ocidente, a massagem era utilizada nas medicinas grega e romana. 
Hipócrates, o “Pai da Medicina”, recomendava “esfregar” para ajudar o corpo. 
Hipócrates, dizia que um médico dever ter conhecimentos variados de tratamentos, inclusive o da massagem. Segundo ele, o método de friccionar uma parte do corpo pode unir uma articulação que está folgada ou afrouxar uma articulação, que está muito rígida.
Em 776 a.C. durante os Jogos Olímpicos os atletas gregos eram massageados antes e depois das competições (apoterapia). Durante milhares de anos, as diversas civilizações se utilizaram de alguma técnica de compressão com as mãos ou apenas fricção, para aliviar ou curar as dores. Para os médicos gregos, a massagem era um dos principais meios de cura e alívio da dor. Os antigos Gregos valorizavam os benefícios da massagem usando-a em eventos da vida diária. As técnicas foram desenvolvidas para ajudar aos atletas a manter o corpo em perfeita condição para as competições. Eles também usavam a massagem para relaxamento. 
Ao longo do tempo, várias civilizações antigas usaram a massagem como prática frequente. Os gregos usavam o método de massagear um local dolorido, que era um dos principais meios para aliviar ou curar uma dor. 
Asclepíedes, outro médico grego, teve uma grande influência no desenvolvimento da massagem.
Os romanos também eram grandes apreciadores da massagem, inclusive o imperador Júlio César, segundo relatos históricos, Júlio César tinha epilepsia e para aliviar sua neuvralgia (dor em um nervo no sentido de suas ramificações) e de fortes dores de cabeça, passava diariamente por sessões de beliscões (Pinçamentos), para estimular a produção de endorfina, diminuindo sua dor.
Plínio, famoso naturalista romano, era regularmente submetido a fricções para aliviar sua asma.
Com o fim da idade média, a massagem teve avanços na Inglaterra, com a utilização de uma técnica de aplicação de fricção profunda para estruturas articulares ou não. 
Friedrich Hoffman, médico do Rei da Prússia recomendou massagem e ginástica para toda corte real. Ele adotou o termo de Galleno, apotherapeia. 
Em 1742 John Grosvenor, cirurgião inglês praticava medicina manual.
Em 1774 William Beveridge da Escócia, acredita-se, foi o criador do termo friccionar com dedos. 
Em 1774 na Alemanha surge o primeiro e influente modelo de escola, o Philantropinum que deu início a formação de profissionais que constituíram alguns dos núcleos mais importantes da ginástica médica e da massagem. 
Em 1813, Pehr Henrik Ling estabeleceu o Instituto Real Central de Ginástica na Suécia. Os seguidores de Ling continuaram seu trabalho após a sua morte e por volta de 1860 havia institutos similares na Inglaterra, na França, na Áustria, na Alemanha e na Rússia. 
Em 1819 William Balfour, escocês, usou as terminologias compressão, percussão e fricção.
Em 1939, Segunda Guerra Mundial; a massagem Sueca é incluída no processo de reabilitação de soldados feridos e mutilados.
Na Alemanha, descobriram que a aplicação de força sobre uma parte do corpo poderia trazer benefícios à partes distintas e, por vezes distantes daquela pressionada a chamada zona reflexiva.
Mesmo com esses avanços, a massagem, no Ocidente, por muito tempo foi vinculada somente a atletas. No entanto, com um mundo cada vez mais competitivo, ágil e estressante, as pessoas buscam formas de aliviar suas tensões e é nessa “onda” que a massagem atualmente vem com força.
História: Época pré - Histórica
 Apesar de existir pouca evidência de que a massagem era praticada como uma arte curativa nos tempos pré-históricos, parece muito provável que isto ocorresse. Existe certa qualidade instintiva para o uso das mãos num movimento de fricção e compressão, que é tanto calmante como confortante. 
De fato, observa-se que muitas espécies animais, especialmente os primatas, tem um comportamento de contato (coçar, cuidar dos pêlos); embora este comportamento não seja necessariamente terapêutico, certamente faz parte do repertório comportamental de muitas espécies. Em suma, o contato como atividade tem sua gênese num ponto muito remoto da evolução humana. 
Embora esta cultura antiga tenha pouca ou nenhuma história registrada, com quase absoluta certeza podemos afirmar que as técnicas de massagem faziam parte de sua “cultura médica”. Certamente, os humanos pré-históricos eram capazes de praticar uma forma de medicina bastante sofisticada.
História Antiga
O uso de técnicas de massagem manual em muitas culturas antigas está registrado em documentos pictóricos e escritos. Por exemplo, na época de Hwang Ti, o Imperador amarelo (que morreu em 2599 a.C.), foi escrito o tratado médico chinês conhecido como Nei Ching (por volta de 2760 a.C.).
Esta obra contém descrições detalhadas de procedimentos semelhantes á massagem, e uma enorme quantidade de descrições detalhadas de seu uso. A massagem também está descrita em um dos primeiros dos grandes textos médicos da Índia antiga, os livros Ayur-Veda da sabedoria (cerca de 1800 a.C.). Quase todas as grandes culturas antigas do mundo descreveram, com certo detalhamento, os usos e benefícios da massagem, que freqüentemente era combinada com outros tipos de tratamento tradicional, sobretudo os tratamentos por banhos. As culturas egípcia, persa e japonesa, em particular, enfatizavam muito o uso da massagem e destes tratamentos correlatos.
Os gregos antigos usavam amplamente a massagem para manter a saúde física e, para assegurar uma beleza duradoura. Homero descreveu na odisséia:
“dilacerados pela guerra” erram massageados, o que lhe trazia de volta a saúde. Hipócrates (460-360 a.c.) também escreveu sobre esse assunto, tendo descrito muitos dos usos da massagem na prática médica. Os gregos antigos, talvez mas que as outras culturas, são responsáveis por dar á massagem tamanho grau de aceitação social. Este povo estabeleceu casas de banho muito sofisticadas, onde havia possibilidade de práticas de exercícios, massagem e banhos, mas os seus clientes amavam mais a luxuria, em vez de buscar a saúde.
Os romanos herdaram boa parte da tradição da massagem dos gregos e essa prática era amplamente utilizada, especialmente em conjuntos com banhos quentes. 
Galeno (131-201 d.C.), o médico mais famoso do Império romano, escreveu extensamente sobre o tópico da massagem, tendo descrito diversos modos pelos quais a massagem poderia ser administrada. 
História Moderna
Grande parte da cultura e tradição antiga na medicina e na ciência se perdeu durante a Idade Média e foi somente durante o século XVI que alguns dos métodos mais antigos da prática médica voltaram a ser empregados. Avanços no estudo da anatomia e fisiologia possibilitaram que os cientistas da época compreendessem mais a cerca dos efeitos e usos de algumas dessas tradições mais antigas. Ambroise Paré (1518-1590), o famoso cirurgião francês, encontrava-se entre os primeiros autores a levar em consideração e a discutir os efeitos da massagem. 
Aqui
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A descoberta da circulação sangüínea por Harvery, em 1628 contribuiu para aumentar a aceitação da massagem, como medida terapêutica. Apesar desses avanços aparentemente importantes, os tratamentos por massagem não se tornaram populares em toda a Europa até o século XVIII. Naquela época, dois dos mais notáveis expoentes do tratamento eram alemães: Hoffmann (1660-1742) e Guthsnuths, outro médico famoso, que por volta de 1880 afirmava que a massagem podia ser um tratamento muito útil, sobretudo para os tecidos moles depois de uma fratura.
Pouco antes da virada do século XX, William Bennett havia se impressionado com o trabalho de Lucas-championnière e começou o que, na época, era um tratamento revolucionário: passou a usar a massagem no St. George’s Hospital, em Londres, Inglaterra. Outros autores também defenderam vigorosamente a massagem para uma série de problemas dos tecidos moles,especialmente a cãibra dos escritores.
Habitualmente, considera-se que a era da massagem moderna teve inicio no começo do século XIX, quando uma vasta gama de autores estavam defendendo a massagem e criando seus próprios sistemas. Pode-se argumentar que a mais famosa e duradoura influência para a massagem é a contribuição dada por Pehr Henrik Ling (176-1839). Ling desenvolveu seu próprio estilo de massagem e exercícios, que mais tarde, adquiriram reconhecimento internacional (Massagens e Exercícios Medicinais Suecos). Ling era um instrutor de esgrima e em 1805 foi nomeado mestre de esgrima da Universidade de Ling, na Suécia. 
Ling projetou pessoalmente um sistema que consistia de quatro tipos de ginástica: educacional, militar, medicinal e estética. Em 1813, fundou o Instituto Central de Ginástica, em Estocolmo, e lá ensinou até sua morte em 1839. Grande parte do trabalho de Ling foi publicada postumamente, sobretudo graças aos esforços de seus alunos e colegas. Ling adquiriu reputação internacional pela terminologia que leva seu nome, em muitos casos, modificações de seus conceitos básicos de exercícios foram aplicadas em todo o mundo. Contudo, nos últimos anos, muitas das idéias originais de Ling perderam popularidade, mas seu trabalho permanece exercendo uma influência muito importante nos primeiros passos do desenvolvimento da massoterapia e fisioterapia como profissão. 
Na Holanda, Johann Mezger (1839-1909) também utilizou amplamente da massagem, tendo criado um estilo próprio. Por volta de 1900, técnicas modernas de massagem médica estavam em uso na maior parte do mundo desenvolvido e, certamente, continuaram a ser utilizadas nas culturas mais antigas. Em 1894, na Inglaterra, um grupo de quatro mulheres dedicadas fundou a Society of Trained Masseuses, com o objetivo de elevar os padrões da massagem e o “status” das mulheres que praticavam esse trabalho. Durante a primeira guerra mundial, o número de membros na escola aumentou e, por volta de 1920, havia cerca de 5.000 membros praticantes. Nesse mesmo ano, a sociedade fundiu-se com o Instituto de Massagem e Exercícios Terapêuticos (em Machester). 
Estas duas organizações receberam uma carta patente real, resultando então na CSMMG, à medida que um grande números de soldados retornava de várias partes do mundo e que o papel da massoterapia se tornava cada vez mais importante. A segunda guerra mundial presenciou o surgimento de uma nova profissão. Por outro lado, a massagem considerada isoladamente passou a se tornar cada vez menos importante, à medida que outros modos de reabilitação iam se desenvolvendo. 
Efeitos da Massagem Ocidental
O objetivo da massagem consiste em dispersar as matérias gastas (metabólitos) formadas nos músculos e não expelidas pelo exercício. Ela faz com que a matéria gasta se disperse, removendo assim a fadiga. 
Esta declaração de filosófo descrita a muitos anos atrás, demonstra que os eruditos clássicos estavam muito interessados em entender os mecanismos pelos quais a massagem poderia exercer seus efeitos benéficos. A massagem dos tecidos moles exerce três efeitos básicos no paciente: mecânicos, fisiológicos e psicológicos. Cada uma destas amplas áreas será discutida separadamente embora estejam intimamente relacionadas. A compreensão destes efeitos conduz a uma descrição lógica das indicações terapêuticas, e das prováveis contraindicações para a massagem.
Efeitos Mecânicos
Os movimentos de compressão, tração, estiramento, pressão e fricção exercem evidentes efeitos mecânicos nos tecidos. As forças mecânicas associadas a cada técnica afetam os tecidos de diversas formas. Devemos esperar, por exemplo, que as várias técnicas de amassamento e torcedura exerçam um considerável efeito mobilizador (de amolecimento ou estiramento) sobre a pele, tecido subcutâneo e músculos, graças à alternância de compressões e estiramentos dos movimentos da massagem. 
Em contraste, espera-se que a pressão gradualmente crescente da effleurage “empurre o sangue venoso e a linfa presentes nos vasos superficiais na direção do coração, promovendo assim uma boa circulação e a resolução do edema e do hematoma crônico. De modo semelhante, a pressão e direção das técnicas de alisamento e effleurage promovem a mobilização do conteúdo intestinal. 
Então, o principal efeito da massagem consiste em produzir estimulação mecânica dos tecidos por meio de uma pressão e estiramento ritmicamente aplicados. A pressão comprime os tecidos moles e distorce as redes de receptores nas terminações nervosas. O estiramento aplica tensão nos tecidos moles e distorce os plexos dos receptores nas terminações nervosas. Ao aumentar os lumens dos vasos sanguíneos e espaços dos vasos linfáticos, estas duas forças afetam a circulação capilar, venosa, arterial e linfática. Podemos demonstrar um reflexo axonal; estimular uma série de receptores, tanto superficiais como profundos, na pele, nos músculos e tendões; nos ligamentos e cápsulas articulares e em muitos dos órgãos mais profundos do corpo. A massagem também pode soltar o muco e promover a drenagem do excesso de líquidos nos pulmões. 
O modo como estas forças mecânicas são aplicadas é determinado em grande parte pela escolha das técnicas de massagem (alisamento, fricção, amassamento, percussão. vibração) pelo terapeuta, e por sua habilidade em ajustar a duração, qualidade, intensidade e ritmo do estímulo. 
Efeitos Fisiológicos
Os efeitos mecânicos da massagem dão origem a uma série de efeitos fisiológicos importantes
 Aumento da circulação sangüínea e linfática. 
Aumento do fluxo de nutrientes.
Remoção dos produtos catabólicos e metabólitos.
Estimulação do processo de cicatrização.
Resolução do edema e hematoma crônico.
Aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo.
Alívio da dor.
Aumento dos movimentos das articulações.
Facilitação da atividade muscular.
Estimulação das funções autonômicas.
Estimulação das funções viscerais.
Remoção das secreções pulmonares.
Estímulo sexual.
Promoção do relaxamento local e geral.

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