Buscar

aula 3 - direito de família

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BEM VINDOS
Tópicos Integradores
 Prof. Joanna Cardoso Gonçales de Vicente
VAMOS LÁ?!
REGRAS DA GINCANA
SERÃO 10 PERGUNTAS.
CADA PERGUNTA VALE 1 PONTO
PARA CADA PERGUNTA UM REPRESENTANTE DO GRUPO.
PONTUA QUEM PRIMEIRO ENTREGAR A RESPOSTA ESCRITA COMPLETA/FUNDAMENTADA.
AO FINAL, QUEM MAIS PONTUA GANHA.
PERGUNTA 1
É possível que alguém, sabedor de que seu pai biológico é outro que não o registral pleiteie a alteração em sua certidão para incluí-lo?
RESPOSTA
Em março de 2017, ao analisar o recurso especial de um homem que, após 60 anos, descobriu que o seu pai biológico era outro que não o registral e pleiteava a alteração em sua certidão para incluí-lo, o relator, ministro Villas Bôas Cueva, explicou:
1. que o reconhecimento de um tipo de filiação não implica a negação da outra.
RESPOSTA
2. “Não há mais falar em uma hierarquia que prioriza a paternidade biológica em detrimento da socioafetividade, ou vice-versa. Ao revés, tais vínculos podem coexistir com idêntico status jurídico no ordenamento, desde que seja do interesse do filho”
3. “Os direitos à ancestralidade, à origem genética e ao afeto são, portanto, compatíveis”
RESPOSTA
4. Constituição Federal de 1988, que, em seu artigo 227, parágrafo 6°, reconheceu a igualdade entre as filiações.
5. o artigo 1.596 do Código Civil de 2002 estabelece que todos os filhos, independentemente de sua origem, possuem os mesmos direitos. 
RESPOSTA
6. Além disso, no artigo 1.593 diz-se que o parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem – o que, para o ministro, “explicita uma cláusula geral e aberta, permitindo que a socioafetividade seja elevada ao patamar de parentesco civil”.
Atenção: Súmula 149 STJ - É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de herança. (10 anos - regra geral do art. 205 CC/02, na falta de prazo específico - do transito em julgado do inventário)
PERGUNTA 2
João é filho de Matheus, bancário, e contra este move ação de alimentos desejando incluir a PLR (participação nos lucros e rendimentos) no cálculo da pensão devida pelo pai. É possível?
RESPOSTA
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a participação nos lucros e resultados (PLR) é verba de natureza indenizatória e por isso não deve entrar na base de cálculo da pensão alimentícia, já que não compõe a remuneração habitual do trabalhador.
Ler: lei 10.101/2000 – dispõe sobre a PLR
OBS: Férias, 13º salário, é verba salarial e por isso entra na base cálculo.
PERGUNTA 3
Mônica, casada pelo regime da comunhão total de bens, descobre que seu marido, Geraldo, alienou um imóvel pertencente ao patrimônio comum do casal, sem a devida vênia conjugal. A descoberta agrava a crise conjugal entre ambos e acaba conduzindo ao divórcio do casal. Tempos depois, Mônica ajuíza ação em face de seu ex-marido, objetivando a invalidação da alienação do imóvel. 
PERGUNTA 3
Sobre o caso narrado, responda:
A) Quais as implicações no negócio jurídico que decorrem do fato de Mônica não ter anuído com a alienação do bem?
B) O juiz pode conhecer de ofício do vício decorrente do fato de Mônica não ter anuído com a alienação do bem?
É PRECISO SABER
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.
É PRECISO SABER
Art. 220. A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento.
LOGO, A AUSENCIA DE OUTORGA, NÃO SE TRATANDO DE REGIME DA SEPARAÇÃO ABSOLUTA TORNA ANULÁVEL O ATO DE ALIENAÇÃO
RESPOSTA
 a) a falta de outorga, diante do regime de bens da união, representa um vício que pode ser sanado pela posterior confirmação do ato por Mônica. Logo, é vício que convalesce com o decurso do tempo e, para que a pretensão de Mônica seja acolhida (Ação de anulabilidade do negócio jurídico por ausência de outorga uxória), ela deve obervar o prazo decadencial de dois anos (art. 1.649 CC), a contar da data do divórcio. 
RESPOSTA
b) o juiz não pode reconhecer de ofício, pois se trata de uma nulidade relativa ou anulabilidade (CC, 177).
Legitimidade exclusiva do cônjuge prejudicado ou, com o falecimento, seus herdeiros – como legitimado sucessivo.
PERGUNTA 4
Flora e Carlos pretendem contrair matrimônio. Flora tem 65 anos e, Carlos, 66. Por se tratar de segundas núpcias do futuro casal e já terem filhos oriundos de relacionamentos anteriores, eles não pretendem se tornar herdeiros um do outro e tampouco comunicar seus patrimônios. Diante do desconhecimento dos efeitos sucessórios do casamento, Flora e Carlos buscam aconselhamento jurídico sobre a possibilidade de sua pretensão. Formule parecer esclarecendo ao casal sobre a pretensão demonstrada.
É PRECISO SABER! 
1. Da variedade de Regime de bens
A norma oferece 4 tipos: 1. comunhão universal de bens (artigo 1.667 do CC), 2. comunhão parcial (artigo 1.658), 3. separação de bens – voluntária (artigo 1.687) ou obrigatória (artigo 1.641, inciso I, II, III) 4. participação final nos aquestos (bens) (artigo 1.672).
2. Regra da liberdade dos pactos antenupciais
Permite-se aos nubentes a livre escolha (CC, 1.639 e 1.640)
Pacto antenupcial é um contrato solene, por escritura pública (CC, 1.653 e 108, 166,IV), firmado pelos nubentes(CC, 1.639 § 1º)
o pacto antenupcial não pode invadir a seara do Direito Sucessório.
RESPOSTA
O X da questão:
IDADE DOS NUBENTES. 65 e 66 anos.
não entra na exceção do Regime de separação de bens obrigatória (artigo 1.641, inciso II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos;    (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)
- NÃO PRETENDEM se tornar herdeiros um do outro e tampouco comunicar seus patrimônios.
- o pacto antenupcial não pode invadir a seara do Direito Sucessório. 
RESPOSTA
O X DA QUESTÃO
- O legislador, no art. 1.829, I c/c com art. 1.845 do Código Civil, ao fazer com que o cônjuge sobrevivente seja herdeiro necessário, mesmo casado no regime de separação convencional de bens, IMPOSSIBILITA QUE QUALQUER REGIME ESCOLHIDO ABARQUE A VONTADE DOS NUBENTES
1. Judicialmente separado do de cujus;
2. Separado de fato há mais de dois anos, não provar que se tornou insuportável sem culpa sua (CC,1.830) (desuso)
3. se casado pelo regime:
 da comunhão universal de bens;
 da separação obrigatória de bens; (sumula 377 STF)
 da comunhão parcial, cujo autor não houver deixado bens particulares; 
PORÉM, TERÁ MEAÇÃO EM TODOS ELES.
RESPOSTA
baseado na regra do artigo 1.829,I - o cônjuge sobrevivente NÃO SERÁ HERDEIRO se:
1. casado sob o regime da separação convencional;
2. casado sob o regime de comunhão parcial e o de cujus possuía bens particulares;
3. quando casado sob o regime da participação final de aquestos
 tem natureza híbrida de separação na constância do casamento e comunhão parcial após a sua dissolução. 
RESPOSTA 
LOGO, o cônjuge sobrevivente CONCORRE se:
“Havendo herdeiros descendentes, o cônjuge sobrevivente casado sob o regime da separação convencional de bens é herdeiro em concorrência com os mesmos descendentes do de cujus” (JUNIOR, NERY, 2006, p. 987)
RESPOSTA 
LOGO, o cônjuge sobrevivente CONCORRE se:
em dezembro de 2009, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial n. 992.749/MS - sob pena de acabar com a função do regime de separação convencional de bens, bem como violentar o princípio da dignidade da pessoa humana, sob a ótica da autonomia da vontade, o cônjuge não deveria concorrer em referido regimeRESPOSTA 
CORRENTE CONTRADITÓRIA
No ano de 2015, no Recurso Especial nº. 992.749/MS, decidiu que o cônjuge sobrevivente deveria ser herdeiro e concorrer com os descentes nos bens deixados pelo “de cujus”, quando casado no regime de separação convencional de bens,
RESPOSTA 
DECISÃO MAIS ATUAL
Recurso Especial n. 1.382.170/SP, de relatoria do Ministro Mauro Ribeiro (BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, 2015) . Neste julgado, parece ter ocorrido a pacificação do entendimento, ao afirmar que o cônjuge casado sob o regime de separação convencional de bens é herdeiro, apenas sendo afastando se o regime for o da separação obrigatória de bens, na forma do artigo 1.640 do Código Civil
RESPOSTA
PACIFICAÇÃO DO ENTENDIMENTO
PERGUNTA 5
Aline manteve união estável com Marcos durante 5 (cinco) anos, época em que adquiriram o apartamento de 80 m² onde residiam, único bem imóvel no patrimônio de ambos. Influenciado por tormentosas discussões, Marcos abandonou o apartamento e a cidade, permanecendo Aline sozinha no imóvel, sustentando todas as despesas deste. Após 3 (três) anos sem notícias de seu paradeiro, Marcos retornou à cidade e exigiu sua meação no imóvel. O que pode ser alegado em favor de Aline?
RESPOSTA
Aline adquiriu o domínio integral, por meio de usucapião, já que Marcos abandonou o imóvel durante 2 (dois) anos. 
1.240-A do Código Civil - Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
RESPOSTA
Revogado o enunciado 499 na VII Jornada de Direito Civil. Prevalência do enunciado 595 da mesma jornada, o qual explica:
“O requisito do ‘abandono do lar’ deve ser interpretado na ótica do instituto da usucapião familiar como abandono voluntário da posse do imóvel, somando à ausência da tutela da família, não importando em averiguação da culpa pelo fim do casamento ou união estável. 
PERGUNTA 6
Carla, de 11 anos de idade, com os pais destituídos do poder familiar, cresce em entidade de acolhimento institucional faz dois anos, sem nenhum interessado em sua adoção habilitado nos cadastros nacional ou internacional. Sensibilizado com a situação da criança, um advogado, que já possui três filhos, sendo um adotado, deseja acompanhar o desenvolvimento de Carla, auxiliando-a nos estudos e, a fim de criar vínculos com sua família, levando-a para casa nos feriados e férias escolares. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, de que forma o advogado conseguirá obter a convivência temporária externa de Carla com sua família? 
RESPOSTA
D) Apadrinhamento.
Fundamentação legal
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
RESPOSTA
O objetivo do apadrinhamento: minimizar os efeitos negativos decorrentes de uma institucionalização de longo prazo, como a falta de cuidado individualizado, a autoestima prejudicada e a dificuldade de interação social.
Público: que é voltado a meninos e meninas que já têm idade em que a adoção é mais difícil;
É possível apadrinhamento por pessoa jurídica;
RESPOSTA
Modalidades: 
apadrinhamento afetivo, em que se visita o afilhado regularmente, proporcionando uma relação de família e de troca de afeto, 
 apadrinhamento provedor, em que é dado suporte material ou financeiro, como o custeio de cursos profissionalizantes.
RESPOSTA
Requisitos: Quem pode apadrinhar 
Ter disponibilidade para participar ativamente da vida do afilhado, 
possuir mais de 18 anos e ter ao menos 16 anos de diferença com a criança ou adolescente que deseja apadrinhar,
participar de reuniões com a equipe responsável pelo programa.
RESPOSTA
Programa de Apadrinhamento 
projeto “Padrinho Torcedor”, iniciativa lançada neste sábado, 28 de julho, pelo Clube Atlético Paranaense Clube Atlético Paranaense;
Projeto “dindo” – apadrinhamento afetivo em Curitiba e região metropolitana
Mais programas em http://apadrinhar.org/instituicoes-por-estado/
PERGUNTA 7
Pedro propõe execução de alimentos, fundada em título extrajudicial, em face de Augusto, seu pai, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Regularmente citado, Augusto não efetuou o pagamento do débito, não justificou a impossibilidade de fazê-lo, não provou que efetuou o pagamento e nem ofertou embargos à execução. Qual a medida processual a ser tomada pelo advogado de Pedro, sabedor da existência de apenas valores em conta poupança em nome de Augusto.
RESPOSTA
requerer a penhora do único bem pertencente a Augusto que fora encontrado, qual seja, R$ 10.000,00 (dez mil reais), que estavam depositados em caderneta de poupança. 
VOCÊ PRECISA LER
"Art. 833. São impenhoráveis: X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
RESPOSTA
§ 2º O disposto nos incisos IV e X (CASOS DE IMPENHORABILIDADE) do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8º, e no art. 529, § 3º. (ATENÇÃO. A PARTE FINAL SE APLICA APENAS PARA PAGAMENTO DE PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA)
RESPOSTA
SAIBA MAIS.
o direito positivo reconhece, ao menos em duas situações, a possibilidade de destinação de parcela da remuneração para pagamento de obrigações pecuniárias não alimentares:
1º) a cobrança do débito de qualquer origem, incidente sobre o valor que exceder a remuneração superior a 50 (cinquenta) salários-mínimos, (§2º, Art. 833 CPC/15) e
RESPOSTA
2º) o desconto na folha de pagamento de valores do "empréstimo consignado“, quando previstos nos respectivos contratos.
O desconto é limitado ao percentual de 30% (trinta por cento) da remuneração disponível e está previsto nas leis 10.820/03 (empregados regidos pela CLT), 8.112/90 e decreto 6.386/08 (servidores públicos).
RESPOSTA
E A JURISPRUDÊNCIA firmou A TEORIA DA MITIGAÇÃO DAS REGRAS DE IMPENHORABILIDADE, enaltecendo assim os princípios da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III da CF/88), da efetividade da tutela jurisdicional (art. 5º, LXXVIII da CF/88), da utilidade da execução para o credor (art. 797 do CPC) e da proporcionalidade.
Situações registradas pelos STJ
RESPOSTA
“inexistência de outros bens penhoráveis e a ausência de prejuízo à dignidade do devedor” (AgRg no REsp 1497214/DF, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/4/16, DJe 09/5/16.)
“impenhorável é apenas o último salário percebido, ainda assim desde que igual ou inferior ao teto constitucional referente à remuneração de Ministro do STF” REsp 1330567/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/12/14, DJe 19/12/14.
RESPOSTA
“para apurar-se o valor impenhorável até 40 salários-mínimos pode-se somar quantias depositadas em contas-correntes, aplicações financeiras, fundos de investimento, papel moeda e até mesmo em várias cadernetas de poupança”. REsp 1330567/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/12/14, DJe 19/12/14.
PERGUNTA 8
João e Carla foram casados por cinco anos, mas, com o passar dos anos, o casamento se desgastou e eles se divorciaram. As três filhas do casal, menores impúberes, ficaram sob a guarda exclusiva da mãe, que trabalha em uma escola como professora, mas que está com os salários atrasadoshá quatro meses, sem previsão de recebimento. João vinha contribuindo para o sustento das crianças, mas, estranhamente, deixou de fazê-lo no último mês
PERGUNTA 8
Carla, ao procurá-lo, foi informada pelos pais de João que ele sofreu um atropelamento e está em estado grave na UTI do Hospital Boa Sorte. Como João é autônomo, não pode contribuir, justificadamente, com o sustento das filhas. Carla poderá exigir o pagamento dos avós? Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira Fase
É PRECISO SABER
Súmula 596-STJ: A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos pais. STJ. 2ª Seção. Aprovada em 08/10/2017.
art. 1.698 do CC - Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
 
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
RESPOSTA
 a) é possível buscar os alimentos avoengos. Os avós são obrigados a prestar alimentos em favor das netas
observações
Trata-se de obrigação subsidiária e não solidária.
Todos os avós, maternos e paternos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos.
Pensão alimentícia dos avós só cabe se esgotados meios para cobrá-la dos pais
PERGUNTA 9
Augusto e Raquel casam-se bem jovens, ambos com 22 anos. Um ano depois, nascem os filhos do casal: dois meninos gêmeos. A despeito da ajuda dos avós das crianças, o casamento não resiste à dura rotina de criação dos dois recém-nascidos. Augusto e Raquel separam-se ainda com os filhos em tenra idade, indo as crianças residir com a mãe. Raquel, em pouco tempo, contrai novas núpcias. Augusto, em busca de um melhor emprego, muda-se para uma cidade próxima. Nesse caso, é possível a guarda compartilhada dos filhos?
É PRECISO SABER
art. 1583 do CC - a guarda será unilateral OU compartilhada, estabelecendo o §2º: na guarda compartilhada o convivio entre os filhos será estabelecido de forma EQUIBILIBRADA. §3º na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. 
Art. 1584 §2º - na falta de acordo entre o pai e a mãe, ambos aptos ao exercício do poder familiar será aplicada A GUARDA COMPARTILHADA (preferência legal)
Art. 1588 - o genitor que contrair novas núpcias NÃO PERDERÁ o direito de ter consigo os filhos -
RESPOSTA
É possível a guarda compartilha mesmo entre pais em cidades diversas, 
De acordo com o art. 1583 do CC a guarda será unilateral OU compartilhada, estabelecendo o §2º desse mesmo dispositivo que na guarda compartilhada o convivio entre os filhos será estabelecido de forma EQUIBILIBRADA. O §2º do artigo 1584 estabelece que quando não houve acordo entre o pai e a mão quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar será aplicada A GUARDA COMPARTILHADA, ou seja, o CC da preferencia por esse instituto. Ademais o artigo 1588 dispõe que o genitor que contrair novas núpcias NÃO PERDERÁ o direito de consigo os filhos. Por fim, estabelece que o §3º do artigo 1583 que na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. 
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Outros materiais