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Tecnologias da informação com base no DNA Larissa Christina Pires Barreto Letícia Silva de Mello Letícia Stéfanny Lamim de Menezes Marcos Eduardo Gomes do Carmo Matheus Silva de Barros Monique Biazon de Oliveira Genômica e história da humanidade Ás primeiras sequências genômicas completas de espécies bacterianas na década de 1990. Duas sequências genoma humano completo surgiram em 2001 James Watson e Craig Venter. O genoma humano completo pode agora ser sequenciado em um ou dois dias, e um genoma bacteriano, em poucas horas. O sequenciamento genômico é auxiliado por novas gerações de métodos de sequenciamento de DNA Uma sequência genômica é gerada em várias etapas: Primeiro, as sequências genômicas são quebradas em locais aleatórios por cisalhamento Para gerar fragmentos de algumas centenas de pares de bases de comprimento. Os oligonucleotídeos sintéticos são ligados às extremidades de todos os fragmentos, fornecendo um ponto de referência conhecido em cada molécula de DNA. O sequenciamento genômico é auxiliado por novas gerações de métodos de sequenciamento de DNA Os fragmentos individuais são então imobilizados em uma superfície sólida, e cada um é amplificado utilizando-se a PCR A superfície sólida é parte de um canal que permite que as soluções líquidas possam fluir sobre as amostras O resultado é uma superfície sólida de apenas alguns centímetros, com milhões de grupamentos de DNA ligados, Cada grupo contendo múltiplas cópias de uma única sequência de DNA derivada de um ou de outro fragmento de DNA genômico aleatório. O sequenciamento genômico é auxiliado por novas gerações de métodos de sequenciamento de DNA O pirossequenciamento na qual a adição de nucleotídeos é detectada com flashes de luz. O excesso de nucleotídeos é destruído rapidamente pela enzima zima apirase antes que o próximo nucleotídeo pulse. Quando um nucleotídeo específico é adicionado com sucesso às cadeias de um agrupamento, o pirofosfato é liberado como um supbroduto. Outra enzima na solução que banha a superfície é a sulfurilase, que converte o pirofosfato em ATP. O aparecimento do ATP fornece por fim o sinal de que um nucleotídeo foi adicionado ao DNA. Também estão presentes no meio a enzima denominada luciferase e uma molécula do substrato, a luciferina (a luciferase é a enzima que gera o flash de luz produzido por vaga-lumes, Quando o ATP é gerado, a luciferase catalisa uma reação com a luciferina que resulta em um pequeno flash de luz. Quando muitos flashes pequenos ocorrem em um grupo, a luz emitida pode ser gravada em uma imagem capturada. 5 O sequenciamento genômico é auxiliado por novas gerações de métodos de sequenciamento de DNA A polimerase adiciona o nucleotídeo adequado às fitas em cada grupo, cada tipo de nucleotídeo (A, T, G ou C) transportando um marcador fluorescente diferente. Esses nucleotídeos terminadores têm grupos de bloqueio ligados às estremidades 3’ permitindo apenas a adição de um nucleotídeo a cada fita. Em seguida,raios lasers excitam todos os marcadores fluorescentes, e uma imagem de toda a superfície revela a cor (e, portanto, a identidade da base) adicionada a cada grupo. O marcador fluorescente e os grupos de bloqueio são então removidos química ou fotoliticamente, em preparação para a adição de um novo nucleotídeo para cada grupo. Os procedimentos de sequenciamento são realizados em etapas. 6 O genoma humano contém genes e muitos outros tipos de sequências A estrutura dos cromossomos eucarióticos e das sequências do genoma revelou que muitos, se não a maioria dos genes eucarióticos, contêm um ou mais segmentos de DNA intervenientes que não codificam a sequência de aminoácidos do produto polipeptídico. Íntrons: sequências intervenientes Éxons: seguimentos codificadores O genoma humano contém genes e muitos outros tipos de sequências Os íntrons são removidos do transcrito de RNA primário e os éxons são unidos para gerar um transcrito que pode ser traduzido juntamente em um produto. Expressão gênica e splicing do RNA permitem a produção de várias combinações de éxons, que levam à produção de mais de uma proteína a partir de um único gene. O genoma humano contém genes e muitos outros tipos de sequências 9 O genoma humano contém genes e muitos outros tipos de sequências Semelhanças e diferenças entre os seres humanos individuais: Dentro da população humana há milhões de variações de base única, chamadas de polimorfismos de nucleotídeo único, ou SNP Difere do próximo, em média, em 1 em cada 1.000 pb. Estão na forma de SNP, 10 O genoma humano contém genes e muitos outros tipos de sequências Ocorre uma grande variedade de deleções maiores, Inserções e pequenos rearranjos na população humana. A partir dessas diferenças genéticas, muitas vezes sutis, surgem as variações humanas perceptíveis Diferenças na cor do cabelo, estatura, visão, tamanho do pé e comportamento. Hereditariedade Herança poligênica: Descreve a herança de características que são determinadas por mais de um gene: Poligenes, produzem traços específicos quando são expressos juntos. Difere dos fenótipos possíveis a padrões de herança mendeliana , em que as características são determinadas por um único gene. Traços poligênicos exibem um alelo não domina completamente ou mascara outro. O fenótipo é uma mistura dos fenótipos herdados dos alelos progenitores. Hereditariedade Traços poligênicos exibem um alelo não domina completamente ou mascara outro. O fenótipo é uma mistura dos fenótipos herdados dos alelos progenitores. Hereditariedade Cor dos olhos : E influenciado por até 16 genes diferentes Quantidade de pigmento melanina da cor marrom que uma pessoa tem na parte frontal da íris. Castanhos escuros e pretos: Têm mais melanina do que olhos cor de avelã ou verde Olhos azuis não têm melanina na íris Hereditariedade Um cruzamento entre dois indivíduos com olhos castanhos claros (BbGg) produziria várias possibilidades fenotípicas diferentes. O alelo para a cor preta (B) é dominante para a cor azul recessiva (b) para o gene 1 . o gene 2 , a tonalidade escura (G) é dominante e produz uma cor verde. O tom mais claro (g) é recessivo e produz uma cor clara. Olhos negros: (BBGG) Olhos castanhos escuros: (BBGg), (BbGG) Ter todos os alelos dominantes olhos negros. Dois alelos dominantes cor preta ou marrom. Um alelo dominante cor verde Nenhum alelo dominante cor dos olhos azuis. 15 Hereditariedade Cor da pele Determinado por pelo menos três genes e outros genes A cor da pele é determinada pela quantidade de melanina pigmentada de cor escura na pele. Os genes que determinam a cor da pele têm dois alelos cada e são encontrados em diferentes cromossomos . Estudo dos genes e seus produtos Enzima (chave doença) Isolar para estudo e análise estrutural Alterar resíduo de aminoácido em seu sítio ativo = reação que a enzima catalisa Só possível se: obter gene que codifica Clonagem de DNA e métodos desenvolvidos p/ manipular genes clonados Uma pesquisadora isolou uma nova enzima que é a chave para uma doença humana. Ela espera isolar grandes quantidades da proteína a fim de cristalizá-la para seu estudo e análise estrutural. Deseja alterar os resíduos de aminoácidos em seu sítio ativo para compreender a reação que a enzima catalisa. Ela prepara um sofisticado programa de pesquisa para elucidar como essa enzima interage e é regulada por outras proteínas na célula. Tudo isso, e muito mais, se torna possível se ela conseguir obter o gene que codifica sua enzima. Infelizmente, esse gene tem apenas alguns milhares de pares de bases no interior de um cromossomo humano, com um tamanho medido em centenas de milhares de pares de bases. Como ela vai isolar o pequeno segmento de que necessita e, então, estudá-lo? A resposta encontra--se na clonagem do DNA e em métodos desenvolvidos para manipular genes clonados. 17 Estudo dos genes e seus produtos Genes podem ser isolados por clonagem do DNA No DNA: um clone é uma cópia idêntica de um segmento particular do gene. Solução problema MAIOR Anexá-lo a uma porção muito menor de DNAt e Permitir que microorganismos façam muitas cópias dessa porção Clonagem de DNA Um clone é uma cópia idêntica. Esse termo foi originalmente aplicado a células de um único tipo, isoladas e cultivadas para criar uma população de células idênticas. Quando aplicado ao DNA, um clone representa muitas cópias idênticas de um segmento particular do gene. Em resumo, a pesquisadora deve cortar o gene do cromossomo maior, anexá-lo a uma porção muito menor de DNA transportador e permitir que microrganismos façam muitas cópias dessa porção para ela. Esse é o processo de clonagem de DNA. O resultado é a amplificação seletiva de um determinado gene ou segmento de DNA, facilitando seu isolamento e estudo. 18 Estudo dos genes e seus produtos Genes podem ser isolados por clonagem do DNA Cortar o DNA-alvo em locais precisos: Endonucleases (“tesoura”) Selecionar molécula transportadora de DNA capaz de auto replicação: Vetores de clonagem (plasmídeos ou DNA viral) Juntar dois fragmentos de DNA covalentemente: DNA-ligase Transportar o DNA recombinante do tubo de ensaio p/ uma célula hospedeira Selecionar ou identificar as células hospedeiras que contem DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante Escherichia coli (1º organismo) 1. Cortar o DNA-alvo em locais precisos. Endonucleases específicas de sequência (endonucleases de restrição) fornecem as tesouras moleculares necessárias. 2. Selecionar uma pequena molécula transportadora de DNA capaz de autorreplicação. Esses DNAs são chamados vetores de clonagem (vetores são agentes de entrega). São geralmente plasmídeos ou DNAs virais. 3. Juntar dois fragmentos de DNA de modo covalente. A enzima DNA-ligase liga o vetor de clonagem e o DNA a ser clonado. Moléculas de DNA compostas por segmentos ligados de modo covalente a partir de duas ou mais fontes são chamadas de DNAs recombinantes. 4. Transportar o DNA recombinante do tubo de ensaio para uma célula hospedeira que irá proporcionar a maquinaria enzimática para a replicação do DNA. 5. Selecionar ou identificar as células hospedeiras que contêm DNA recombinante. Os métodos utilizados para realizar essas e outras tarefas relacionadas são coletivamente chamados de tecnologia do DNA recombinante ou, de modo mais informal, de engenharia Genética Grande parte dessa discussão inicial incidirá sobre a clonagem de DNA na bactéria Escherichia coli, o primeiro organismo utilizado para o trabalho de DNA recombinante e ainda a célula hospedeira mais comum. A E. coli apresenta muitas vantagens: o metabolismo do seu DNA (como muitos outros de seus processos bioquímicos) é bem compreendido; muitos vetores de clonagem que ocorrem naturalmente associados à E. coli, como plasmídeos e bacteriófagos (vírus bacterianos, também chamado de fagos), são bem caracterizados; e existem técnicas para transportar o DNA rapidamente de uma célula bacteriana a outra. Os princípios aqui discutidos são amplamente aplicáveis à clonagem de DNA em outros organismos, tópico discutido em mais detalhes adiante na seção. 19 1. Cortar o DNA-alvo em locais precisos. Endonucleases específicas de sequência (endonucleases de restrição) fornecem as tesouras moleculares necessárias. 2. Selecionar uma pequena molécula transportadora de DNA capaz de autorreplicação. Esses DNAs são chamados vetores de clonagem (vetores são agentes de entrega). São geralmente plasmídeos ou DNAs virais. 3. Juntar dois fragmentos de DNA de modo covalente. A enzima DNA-ligase liga o vetor de clonagem e o DNA a ser clonado. Moléculas de DNA compostas por segmentos ligados de modo covalente a partir de duas ou mais fontes são chamadas de DNAs recombinantes. 4. Transportar o DNA recombinante do tubo de ensaio para uma célula hospedeira que irá proporcionar a maquinaria enzimática para a replicação do DNA. 5. Selecionar ou identificar as células hospedeiras que contêm DNA recombinante. Os métodos utilizados para realizar essas e outras tarefas relacionadas são coletivamente chamados de tecnologia do DNA recombinante ou, de modo mais informal, de engenharia Genética Grande parte dessa discussão inicial incidirá sobre a clonagem de DNA na bactéria Escherichia coli, o primeiro organismo utilizado para o trabalho de DNA recombinante e ainda a célula hospedeira mais comum. A E. coli apresenta muitas vantagens: o metabolismo do seu DNA (como muitos outros de seus processos bioquímicos) é bem compreendido; muitos vetores de clonagem que ocorrem naturalmente associados à E. coli, como plasmídeos e bacteriófagos (vírus bacterianos, também chamado de fagos), são bem caracterizados; e existem técnicas para transportar o DNA rapidamente de uma célula bacteriana a outra. Os princípios aqui discutidos são amplamente aplicáveis à clonagem de DNA em outros organismos, tópico discutido em mais detalhes adiante na seção. 20 Estudo dos genes e seus produtos Endonucleases de restrição e DNA-ligases produzem DNA recombinante Conjunto de enzimas (centro) O vetor recombinante é introduzido em célula hospedeira (= amplificação) Sistema de restrição-modificação 1º Endonuclases de restrição 2º DNA-ligases Endonuclases de restrição: reconhecimento e clivagem do DNA exógeno. No DNA da hospedeira: proteção do reconhecimento por metilação. Particularmente importante para a tecnologia do DNA recombinante é um conjunto de enzimas (Tabela 9-1) que se tornou disponível ao longo de décadas de pesquisa sobre o metabolismo de ácidos nucleicos. Duas classes de enzimas estão no centro da abordagem clássica para a geração e propagação da molécula de DNA recombinante (Figura 9-1). Em primeiro lugar, as endonucleases de restrição (também chamadas de enzimas de restrição) reconhecem e clivam o DNA em sequências específicas (sequências de reconhecimento ou sítios de restrição) para gerar um conjunto de fragmentos menores. Em segundo lugar, o fragmento do DNA a ser clonado é unido a um vetor de clonagem adequado, por meio de DNA-ligases, para ligar as moléculas de DNA. O vetor recombinante é então introduzido em uma célula hospedeira que amplifica o fragmento no curso de muitas gerações de divisão celular. Endonucleases de restrição são encontradas em um grande número de espécies bacterianas. No início da década de 1960, Werner Arber descobriu que a função biológica dessas enzimas consiste em reconhecer e clivar o DNA exógeno (o DNA de um vírus infeccioso, por exemplo); afirma- -se que tal DNA está restrito. No DNA da célula hospedeira, a sequência que poderia ser reconhecida por sua própria endonuclease de restrição é protegida da digestão pela metilação do DNA, catalisada por uma metilase específica. A endonuclease de restrição e a metilase correspondente são chamadas algumas vezes de sistema de restrição-modificação. 21 Estudo dos genes e seus produtos Endonucleases de restrição e DNA-ligases produzem DNA recombinante Endonucleases de restrição Tipo I Tipo II Tipo III À1000pb Dentroda sequência de reconhecimento À25pb Complexos grandes Tanto endonuclease quanto metilase Ávidas por ATP Não precisa de ATP Catalisa a clivagem das ligações fosfodiéster específicas Sequencia de reconhecimento têm 4 a 6 pb de comprimento Há três tipos de endonucleases de restrição, designadas I, II e III. Os tipos I e III são complexos geralmente grandes com múltiplas subunidades, contendo atividades tanto de endonuclease quanto de metilase. As endonucleases de restrição tipo I clivam o DNA em sítios aleatórios que podem estar a mais de 1.000 pares de base (pb) da sequência de reconhecimento.As endonucleases de restrição tipo III clivam o DNA a cerca de 25 pb da sequência de reconhecimento. Ambos os tipos se movem ao longo do DNA em uma reação que precisa da energia do ATP. As endonucleases de restrição tipo II, isoladas pela primeira vez por Hamilton Smith em 1970, são mais simples, não requerem ATP e catalisam a clivagem hidrolítica de ligações fosfodiésteres específicas no DNA dentro da própria sequência de reconhecimento. A extraordinária utilidade desse grupo de endonucleases de restrição foi demonstrada por Daniel Nathans, que primeiro as utilizou para desenvolver novos métodos de mapeamento e análise de genes e genomas. Milhares de endonucleases de restrição tipo II foram descobertos em diferentes espécies bacterianas, e mais de 100 sequências de DNA diferentes são reconhecidas por uma ou mais dessas enzimas. As sequências de reconhecimento têm em geral 4 a 6 pb de comprimento e são palindrômicas (ver Figura 8-18). A Tabela 9-2 lista as sequências reconhecidas por algumas endonucleases tipo II. 22 Estudo dos genes e seus produtos Clivagem do DNA por endonuclease de restrição: Algumas endonucleases de restrição fazem cortes coordenados nas duas fitas do DNA, deixando dois a quatro nucleotídeos de uma fita sem par em cada extremidade resultante. Essas fitas sem pares são chamadas de extremidades adesivas (Figura 9-2a), pois formam pares de bases entre si ou com extremidades adesivas complementares de outros fragmentos de DNA. Outras endonucleases de restrição clivam ambas as fitas do DNA nas ligações fosfodiésteres opostas, sem deixar nenhuma base sem par nas extremidades, frequentemente chamadas de extremidades cegas (Figura 9-2b). Uma vez que a molécula de DNA tenha sido clivada em fragmentos, um determinado fragmento de tamanho conhecido pode ser parcialmente purificado por meio de eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida (p. 302) ou por HPLC (p. 92). Para um genoma típico de mamífero, entretanto, a clivagem por endonucleases de restrição geralmente produz um número muito grande de fragmentos de DNA diferentes para permitir o isolamento adequado de um segmento específico. Uma etapa intermediária comum na clonagem de um gene específico ou segmento de DNA é a construção de uma biblioteca de DNA (descrita na Seção 9.2). Após o isolamento do fragmento de DNA-alvo, a DNA- -ligase pode ser utilizada para uni-lo a um vetor de clonagem digerido de modo semelhante –isto é, um vetor digerido pela mesma endonuclease de restrição; um fragmento gerado por EcoRI, por exemplo, em geral não irá se unir a um fragmento gerado por BamHI. Como descrito mais detalhadamente no Capítulo 25 (ver Figura 25-16), a DNA- -ligase catalisa a formação de novas ligações fosfodiésteres em uma reação que utiliza ATP ou um cofator semelhante. O pareamento de bases das extremidades adesivas complementares facilita muito a reação da ligação (Figura 9-2a). As extremidades cegas também podem ser ligadas, embora com menos eficiência. Os pesquisadores podem criar novas sequências de DNA inserindo fragmentos sintéticos de DNA (chamados de linkers) entre as extremidades que estão sendo ligadas. Fragmentos de DNA inseridos com múltiplas sequências de reconhecimento para endonucleases de restrição (frequentemente úteis como pontos para inserção posterior de DNA adicional por clivagem e ligação) são chamados de polilinkers (Figura 9-2c). 23 Estudo dos genes e seus produtos Os vetores de clonagem permitem a amplificação dos segmentos de DNA inseridos Dois vetores de clonagem comum: plasmídeos e cromossomos artificiais de bactérias Os plasmídeos de ocorrência natural têm um papel simbiótico na célula: são capazes de fornecer genes que conferem resistência a antibióticos ou que realizam novas funções para a célula. Por exemplo, o plasmídeo Ti de Agro-bacterium tumefaciens torna a bactéria hospedeira capaz de colonizar as células de plantas e se utilizar de sua energia. As mesmas propriedades que tornam os plasmídeos capazes de sobreviverem em um hospedeiro bacteriano ou eucariótico são úteis para os biólogos moleculares desenvolverem um vetor para a clonagem de um segmento específico de DNA. O clássico plasmídeo de E. coli pBR322, desenvolvido em 1977, é um bom exemplo de um plasmídeo com características úteis em quase todos os vetores de clonagem ( 1. O plasmídeo pBR322 tem uma origem de replicação, ou ori, uma sequência onde a replicação é iniciada por enzimas celulares (ver Capítulo 25). Essa sequência é necessária para propagar o plasmídeo. Um sistema regulatório associado limita a replicação para manter o pBR322 em um nível de 10 a 20 cópias por célula. 2. O plasmídeo contém genes que conferem resistência aos antibióticos tetraciclina (TetR) e ampicilina (AmpR), permitindo a seleção de células que contêm o plasmídeo intacto ou uma versão recombinante do plasmídeo (discutida a seguir). 3. Várias sequências de reconhecimento únicas no pBR322 são alvo para endonucleases de restrição (PstI, EcoRI, BamHI, SalI e PvuII), fornecendo sítios onde o plasmídeo pode ser cortado e inserido em um DNA exógeno. 4. O pequeno tamanho do plasmídeo (4.361 pb) facilita sua entrada nas células e a manipulação bioquímica do DNA. Esse pequeno tamanho foi gerado simplesmente cortando-se muitos segmentos de DNA a partir de um plasmídeo parental maior – sequências que o biólogo molecular não necessita. 24 Os vetores de clonagem permitem a amplificação dos segmentos de DNA inseridos Estudo dos genes e seus produtos Captação do DNA plasmidial: transformação ou eletroporação Identificação: marcadores de seleção e marcador de triagem No laboratório, os pequenos plasmídeos podem ser introduzidos em células bacterianas em um processo chamado de transformação. As células (frequentemente E. coli, mas outras espécies bacterianas também são utilizadas) e o DNA plasmidial são incubados juntos a 0°C em uma solução de cloreto de cálcio e, em seguida, submetidos a choque térmico, alterando rapidamente a temperatura para entre 37°C e 43°C. Por motivos não muito bem compreendidos, algumas das células tratadas desse modo captam o DNA plasmidial. Algumas espécies de bactérias, como o Acinetobacter baylyi, são naturalmente competentes na captação do DNA e não necessitam de tratamento com cloreto de cálcio – choque térmico. Em um método alternativo, as células incubadas com o DNA plasmidial são submetidas a um pulso elétrico de alta voltagem. Esse método, chamado de eletroporação, torna a membrana bacteriana temporariamente permeável a moléculas grandes. Independente da abordagem, relativamente poucas células captam o DNA plasmidial, de modo que um método é necessário para identificar aquelas que o fazem. A estratégia é utilizar um dos dois tipos de genes no plasmídeo, chamados de marcadores de seleção e triagem. Os marcadores de seleção podem permitir tanto o crescimento de uma célula (seleção positiva) quanto matar a célula (seleção negativa), sob um conjunto definido de condições. O plasmídeo pBR322 fornece exemplos das seleções positiva e negativa (Figura 9-4). Um marcador de triagem é um gene que codifica uma proteína que leva a célula a produzir uma molécula colorida ou fluorescente. As células não são prejudicadas quando o gene está presente, e as células que transportam o plasmídeo são facilmente identificadas pelas colônias coloridas ou fluorescentes que produzem. 25 Os vetores de clonagem permitem a amplificação dos segmentos de DNA inseridos Estudo dos genes e seus produtos Cromossomos artificiais bacterianos Projetos de sequenciamento de grandes genomas frequentemente exigem a clonagem de segmentos de DNA mais longos do que normalmente podem ser incorporados em vetores de clonagem plasmidiais padrão, tais como o pBR322. Para atender a essa necessidade, foram desenvolvidos vetores plasmidiais com características especiais que permitem a clonagem de segmentosmuito longos (normalmente de 100.000 a 300.000 pb) de DNA. Quando esses grandes segmentos de DNA clonado são adicionados, esses vetores são suficientemente grandes para serem considerados cromossomos e são chamados de cromossomos artificiais bacterianos, ou BAC (Figura 9-5). Um vetor BAC (sem qualquer DNA clonado inserido) é um plasmídeo relativamente simples, em geral não muito maior do que outros vetores plasmidiais. Para acomodar segmentos de DNA clonado muito longos, os vetores BAC têm origens estáveis de replicação que mantêm o plasmídeo em uma ou duas cópias por célula. O baixo número de cópias é útil para a clonagem de grandes segmentos de DNA porque limita as oportunidades de reações de recombinação indesejadas que podem de modo imprevisto alterar grandes DNAs clonados ao longo do tempo. Os BACs também incluem genes par que codificam proteínas, as quais direcionam a distribuição confiável de cromossomos recombinantes para as células-filhas na divisão celular, aumentando assim a probabilidade de cada uma delas transportar uma cópia, mesmo quando algumas cópias estão presentes. O vetor BAC inclui tanto os marcadores de seleção quanto os marcadores de triagem. O vetor BAC mostrado na Figura 9-5 contém um gene que confere resistência ao antibiótico cloranfenicol (CmR). A seleção positiva para vetores contendo células ocorre em placas de ágar contendo esse antibiótico. Um gene lacZ, necessário para a produção da enzima b-galactosidase, é um marcador de triagem capaz de revelar as células que contêm os plasmídeos – agora cromossomos – que incorporam os segmentos de DNA clonados. A b-galactosidase catalisa a conversão da molécula incolor 5-bromo-4-cloro-3-indol-b-D-galactopiranosídeo (X- -gal) a um produto azul. Se o gene intacto for expresso, a colônia que o contém será azul. Se a expressão do gene é interrompida pela introdução de um segmento de DNA clonado, a colônia será branca. 26 Os vetores de clonagem permitem a amplificação dos segmentos de DNA inseridos Estudo dos genes e seus produtos 27 Genes clonados podem ser expressos para amplificar a produção de proteínas Estudo dos genes e seus produtos Frequentemente o produto de um gene clonado, mais que o próprio gene, é o interesse principal, sobretudo quando a proteína tem valor comercial, terapêutico ou de pesquisa. Os bioquímicos utilizam proteínas purificadas para muitos fins, incluindo a descoberta do seu funcionamento, o estudo de mecanismos de reação, a geração de anticorpos para as proteínas, a reconstituição de atividades celulares complexas no tubo de ensaio com componentes purificados e o exame de parceiros de ligação de proteínas. Com uma compreensão maior sobre os fundamentos do DNA, do RNA e do metabolismo proteico e sua regulação em um organismo hospedeiro como a E. coli ou leveduras, os pesquisadores manipulam células para expressar genes clonados a fim de estudar seus produtos proteicos. O objetivo geral é modificar as sequências ao redor de um gene clonado para enganar o organismo hospedeiro a fim de produzir o produto proteico do gene, frequentemente em níveis muito elevados. A superexpressão de uma proteína torna sua purificação subsequente muito mais fácil. Como exemplo, será utilizada a expressão de uma proteína eucariótica em uma bactéria. Os genes eucarióticos têm sequências circundantes necessárias para sua transcrição e regulação nas células dos quais são derivados, mas essas sequências não funcionam em bactérias. Assim, os genes eucarióticos não têm os elementos de sequência de DNA necessários para sua expressão controlada em células bacterianas – promotores (sequências que informam à RNA-polimerase onde se ligar para iniciar a síntese de mRNA), sítios de ligação de ribossomos (sequências que permitem a tradução de mRNA para proteína) e sequências regulatórias adicionais. Portanto, as sequências regulatórias bacterianas adequadas para a transcrição e tradução devem ser inseridas no DNA vetor nas posições corretas em relação ao gene eucariótico. Em alguns casos, genes clonados são expressos de maneira tão eficiente que seus produtos proteicos representam 10% ou mais da proteína celular. Nessas concentrações, algumas proteínas estranhas podem matar a célula hospedeira (geralmente E. coli); portanto, a expressão do gene clonado deve ser limitada a poucas horas antes da coleta das células. Vetores de clonagem com sinais de transcrição e tradução necessários à expressão regulada de um gene clonado são chamados de vetores de expressão. A taxa de expressão do gene clonado é controlada pela substituição do promotor normal e sequências regulatórias do gene por versões mais eficientes e convenientes fornecidas pelo vetor. Geralmente, um promotor bem caracterizado e seus elementos regulatórios são posicionados próximos a vários sítios de restrição exclusivos para a clonagem, de modo quegenes inseridos nos sítios de restrição sejam expressos a partir desses elementos do promotor regulado (Figura 9-7). Alguns desses vetores incorporam outras características, tais como um sítio de ligação de ribossomos bacterianos, para potencializar a tradução do mRNA derivado do gene (Capítulo 27) ou uma sequência de terminação da transcrição (Capítulo 26). 28 Muitos sistemas diferentes são utilizados para expressar proteínas recombinantes. Todos organismos vivos tem a capacidade de expressar genes em seu DNA. É possível usá-los como hospedeiros para expressar proteínas de espécies diferentes. Cada um tem sua vantagem e desvantagem. Estudo dos genes e seus produtos 29 Muitos sistemas diferentes são utilizados para expressar proteínas recombinantes. Bactérias: E. coli são baratos de manter, fácil de armazenar e cultivar. Proteínas eucarióticas formam corpos de inclusão quando expressas em bactérias. Estudo dos genes e seus produtos 30 Muitos sistemas diferentes são utilizados para expressar proteínas recombinantes. Leveduras: Saccharomyzes cerevisiae permite atividade para as proteínas eucarióticas. Sua parede celular possui grande resistência, dificultando a introdução do vetor. Estudo dos genes e seus produtos 31 Muitos sistemas diferentes são utilizados para expressar proteínas recombinantes. Insetos e vírus de inseto: Autographa californica é um baculovírus que possui uma sequência gênica grande para clonagem direta. É necessário um método para purificação do vírus. Estudo dos genes e seus produtos 32 Muitos sistemas diferentes são utilizados para expressar proteínas recombinantes. Células de mamíferos em cultura: Utilizam a capacidade natural do vírus de inserir seu DNA ou RNA na célula e nos cromossomos. Replicações in vitro são muito caras e por isso é necessário que sejam realizadas in vivo. Estudo dos genes e seus produtos 33 Marcadores terminais fornecem instrumentos para a purificação por afinidade. Estudo dos genes e seus produtos 34 As sequências gênicas podem ser amplificadas com a reação em cadeia da polimerase. Estudo dos genes e seus produtos 35 Alteração de genes clonados produz proteínas clonadas. Mutagênese direcionada Estudo dos genes e seus produtos 36 Alteração de genes clonados produz proteínas clonadas. Mutagênese oligonucleotídeo-direcionada Estudo dos genes e seus produtos 37 Determinação da função de proteínas As proteínas contem 3 níveis de função: Função fenotípica; Descreve os efeitos de uma proteína em todo o organismo. Função celular; Descrição de uma rede de interações em que as proteínas participam no nível celular. Função molecular; A atividade bioquímica exata de uma proteína, incluindo detalhes como as reações que uma enzima catalisa ou os ligantes que ligam a um receptor. Os métodos com base no DNA são uma contribuição fundamental para esse esforço e fornecem informações em todos os três níveis. Determinação da função de proteínas Bibliotecasgenômicas Bibliotecas de DNA são catálogos especializados de informação genética; Uma biblioteca de DNA é uma coleção de clones de DNA reunidos para fins de sequenciamento do genoma, descoberta de genes ou a determinação da função de um gene/proteína; A importância da utilização da biblioteca genômica consiste no fato de não ser possível um sequenciamento maior de 800 pares de bases nitrogenadas, e também do aumento da quantidade do DNA tornando-o possivel de ser sequenciado. A primeira etapa é a digestão parcial do DNA por endonucleases de restrição, de forma que qualquer sequência apareça em fragmentos em um número limitado de tamanhos – uma faixa de tamanhos compatível com o vetor de clonagem para assegurar que praticamente todas as sequências estejam representadas entre os clones na biblioteca: Bibliotecas genômicas O vetor de clonagem, como BAC ou YAC, é clivado com a mesma endonuclease de restrição utilizada para digerir o DNA e ligado aos fragmentos de DNA genômico: Bibliotecas genômicas A mistura de DNA ligado é então utilizada para transformar células bacterianas ou de leveduras a produzir uma biblioteca de células, cada qual abrigando uma molécula diferente de DNA recombinante. Idealmente, todo o DNA no genoma em estudo é representado na biblioteca. Bibliotecas genômicas Um exemplo é uma biblioteca que inclui apenas as sequências de DNA expressas, isto é, transcritas em um RNA – em determinado organismo, ou mesmo em apenas algumas células ou tecidos. Bibliotecas genômicas Bibliotecas genômicas Essa biblioteca não tem o DNA não codificante que faz parte de grande parte de muitos genomas eucarióticos. Os fragmentos de DNA de cadeia dupla resultante são inseridos num vetor adequado e clonados, gerando uma população de clones chamada de biblioteca de cDNA. O aparecimento de um gene para uma determinada proteína nessa biblioteca implica que ele é expresso nas células e sob as condições utilizadas para gerar a biblioteca. Sequências ou relações estruturais fornecem informações sobre a função das proteínas Uma razão importante para se sequenciar muitos genomas é fornecer um banco de dados capaz de atribuir funções de genes por comparações do genoma, empreendimento conhecido como genômica comparativa. Algumas vezes, um gene recém-descoberto é relatado por homologias de sequências de um gene previamente estudado em outra ou na mesma espécie, e a sua função pode ser total ou parcialmente definida por essa relação. Ortólogos: Genes que ocorrem em espécies diferentes, mas têm uma sequência e uma relação funcional clara entre si; Parálogos: Genes com relações semelhantes entre si, dentro de uma única espécie; Sequências ou relações estruturais fornecem informações sobre a função das proteínas Com frequência, pesquisadores modificam geneticamente proteínas de fusão com a finalidade de localizar uma proteína na célula ou organismo. Algumas das fusões mais úteis envolvem a ligação de proteínas marcadoras que permitem ao investigador determinar a localização por visualização direta ou por imunofluorescência. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Um gene-alvo (que codifica a proteína de interesse) fusionado ao gene de GFP gera uma proteína de fusão altamente fluorescente (ela literalmente acende quando exposta à luz azul) e pode ser visualizada diretamente em uma célula viva. A proteína GFP (PDB ID 1GFL), derivada da água-viva Aequorea victoria, tem estrutura em barril b; o fluoróforo (apresentado como modelo de volume atômico) é o centro do barril. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células https://pdb101.rcsb.org/learn/paper-models/green-fluorescent-protein-gfp Uma cuidadosa modificação genética da proteína, associada ao isolamento de proteínas fluorescentes relacionadas provenientes de outros celenterados marinhos, disponibilizou uma ampla variedade dessas proteínas, em um conjunto de cores. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Com essa tecnologia, por exemplo, a proteína GLR1 (receptor de glutamato do tecido nervoso) foi visualizada como proteína de fusão GLR1-GFP no nematódeo Caenorhabditis elegans: Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Gotas de gordura autofluorescente se colorem falsamente de magenta As membranas das células de E. coli são coradas com corante fluorescente vermelho. As células estão expressando uma proteína que se liga a um plasmídeo residente, fusionado com GFP. Os pontos verdes indicam as posições dos plasmídeos. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Em muitos casos, a visualização de uma proteína de fusão GFP em uma célula viva real não é possível, prática ou desejável. A proteína de fusão GFP pode estar inativa ou pode não ser expressa em níveis suficientes para permitira visualização. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células https://web.northeastern.edu/cramlab/ Nesse caso, a imunofluorescência é um método alternativo para a visualização da proteína endógena (inalterada). A proteína de interesse é algumas vezes expressa como uma proteína de fusão com um marcador de epítopo, sequência proteica curta que se liga firmemente a um anticorpo bem caracterizado e disponível comercialmente. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Essa proteína está ligada por um anticorpo que é específico para ela. Em seguida, um segundo anticorpo é adicionado e se liga especificamente ao primeiro, e é o segundo anticorpo, que tem o(s) fluorocromo(s) ligado(s): Mais sensibilidade (Varios anticorpos pra uma proteína); Fixação da celular (Morte da célula); Proteína inalterada (anticorpo especifico para ela). Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Bibliotecas especializadas de DNA: A clonagem de um cDNA próximo ao gene de GFP cria um construto repórter. A transcrição prossegue por meio do gene de interesse (o cDNA inserido) e o gene repórter (aqui, o de GFP), e o transcrito de mRNA é expresso como uma proteína de fusão. Proteínas de fusão e imunofluorescência podem localizar proteínas em células Purificacao de complexos de proteinas Com a construção de bibliotecas de cDNA em que cada gene é fusionado a um marcador de epítopo, os investigadores podem precipitar o produto proteico de um gene por meio de sua complexação com o anticorpo que se liga ao epítopo, processo denominado imunoprecipitação. Se a proteína marcada é expressa em células, outras proteínas que se ligam a ela também precipitam com ela. Interações proteína-proteína ajudam a elucidar a função de proteínas http://www.splabor.com.br/blog/cuba-de-eletroforese/o-que-e-eletroforese-saiba-mais/ Interações proteína-proteína ajudam a elucidar a função de proteínas Fotolitografia para criar um microarranjo de DNA (chip) Tecnologia de bibliotecas de DNA, a PCR e a hibridização se uniram no desenvolvimento de microarranjos de DNA. Microarranjos de DNA revelam padrões de expressão de RNA e outras informações Microarranjos de DNA revelam padrões de expressão de RNA e outras informações Microarranjos de DNA revelam padrões de expressão de RNA e outras informações https://www.fetalmed.net/o-uso-do-microarranjo-de-dna-em-medicina-fetal/ 61 Os microarranjos podem revelar padrões de expressão gênica que se alteram em resposta a estímulos, estágio de desenvolvimento ou condições celulares. Microarranjos de DNA revelam padrões de expressão de RNA e outras informações 62
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