Buscar

Aprendendo a aprender

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Aprendendo a aprender – Como ter sucesso em matemática, ciências e qualquer outra matéria
O livro “Aprendendo a aprender – Como ter sucesso em matemática, ciências e qualquer outra matéria” tem como autora a professora Barbara Oakley. Ele mostra como você pode aprender e aperfeiçoar-se muito mais fácil e rapidamente aplicando técnicas comprovadas pela pesquisa e usadas por peritos nos campos da arte, música, literatura, ciências, esportes e muitas outras disciplinas. Com 18 capítulos, ele perpassa por diversos assuntos importantes para o aprendizado, desde como o cérebro armazena informações até como parar de procrastinar.
O capítulo 1 se chama “Abra a porta”, e conta a trajetória da autora para descobrir seu interesse em números e no funcionamento do cérebro, e como isso permitiu que ela descobrisse que era capaz de se adaptar a um ambiente novo. Ela aprendeu a aprender matemática e ciências, e isso a ajudou a delimitar o que a ajudava e o que a atrapalhava nesse processo. 
O capítulo 2 “Vá com calma”, explica que nosso cérebro utiliza dois processos para pensar, o focado e o difuso. Você alterna entre eles para aprender. Para resolver um problema, é importante saber não só onde concentrar nossa atenção, mas também, desviar nossa atenção do que queremos aprender. Quando ficamos empacados em um problema, isso se chama Einstellung, e alternar o modo focado e difuso é a chave para fugir desse estado.
O capítulo 3 “aprender é criar” serve para demonstrar como podemos usar os modos focado e difuso para resolver algum problema. O modo focado deve ser usado para começar a entender conceitos e problemas, e depois, relaxar e deixar o modo difuso assumir o controle. Existem dois tipos importantes de memória: a de trabalho e a de longo prazo. A repetição espaçada ajuda a mover itens da memória de trabalho para a de longo prazo, e dormir é imprescindível para o processo de aprendizagem.
O capítulo 4 “formando blocos e evitando ilusões de competência”, trata da importância da prática no processo de aprendizagem. A prática ajuda a construir padrões neurais fortes, por meio de blocos conceituais que vão se agregando com a repetição, até formar um conceito como um todo. Esses blocos são melhor construídos com: atenção concentrada, compreensão da ideia básica e prática. Recordar sem olhar para a página, é uma das melhores técnicas para facilitar a montagem de blocos que levem à visão global do assunto.
No capítulo 5 “evitando a procrastinação”, contamos com a explicação do que é a procrastinação, e como ela se mostra como uma forma de evitar a estimulação desagradável das tarefas. A ideia é que, apesar de deixarmos para depois as tarefas que nos fazem mal, isso não significa que seja bom a longo prazo. Os efeitos da procrastinação são extremamente prejudiciais no longo prazo.
No capítulo 6, chamado “zumbis por toda parte: investigando mais fundo para entender o hábito da procrastinação”, temos uma descrição de como os hábitos que adquirimos podem ser prejudiciais. No caso em questão, o da procrastinação, coloca-nos em modo zumbi, dividindo a atenção com tarefas que não são úteis. O hábito da procrastinação tem 4 partes: Sugestão, rotina, recompensa, crença. Para mudar um hábito, você precisa responder de modo diferente a uma sugestão, ou evita-la completamente. Concentre-se no processo e não no produto. Para isso, você pode usar a técnica pomodoro, de manter-se produtivo por 25 minutos e recompensar-se para isso. Reserve tempo livre para cultivar seu modo difuso, e cuidado para não fazer várias coisas ao mesmo tempo, pois ao invés de fazer conexões mentais ricas, você está chamando seu cérebro para outras tarefas constantemente.
O próximo capítulo, 7, chama-se “blocos e bloqueios: Como aumentar sua perícia e reduzir a ansiedade”. Nele, contamos com a importância de formar os blocos de informações. Essa formação significa integrar um conceito a um padrão neural de pensamento harmoniosamente conectado. Ela também aumenta a quantidade de memória de trabalho que você tem disponível, pois já está assimilando o conceito e passando para a memória de longo prazo. O capítulo ressalta também como as provas são importantes, pois elas melhoram a sua capacidade de reter o material que esta estudando. Além disto, é importante estudar concentrando-se nos conceitos e aspectos difíceis da resolução dos problemas. Lembre-se da lei de Serendipidade: a sorte favorece quem tenta. 
O capítulo 8 “ferramentas, dicas e truques”, traz a importância de aplicar técnicas diárias para que você possa fazer as atividades que precisa. Entre os truques citados estão: estudar em um lugar com poucas interrupções, Ignorar pensamentos relacionados às distrações, se sua determinação for abalada, enfoque no positivo, escrever uma lista de tarefas diárias na noite anterior e planejar sua vida para que tenha tempo livre. 
No capítulo 9 “palavras finais sobre os zumbis da procrastinação” São reunidos pontos importantes sobre as técnicas que incentivam a produtividade. Além da importância da pausa para reflexão, é importante manter uma agenda-diário para que você acompanhe o progresso em direção a seus objetivos, comprometer-se com sua rotina, escrever as tarefas da lista na noite anterior para pensar em seus objetivos, organizar seu trabalho como uma série de pequenos desafios, atrase as recompensas antes de terminar uma tarefa, cuide com o que te faz procrastinar, etc.
No capítulo 10, “melhorando sua memória”, trata de como podemos treinar nossa memória para agregar mais conteúdo a nossos blocos mentais. A técnica do palácio da memória é uma delas, e você a aplica colocando lembretes memoráveis em uma cena que é familiar para você. Aprender a usar a sua memória de forma disciplinada mas criativa te ajuda a concentrar sua atenção. É importante também memorizar o material que você entende, internalizando-o de maneira mais profunda. Com isso você reforça a biblioteca mental que precisa para se tornar um mestre no assunto.
No capítulo 11 “mais dicas de memória” são apresentadas técnicas que podem ajudar a treinar sua memória para aprender de forma mais eficiente. Uma das técnicas é o uso de metáforas, principalmente para ideias mais difíceis. A repetição é crucial para que você consolide o que você quer memorizar antes que as ideias desvaneçam, e o uso de histórias também pode lhe ajudar a reter o que está tentando aprender. Você também pode usar abreviaturas, para armazenar informações importantes, e escrever e dizer em voz alta o que está tentando aprender.
No capítulo 12 “aprendendo a apreciar seu talento” fala-se da importância de deixar de prestar muita atenção aos detalhes e confiar no pensamento intuitivo. Após dominar determinado tema, você deixa de pensar em cada detalhe e adquire mais fluidez. O capítulo também fala da criatividade, e como o segredo dela é ser capaz de alternar entre a concentração focada e o modo difuso. Concentrar-se demais pode ser um problema, pois impede que você encontre a solução, sendo incapaz de olhar para certas alternativas ao lado do que direciona seu foco.
O capítulo 13 “esculpindo seu cérebro” traz uma abordagem muito interessante de como os pensamentos podem moldar novos caminhos neurais e melhorar o funcionamento de nosso cérebro. Os cérebros amadurecem com velocidades diferentes, mas a maturidade completa só ocorre por volta dos 20 anos. Muitos cientistas renomados eram delinquentes juvenis, que com o tempo, aprenderam a formar blocos, ou seja, a abstrair ideias-chave. As metáforas e analogias físicas formam blocos que permitem que ideias de áreas muito diferentes se influenciem reciprocamente. Assim, a junção de outras áreas do conhecimento (como a matemática e ciências) pode lhe ajudar a usar abordagens mais inteligentes em seus problemas diários.
O capítulo 14 “desenvolvendo a imaginação através de equações poemas” aborda como podemos entender a matemática como a construção de um poema. As equações que vimos na matemática contém um significado mais profundo, assim como acontece com a poesia.A nossa imaginação é capaz de nos ajudar a entender essas equações, encenando peças de teatro mentais e personificando o que estamos aprendendo. Outra técnica que ajuda muito a apreender um conceito matemático, é captar a essência dele. Assim que a essência for compreendida, é possível aplicar o que você aprendeu em um contexto diferente, e a isso chamamos transferência.
O capítulo 15, “aprendizagem renascentista”, conta como aprender sozinho pode ser a chave do sucesso para algumas pessoas. Ela pode ajudar as pessoas a pensar por conta própria. Para a aprendizagem, muitas vezes a persistência é mais importante do que a inteligência. Outra coisa que ajuda é aproximar-se das pessoas que você admira, pois alguns mentores podem lhe direcionar e ajudar em seu futuro. Por fim, se você não é tão rápido em captar a essência de tudo, isso pode significar que você o está entendendo a um nível mais profundo do que os outros estudantes que estão passando por ele de forma mais rápida.
No capítulo 16 “evitando o excesso de confiança: O poder do trabalho em equipe” trata de como utilizar o estudo em grupo para preencher pontos cegos em nossa percepção, evitando erros de raciocínio. Por isso, você pode trabalhar com outras pessoas que não tem medo de discordar do que você diz, criticando os seus estudos e permitindo que você veja falhas que não conseguia antes.
O capítulo 17 “fazendo provas”, ressalta a importância de nos submetermos a testes para exercitar o foco e aprender de fato um determinado assunto. Para isso, você pode usar algumas técnicas, como: dormir bem, usar uma lista de preparação para provas, usar a estratégia “começar pelo difícil e ir para o fácil”, pensar nos sentimentos causados pela prova como “estou com energia para dar o máximo”, e se entrar em pânico, pare momentaneamente e respire devagar.
O capítulo 18 “libere seu potencial” traz a junção das principais ideias do livro quanto ao que você deve fazer caso queira liberar seu potencial para aprender mais. Para isso, é importante saber utilizar a atenção focada apenas para quando for útil, sem que ela bloqueie nossa capacidade de resolver problemas. Neste capítulo final, o livro traz 10 regras para estudar bem. As regras são as seguintes: Leia e se recorde, Teste seu conhecimento, Transforme em blocos a forma de resolver problemas, Faça revisões espaçadas no tempo, Quando estiver praticando alterne entre técnicas diferentes de resolução de problemas, Faça pausas, Use questões explicativas e analogias simples, Concentre-se, Coma primeiro seus sapos, Faça um contraste mental.

Continue navegando