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RESUMO FARMACOLOGIA – PROVA II SNC – SNP (nervos) – Aferente (sensorial) e Eferente (motor) Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpático e Simpático. SIMPÁTICO: região tóraco-lombar; sinapses na cadeira paravertebral; PARASSIMPÁTICO: região crânio-sacral; a sinapse pós ganglionar é mais curta (contato íntimo com o órgão alvo) ENTÉRICO. *AFERENTES: DO SNC PARA ÓRGÃOS *EFERENTES: DOS ÓRGÃOES PARA SNC SNA – do Sistema Nervoso Central para o resto do corpo. Colinérgicas: secretam Ach. Adrenérgicas: Noradrenalina. Neurônios Pré-ganglionares: colinérgicos – receptores nicotínicos de Ach. Neurônios Pós-ganglionares Simpático: noradrenérgicos – receptores Alfa e Beta. Neurônios Pós-ganglionares Parassimpático: colinérgicos – muscarínico pra Ach. - RECEPTORES DA ACETILCOLINA - Nicotínicos: junção neuromuscular, cérebro, sinapse ganglionar – acoplados a canais catiônicos *IONOTRÓPICO* Recebe Ach, rápida despolarização. Muscarínicos: acoplados a proteína G (ativação da fosfolipase, inibição da adenilato ciclase, ativação dos canais K/inibição dos de Ca) *METABOTRÓPICO* Segundos mensageiros, lenta despolarização. M1 (neurais): neurônios SNC e SNP, células gástricas. EXCITATÓRIO M2 (cardíacos): músculo cardíaco, terminações pré-sinápticas dos neurônios periféricos e centrais. EXCITATÓRIO M3 (glandulares/músculo liso): relaxamento vascular. INIBITÓRIO M4: confinados ao SNC. Noradrenérgicos: adrenérgicos – acoplados a proteína G. Recebem noradrenalina, Alfa 1 e 2, Beta 1, 2 e 3. L-tirosina> DOPA> Dopamina> Nora> Adrenalina *******************SIMPÁTICO************ Controle de órgãos internos involuntário, luta ou fuga. - Dilata pupila, aumento do diâmetro da traqueia, taquicardia, estimulação da produção de noradrenalina e adrenalina nas suprarrenais, intensificação da liberação de glicose. - Dois neurônios, pré (mais curto), fazem sinapse com um gânglio autonômico e inervam: glândulas exócrinas, musculo liso visceral, vascular e músculo cardíaco. L-TIROSINA VIRA* DOPA QUE VIRA DOPAMINA QUE VIRA NORADRENALINA QUE VIRA ADRENALINA. * Feocromocitoma = tumor na adrenal; tratamento com fármaco para diminuir a produção de adrenalina através da inibição a enzima alfa-metil tirosina. Todos os substratos ficam com o prefixo “metil”, de um falso mediador químico, indicando inativação/substituição. Ex: metildopa, metildopamina e metilnoradrenalina. *Tirosina-hidroxilase: PONTO DE CONTROLE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - Reserpina: inibe a captação vesicular - Guanetidina: bloqueio de exocitose, - Anfetamina, tiramina e efedrina: induz liberação de NE. RECEPTORES DA NORADRENALINA: Alfa-1: localizado nos vasos sanguíneos, efeito excitatório (contração); vasoconstritor (aumenta PA); midríase. Alfa-2: localizado nas terminações pré-sinápticas, efeito inibitório (diminui liberação da nora e de insulina). Beta-1: localizado no músculo cardíaco, efeito excitatório (aumenta frequência cardíaca e força de contração – taquicardia); aumenta lipólise; aumenta Renina. Beta-2: localizado nos brônquios, relaxamento (broncodilatação); vasodilatação; aumenta glicogenólise. DEGRADAÇÃO: Catecolaminas – MAO (fica na superfície da membrana mitocondrial) e COMT FÁRMACOS ADRENÉRGICOS: atuam em receptores ativados pela adrenalina e noradrenalina = epinefrina e noraeprinefrina SIMPATOMIMÉTICOS: mimetizam a ação da adrenalina e nora, são agrupados por modo de ação e espectro de receptores. Ação direta: agonista dos receptores (ativam adreno-receptores). AGONISTAS DOS RECEPTORES ALFA E BETA: nora e adrenalina são agonistas tanto de alfa quanto beta, mas a nora tem mais potência sobre alfa-1 e adrenalina sobre alfa-2. Adrenalina serve como tratamento de emergência para asma, choque anafilático, e parada cardíaca. Nora – estados hipotensivos agudos. Isoprenalina: agonista beta (n-específico); asma. PKA reduz atividade contrátil na musculatura lisa e aumenta a força de contração do coração. Dobutamina: agonista beta-1 seletivo; choque cardiogênico, aumento da força e frequência de contração cardíaca. Salbutamol, Salmeterol e Terbutalina: agonistas beta-2 seletivos; asma. Fenilnefrina: agonista alfa-1 seletivo; descongestionanete nasal. Ação Indireta: aumentam a concentração de noradrenalina (descolar catecolaminas, reduzir depuração, inibir receptação). Anfetamina: aumenta a liberação de nora, inibe a MAO, inibe a recaptação, estimulante SNC, *supressor do apetite*, ÊXTASE E RITALINA Efedrina: aumenta a liberação de nora, agonista beta, estimulante fraco do SNC, descongestionante. Tiramina: aumenta a liberação de nora, hipertensão. AGENTES SIMPATOLÍTICOS: Prazosina: antagonista alfa-1, hipertensão. Fentolamina: antagonista alfa-1 e 2 (2 aumenta a liberação de nora), cirurgia feocromocitoma. Propanolol: agonista beta-1 e 2, hipertensão, tremor de ansiedade, não diminui pressão arterial em indivíduos normotensos. Atenolol: antagonista beta-1 (aparelho glomerular do rim), aumenta renina. Simpatolíticos de ação central: Metildopa: afeta síntese de noradrenalina, forma falso NT (metilnoradrenalina), usado pra hipertensão no final da gravidez. Reserpina: afeta o armazenamento de noradrenalina, inibindo a reestocagem da vesícula, hipertensão. Clonidina: afeta a liberação de nora, é um agonista parcial alfa-2. Anti-hipertensivos: prazosina, propanolol, atenolol, metildopa, reserpina. ***************PARASSIMPÁTICO************* AÇÕES NICOTÍNICAS E MUSCARÍNICAS DA ACH: Muscarínicas: estimulação parassimpática. Nicotínicas: gânglios autonômicos, musculatura esquelética e adrenal. RECEPTORES DA ACETILCOLINA: Nicotínicos: junção neuromuscular, sinapse ganglionar, cérebro. Acoplados a canais catiônicos. Diferenças farmacológicas: variantes nas cadeias alfa, beta e gama. Muscarínicos: muscalina do cogumelo mimetiza a Ach, acoplados à proteína G) #M1 M2 M3 M4 Colinomiméticos/Colinérgicos: Diretos: muscarínicos (ésteres de colina, alcaloides) e nicotínicos (gangliomiméticos, neuromusculares). Acetilcolina, Metacolina, Betanecol, Carbacol. Muscarina, Pilocarpina, Oxotremorina. Nicotína, Lobelina, DMPP. Indireto: anticolinesterásicos. Colinesterases: hidrolases de serina. Colinesterase vdd – falsa colinesterase Drogas que inibem a Colinesterase: Anticolenesterásicos de ação curta: edrofônio (atravessam a barreia hemato-encefálica) Anticolenesterásicos de ação média: neostigmina/piridostigmina (não atravessam) Anticolenesterásicos irreversíveis: fósforo com grupamentos lábeis. Uso clínico dos agonistas Muscarínicos: oftalmologia – tratamento de glaucoma (pilocarpina – longa); esvaziamento vesical – carbacol/betanecol. Antagonistas dos receptores Muscarínicos: Anticolinérgicos – parassimpaticolíticos Antagonistas competitivos da Ach – atropina, hioscina. FARMACOCINÉTICA: Absorção: alcaloides naturais e aminas terciarias – bem absorvidas. Distribuição: Agentes terciários – 30 min. Excreção: rapidamente metabolizados. Responsividade Tecidual à Acetilcolina: Sensíveis: glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas. Médio: músculo liso e miocárdio. Menos sensíveis: células gástricas parietais. TRANSMISSORES: acetilcolina e noradrenalina Pré-ganglionares: são colinérgicos, transmissão ocorre mediante receptores nicotínicos de acetilcolina. Parassimpáticos pós-ganglionares: são colinérgicos, atuam sobre receptores muscarínicos em órgãos alvo. Simpático pós-ganglionar: principalmente noradrenérgico. AUTACÓIDES: medicamento próprio do organismo – hormônios locais; estruturas químicas diversas, atividades fisiológicas/fisiopatológicas e farmacológicas. Função: secreções gástricas, neurotransmissão, inflamação, alergia, anafilaxia, modulação neuro-humoral, pressão arterial, dismenorreia, depressão, enxaqueca e ansiedade. EXEMPLOS: histamina, serotonina, bradicinina, NO, eicosanoides, fator ativador de plaquetas. HISTAMINA: aminoácido histidina, processo inflamatório (mastócitos, basófilos e plaquetas) Na pele, mucosa gástrica, brônquios, pulmões e cérebro.Receptores: H1, H2, H3, H4 Liberação: frio, lesão celular, toxinas bacterianas, veneno, lesão traumática, mudança de temperatura, drogas histaminoliberadoras (morfina, codeína, tupcurarina, contrastes radiológicos) Reações: hipersensibilidade imediata (via IgE), também ocorre nos músculos e vasos sanguíneos. Antagonistas (antialérgicos) – H1 (vasos sanguíneos, pulmão – alergias), H2 (células gástricas), H3 (efeitos mistos) e H4. BRADICININA: vasodilatador, gerada a partir de aminoácidos precursores circulantes no plama, derivada do cinimogênio (globulina plasmática) – PROCESSO INFLAMATÓRIO Receptores: B1 – predomínio em sítios inflamatórios, produção de IL-1 e TNF; B2 – ligados à proteína G, ativam fosfolipase A2 e C. Efeitos fisiológicos: vasodilatação, edema, dor, broncoconstrição em asmáticos. SEROTONINA: origem – endógena (triptofano), exógena (dieta) Função: neurotransmissão, ansiedade, depressão, esquizofrenia, enxaqueca, êmese. Células cromafins da muscosa intestinal; SNC; plaquetas; vasos sanguíneos. 15 subtipos de receptores!!! Desencadeia respostas no sistema cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, sítios encefálicos. Agonistas: sumatriptofano, buspirona, serotonina. Antagonista: clozapina, quetanserina, ondansetrona. Fluxetina e sibutramina (anorexígeno, para reduzir apetite): inibem a recaptação neuronal de serotonina. EICOSANOIDES: lipídeos autacoides: eicosanoides e Fator Ativador de Plaquetas. Processo inflamatório. Origens e vias metabólicas comuns – não são armazenados (produzidos conforme estímulo) Biossíntese: ácido linoleico – origina ácido araquidônico, que é armazenado como fosfolipídio de membrana. Ácido Araquidônico: pode seguir 3 rotas metabólicas, dependendo da célula onde foi produzido: cicloxigenase (prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxantanos), lipoxigenase (leucotrienos) ou citocromo P450. Distribuição das isoenzimas da cicloxigenase: COX1, COX2 e COX3 COX1: forma constitutiva, na maioria das células, encontrana na mucosa gástricas, plaquetas, endotélico vascular e rins. COX2: forma induzida, gerada em respostas à inflamação, presente nos macrófagos, monócitos, músculo liso, endotélio, epitélio e neurônios. COX3: novidade. Distribuição das Isoformas da Lipoxigenases: 5-LOX (basófilos, leucócitos, macrófagos, pulmões); 12-LOX (plaqueta, pâncreas, musculatura lisa vascular, células glomerulares); 15-LOX (reticulócitos, eosinófilos, L.T.) células do epitélio traqueal). EFEITOS BIOLÓGICOS DOS EICOSANOIDES: PROSTAGLANDINAS: originadas do ácido araquidônico pela COX1/2, controle da pressão arterial, estimulação da contração da musculatura lisa, indução da resposta inflamatória, agregação plaquetária. TROMBOXANOS: originados do ácido araquidônico pela COX1 e COX2: estimulação da contração da musculatura lisa, indução da agregação plaquetária. LEUCOTRIENOS: originados pelo ácido araquidônico, estimulação da contração da musculatura lisa, indução da resposta alérgica e inflamatória Inibição da síntese de Eicosanoides: Corticoesteróides podem bloquear a conversão de fosfolipídio de membrana em ácido araquidônico, atuando na PLA2. AINES podem bloquear a conversão de ácido araquidônico em prostaglandinas e em tromboxanos, atuando na OX 1 e 2. Bloqueadores de eicosanoides: AINES e coticosteroides. * Uso Terapêutico – Prostaglandinas (análogos): Aborto terapêutico (Dinoprost – PGF2a; injetável); Úlcera péptica (Misoprostol – PGE2; via oral e via vaginal); Disfunção erétil (Alprostadil – PGE1; injetável). FATOR ATIVADOR PLAQUETÁRIO (PAF): fosfolipídeo, tem ação em várias células alvo, sendo um importante mediador de processor inflamatórios agudos e crônicos. Origem: somente em leucócitos, plaquetas, células endoteliais, monócitos e mastócitos. Antagonistas: sendo estudados. Lexipafant na pancreatite aguda. ANGIOTENSINA: Não está envolvida em processos alérgicos/inflamatórios Sistema Renina-Angiotensina no plasma Manutenção da pressão arterial Estimula a secreção de aldosterona, que retém Na+ e água, aumentando a pressão arterial Inibidores da ECA: captopril, enalapril, lisinopril Antagonistas receptores AT1: losartano, valsartano e eprosartano. NO – ÓXIDO NÍTRICO: nitratos, viagra – indutores da liberação de NO. AINES – ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS: bloqueiam produção de prostaglandinas e tromboxanos. Ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória (AINES e Costicosteroides) AÇÃO: inibem a síntese de prostaglandinas e tromboxanos mediante a inativação das enzimas COX. ELEMENTOS ENVOLVIDOS NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA: prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, citocinas, histamina, bradicinina, serotonina. Prostaglandinas (PGs): produzidas a partir do ácido araquidônico que pode seguir 3 vias: Cicloxigenase (gera PGs e tromboxanos) – PGG2 Lipoxigenase (gera Leucotrienos) – HPETE Citocromo P450 Classificação química dos analgésicos antipiréticos e drogas AINES: Inibidores não seletivos da COX: Derivados do ác. Salicílico: ác. Acetilsalicílico e diflunisal. Derivados do P-aminofenol: Acetaminofeno (paracetamol). Derivados do Ácido Indolacético: Indometacina*, Sulindaco. Derivados do Ácido Heteroarilacético: Diclofenaco. Derivados do Ácido Propiônico: Ibuprofeno, Naproxeno, Flurbiprofeno, Cetoprofeno. Derivados do Ácido Antranílico: Ácido Mefenâmico (Ponstan), Ácido Meclofenâmico, Ácido flufenâmico Derivados do Ácido Enólico: Oxicans* (Piroxicam, Meloxicam). Derivados da Pirazolona: Dipirona**, Aminopirina, Antipirina. Inibidores seletivos da COX2: Celecoxib; Rofecoxib (saiu); Parecoxib; Valdecoxib. Os outros saíram do mercado porque não tinham ensaio clínico a longo prazo > cardiotóxicos > não bloqueiam Tromboxanos). FARMACOCINÉTICA: bem absorvido por via oral, se ligam muito as proteínas plasmáticas, aumentam a concentração de outros fármacos, metabolização hepática – autoindução aumenta a excreção !!!!!!!!!!!CORTICÓIDES SÃO MAIS OTENTES QUE AINES, MAS NÃO TEM AÇÃO TÃO RÁPIDA!!!!!!!!!!!! AÇÕES FARMACOLÓGICAS: Efeito antipirético: diminui PGs – hipotálamo Efeito Analgésico: diminui PGs – nociceptores Efeito anti-inflamatório: diminui vasodilatação, edema e dor. USOS CLÍNICOS: dor, dismenorreia, AR, cefaleia, dores dentárias. EFEITOS ADVERSOS GERAIS: * Distúrbios no TGI (PGs; ação direta): Dor abdominal; Náusea/anorexia; Erosão gástrica; Hemorragia; Anemia. * Distúrbios renais: Retenção sal e água; ↓Eficácia anti-hipertensivos; ↓Eficácia diuréticos; Hipercalemia – COX2 no rim pe constitutiva. * SNC: Cefaleia (medicamentosa: efeito rebote por excesso de medicamento); Vertigem; Confusão. * Plaquetas: Ativação plaq. Inibida; ↑Propensão hematomas; ↑Risco de hemorragias. * Hipersensibilidade: Rinite vasomotora; Asma; Urticária. * Gestação: AAS deve ser evitado no último trimestre. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: outros AINES, warfarina (anticoagulante oral), hipoglicemiantes orais, metotrexato. SALICILATOS: Previne cardiopatia isquêmica, insuficiência, ação queratolítica. Contraindicado crianças e adolescentes: ASS + infecção viral = síndrome de Reye Formas tamponadas têm menor contato com células gástricas PARACETAMOL: ação antipirética e analgésica, mais usado para crianção, hepatotóxico. USOS TERAPÊUTICOS GERAIS: * Salicilatos: Analgesia; Antitérmico; Profilaxia da hiperagregação plaquetária. Demais grupos: doenças reumáticas; doenças articulares; febre; analgesia. CORTICÓIDES: são mais eficazes que os AINES, mas não são 1ª escolha em função dos efeitos adversos. Não curam, são paliativos. Glândulas Supra renais: Medula: adrenalina e noradrenalina Córtex: glicocorticoides, mineralocorticoides, hormônios sexuais Hormônios Glicocorticóides: agem no metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídeos, antiinflamatórios, imunossupressores. Principal:!!!!!!!!!!! CORTISOL!!!!!!!!!! Hormônios Mineralocorticóides: atuam sobre o equilíbrio hidroeletrolítico. Retêm Sódio (Na+), Depletam Potássio (K+). Principal: !!!!!!!!!!ALDOSTERONA!!!!!!!!!! Corticóides são sintetizados a partir docolesterol pregnenolona várias vias Liberação dos hormônios é dependente do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Há também atuação do ADH sobre a pituitária. Sistema Renina Angiotensina Aldosterona: Diminuição na [Na+] induz à liberação de renina pelos rins. A renina por sua vez cliva o angiotensinogênio em AngioI, e a ECA cliva AngioI em AngioII, que aumenta a liberação de aldosterona, que aumenta a retenção de sal, e consequentemente a P.A. Efeitos Fisiológicos/Farmacológicos dos Corticosteróides Metabolismo dos carboidratos: ↑glicemia, ↑gliconeogênese Metabolismo das proteínas: ↓síntese protéica, ↑catabolismo protéico, ↑da [ ] de a.a. plasmáticos Metabolismo dos lipídios: ↑lipólise, Ácidos graxos livres e glicerol Induzem à gliconeogênese OUTROS EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS CORTICOSTERÓIDES Equilíbrio hidro-eletrolítico, Sistema Cardiovascular, Sistema Nervoso Central, Metabolismo Ca2+, Ação músculo esquelético. O uso crônico de corticóides diminui a absorção intestinal de Ca+ e aumenta a excreção renal de Ca+ age nos osteoblastos e aumenta o efeito dos osteoclastos (que fazem degradação da matriz óssea causa oesteoporose). Também aumenta perda de K+ causa fraqueza muscular. Sistema cardiovascular: Hipertensão, Síndrome de Cushing, Pacientes tratados com glicocorticóides sintéticos Efeitos indiretos no SNC: Manutenção da pressão sanguínea, [ ] plasmática de glicose, [ ] de eletrólitos, Comportamento ELEMENTOS FORMADORES DO SANGUE Os corticosteróides induzem à leucocitose (↑) : neutrófilos↑ (razão da leucocitose) linfócitos↓ eosinófilos↓ basófilos ↓ plaquetas ↑ hemácias ↑ AÇÕES ANTIINFLAMATÓRIAS E IMUNODEPRESSORAS Mecanismo imunossupressor dos glicocorticóides: ↓liberação de substâncias vasoativas, ↓liberação de substâncias quimioatrativas, ↓extravasamento (recrutamento) de leucócitos para área da inflamação, ↓PGs e Leucotrienos*, ↓citocinasIL-1, IL-2, IL-3, IL-6, TNF-α, GM-CSF, INF-γ, ↓expressão de COX-2, ↓histamina basófilos, ↑IL-10 FARMACOCINÉTICA Absorção: Hidrocortisona -V.O. Ésteres da Hidrocortisona -I.V. Efeitos mais prolongados e administração lenta -I.M. Corticóides mais modernos não têm tanta retenção de líquido não engordam tanto. Transporte, metabolismo e excreção: Proteínas com afinidade: CBG ou transcortina -90% Albumina Hipoalbuminemia: ↑fração livre CBG Distribuição Secretados na c.c.; Peq. Quantidade armazenada nas glândulas; Atravessam a placenta Biotransformação e Excreção: Ligação à albumina; Porção livre; Sofre biotransformação hepática RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA – ATIVIDADE Hidroxila (OH) na posição C11→Glicocorticóide - Cortisona→Hidrocortisona (ativa) - Prednisona →Prednisolona(ativa) USOS CLÍNICOS DOENÇAS ENDÓCRINAS: Insuficiência adrenal DOENÇAS NÃO ENDÓCRINAS TRATAMENTO DA DOENÇAS ENDÓCRINAS - INSUFICIÊNCIA ADRENAL AGUDA - INSUFICIÊNCIA ADRENAL CRÔNICA - INSUFICIÊNCIA ADRENAL CONGÊNITA Tratamento: hidrocortisona (primeiro mineralo sintético); repõe glico e mineralocorticóides. DOENÇAS NÃO ENDÓCRINAS Doenças reumáticas: -L.E.S -Artrite reumatóide Tratamento: Prednisona V.O. Obs.:Na artrite reumatóide 1ºAINES, 2ºglicocorticóide Doenças articulares: Tendinite, Bursite Tratamento: Glicocorticóide local em injeções; Hidrocortisona (intra-articular); Intervalo de 3 meses Doenças alérgicas: Rinites alérgicas, Urticária, Doença do soro, Dermatite de contato, Reação a drogas, Anafilaxia (--) Doenças respiratórias: Asma brônquica Tratamento: 1º-bronco dilatadores, Corticóides Doenças oftalmológicas: Pomadas oftalmológicas, Colírios, V.O. Conjuntivites, Oftalmopatiamaligna Doenças malignas: Efeito antilinfocítico; Utilizados na quimioterapia: Leucemia linfocítica aguda Trombocitopenia:↓sangramento Anemias hemolíticas auto-imunes: ↓[ ] Acs anti-hemácias; ↓hemólise Púrpura Trombocitopênica Idiopática: ↑plaquetas ↓hemorragia Reações transfusionais-pf ↓Acs Transplante de órgãos: glico+ outros imunossupressores Fatores próprios: Idosos: Intolerância à glicose; fraqueza muscular Desnutridos: ↓[ ] proteínas plasmáticas, ↑níveis drogas livres Principais efeitos adversos Retirada após uso prolongado: insuficiência das supra-renais e exacerbação do proc. Patológico Exacerbação dos efeitos fisiológicos: Síndrome de Cushing INTERAÇÕES IMPORTANTES - Fenobarbital, Fenitoína, Rifampicina (↑Metabolismo hepático corticóides) - Estrógenos , Antiácidos (↓Metabolismo hepático corticóides) Cuidados uso crônico doses altas x retirada abrupta -TTO curto <7 dias - TTO longo >15 dias doses altas - TTO muito longo 1 mês, meses, 1 ano doses altas PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CORTICOTERAPIA MELHOR: Doses únicas ou doses/diárias às 8h. TTO dias alternados (exceto doenças graves: hematológicas, transplantes) Uso tópico –efeitos locais e sistêmicos (doses altas) Acima de 15 dias: retirada gradual EXAMES LABORATORIAIS: monitoramento da reposição, níveis plasmáticos de ACTH (manhã), cortisol plasmático (medidas repetidas), cortisol livre urina. ANTIALÉRGICOS - Reações Alérgicas. SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS NOS PROCESSOS ALÉRGICOS: Histamina; Prostaglandinas; Leucotrienos; Células imunes (mastócitos e basófilos); IgE; Citocinas. ANTIALÉRGICOS: Antagonista dos receptores H1; Descongestionantes; Corticoides; Antileucotrienos. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I: Atopia = Reação imediata. Anti-histamínicos: Histamina; Ações da histamina; Receptores histaminérgicos (H1, H2, H3). H1 – alergias. H2 – secreção ácida gástrica. H3 – vários tecidos- SNC. HISTAMINA: # Biossíntese (a.a histidina). # Formação: Mastócitos, Céls. da epiderme, Céls. Gástricas, Neurônios. Ações da histamina: Vasodilatação, aumentar permeabilidade vascular, Contração/relaxamento músc. Liso. Mecanismo de ação da Histamina: Receptores acoplados à proteína G; Receptores acoplados à fosfolipase C. Ativação: > Formação IP3 e DAG (vindos dos fosfolipídios de membrana). > IP3 – causa liberação de Ca2+ (R.E). > DAG e Ca2+ ----- ativam Proteínas quinases = RESPOSTA CELULAR. ANTIALÉRGICOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1: Mecanismo de ação: antagonistas competitivos reversíveis das ações da Histamina. CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIALÉRGICOS: Anti-histamínicos de 1ª geração: Etanolaminas: Difenidramina; Dimenidrato; Carbinoxamina; Doxilamina. Etilenodiaminas: Pirilamina; Difenilpirilamina; Mepiramina. Alquilaminas: Clorfeniramina. Piperazinas: Ciclizina; Hidroxizina; Meclizina; Buclizina. Fenotiazinas: Prometazina. Anti-histamínicos de 2ª geração: Piperidinas: Fexofenadina; Cipro-heptadina (aumenta apetite); Cetotifeno (aumenta apetite); Loratadina. Outros (3ª geração): Mequitazina; Azelastina; Azatadina. FARMACOCINÉTICA: Bem absorvido via oral no TGI, pico plasmático ± 2-3 horas, duração do efeito até 6h. INTERAÇÕES: Benzodiazepínicos e Álcool. ASSOCIAÇÕES: * Descongestionantes: Epinefrina / fenilefrina; Nafazolina. * Agonistas Alfa1 adrenérgicos. * Gestação: relatos de teratogênese em animais (humanos não); evitar o uso no 1º trimestre.
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