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RESUMO FARMACOLOGIA 2

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RESUMO FARMACOLOGIA – PROVA II
SNC – SNP (nervos) – Aferente (sensorial) e Eferente (motor)
Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpático e Simpático.
SIMPÁTICO: região tóraco-lombar; sinapses na cadeira paravertebral; 
PARASSIMPÁTICO: região crânio-sacral; a sinapse pós ganglionar é mais curta (contato íntimo com o órgão alvo)
ENTÉRICO.
*AFERENTES: DO SNC PARA ÓRGÃOS
*EFERENTES: DOS ÓRGÃOES PARA SNC
SNA – do Sistema Nervoso Central para o resto do corpo.
Colinérgicas: secretam Ach.
Adrenérgicas: Noradrenalina.
Neurônios Pré-ganglionares: colinérgicos – receptores nicotínicos de Ach.
Neurônios Pós-ganglionares Simpático: noradrenérgicos – receptores Alfa e Beta.
Neurônios Pós-ganglionares Parassimpático: colinérgicos – muscarínico pra Ach.
- RECEPTORES DA ACETILCOLINA - 
Nicotínicos: junção neuromuscular, cérebro, sinapse ganglionar – acoplados a canais catiônicos 
*IONOTRÓPICO* Recebe Ach, rápida despolarização.
Muscarínicos: acoplados a proteína G (ativação da fosfolipase, inibição da adenilato ciclase, ativação dos canais K/inibição dos de Ca) *METABOTRÓPICO* Segundos mensageiros, lenta despolarização.
M1 (neurais): neurônios SNC e SNP, células gástricas. EXCITATÓRIO
M2 (cardíacos): músculo cardíaco, terminações pré-sinápticas dos neurônios periféricos e centrais. EXCITATÓRIO
M3 (glandulares/músculo liso): relaxamento vascular. INIBITÓRIO
M4: confinados ao SNC. 
Noradrenérgicos: adrenérgicos – acoplados a proteína G. Recebem noradrenalina, Alfa 1 e 2, Beta 1, 2 e 3.
L-tirosina> DOPA> Dopamina> Nora> Adrenalina
*******************SIMPÁTICO************
Controle de órgãos internos involuntário, luta ou fuga. 
- Dilata pupila, aumento do diâmetro da traqueia, taquicardia, estimulação da produção de noradrenalina e adrenalina nas suprarrenais, intensificação da liberação de glicose.
- Dois neurônios, pré (mais curto), fazem sinapse com um gânglio autonômico e inervam: glândulas exócrinas, musculo liso visceral, vascular e músculo cardíaco.
L-TIROSINA VIRA* DOPA QUE VIRA DOPAMINA QUE VIRA NORADRENALINA QUE VIRA ADRENALINA.
* Feocromocitoma = tumor na adrenal; tratamento com fármaco para diminuir a produção de adrenalina através da inibição a enzima alfa-metil tirosina. Todos os substratos ficam com o prefixo “metil”, de um falso mediador químico, indicando inativação/substituição. Ex: metildopa, metildopamina e metilnoradrenalina.
*Tirosina-hidroxilase: PONTO DE CONTROLE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Reserpina: inibe a captação vesicular
- Guanetidina: bloqueio de exocitose, 
- Anfetamina, tiramina e efedrina: induz liberação de NE.
 RECEPTORES DA NORADRENALINA: 
Alfa-1: localizado nos vasos sanguíneos, efeito excitatório (contração); vasoconstritor (aumenta PA); midríase. 
 Alfa-2: localizado nas terminações pré-sinápticas, efeito inibitório (diminui liberação da nora e de insulina). 
Beta-1: localizado no músculo cardíaco, efeito excitatório (aumenta frequência cardíaca e força de contração – taquicardia); aumenta lipólise; aumenta Renina. 
Beta-2: localizado nos brônquios, relaxamento (broncodilatação); vasodilatação; aumenta glicogenólise.
DEGRADAÇÃO: Catecolaminas – MAO (fica na superfície da membrana mitocondrial) e COMT
FÁRMACOS ADRENÉRGICOS: atuam em receptores ativados pela adrenalina e noradrenalina = epinefrina e noraeprinefrina
SIMPATOMIMÉTICOS: mimetizam a ação da adrenalina e nora, são agrupados por modo de ação e espectro de receptores. 
Ação direta: agonista dos receptores (ativam adreno-receptores).
AGONISTAS DOS RECEPTORES ALFA E BETA: nora e adrenalina são agonistas tanto de alfa quanto beta, mas a nora tem mais potência sobre alfa-1 e adrenalina sobre alfa-2. Adrenalina serve como tratamento de emergência para asma, choque anafilático, e parada cardíaca. Nora – estados hipotensivos agudos.
Isoprenalina: agonista beta (n-específico); asma. PKA reduz atividade contrátil na musculatura lisa e aumenta a força de contração do coração.
Dobutamina: agonista beta-1 seletivo; choque cardiogênico, aumento da força e frequência de contração cardíaca.
Salbutamol, Salmeterol e Terbutalina: agonistas beta-2 seletivos; asma.
Fenilnefrina: agonista alfa-1 seletivo; descongestionanete nasal.
Ação Indireta: aumentam a concentração de noradrenalina (descolar catecolaminas, reduzir depuração, inibir receptação).
Anfetamina: aumenta a liberação de nora, inibe a MAO, inibe a recaptação, estimulante SNC, *supressor do apetite*, ÊXTASE E RITALINA
Efedrina: aumenta a liberação de nora, agonista beta, estimulante fraco do SNC, descongestionante.
Tiramina: aumenta a liberação de nora, hipertensão.
AGENTES SIMPATOLÍTICOS:
Prazosina: antagonista alfa-1, hipertensão.
Fentolamina: antagonista alfa-1 e 2 (2 aumenta a liberação de nora), cirurgia feocromocitoma.
Propanolol: agonista beta-1 e 2, hipertensão, tremor de ansiedade, não diminui pressão arterial em indivíduos normotensos.
Atenolol: antagonista beta-1 (aparelho glomerular do rim), aumenta renina.
Simpatolíticos de ação central: 
Metildopa: afeta síntese de noradrenalina, forma falso NT (metilnoradrenalina), usado pra hipertensão no final da gravidez.
Reserpina: afeta o armazenamento de noradrenalina, inibindo a reestocagem da vesícula, hipertensão.
Clonidina: afeta a liberação de nora, é um agonista parcial alfa-2.
Anti-hipertensivos: prazosina, propanolol, atenolol, metildopa, reserpina.
***************PARASSIMPÁTICO*************
AÇÕES NICOTÍNICAS E MUSCARÍNICAS DA ACH:
Muscarínicas: estimulação parassimpática.
Nicotínicas: gânglios autonômicos, musculatura esquelética e adrenal.
RECEPTORES DA ACETILCOLINA:
Nicotínicos: junção neuromuscular, sinapse ganglionar, cérebro. Acoplados a canais catiônicos. Diferenças farmacológicas: variantes nas cadeias alfa, beta e gama.
Muscarínicos: muscalina do cogumelo mimetiza a Ach, acoplados à proteína G) #M1 M2 M3 M4
Colinomiméticos/Colinérgicos:
Diretos: muscarínicos (ésteres de colina, alcaloides) e nicotínicos (gangliomiméticos, neuromusculares).
Acetilcolina, Metacolina, Betanecol, Carbacol.
Muscarina, Pilocarpina, Oxotremorina.
Nicotína, Lobelina, DMPP.
Indireto: anticolinesterásicos.
Colinesterases: hidrolases de serina.
Colinesterase vdd – falsa colinesterase 
Drogas que inibem a Colinesterase: 
Anticolenesterásicos de ação curta: edrofônio (atravessam a barreia hemato-encefálica)
Anticolenesterásicos de ação média: neostigmina/piridostigmina (não atravessam)
Anticolenesterásicos irreversíveis: fósforo com grupamentos lábeis.
Uso clínico dos agonistas Muscarínicos: oftalmologia – tratamento de glaucoma (pilocarpina – longa); esvaziamento vesical – carbacol/betanecol.
Antagonistas dos receptores Muscarínicos:
Anticolinérgicos – parassimpaticolíticos
Antagonistas competitivos da Ach – atropina, hioscina.
FARMACOCINÉTICA: 
Absorção: alcaloides naturais e aminas terciarias – bem absorvidas.
Distribuição: Agentes terciários – 30 min. 
Excreção: rapidamente metabolizados.
Responsividade Tecidual à Acetilcolina: 
Sensíveis: glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas.
Médio: músculo liso e miocárdio.
Menos sensíveis: células gástricas parietais.
TRANSMISSORES: acetilcolina e noradrenalina
Pré-ganglionares: são colinérgicos, transmissão ocorre mediante receptores nicotínicos de acetilcolina.
Parassimpáticos pós-ganglionares: são colinérgicos, atuam sobre receptores muscarínicos em órgãos alvo.
Simpático pós-ganglionar: principalmente noradrenérgico.
AUTACÓIDES: medicamento próprio do organismo – hormônios locais; estruturas químicas diversas, atividades fisiológicas/fisiopatológicas e farmacológicas.
Função: secreções gástricas, neurotransmissão, inflamação, alergia, anafilaxia, modulação neuro-humoral, pressão arterial, dismenorreia, depressão, enxaqueca e ansiedade.
EXEMPLOS: histamina, serotonina, bradicinina, NO, eicosanoides, fator ativador de plaquetas.
HISTAMINA: aminoácido histidina, processo inflamatório (mastócitos, basófilos e plaquetas)
Na pele, mucosa gástrica, brônquios, pulmões e cérebro.Receptores: H1, H2, H3, H4
Liberação: frio, lesão celular, toxinas bacterianas, veneno, lesão traumática, mudança de temperatura, drogas histaminoliberadoras (morfina, codeína, tupcurarina, contrastes radiológicos)
Reações: hipersensibilidade imediata (via IgE), também ocorre nos músculos e vasos sanguíneos.
Antagonistas (antialérgicos) – H1 (vasos sanguíneos, pulmão – alergias), H2 (células gástricas), H3 (efeitos mistos) e H4.
BRADICININA: vasodilatador, gerada a partir de aminoácidos precursores circulantes no plama, derivada do cinimogênio (globulina plasmática) – PROCESSO INFLAMATÓRIO
Receptores: B1 – predomínio em sítios inflamatórios, produção de IL-1 e TNF; B2 – ligados à proteína G, ativam fosfolipase A2 e C.
Efeitos fisiológicos: vasodilatação, edema, dor, broncoconstrição em asmáticos.
SEROTONINA: origem – endógena (triptofano), exógena (dieta)
Função: neurotransmissão, ansiedade, depressão, esquizofrenia, enxaqueca, êmese.
Células cromafins da muscosa intestinal; SNC; plaquetas; vasos sanguíneos.
15 subtipos de receptores!!!
Desencadeia respostas no sistema cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, sítios encefálicos.
Agonistas: sumatriptofano, buspirona, serotonina.
Antagonista: clozapina, quetanserina, ondansetrona.
Fluxetina e sibutramina (anorexígeno, para reduzir apetite): inibem a recaptação neuronal de serotonina.
EICOSANOIDES: lipídeos autacoides: eicosanoides e Fator Ativador de Plaquetas.
Processo inflamatório.
Origens e vias metabólicas comuns – não são armazenados (produzidos conforme estímulo)
Biossíntese: ácido linoleico – origina ácido araquidônico, que é armazenado como fosfolipídio de membrana.
Ácido Araquidônico: pode seguir 3 rotas metabólicas, dependendo da célula onde foi produzido: cicloxigenase (prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxantanos), lipoxigenase (leucotrienos) ou citocromo P450.
Distribuição das isoenzimas da cicloxigenase: COX1, COX2 e COX3
COX1: forma constitutiva, na maioria das células, encontrana na mucosa gástricas, plaquetas, endotélico vascular e rins.
COX2: forma induzida, gerada em respostas à inflamação, presente nos macrófagos, monócitos, músculo liso, endotélio, epitélio e neurônios.
COX3: novidade.
Distribuição das Isoformas da Lipoxigenases: 5-LOX (basófilos, leucócitos, macrófagos, pulmões); 12-LOX (plaqueta, pâncreas, musculatura lisa vascular, células glomerulares); 15-LOX (reticulócitos, eosinófilos, L.T.) células do epitélio traqueal).
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS EICOSANOIDES:
PROSTAGLANDINAS: originadas do ácido araquidônico pela COX1/2, controle da pressão arterial, estimulação da contração da musculatura lisa, indução da resposta inflamatória, agregação plaquetária.
TROMBOXANOS: originados do ácido araquidônico pela COX1 e COX2: estimulação da contração da musculatura lisa, indução da agregação plaquetária.
LEUCOTRIENOS: originados pelo ácido araquidônico, estimulação da contração da musculatura lisa, indução da resposta alérgica e inflamatória
Inibição da síntese de Eicosanoides:
Corticoesteróides podem bloquear a conversão de fosfolipídio de membrana em ácido araquidônico, atuando na PLA2.
AINES podem bloquear a conversão de ácido araquidônico em prostaglandinas e em tromboxanos, atuando na OX 1 e 2.
Bloqueadores de eicosanoides: AINES e coticosteroides.
* Uso Terapêutico – Prostaglandinas (análogos): Aborto terapêutico (Dinoprost – PGF2a; injetável); Úlcera péptica (Misoprostol – PGE2; via oral e via vaginal); Disfunção erétil (Alprostadil – PGE1; injetável).
FATOR ATIVADOR PLAQUETÁRIO (PAF): fosfolipídeo, tem ação em várias células alvo, sendo um importante mediador de processor inflamatórios agudos e crônicos.
Origem: somente em leucócitos, plaquetas, células endoteliais, monócitos e mastócitos.
Antagonistas: sendo estudados. Lexipafant na pancreatite aguda.
ANGIOTENSINA: Não está envolvida em processos alérgicos/inflamatórios
Sistema Renina-Angiotensina no plasma
Manutenção da pressão arterial
Estimula a secreção de aldosterona, que retém Na+ e água, aumentando a pressão arterial
Inibidores da ECA: captopril, enalapril, lisinopril
Antagonistas receptores AT1: losartano, valsartano e eprosartano.
NO – ÓXIDO NÍTRICO: nitratos, viagra – indutores da liberação de NO.
AINES – ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS: bloqueiam produção de prostaglandinas e tromboxanos. Ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória (AINES e Costicosteroides)
AÇÃO: inibem a síntese de prostaglandinas e tromboxanos mediante a inativação das enzimas COX.
ELEMENTOS ENVOLVIDOS NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA: prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, citocinas, histamina, bradicinina, serotonina.
Prostaglandinas (PGs): produzidas a partir do ácido araquidônico que pode seguir 3 vias:
Cicloxigenase (gera PGs e tromboxanos) – PGG2
Lipoxigenase (gera Leucotrienos) – HPETE
Citocromo P450
Classificação química dos analgésicos antipiréticos e drogas AINES:
Inibidores não seletivos da COX:
Derivados do ác. Salicílico: ác. Acetilsalicílico e diflunisal.
Derivados do P-aminofenol: Acetaminofeno (paracetamol).
Derivados do Ácido Indolacético: Indometacina*, Sulindaco. 
Derivados do Ácido Heteroarilacético: Diclofenaco. 
Derivados do Ácido Propiônico: Ibuprofeno, Naproxeno, Flurbiprofeno, Cetoprofeno. 
Derivados do Ácido Antranílico: Ácido Mefenâmico (Ponstan), Ácido Meclofenâmico, Ácido flufenâmico 
Derivados do Ácido Enólico: Oxicans* (Piroxicam, Meloxicam). 
Derivados da Pirazolona: Dipirona**, Aminopirina, Antipirina.
Inibidores seletivos da COX2:
Celecoxib; Rofecoxib (saiu); Parecoxib; Valdecoxib. 
Os outros saíram do mercado porque não tinham ensaio clínico a longo prazo > cardiotóxicos > não bloqueiam Tromboxanos).
FARMACOCINÉTICA: bem absorvido por via oral, se ligam muito as proteínas plasmáticas, aumentam a concentração de outros fármacos, metabolização hepática – autoindução aumenta a excreção
!!!!!!!!!!!CORTICÓIDES SÃO MAIS OTENTES QUE AINES, MAS NÃO TEM AÇÃO TÃO RÁPIDA!!!!!!!!!!!!
AÇÕES FARMACOLÓGICAS: 
Efeito antipirético: diminui PGs – hipotálamo
Efeito Analgésico: diminui PGs – nociceptores
Efeito anti-inflamatório: diminui vasodilatação, edema e dor.
USOS CLÍNICOS: dor, dismenorreia, AR, cefaleia, dores dentárias.
EFEITOS ADVERSOS GERAIS: * Distúrbios no TGI (PGs; ação direta): Dor abdominal; Náusea/anorexia; Erosão gástrica; Hemorragia; Anemia. * Distúrbios renais: Retenção sal e água; ↓Eficácia anti-hipertensivos; ↓Eficácia diuréticos; Hipercalemia – COX2 no rim pe constitutiva. * SNC: Cefaleia (medicamentosa: efeito rebote por excesso de medicamento); Vertigem; Confusão. * Plaquetas: Ativação plaq. Inibida; ↑Propensão hematomas; ↑Risco de hemorragias. * Hipersensibilidade: Rinite vasomotora; Asma; Urticária. * Gestação: AAS deve ser evitado no último trimestre.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: outros AINES, warfarina (anticoagulante oral), hipoglicemiantes orais, metotrexato.
SALICILATOS:
Previne cardiopatia isquêmica, insuficiência, ação queratolítica.
Contraindicado crianças e adolescentes: ASS + infecção viral = síndrome de Reye 
Formas tamponadas têm menor contato com células gástricas
PARACETAMOL: ação antipirética e analgésica, mais usado para crianção, hepatotóxico.
USOS TERAPÊUTICOS GERAIS: * Salicilatos: Analgesia; Antitérmico; Profilaxia da hiperagregação plaquetária. 
 Demais grupos: doenças reumáticas; doenças articulares; febre; analgesia.
CORTICÓIDES: são mais eficazes que os AINES, mas não são 1ª escolha em função dos efeitos adversos. Não curam, são paliativos.
Glândulas Supra renais:
Medula: adrenalina e noradrenalina				
Córtex: glicocorticoides, mineralocorticoides, hormônios sexuais
Hormônios Glicocorticóides: agem no metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídeos, antiinflamatórios, imunossupressores. Principal:!!!!!!!!!!! CORTISOL!!!!!!!!!!
Hormônios Mineralocorticóides: atuam sobre o equilíbrio hidroeletrolítico. Retêm Sódio (Na+), Depletam Potássio (K+). Principal: !!!!!!!!!!ALDOSTERONA!!!!!!!!!!
Corticóides são sintetizados a partir docolesterol pregnenolona várias vias
Liberação dos hormônios é dependente do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Há também atuação do ADH sobre a pituitária.
Sistema Renina Angiotensina Aldosterona:
Diminuição na [Na+] induz à liberação de renina pelos rins. A renina por sua vez cliva o angiotensinogênio em AngioI, e a ECA cliva AngioI em AngioII, que aumenta a liberação de aldosterona, que aumenta a retenção de sal, e consequentemente a P.A.
Efeitos Fisiológicos/Farmacológicos dos Corticosteróides
Metabolismo dos carboidratos: ↑glicemia, ↑gliconeogênese
Metabolismo das proteínas: ↓síntese protéica, ↑catabolismo protéico, ↑da [ ] de a.a. plasmáticos
Metabolismo dos lipídios: ↑lipólise, Ácidos graxos livres e glicerol Induzem à gliconeogênese
OUTROS EFEITOS FISIOLÓGICOS DOS CORTICOSTERÓIDES
Equilíbrio hidro-eletrolítico, Sistema Cardiovascular, Sistema Nervoso Central, Metabolismo Ca2+, Ação músculo esquelético.
O uso crônico de corticóides diminui a absorção intestinal de Ca+ e aumenta a excreção renal de Ca+ age nos osteoblastos e aumenta o efeito dos osteoclastos (que fazem degradação da matriz óssea causa oesteoporose).
Também aumenta perda de K+ causa fraqueza muscular.
Sistema cardiovascular: Hipertensão, Síndrome de Cushing, Pacientes tratados com glicocorticóides sintéticos
Efeitos indiretos no SNC: Manutenção da pressão sanguínea, [ ] plasmática de glicose, [ ] de eletrólitos, Comportamento
ELEMENTOS FORMADORES DO SANGUE
Os corticosteróides induzem à leucocitose (↑) : 
neutrófilos↑ (razão da leucocitose)
linfócitos↓
eosinófilos↓
basófilos ↓
plaquetas ↑
hemácias ↑
AÇÕES ANTIINFLAMATÓRIAS E IMUNODEPRESSORAS
Mecanismo imunossupressor dos glicocorticóides: ↓liberação de substâncias vasoativas, ↓liberação de substâncias quimioatrativas, ↓extravasamento (recrutamento) de leucócitos para área da inflamação, ↓PGs e Leucotrienos*, ↓citocinasIL-1, IL-2, IL-3, IL-6, TNF-α, GM-CSF, INF-γ, ↓expressão de COX-2, ↓histamina basófilos, ↑IL-10 
FARMACOCINÉTICA
Absorção:
Hidrocortisona -V.O.
Ésteres da Hidrocortisona -I.V.
Efeitos mais prolongados e administração lenta -I.M.
Corticóides mais modernos não têm tanta retenção de líquido não engordam tanto.
Transporte, metabolismo e excreção:
Proteínas com afinidade:
CBG ou transcortina -90%
Albumina 
Hipoalbuminemia:
↑fração livre
CBG
Distribuição
Secretados na c.c.; Peq. Quantidade armazenada nas glândulas; Atravessam a placenta
Biotransformação e Excreção:
Ligação à albumina; Porção livre; Sofre biotransformação hepática
RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA – ATIVIDADE
Hidroxila (OH) na posição C11→Glicocorticóide
- Cortisona→Hidrocortisona (ativa)
- Prednisona →Prednisolona(ativa)
USOS CLÍNICOS
DOENÇAS ENDÓCRINAS: Insuficiência adrenal
DOENÇAS NÃO ENDÓCRINAS
TRATAMENTO DA DOENÇAS ENDÓCRINAS
- INSUFICIÊNCIA ADRENAL AGUDA
- INSUFICIÊNCIA ADRENAL CRÔNICA
- INSUFICIÊNCIA ADRENAL CONGÊNITA
 Tratamento: hidrocortisona (primeiro mineralo sintético); repõe glico e mineralocorticóides.
DOENÇAS NÃO ENDÓCRINAS
Doenças reumáticas:
-L.E.S
-Artrite reumatóide
Tratamento: Prednisona V.O. 
Obs.:Na artrite reumatóide 1ºAINES, 2ºglicocorticóide
Doenças articulares: Tendinite, Bursite
Tratamento: Glicocorticóide local em injeções; Hidrocortisona (intra-articular); Intervalo de 3 meses
Doenças alérgicas: Rinites alérgicas, Urticária, Doença do soro, Dermatite de contato, Reação a drogas, Anafilaxia (--)
Doenças respiratórias: Asma brônquica
Tratamento: 1º-bronco dilatadores, Corticóides
Doenças oftalmológicas: Pomadas oftalmológicas, Colírios, V.O.
Conjuntivites, Oftalmopatiamaligna
Doenças malignas: Efeito antilinfocítico; Utilizados na quimioterapia: Leucemia linfocítica aguda
Trombocitopenia:↓sangramento
Anemias hemolíticas auto-imunes: ↓[ ] Acs anti-hemácias; ↓hemólise
Púrpura Trombocitopênica Idiopática: ↑plaquetas ↓hemorragia
Reações transfusionais-pf ↓Acs
Transplante de órgãos: glico+ outros imunossupressores
Fatores próprios: 
Idosos: Intolerância à glicose; fraqueza muscular
Desnutridos: ↓[ ] proteínas plasmáticas, ↑níveis drogas livres
Principais efeitos adversos
Retirada após uso prolongado: insuficiência das supra-renais e exacerbação do proc. Patológico
Exacerbação dos efeitos fisiológicos: Síndrome de Cushing
INTERAÇÕES IMPORTANTES
- Fenobarbital, Fenitoína, Rifampicina (↑Metabolismo hepático corticóides)
- Estrógenos , Antiácidos (↓Metabolismo hepático corticóides)
Cuidados uso crônico doses altas x retirada abrupta
-TTO curto <7 dias
- TTO longo >15 dias doses altas
- TTO muito longo 1 mês, meses, 1 ano doses altas
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CORTICOTERAPIA
MELHOR: Doses únicas ou doses/diárias às 8h. TTO dias alternados (exceto doenças graves: hematológicas, transplantes)
Uso tópico –efeitos locais e sistêmicos (doses altas)
Acima de 15 dias: retirada gradual
EXAMES LABORATORIAIS: monitoramento da reposição, níveis plasmáticos de ACTH (manhã), cortisol plasmático (medidas repetidas), cortisol livre urina.
 ANTIALÉRGICOS - Reações Alérgicas. 
SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS NOS PROCESSOS ALÉRGICOS: Histamina; Prostaglandinas; Leucotrienos; Células imunes (mastócitos e basófilos); IgE; Citocinas. 
ANTIALÉRGICOS: Antagonista dos receptores H1; Descongestionantes; Corticoides; Antileucotrienos. 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I: 
Atopia = Reação imediata. 
Anti-histamínicos: Histamina; Ações da histamina; Receptores histaminérgicos (H1, H2, H3). 
H1 – alergias. H2 – secreção ácida gástrica. H3 – vários tecidos- SNC. 
HISTAMINA: # Biossíntese (a.a histidina). # Formação: Mastócitos, Céls. da epiderme, Céls. Gástricas, Neurônios.
Ações da histamina: Vasodilatação, aumentar permeabilidade vascular, Contração/relaxamento músc. Liso. 
Mecanismo de ação da Histamina: Receptores acoplados à proteína G; Receptores acoplados à fosfolipase C. 
Ativação: > Formação IP3 e DAG (vindos dos fosfolipídios de membrana). > IP3 – causa liberação de Ca2+ (R.E). > DAG e Ca2+ ----- ativam Proteínas quinases = RESPOSTA CELULAR.
ANTIALÉRGICOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1: Mecanismo de ação: antagonistas competitivos reversíveis das ações da Histamina.
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIALÉRGICOS: 
Anti-histamínicos de 1ª geração: 
Etanolaminas: Difenidramina; Dimenidrato; Carbinoxamina; Doxilamina. 
Etilenodiaminas: Pirilamina; Difenilpirilamina; Mepiramina.
Alquilaminas: Clorfeniramina. 
Piperazinas: Ciclizina; Hidroxizina; Meclizina; Buclizina. 
Fenotiazinas: Prometazina. 
Anti-histamínicos de 2ª geração: 
Piperidinas: Fexofenadina; Cipro-heptadina (aumenta apetite); Cetotifeno (aumenta apetite); Loratadina. 
Outros (3ª geração): Mequitazina; Azelastina; Azatadina.
FARMACOCINÉTICA: Bem absorvido via oral no TGI, pico plasmático ± 2-3 horas, duração do efeito até 6h.
INTERAÇÕES: Benzodiazepínicos e Álcool.
ASSOCIAÇÕES: * Descongestionantes: Epinefrina / fenilefrina; Nafazolina. * Agonistas Alfa1 adrenérgicos. * Gestação: relatos de teratogênese em animais (humanos não); evitar o uso no 1º trimestre.

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