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CONCEITO CONCEITO CONCEITO CONCEITO - LAMINAÇÃO Laminação de barras e perfis: Barras de seção circular e hexagonal e perfis estruturais como: vigas em I, calhas e trilhos são produzidos em grande quantidade por laminação a quente com cilindros ranhurados, conforme mostrado abaixo. É o processo de conformação mecânica que consiste em modificar a seção transversal de um metal na forma de barra, lingote, placa, fio, ou tira, etc., CONCEITO – CA 50 CONCEITO – CA 60 CONCEITO – CA 25 CONCEITO –ARAME RECUZIDO EXECUÇÃO Execução de Ferragens: A armação é composta por barras de ferro que estão dentro das peças de concreto. Estas barras de aço estão dispostas em posições específicas e deverão resistir a esforços de tração e/ou compressão. Sendo assim, terá nome especifico de ac ordo com a posição dentro do elemento estrutural. EXECUÇÃO - Estribos: São peças transversais ao sentido da peça e tem a função de resistir à esforços de cisalhamento. Também apresentam a função construtiva, de manter os outros ferros em sua posição, sendo soldados ou amarrados com arame recozido numero 18. O projeto estrutural irá definir o diâmetro deste ferro, forma de dobrá-lo e espaçamento (distancia entre os estribos). EXECUÇÃO EXECUÇÃO EXECUÇÃO - Armações longitudinais: - Em posição superior e inferior, tem a função de resistir à esforços no interior da peça de concreto, podendo ser de flexão, tração e compressão. - As “costelas” ou armadura de pele, são utilizadas em vigas de grande altura ( acima de 60 cm). É importante saber os nomes dos ferros e sua função dentro da peça, porém cabe ao Engenheiro calculista o correto dimensionamento e posicionamento nos elementos de concreto armado. - Nada poderá ser alterado sem o conhecimento de um profissional devidamente habilitado. EXECUÇÃO EXECUÇÃO EXECUÇÃO Projeto Estrutural: O projeto estrutural conterá a planta de Formas (que são os moldes para o concreto ) e o detalhamento das armações. O tipo do ferro a ser utilizado deverá ser especificado no projeto estrutural, por exemplo CA5O , CA6O, CA25. Cada um deles tem uma resistência diferente. O projeto conterá detalhadamente cada ferro da estrutura com informações de diâmetro, comprimento e dobras, além de especificar o seu posicionamento no interior da peça de concreto. O projeto apresentará uma tabela resumo por folha de desenho com as quantidades de ferro necessário para realizar a armação projetada. Por esta tabela você poderá comprar o aço para a obra. EXECUÇÃO EXECUÇÃO EXECUÇÃO O Armador: O profissional que irá montar as armações de ferro é o armador ou ferreiro. O seu trabalho consiste em: - Interpretar corretamente o desenho do projeto estrutural, sabendo montar as armações conforme projetado; - Saber identificar os diferentes tipo de ferros e seus diâmetros; - Cortar as barras de ferro de acordo com as dimensões indicadas; - Dobrá-las de acordo ao solicitado, respeitando os raios de curvatura dos dobramentos; - Montar os diversos ferros que compõe o vigamento amarrando-os com arames. EXECUÇÃO Dobra dos ferros Pinos de dobragem – em obras pequenas e médias pode-se usar pinos feitos de aço fixados diretamente nos pranchões para servir de apoio na dobragem dos ferros com uma alavanca (chave ou ferro de dobrar). EXECUÇÃO Dobra dos ferros Chapas de dobrar – são chapas prontas com pinos de dobragem soldadas que devem ser fixadas na bancada para servir de apoio para o uso da ferramenta de dobragem. O diâmetro dos pinos deve seguir o especificado na tabela a seguir: EXECUÇÃO Dobra dos ferros Máquinas de dobrar – para obras de médio a grande porte pode-se usar máquinas para realizar o trabalho de dobragem em série. Exigem mão-de-obra qualificada para a operação do equipamento. EXECUÇÃO Dobra dos ferros EXECUÇÃO Dobra dos ferros EXECUÇÃO Amarração dos ferros Arame trançado (dobrado ou retorcido) – a amarração das barras cortadas e dobradas para solidarizar a armação é feita com arame recozido n.º 18 em par trançado (no mínimo), executando-se o nó mais apropriado de acordo com número de barras concorrentes no ponto de amarração pela aplicação de torniquete com a ferramenta do armador - torquês de cabo comprido – e que depois de devidamente apertado é cortado rente ao nó. Nó simples – é usado para amarrar duas barras lisas e de menor bitola em um nó apenas, comum em solidarização de armaduras de laje maciça e armaduras de pele. Nó duplo – para bitolas maiores é necessário utilizar o nó duplo. EXECUÇÃO Bancadas de amarração – na maioria das vezes as armaduras são montadas na própria obra e o mais próximo das fôrmas que irão receber a armadura. Pode-se, para isso, utilizar bancadas secundárias para a amarração das armaduras feitas com cavaletes de madeira ou de barras de ferros. EXECUÇÃO Emendas nos aços As emendas devem ser evitadas pois quase sempre acrescentam custos e podem a vir a comprometer a segurança. No entanto, caso seja necessário usar emendas é recomendável consultar profissional qualificado. Emenda por transpasse – devem ser desalinhadas e o mínimo transpasse em vergalhões é de 80 vezes o diâmetro da barra e a distância entre as barras deve seguir a norma de acordo também com o diâmetro. 80 x � Distância entre as barras EXECUÇÃO Emendas com luvas – são luvas prensadas e/ou rosqueadas que exigem cálculo específico feito para cada situação e executadas em oficinas com equipamentos apropriados. Por prensagem Por rosqueamento EXECUÇÃO Emendas por solda – existe norma específica para aços soldados e as condições de aceite após ensaios próprios. As emendas com solda podem ser por caldeamento e por eletrodo (mais comum) e ainda com sistema de soldagem com cadinhos (moldes). EXECUÇÃO Luvas soldadas EXECUÇÃO Após a amarração das barras constituindo as armaduras ou parte delas (dependendo das dimensões e peso) os conjuntos podem ser levados para as fôrmas para a montagem final. No caso de armaduras de pilares e vigas recomenda-se colocar a armadura na fôrma com pelo menos uma das faces (fundo) já com as pastilhas (espaçadores) devido a dificuldade em colocar as pastilhas depois da armadura estar na fôrma. A seguir uma pequena listagem de itens e cuidados na montagem das armaduras: EXECUÇÃO Colocação dos espaçadores – são pequenas peças de plástico, argamassa ou metálicos usados para garantir o recobrimento mínimo no concreto e são colocados entre a armadura e a fôrma e/ou entre as barras de aço. Nas lajes colocar no mínimo 5 espaçadores por metro quadrado. EXECUÇÃO Colocação de caranguejos – são espaçadores feitos de pedaços de barras de aço próprios para a colocação dos ferros negativos das lajes. EXECUÇÃO Amarração das armaduras das lajes – deve amarrar alternadamente as barras cruzadas nas lajes (nó sim, nó não). Fazer uma verificação final e ajustes, momentos antes da concretagem. EXECUÇÃO Verificar a necessidade de armaduras de pele em vigas e pilares e em pontos próximos às caixas e tubulações. Cuidar para evitar fissuras por retração. EXECUÇÃO Conferir o posicionamento dos embutidos (caixas, tubulação) e aberturas. EXECUÇÃO No caso de armadura muito densa, evitar fechar totalmente a passagem do vibrador, deixando para colocar eventuais barras no momento do lançamento e adensamento do concreto. EXECUÇÃO Protetores de pontas – luvas plásticas que são colocadas nas pontas de ferro (esperas) para proteger os operários de cortes acidentais. EXECUÇÃO Telas soldadas Telas soldadas são armaduras de aço prontas para ser utilizadas nas obras, dispensando a amarração dos nós com arame recozido,reduzindo com isso a mão-de-obra significativamente (até 75%, segundo um dos fabricantes). Podem vir em rolos com largura de 2,45 m e comprimento de 60 a 120 m ou em painéis de 4 x 6 metros. Pode-se cortar as pontas das telas para formar cruzetas de ancoragem. A norma técnica estabelece limites para os transpasses. EXECUÇÃO EXECUÇÃO PATOLOGIAS PATOLOGIAS