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Avaliação Anteparto Centro de Ciências da Saúde Medicina Fetal Antônio Kawakame Neto Eduarda Oliveira INTRODUÇÃO I N T R O D U Ç Ã O Metas da Avaliação Anteparto: • Prevenção da Morte Fetal • Evitar intervenções desnecessárias • Predizer o bem-estar fetal Evidência Circunstancial 3(CUNNINGHAM et al., 2012) MOVIMENTOS FETAIS M O V I M E N TO S F E TA I S Iniciam-se com 7 semanas. Entre 20 a 30 semanas, começa os ciclos de repouso-atividade. Em torno de 36 semanas, estabelecem-se os Estados Comportamentais do feto. 5(CUNNINGHAM et al., 2012) ) M O V I M E N TO S F E TA I S Estados Comportamentais Fetais: • Estado 1F – Sono Tranquilo ou quiescente • Estado 2F – Sono Ativo • Estado 3F – Ausência de mov. fetais e acelerações • Estado 4F – Estado Vígil 6(CUNNINGHAM et al., 2012) M O V I M E N TO S F E TA I S Determinante da Atividade Fetal: • Volume do Líquido Amniótico 7(CUNNINGHAM et al., 2012) M O V I M E N TO S F E TA I S Métodos para quantificação do Mov. Fetal: • Tocodinamômetro • Visualização com US • Percepção materna 8(CUNNINGHAM et al., 2012) VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO V O L U M E D E L Í Q U I D O A M N I ÓT I C O Avaliação altamente recomendada para: • Gestantes com queixas de pouca movimentação fetal • Gestantes com menor perfusão uteroplacentária Um Índice de Líquido Amníótico (ILA) menor que 5cm se associa: • Cesariana • Taxa de morbilidade e mortalidade maiores 10(CUNNINGHAM et al., 2012) 11 C A R D I OTO C O G R A F I A É preditiva de um bom diagnostico perinatal. Válida por uma semana. Tempo de registro deve ser de 20 min no mínimo FCF basal varia entre 110 e 160 bpm Variabilidade ou oscilação entre 6 e 25 bpm 27 C A R D I OTO C O G R A F I A (REZENDE et al., 2013) CTG normal(reativa) inclui: • ≥ 2 acelerações por cada 20 min de traçado. • Amplitude ≥ 15 bpm • Duração ≥ 15 segundos 13(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A 29(CUNNINGHAM et al., 2012) C A R D I OTO C O G R A F I A No pré-termo, considera-se normal: • Aceleração com amplitude ≥ 10 bpm • Duração ≥ 10 segundos 30 C A R D I OTO C O G R A F I A (REZENDE et al., 2013) Classificação da CTG • FCF basal • Variabilidade ( ou oscilação) • Desaceleração 16(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Oscilação ou variabilidade: • Relacionada ao sistema nervoso central (SNC). • O mecanismo mais importante envolvido é a inervação autônoma do coração. • Reflete na interação contínua dos centros cardioinibidor (vago) e cardioacelerador (simpático) 17(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A A oscilação na FCF basal apresenta duas variáveis: • Curta duração: microscilação. • Longa duração: macroscilação 18(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Desaceleração: São quedas transitórias da FCF pela compreensão: • do cordão umbilical (desaceleração variável) • da cabeça fetal (aceleração precoce) • insuficiência uteroplacentária com hipóxia (desaceleração tardia) . 19(REZENDE et al., 2013 C A R D I OTO C O G R A F I A CTG computadorizada • Mede a variabilidade da frequência cardíaca fetal (FCF): Longa duração ( Long- term variation- LTV) em bpm, nos episódios de alta variação Curta duração (short- term variatiom- STV) 20(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Cardiotocografia computadorizada: • Episódio de alta variação Se a LVT estiver a estiver acima do 1º para percentil para a idade gestacional em 5 de 6 min consecutivos Normalidade fetal (sono ativo) 21(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Cardiotocografia computadorizada: • Episódio de baixa variação Se a LVT estiver abaixo do 1º percentil para a idade gestacional em 5 de 6 min consecutivos Sono quieto com duração de até 50 min Baixa variação por mais de 50 min Hopoxemia Fetal 22(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Cardiotocografia computadorizada: • O valor STV pode diagnosticar o inicio da acidemia STV > 4,0 ms afasta acidemia fetal STV < 4,0 ms indica graus variáveis de acidemia STV < 2,5 ms, 72 % de comprometimento fetal 23(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A Cardiotocografia computadorizada: • Critério de normalidade de Dawes /Redeman (D/R) Amplitude acima do 1º percentil para a idade gestacional Se não houver grande desaceleração FCF dentro da amplitude de 116 a 160 bpm Ausente qualquer evidencia de ritmo sinusal 24(REZENDE et al., 2013) C A R D I OTO C O G R A F I A D o p p l e r f l u xo m e t r i a D o p p l e r f l u xo m e t r i a Técninca não-invasiva É possível avaliar até 3 circuitos vasculares fetais: • Artéria Umbilical • Artéria cerebral média • Ducto Venoso Em alguns casos, avalia-se também a Artéria Uterina Materna. 26(CUNNINGHAM et al., 2012) D o p p l e r f l u xo m e t r i a Doppler da Artéria Umbical: • Principal circuito a ser avaliado • 60% a 70% dos canais da placentários precisam ser obliterados, para que a forma de onda do Doppler da artéria umbilical se torne anormal • Vilosidades malvascularizadas são observadas nos casos de restrição de crescimento fetal 27(CUNNINGHAM et al., 2012) Vascularidade normal Hipovascularidade D o p p l e r f l u xo m e t r i a • O Doppler da artéria umbilical é considerado anormal quando: 1 - A relação sístole-diástole está acima do percentil 95% para a idade gestacional 2 - Quando o fluxo diastólico é ausente ou reverso 28(CUNNINGHAM et al., 2012) D o p p l e r f l u xo m e t r i a 29(CUNNINGHAM et al., 2012) D o p p l e r f l u xo m e t r i a Doppler da Artéria Cerebral Média: • É útil para detecção e tratamento de anemia fetal de qualquer etiologia Doppler da Artéria Uterina: • Avalia e prediz gestantes com insuficiência uteroplacentária • A alta resistência ao fluxo está associada a quadros, que conduzem morte fetal. 30(CUNNINGHAM et al., 2012) T E S T E S D E E S T I M U L A Ç Ã O A C Ú S T I C A Sons externos altos são utilizados para gerar tremor no feto e assim aumentar a frequência cardíaca. A resposta positiva é definida como o rápido aparecimento de aceleração qualificadora após a exposição. Encurtou o tempo médio da cardiotocografia 32 T E S T E S D E E S T I M U L A Ç Ã O A C Ú S T I C A (CUNNINGHAM et al., 2012) RESPIRAÇÃO FETAL Movimento paradoxal da parede torácica. • Durante a inspiração a parede torácica colaba paradoxalmente, e o abdome faz protrusão. • A troca do liquido amniótico 34 R E S P I R A Ç Ã O F E TA L (CUNNINGHAM et al., 2012) 35(CUNNINGHAM et al., 2012) R E S P I R A Ç Ã O F E TA L Movimento Respiratório: • Gasps , ocorrem em uma frequência de 1 a 4 por minutos. • Surtos de respiração irregular, acontecem em uma frequência de até 240 ciclos por minuto. A frequência respiratória diminui juntamente com o volume respiratório. 36(CUNNINGHAM et al., 2012) R E S P I R A Ç Ã O F E TA L Fatores que interferem na respiração fetal: • Hipoglicemia, estímulos sonoros, uso de cigarro, aminiocentese, trabalho de parto pré temo iminente, idade gestacional, frequência cardíaca e variação diurna 37(CUNNINGHAM et al., 2012) R E S P I R A Ç Ã O F E TA L PERFIL BIOFÍSICO P E R F I L B I O F Í S I C O Consiste no uso de 5 variáveisem um teste para avaliar a saúde fetal: • Aceleração da Frequência Cardíaca • Respiração Fetal • Movimentos Fetais • Tônus Fetal • Volume de Líquido Amniótico 39(CUNNINGHAM et al., 2012) P E R F I L B I O F Í S I C O Equipamento necessário: US com Doppler A cada variável se atribui um escore máximo de 2, depois todas as variáveis são somadas Taxa de falso negativo de 1 para 1000. Não é recomendado para fetos muito pré-termo 40(CUNNINGHAM et al., 2012) P E R F I L B I O F Í S I C O 41(CUNNINGHAM et al., 2012) P E R F I L B I O F Í S I C O 42(CUNNINGHAM et al., 2012) CONCLUSÃO C O N C LU S Ã O Não existe teste ideal para avaliar bem-estar fetal • Tudo depende da situação clínica • Cada teste um ponto singular a ser levado em consideração O período certo para realização dos testes também se relaciona ao prognóstico do neonato • Para gestações de risco, recomenda-se que os testes comecem entre 32 a 34 semanas • Entre 26 a 28 semanas, para gestações com complicações graves 44(CUNNINGHAM et al., 2012) REFERÊNCIAS R E F E R Ê N C I A S CUNNINGHAM, F. Gary, LEVENO, Kenneth J., BLOOM, Steven L., HAUTH, John C., ROUSE, Dwight J., SPONG, Catherine Y. Obstetrícia de Williams. 23ª edição. Artmed, 2012 Rezende, Jorge; Montenegro, Carlos Antonio B.; Filho, J Rezende. Obstetrícia. 12ª edição, Guanabara Koogan, 2013. 46 OBRIGADO PELA ATENÇÃO Slide 1 Slide 2 INTRODUÇÃO Slide 4 MOVIMENTOS FETAIS MOVIMENTOS FETAIS MOVIMENTOS FETAIS MOVIMENTOS FETAIS Slide 9 VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO Slide 11 CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA CARDIOTOCOGRAFIA Slide 25 Dopplerfluxometria Dopplerfluxometria Dopplerfluxometria Dopplerfluxometria Dopplerfluxometria Slide 31 TESTES DE ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA Slide 33 RESPIRAÇÃO FETAL RESPIRAÇÃO FETAL RESPIRAÇÃO FETAL RESPIRAÇÃO FETAL Slide 38 PERFIL BIOFÍSICO PERFIL BIOFÍSICO PERFIL BIOFÍSICO PERFIL BIOFÍSICO Slide 43 CONCLUSÃO Slide 45 REFERÊNCIAS Slide 47
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