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Disciplina: Didática 
Coordenadora: Débora Barreiros 
 
PRIMEIRA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1 
 
1ª Questão: (3,5 pontos) 
Pense numa sala de aula. 
Como normalmente ela está organizada? 
Como deve ser o comportamento “desejado” para os alunos? 
Costumamos ter uma visão homogeneizadora, que tende a descrever de modo uniforme os/as alunos/as. Muitos de vocês saem da universidade com uma visão idealizada de uma sala de aula e quando se deparam com os diferentes sujeitos e culturas não sabem lidar com isso. Diferenças de gênero, físico-sensoriais, étnicas, religiosas, de contextos sociais de referência, de orientação sexual, entre outras, se visibilizam e se expressam nos diversos cenários escolares. 
Será que estamos preparados para superar uma visão padronizadora e preconceituosa? 
Com base nos questionamentos acima, elabore uma reflexão que articule o papel do professor e o trabalho com as diferenças em sala de aula. (máximo de 20 linhas). 
Resposta: 
Na atualidade, as escolas são compostas por uma grande diversidade de alunos, acarretando, dessa maneira, diferenças econômicas, religiosas, sociais, de gênero, políticas, dentre outras.  
Cabe, então, ao professor, fazer uso dessas diferenças para trabalhar e dialogar com os alunos, sobre a temática da multiplicidade, respeitando os saberes, culturas e experiências que cada aluno carrega consigo. 
Para que esse trabalho seja bem executado, o professor pode elaborar rodas de conversas e debates, para que todos os alunos sejam ouvidos. Através da possibilidade de expressão que cada aluno terá, iniciará o processo de quebra de dogmas, paradigmas e preconceitos; o ambiente em sala de aula se tornará mais acolhedor e inclusivo e os alunos desenvolverão o respeito mútuo. 
Ao reconhecer os alunos como seres únicos, é possível trabalhar com as especificidades e aprimorar seus potenciais. Ademais, cria-se oportunidades de entender as diferentes formas de aprendizagem de cada aluno, adaptando metodologias para que esse processo não se torne engessado, bancário e sem atribuição de sentido e pensamento crítico-reflexivo por parte dos alunos. 
Para tanto, “o plano de aula deve estar adaptado às reais condições dos alunos: suas possibilidades, necessidades e interesses. Ao elaborar o seu plano de aula, o professor deve levar em conta as características dos alunos e partir dos conhecimentos que eles já possuem. Por isso, é importante que o professor faça uma sondagem do que os alunos já sabem sobre a serem desenvolvidos.” (REVISTA ESCOLA, 1972, p.6). 
Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que o professor deve estar em constante estudo e atualização para se preparar para nortear os diferentes alunos e realidades que encontrará em sala de aula. 
 
 
 
Quebra de Página 
Referências Bibliográficas: 
Multiculturalismo e o professor em sala de aula. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/multiculturalismo-e-o-professor-em-sala-de-aula/58807>. Acesso em:18 Fev. 2019. 
Educação para a diversidade: uma prática a ser construída na Educação Básica. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2346-6.pdf>. Acesso em: 18 Fev. 2019. 
 
 
Quebra de Página 
2ª Questão: (3,5 pontos)  
Alguns autores citados em nossa disciplina criticam as instituições de formação de professores, pois a preparação que lhes está sendo oferecida tem pouca valia para resolver os problemas atuais com que se deparam. Nesse sentido, estudos efetuados nas últimas décadas na área postulam uma revisão da prática profissional, isto é, buscam na atualidade investigar os conhecimentos práticos que os professores desenvolvem e os saberes que produzem. 
Com base nessa afirmação e nas aulas estudadas até então, elabore uma redação abordando a importância da ‘prática reflexiva’ para a atuação docente, fundamentando-a com os autores estudados. (máximo de 20 linhas). 
Resposta: 
A prática reflexiva, é assunto que está em constante estudo e em pauta de discussão sobre a ação pedagógica dos professores. Esses estudos estão atrelados ao desenvolvimento social dos últimos anos e ao maior acesso às informações pela sociedade, incluindo os alunos. 
John Dewey entende o ato reflexivo como a maneira que o educador reponde aos problemas. Portanto, deve ser uma atitude ativa e constante, sendo necessária, por parte do professor, ir em busca de novas possibilidades e se permitir errar; ter responsabilidade, pois sua fala e ações influenciam a vida dos educandos e empenho nas atividades, renovando-as e driblando a rotina, através de ações práticas. 
De acordo com Shön, a reflexão é um processo contínuo, pois deve ser realizada antes, durante e depois da ação. Segundo o autor, o professor deve permitir ser surpreendido pelo saber de seus alunos, refletindo sobre, realizando as devidas reformulações, e, por fim, testando as novas considerações. 
O professor reflexivo, segundo Zeichner, é crítico em relação aos estudos, não os tomando como verdades absolutas. Para ele, o foco do educador deve ser uma educação transformadora, onde o caminho para alcança-la é a reflexão.  
Por fim, Perrenoud defende que a prática reflexiva precisa ser acompanhada de participação crítica e que para isso, devem estar presentes no processo de formação dos educadores. Dessa maneira, ele sugere que a prática docente se baseie em dez competências profissionais, incorporando teoria e prática. 
Ao estudar as teorias dos autores citados, é possível compreender que a reflexão crítica realizada na prática docente é de fundamental importância, tendo em vista a multiplicidade de indivíduos presentes em sala de aula. Portanto, cada aluno, como ser único, carrega para o cotidiano escolar, diversas influências, que impactam no processo ensino-aprendizagem. Logo, o educador deve criar metodologias crítico-reflexivas na ação pedagógica. 
Quebra de Página 
3ª Questão: (3.0 pontos)  
O professor, além de desempenhar importante papel afetivo e cultural, é também “um agente de memória: informal, educativa e na sociedade digital, pois realiza interações e intercâmbios”, conforme afirma Kenski (2001). Isso porque, a partir da década de 80, investigações sobre as histórias de vida de professores, autobiografias, representações e os memoriais passaram a ser compreendidos não só como um instrumento de investigação, mas também importante aliado à formação desse profissional. Nesse sentido, e para provocar a reflexão perguntamos:  
Como podemos aproveitar esses fatos vividos, histórias passadas em orientações efetivas para uma prática pedagógica ajustada e futura? (responda em cerca de 20 linhas). 
Resposta: 
O professor é um agente de memória e como tal, suas histórias de vida e experiências passadas devem ser valorizadas na prática pedagógica. 
Assim como o exemplo citado no material didático (p. 81-83), as memórias do educador o auxiliam nas tomadas de decisão pois possibilita que o mesmo realize uma reflexão crítica que servirá como um norte em sua prática. 
Outra situação em que a memória do professor pode ser utilizada seria um relato de um professor que tenha vivido na época da ditadura. Ao expressar aos alunos suas vivências, traz significado e afetividade, o que auxilia na apreensão de significado por parte dos alunos. 
As instituições de ensino deveriam realizar encontros para os educadores para que pudessem trocar experiências profissionais e orientar àqueles que não vivenciaram situações semelhantes. A partir dessa troca o profissional se torna ator investigador da realidade e aumenta sua “bagagem pedagógica”. 
A partir de trocas de vivências, é possível ajustar a conduta em sala, realizando as adaptações necessárias para cada situação e aluno, visto que o ato de ensinar não possui uma fórmula única, pois os envolvidos, professores e alunos, são seres unos, com diferentes vivências. 
Dado o exposto, entende-se que a prática educativa é prescindida de vários fatores, como conhecimento intelectual e técnico, vivências, além de ser um ato políticoe experimental. Portanto, fazer uso das diferentes memórias – informal, educativa e digital – é imprescindível para uma prática educacional plural, crítica, cidadã e dotada de significado. 
Quebra de Página 
Referências Bibliográficas: 
Contribuições da memória na formação da identidade docente. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4959_2471.pdf>. Acesso em 19 Fev. 2019.

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