Buscar

5748983_Roteiro_de_estudo_para_prova_terica_de_machos

Prévia do material em texto

Roteiro de estudo para prova teórica de machos 
 
 Patologias do aparelho reprodutor masculino 
 
Quando se pensa em problemas reprodutivos se fala em algo que cause 
impotência, ou seja, este animal não é mais capaz de fertilizar uma fêmea, e 
tem uma capacidade reduzida. Ou seja, terá uma baixa fertilidade ou ausência 
de fertilidade, são diversos problemas que serão dividos em congênitos e 
adquiridos. Se o animal tiver um gene, poderá passar adianta para seus 
hereditários. Os adquiridos podem ser por trauma, infecções. 
Irá se dividir em 3 potências. 
IMPOTÊNCIA COEUNDIS: ​São aquelas afeccções que causam inabilidade da 
cópula, este animal não copula, pode ser desde um problema hormonal que 
não leve ele a ter um interesse sexual e não consegue copular, pode ser 
problema na ereção, fimose, parafimose, tumor. Se o animal tiver problema 
locomotor, também não irá conseguir copular. O animal não consegue copular, 
ou seja, inabilidade da cópula. 
IMPOTÊNCIA GENERANDI:​ O animal consegue copular, mas não consegue 
fecundar. Se refere ao um problema reprodutivo ou distúrbio ejaculatório. O 
animal não consegue ejacular, ou ele ejacula, mas não tem bons 
espermatozóides, diminuindo a qualidade do sêmen. 
 
IMPOTÊNCIA GENERANDI 
ALTERAÇÕES NA BOLSA ESCROTAL 
1. Bolsa escrotal:​ Pensando na bolsa escrotal, podem ter traumas, 
lesões, dermatites. É muito comum ter traumas nos cães, nos mini 
touros, mini bodes, mini carneiros, eles são pequenos, e a bolsa escrotal 
grande, na qual arrasta no chão e machuca. Se tiver inflamação irá ter 
dor, rubor, calor, e perda da função, por consequência da perda da 
função, a bolsa escrotal é um órgão que reveste o testículo, responsável 
pela espermatogênese, se perder a função não terá espermatozóides. 
 
CAUSAS: Trauma, ectoparasitas, doenças infecciosas, intoxicações por 
aflatoxina, dermatite de contato. 
 
 
SINAIS CLÍNICOS: Tem prurido, alguns animais costumam ter até auto 
mutilação por conta da coceira e arrancam alguns pedaços, com a inflamação 
pode ter aumento de temperatura, pode ter lesões ulcerativas e até mesmo 
edema por consequência. 
TRATAMENTO: Identificar a causa primária. Ex: Houve uma infecção, fungíca, 
bacteriana, é necessário fazer um raspado para ter um antibiótico necessário. 
Raspagem de pêlo. 
 
● Recomenda-se castrar o animal, pois se não irá propagar este problema 
reprodutivo para os seus descendentes. 
 
2. HIDRO/ HEMATOCELE 
Quando há um acúmulo de água ou sangue entre as túnicas escrotais, 
podendo ter sido causada por um trauma, dermatite de contato. 
Como identificar? Aumento de volume local na bolsa escrotal, irá palpar e 
perceber que tem a presença de líquido. Se passa o ultrassom e irá ver que 
não há uma imagem anecóica na bolsa escrotal, porquê está preenchido de 
líquido. Para descobrir se é água ou sangue, se faz uma punção podendo ser 
designada do ultrassom, vendo se é hidro ou hematocele. 
TRATAMENTO: Diuréticos, antiflamatórios, antibióticos preventivos se esse 
animal não tiver sinais de febre, pode drenar, se faz compressas. Podendo ser 
feita até mesmo a orquiectomia, porém quando se trata de um reprodutor 
evitar. Mas se não a melhor maneira é castrar para prevenir possíveis 
problemas. 
 
3. HÉRNIA INGUINO ESCROTAL 
É um caso muito grave que pode levar a morte do animal, além de ser um 
problema reprodutivo, pode impedir que este animal se reproduza novamente. 
Em cima do anel inguinal tem o abdômen cheio de alças intestinais, e em baixo 
do anel inguinal tem a bolsa escrotal, o que acontece nesta hérnia, é que uma 
das alças intestinais passa o anel inguinal e se aloja na bolsa escrotal, ou seja, 
desceu pro abdômen, e foi pra bolsa escrotal. O envelhecimento pode fazer 
com que abaixe, ou o animal já nasceu com isso, é comum em animais jovens. 
É comum cavalos quando rolarem no chão, acontecer esta patologia. O animal 
tem sinais de dor e cólica 
SINTOMAS: Dor, cólica gastrointestinal, dor abdominal, o cavalo irá rolar, 
cavar, peitar, olhar pro flanco. 
CAUSAS: Pré disposição, envelhecimento, esforço. 
DIAGNÓSTICO: Se faz o exame físico e da pra se palpar esta alça na bolsa 
escrotal, ultrassom acompanhado irá ver a alça. 
TRATAMENTO: Correção cirúrgica, abre pelo flanco, no abdômen e faz o 
reposicionamento das alças, e fecha este anel, para fechar o anel é necessário 
castrar este animal, se não irá haver uma isquemia. 
● Pode até não castrar, mas irá saber que tem um anel, e pré disposição 
desse animal. 
● Ás vezes até necessário fazer uma enterectomia neste caso, retirar 
parte do intestino. Se a alça entrou na bolsa, e gerou uma isquemia, terá 
necrose na bolsa escrotal sendo necessário retirar a alça. 
● O garanhão pode ser unilateral, mantendo o outro testículo. 
ALTERAÇÕES TESTICULARES. 
1. CRIPTORQUIDISMO (Hereditário) 
É um dos casos mais comum, cães, equinos, e ocorre em todas as espécies. 
Quando o testículo não desce da cavidade abdominal para bolsa escrotal, essa 
fase ocorre na gestação. Pode acontecer pós nascimento mas o normal é 
acontecer antes de nascer. O criptorquida não desce o testículo, é um 
problema congênito, hereditário, podendo até ser hormonal, sendo feito a 
correção, aplicando hormônios que usam a produção da testosterona, fazendo 
com que aja a migração, até a maturidade, depois não tem como, porém é 
muito difícil a correção hormonal. Quando se tem um animal criptorquida o 
ideal é castrar, os dois testículos, o de fora, e o de dentro da cavidade 
abdominal, pois se manter pode virar um tumor, ocorrer uma neoplasia. As 
vezes estando na cavidade abdominal o animal continua produzindo 
espermatozóide. 
SINTOMAS: Geralmente unilateral, ectopia abdominal ou inguinal, testículo 
ectópico. 
 
● Tem que fazer laparotomia para encontrar 
● Pode ser uni ou bi lateral 
● Muitas das vezes o criptorquida pode ter mais libido que o normal 
● Se for um grande animal as vezes até mesmo na palpação dá para 
sentir 
● Castrar o animal 
 
 2. HIPOPLASIA TESTICULAR (Hereditário) 
Desenvolvimento incompleto dos túbulos seminíferos. Há diminuição 
espermática. Quando congênito, pode ser resultado de alterações hereditárias. 
Uni ou bilateral. Relacionado com: subnutrição, deficiência Zn, anomalias 
endócrinas, fatores exógenos (distúrbios hormonais). O testículo não se 
desenvolveu. Este animal é sub fertil, e ser for bi lateral sendo inférfil. O animal 
não sente dor, pode até deixar, porém pode surgir outros problemas, a melhor 
prevenção será castrar 
Sintomatologia: ​Atrofia do pênis, diminuição dos testículos (circunferência 
escrotal) o órgão está diminuído, terá diminuição dos espermatozóides, tendo 
baixa concentração, perda de libido 
Diagnóstico: ​Exame físico, perímetro escrotal e espermiograma 
Não existe tratamento! Deve castrar o animal, fazer orquiectomia 
 
Lembrar que na hipoplasia há queda da qualidade espermática, enquanto na 
orquite há queda na concentração, não afetando na qualidade. 
 
4. DEGENERAÇÃO TESTICULAR (Adquirido) 
É uma das afecções que mais acometem, qualquer coisa que atrapalhe a 
termorregulação pode levar à degeneração testicular. São diversas causas, 
porém deve se identificar o que levou à esta degeneração. O que levou a um 
aumento de temperatura, podendo ter sido por conta da mudança de um 
ambiente para outro do animal, o clima diferente desse animal. Febre, 
inflamação pode levar a um aumento de temperatura, sendo sistêmica como a 
babésia, ou até mesmo um trauma, um coice. Os testículos quando começam à 
sofrer a degeneração ficam mais flácidos, se cronificam e gera uma atrofia, 
podendo calcificar.Quando se calcifica e fica rígido não consegue mais 
regenerar 
 
CAUSAS: 
● Senescência (envelhecimento) 
● Abalos à termorregulação ** 
● Distúrbios circulatórios 
● Desequilíbrio nutricional 
● Desequilíbrio hormonal 
● Varicocele/ dermatite 
● Doença auto imune 
● Brucelose 
● DST 
● Excesso de gordura 
Perda da capacidade de produzir espermatozoides normais (queda na 
qualidade espermática), uni ou bilateral, infecções localizadas ou sistêmicas, 
fatores nutricionais e hormonais, efeitos da idade, fatores hereditários, 
substâncias tóxicas, trauma. Há perda na função testicular (morte das células 
germinativas do túbulo seminífero). 
Sintomatologia: ​Consistência testicular flácida, crônica (redução do tamanho 
testicular e, posteriormente, atrofia). 
Diagnóstico: ​Terá uma diminuição de tamanho e flacidez 
Tratamento: ​Retirada da causa primária(pode ser babesia, problema 
nutricional, trauma) e suplementar com vitamina A para regenerar este órgão 
 
 
● Como terá uma diminuição de tamanho não se pode confundir com 
a hipoplasia, se tiver uma boa anamnese irá saber melhor o 
resultado, se este animal já cobriu fêmeas ou apresentou interesse, 
se já tentou e não conseguiu (hipoplasia), ou já gerou filhos porém 
agora não consegue mais (degeneração). 
● Se não tiver o músculo cremaster funcionando pode levar a uma 
degeneração 
● Qualquer coisa que atrapalhe a termorregulação pode levar a 
degeneração 
● Anabolizantes pode levar a degeneração testicular 
● A varicocele é a dilatação das veias dos plexos pampiniformes que 
pode causar uma falha na termorregulação causando uma 
degeneração 
● Se conhecer o animal irá fazer o espermiograma com a 
concentração e motilidade dos espermatozoides, um animal que 
tem hipoplasia estará sempre baixo e constante o resultado, 
enquanto o animal que sofreu degeneração, tem uma qualidade boa 
porém houve uma queda. Na degeneração pode ter alterações, 
pode tratar e resolver, questão de concentração e qualidade. 
 
 
 
 
5. ORQUITE E EPIDIDIMITE 
Inflamação dos testículos por traumatismos e agentes infecciosos. Pode 
ocorrer através de feridas nos testículos ou consumo de carne contaminada. 
Podem acontecer isoladamente tendo orquite e não tendo epididimite. Pode 
acontecer simultâneamente, normalmente ocorre simultâneo, por serem órgãos 
muito próximos, então se trata os dois juntos. O tratamento será o mesmo tanto 
para orquite ou epididimite. 
Sintomatologia: ​Aumento de tamanho dos testículos, dor, interferência na 
mobilidade testicular, atrofia, necrose isquêmica. 
Diagnóstico: ​Exame físico, urinálise com cultura bacteriana, hemograma 
Tratamento: Irá tratar com antibiótico, compressas para que diminua esta 
inflamação. Até desaparecer as células inflamatórias do sêmen. Fazer 
antibioticoterapia, imersão em água fria (minimiza edema e hipertermia), 
cirurgia em alguns casos. 
 
● O problema é quando estas inflamações, infecções se tornam crônicas 
levando à uma degeneração e será um caso mais sério. 
● Ás vezes até necessário fazer um suporter, fazer uma fluidoterapia. 
● Pode levar a hemorragia, infarto testicular 
 
 
 
6. NEOPLASIA TESTICULAR 
2 incidência mais comum em machos. Tem uma massa, na qual a 
recomendação é se fazer a orquiectomia. Pode até fazer quimioterapia pós 
orquiectomia. Pode ser uni ou bi lateral, dependendo de onde estiver afetando. 
CLASSIFICAÇÃO: Seminoma, sertalinoma ou tumor de células de sertóle, 
leidigoma ou tumor de células intersticiais (leydig) e teratoma. 
Irão atrapalhar na produção de hormônios sexuais, podendo ter problemas de 
comportamento por conta do tumor. 
SINAIS CLÍNICOS: Aumento de volume testicular, ausência de dor, baixa 
incidência de metástase 
 
● Na palpação pode ser diferenciada da orquite por conta da dor, na 
orquite causa, em neoplasia não. 
● Sertolinoma e teratoma é mais comum em equinos 
 
DIAGNÓSTICO: Biópsia, porém normalmente já é feito orquiectomia antes da 
biópsia, pois no ultrassom mostra o parênquima testicular comprometido nas 
imagens. Se não é um animal de reprodução já opta pela orquiectomia antes 
do exame histopatológico. 
 
7. ESPERMATOCELE E GRANULOMA ESPERMÁTICO( Adquirido ou 
hereditário) 
É um problema hereditário, no gene recessivo que acontece muito em 
caprinos, podendo ser causada também por trauma (adquirido). 
Irá haver uma obstrução do epididímo na qual os espermatozóides não irão 
conseguir sair, e se acumular, até um momento de extravazar para o interstício 
formando granulomas. 
● Na palpação irá ver aumento de volume 
● Comum em pequenos ruminantes, caprinos 
● Pode ser hereditário ou adquirido 
● Causa dor 
● Oligoespermia ou azotoespermia ( Pouco espermatozóide ou não tem) 
● Não tem tratamento 
● Descarte do animal 
8. VARICOCELE 
Dilatação das veias do plexo panpiniforme 
Causas desconhecidas, o que se sabe é que atrapalha a termorregulação do 
testiculo levando à uma baixa fertilidade. Não há correção, mas pode tratar 
com antiflamatórios para diminuir a dor, é um pouco idiopático, sendo tratado 
com acupuntura para ajudar a dor. 
DIAGNÓSTICO: Exame físico, palpação, ultrassom, alteração no 
espermiograma 
● Fazer a orquiectomia 
● Animal de produção é descartado 
 
VESÍCULAS SEMINAIS/ GLÂNDULAS ANEXAS 
A hiperplasia prostática benigna é um aumento da próstata, na qual nos cães 
já é maior pois o cão somente tem esta glândula, na qual aumenta de tamanho 
por problemas hormonais causando hematúria, disúria, porque compromete a 
uretra, o animal não consegue urinar, causa dor, desconforto, podendo levar à 
problemas renais. 
 
● 80% dos machos acima de 8 anos tem hiperplasia prostática benigna 
● Prevenção por orquiectomia 
 
1. Desvio de pênis (Hereditário) 
É causado por má formação. Comum em touros. Impede a ereção completa. 
Necessita tratamento cirúrgico. 
 
2. Persistência do frênulo peniano 
Formado por tecido conjuntivo. Costuma romper ao chegar à puberdade, mas 
há casos de persistência. Os cães são as espécies mais acometidas. Pode ser 
congênita ou adquirida. 
Sintomatologia: ​Assintomático, acúmulo de urina na cavidade prepucial, 
recusa ou incapacidade da cópula, queda da libido. 
Diagnóstico: ​Exame físico 
Tratamento: ​Cirúrgico 
 
3. Torção testicular 
Rotação do testículo no eixo horizontal. Há necrose testicular. Mais frequente 
em testículo criptorquídico por causa do aumento de peso. 
Sintomatologia: ​Dor, infecção, febre, anorexia, lambedura do escroto, dor 
abdominal aguda. 
Diagnóstico: ​Exame físico, avaliação do sêmen 
Tratamento: ​Cirurgico em alguns casos 
 
4. Granuloma Epididimário 
Reação inflamatória. Os espermatozoides escapam dos ductos eferentes. 
Comum em ovinos e equinos. As principais causas são infecção local e trauma. 
Sintomatologia: ​Dor, diminui motilidade 
Diagnóstico: ​Palpação 
Tratamento: ​Cirurgico 
 
5. Prostatite 
Inflamações da próstata. 
Sintomatologia: ​Febre, fraqueza, infertilidade, relutância em acasalar, esforço 
para urinar ou defecar 
Diagnóstico: ​Exame físico, hemograma, exames bioquímicos e citológicos 
Tratamento: ​Castração, medicamentos que ajudam a diminuir a próstata 
 
 
 
 
6. HiperplasiaAumento no tamanho das células e/ou aumento do número das células da 
próstata. Relacionada a distúrbios hormonais. A espécie mais acometida é o 
cão. 
Sintomatologia: ​Tenesmo, sangramento prostático 
Diagnóstico: ​Ultrassom, citológico, histopatológico 
Tratamento: ​Castração 
 
7. TVT 
Neoplasia contagiosa localizada principalmente nos órgãos genitais externos. 
Sintomatologia: ​Secreção sanguinolenta, hematúria, prurido 
Diagnóstico: ​Exame físico, análise laboratorial 
Tratamento: ​Quimioterapia, excisão cirúrgica 
 
8.Fimose (Hereditário) 
Animal não consegue expor o pênis. Consequência de: hematoma, neoplasia, 
infecção, traumatismo. 
Sintomatologia: ​Urina respingada, lambedura do pênis, necrose e/ou trauma. 
Diagnóstico: ​Exame físico do prepúcio e pênis 
Tratamento: ​Cirúrgico 
Garanhões devem realizar terapia com corticoides antes de serem submetidos 
a uma cirúrgica. 
Parafimose (Hereditário) 
Animal não consegue retrair o pênis, deixando-o exposto. 
Sintomatologia: ​Lacerações ou feridas, predisposição a infecção secundária, 
necrose tecidual do órgão exposto 
Diagnóstico: ​Exame físico 
Tratamento: ​Cirurgia nas infecções graves 
 
Coleta do Sêmen 
 
Para que coletamos sêmen? 
● Avaliação dos espermatozoides 
● Preservar espécie 
Sêmen: ​Suspensão celular contendo espermatozoides e líquido seminal 
produzido pelas glândulas anexas. 
Celular: ​Espermatozoide 
Fluido: ​Líquido seminal 
Métodos: 
● Vagina artificial (equinos ruminantes e gatos) 
● Eletroejaculação (ruminantes felinos) 
● Excitação mecânica (cães e suínos) 
● Ejaculação química (grandes felinos) 
 
1. Touro 
Vagina artificial. Método de frustração – quando ele montar deve-se retirar o 
pênis para a vagina artificial. Faz com que a qualidade e concentração 
melhorem. Procedimento rápido. 
Esperar o animal dar um pulo 
Não incha a glande! Apenas retirar a pressão e água da vagina para não 
esquentar muito o sêmen (não é obrigatório) 
Eletroejaculação – Os animais precisam estar bem contidos 
2. Suíno 
Excitação mecânica. Volume maior, porém mais demorado. Sêmen é coletado 
em 3 frações: pré-espermático, espermático e pós-espermático. 
3. Felinos 
Eletroejaculação com o animal anestesiado. Vagina artificial não é comum. 
4. Equinos 
Alojar próximo das águas para gerar estímulo. 
● Vagina artificial/manequim/égua 
● Coletar em dias alternados 
● Deve ser sempre a mesma equipe 
A glande incha quando entra na vagina. Então, ao entrar na vagina artificial, 
retirar água e pressão do ar. 
Assim que ocorre a ejaculação, seu rabo é levantado para cima e para baixo. 
O tanto de ar e água vai depender da espécie do tamanho do pênis 
 
Gametogênese 
 
A gametogênese acontece nos túbulos seminíferos que estão dentro do 
parênquima testicular. 
Células de Sertoli 
● Espermiogênese 
● Nutrição celular 
● Fagocitose de restos celulares 
● Produz ABP (proteína ligada a andrógeno 
Células de Leydig: ​Produz testosterona 
 
Espermatogênese 
Formação do espermatozoide. 
Na puberdade, a espermatogonia faz mitose (estão nos túbulos seminíferos). 
Espermatogônia > mitose > 2N > Tipo A e Tipo B 
A célula tipo A é reserva, ela se divide o tempo todo para a formação do tipo B. 
Já a célula tipo B entra em meiose a partir da intérfase. 
Então: 
a) Espermatogênese: ​Multiplicação celular (espermatogônias) 
b) Espermatocitogênese: ​Crescimento/maturação celular; espermatócitos 
I, meiose, espermatócitos II 
c) Espermiogênese: ​Transforma em uma célula flagelada. Diferenciação 
celular (ginecosperma ou androsperma). 
Espermiação: Espermatozoides liberados na luz dos túbulos seminíferos 
 
Epidídimo 
● Tem cabeça, corpo e cauda 
● Liga o ducto deferente com o ducto eferente 
● Fluido composto de íons, proteínas 
 
Maturação espermática 
Cabeça do epidídimo: ​espermatozoides móveis, maturação espermática, 
alterações citoquímicas, opacidade fecundante 
Cauda do epidídimo: ​Armazenagem, ganho de peso e motilidade 
Quando o espermatozoide chega no oócito, libera enzima para conseguir 
penetrar. 
 
Complexo de Golgi: ​Se desprende e ajuda na formação da cabeça do 
espermatozoide 
Centríolo: ​Se aproxima do outro lado do núcleo formando o colo do 
espermatozoide e o flagelo (cauda) 
Mitocôndrias: ​Ficam enroladas na cauda do espermatozoide produzindo 
energia para ela (peça intermediária) 
Membrana plasmática: ​Se ajusta a todas as organelas 
Citoplasma: ​Fica sobrando formando a gota citoplasmática (resto de 
citoplasma) proximal. 
Assim, o espermatozoide é formado no testículo. Percorre pelo túbulo 
seminífero até chegar ao epidídimo (cauda). Nisso sofre maturação na cabeça 
e no corpo do epidídimo, perdendo a gota espermática. Entretanto, muitos 
ainda mantêm a gota em uma quantidade normal. 
Caso tenham muitos com a gota, é um defeito do epidídimo. Quando tem a 
gota, diminui a motilidade, dificultando a fertilização e morrendo no caminho. 
 
Infertilidade em machos 
 
Problemas reprodutivos: congênito (já nasce) x adquirido (ex: fatores 
ambientes) > sub ou infertilidade > impotência reprodutiva. 
Existem dois tipos: 
a) Coeundi: ​Inabilidade à cópula, geralmente associada à redução 
completa do interesse sexual. Sêmen bom, mas não realiza a cópula 
b) Generandi: ​Incapacidade de fecundação. Sêmen ruim, realiza a cópula 
 
A impotência Coeundi 
 
Fisiologia da cópula 
● Ereção: mecanismo reflexo a estímulos exteriores (tato, visão, olfato) 
● Ejaculação: Fenômeno reflexivo – nervos sensitivos no pênis 
(ruminantes – base do pênis; equinos/suínos – nervos na glande do 
pênis) 
● Emissão: Contração da musculatura lisa das glândulas anexas e 
liberação do líquido seminal na uretra. Há fechamento do colo de bexiga 
para não cair na urina e contaminar o sêmen. 
● Ejaculação: Relaxamento do esfíncter 
 
Fatores que interferem 
● Genéticos 
● Ambientais: Temperatura e umidade, frio (estresse térmico) 
● Cobertura: variações individuais, inibição da sexualidade (agressividade, 
dominância), nutrição (deficiência), manejo e instalações inadequadas, 
doenças sistêmicas, idade 
O que pode ser feito: ​Instalações e manejo adequados, adaptação ao calor, 
cuidados com vagina artificial 
 
Distúrbios ejaculatórios 
Falta de libido​: Hereditário (consanguinidade), endócrino (testosterona) e 
ambiental. O ferormônio não faz efeito, não ocorre a liberação de acetilcolina a 
partir do SNP. Ocorre principalmente em consanguinidade. 
Inabilidade à cópula: ​Animal mais velho (ex: dor na coluna), falha na 
intromissão (ex: fimose), falha na ejaculação (ex: vagina artificial sem pressão 
ou com água fria), falha na monta. 
 
1. Comportamento sexual nos cães 
Hiper-sexualidade: agressividade, monta em outros cães, objetos, pessoas, 
marcação de território. 
Tratamento: Catração (pode não resolver agressividade), adestramento. 
Infertilidade: ​Não gestação após cobertura. 
● Inbreeding: Consanguinidade, afetando na cópula tornando-o infértil ou 
algum tipo de deformação congênita 
● Problemas psicológicos, manejo reprodutivo inadequado, dor (prostatite, 
orquite, interferência hormonal (alteração testicular, intersexualidade, 
hipopituitarismo) 
● Deve ser descoberta a causa e, assim, tratar 
 
2. Comportamento sexual inadequado em gatos 
● Spraying: marcação com urina 
● Difícil tratamento. Soltá-lo mais, castração ajuda a resolver. Ansiolítico 
pode ajudar a acalmá-lo (cuidado ao viciar) 
● Diazepan – curtoprazo; Buspirona: prazo mais longo 
 
3. Infertilidade no cachaço 
A partir dos 5 aos 6 meses o macho cria a libido. Se chegar aos sete meses e 
meio e não desenvolver-se sexualmente, não é bom (abate). Deve-se deixar o 
animal observar outro animal macho da mesma idade. Também deve-se 
realizar exames clínicos. 
 
4. Infertilidade em equinos 
Na maioria das vezes é tratado por não ser de produção. 
Quando ocorre baixa libido, deve administrar andrógenos (controverso – 
comportamento agressivo). Realiza-se quando o animal é velho ou submisso. 
Dor: Fenilbutazona – para realizar monta 
Ansiolítico (diazepan) – para rejeição de fêmeas e/ou vagina artificial 
Ereção inadequada – aplica GNRH para produzir LH e testosterona 
Disfunção da ejaculação: tratar com α-agonista (morfina) 
Acepromazina (pré-anestésico) não é recomendo em equinos pois deixa o 
pênis ereto. 
 
5. Infertilidade em touros 
Única função é reprodução. 
Castrar > boi > abate 
Dificilmente é tratado e facilmente vai para o abate. 
Muitas fêmeas > exaustação > diminui libido 
 
Congelação 
 
Dividida em 9 etapas: 
1. Coleta do sêmen 
2. Análise do sêmen 
3. Diluição 
4. Resfriamento 
5. Glicerolização ​* 
6. Equilíbrio ​* 
7. Identificação 
8. Evasamento 
9. Congelação 
*Se optar pela glicerolização em uma etapa ao invés de duas, deve-se pular os 
itens 5 e 6. 
 
Identificação: ​Alguns laboratórios usam a coloração do material espermático; 
escrita e carimbo para identificação do sêmen. Devemos escrever nas 
palhetas: 
● Data da colheita 
● Nome do animal 
● Número do animal 
● Número da partida (se houver mais de uma coleta no mesmo dia) 
Método Vertical 
Botijão de volume pequeno onde são introduzidos suporte contendo as 
palhetas que ficam imersas em 1 cm de Nitrogênio líquido por 3 minutos. Após 
este período há total imersão no nitrogênio líquido. 
Método Horizontal 
Caixa grande de isopor com mais ou menos 3 litros de Nz, com 4 cm de altura. 
Ficam suspensas no vapor de 10 a 15 minutos. Após este período há total 
imersão no N líquido.

Continue navegando