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Roteiro de estudo para prova teórica de machos Patologias do aparelho reprodutor masculino Quando se pensa em problemas reprodutivos se fala em algo que cause impotência, ou seja, este animal não é mais capaz de fertilizar uma fêmea, e tem uma capacidade reduzida. Ou seja, terá uma baixa fertilidade ou ausência de fertilidade, são diversos problemas que serão dividos em congênitos e adquiridos. Se o animal tiver um gene, poderá passar adianta para seus hereditários. Os adquiridos podem ser por trauma, infecções. Irá se dividir em 3 potências. IMPOTÊNCIA COEUNDIS: São aquelas afeccções que causam inabilidade da cópula, este animal não copula, pode ser desde um problema hormonal que não leve ele a ter um interesse sexual e não consegue copular, pode ser problema na ereção, fimose, parafimose, tumor. Se o animal tiver problema locomotor, também não irá conseguir copular. O animal não consegue copular, ou seja, inabilidade da cópula. IMPOTÊNCIA GENERANDI: O animal consegue copular, mas não consegue fecundar. Se refere ao um problema reprodutivo ou distúrbio ejaculatório. O animal não consegue ejacular, ou ele ejacula, mas não tem bons espermatozóides, diminuindo a qualidade do sêmen. IMPOTÊNCIA GENERANDI ALTERAÇÕES NA BOLSA ESCROTAL 1. Bolsa escrotal: Pensando na bolsa escrotal, podem ter traumas, lesões, dermatites. É muito comum ter traumas nos cães, nos mini touros, mini bodes, mini carneiros, eles são pequenos, e a bolsa escrotal grande, na qual arrasta no chão e machuca. Se tiver inflamação irá ter dor, rubor, calor, e perda da função, por consequência da perda da função, a bolsa escrotal é um órgão que reveste o testículo, responsável pela espermatogênese, se perder a função não terá espermatozóides. CAUSAS: Trauma, ectoparasitas, doenças infecciosas, intoxicações por aflatoxina, dermatite de contato. SINAIS CLÍNICOS: Tem prurido, alguns animais costumam ter até auto mutilação por conta da coceira e arrancam alguns pedaços, com a inflamação pode ter aumento de temperatura, pode ter lesões ulcerativas e até mesmo edema por consequência. TRATAMENTO: Identificar a causa primária. Ex: Houve uma infecção, fungíca, bacteriana, é necessário fazer um raspado para ter um antibiótico necessário. Raspagem de pêlo. ● Recomenda-se castrar o animal, pois se não irá propagar este problema reprodutivo para os seus descendentes. 2. HIDRO/ HEMATOCELE Quando há um acúmulo de água ou sangue entre as túnicas escrotais, podendo ter sido causada por um trauma, dermatite de contato. Como identificar? Aumento de volume local na bolsa escrotal, irá palpar e perceber que tem a presença de líquido. Se passa o ultrassom e irá ver que não há uma imagem anecóica na bolsa escrotal, porquê está preenchido de líquido. Para descobrir se é água ou sangue, se faz uma punção podendo ser designada do ultrassom, vendo se é hidro ou hematocele. TRATAMENTO: Diuréticos, antiflamatórios, antibióticos preventivos se esse animal não tiver sinais de febre, pode drenar, se faz compressas. Podendo ser feita até mesmo a orquiectomia, porém quando se trata de um reprodutor evitar. Mas se não a melhor maneira é castrar para prevenir possíveis problemas. 3. HÉRNIA INGUINO ESCROTAL É um caso muito grave que pode levar a morte do animal, além de ser um problema reprodutivo, pode impedir que este animal se reproduza novamente. Em cima do anel inguinal tem o abdômen cheio de alças intestinais, e em baixo do anel inguinal tem a bolsa escrotal, o que acontece nesta hérnia, é que uma das alças intestinais passa o anel inguinal e se aloja na bolsa escrotal, ou seja, desceu pro abdômen, e foi pra bolsa escrotal. O envelhecimento pode fazer com que abaixe, ou o animal já nasceu com isso, é comum em animais jovens. É comum cavalos quando rolarem no chão, acontecer esta patologia. O animal tem sinais de dor e cólica SINTOMAS: Dor, cólica gastrointestinal, dor abdominal, o cavalo irá rolar, cavar, peitar, olhar pro flanco. CAUSAS: Pré disposição, envelhecimento, esforço. DIAGNÓSTICO: Se faz o exame físico e da pra se palpar esta alça na bolsa escrotal, ultrassom acompanhado irá ver a alça. TRATAMENTO: Correção cirúrgica, abre pelo flanco, no abdômen e faz o reposicionamento das alças, e fecha este anel, para fechar o anel é necessário castrar este animal, se não irá haver uma isquemia. ● Pode até não castrar, mas irá saber que tem um anel, e pré disposição desse animal. ● Ás vezes até necessário fazer uma enterectomia neste caso, retirar parte do intestino. Se a alça entrou na bolsa, e gerou uma isquemia, terá necrose na bolsa escrotal sendo necessário retirar a alça. ● O garanhão pode ser unilateral, mantendo o outro testículo. ALTERAÇÕES TESTICULARES. 1. CRIPTORQUIDISMO (Hereditário) É um dos casos mais comum, cães, equinos, e ocorre em todas as espécies. Quando o testículo não desce da cavidade abdominal para bolsa escrotal, essa fase ocorre na gestação. Pode acontecer pós nascimento mas o normal é acontecer antes de nascer. O criptorquida não desce o testículo, é um problema congênito, hereditário, podendo até ser hormonal, sendo feito a correção, aplicando hormônios que usam a produção da testosterona, fazendo com que aja a migração, até a maturidade, depois não tem como, porém é muito difícil a correção hormonal. Quando se tem um animal criptorquida o ideal é castrar, os dois testículos, o de fora, e o de dentro da cavidade abdominal, pois se manter pode virar um tumor, ocorrer uma neoplasia. As vezes estando na cavidade abdominal o animal continua produzindo espermatozóide. SINTOMAS: Geralmente unilateral, ectopia abdominal ou inguinal, testículo ectópico. ● Tem que fazer laparotomia para encontrar ● Pode ser uni ou bi lateral ● Muitas das vezes o criptorquida pode ter mais libido que o normal ● Se for um grande animal as vezes até mesmo na palpação dá para sentir ● Castrar o animal 2. HIPOPLASIA TESTICULAR (Hereditário) Desenvolvimento incompleto dos túbulos seminíferos. Há diminuição espermática. Quando congênito, pode ser resultado de alterações hereditárias. Uni ou bilateral. Relacionado com: subnutrição, deficiência Zn, anomalias endócrinas, fatores exógenos (distúrbios hormonais). O testículo não se desenvolveu. Este animal é sub fertil, e ser for bi lateral sendo inférfil. O animal não sente dor, pode até deixar, porém pode surgir outros problemas, a melhor prevenção será castrar Sintomatologia: Atrofia do pênis, diminuição dos testículos (circunferência escrotal) o órgão está diminuído, terá diminuição dos espermatozóides, tendo baixa concentração, perda de libido Diagnóstico: Exame físico, perímetro escrotal e espermiograma Não existe tratamento! Deve castrar o animal, fazer orquiectomia Lembrar que na hipoplasia há queda da qualidade espermática, enquanto na orquite há queda na concentração, não afetando na qualidade. 4. DEGENERAÇÃO TESTICULAR (Adquirido) É uma das afecções que mais acometem, qualquer coisa que atrapalhe a termorregulação pode levar à degeneração testicular. São diversas causas, porém deve se identificar o que levou à esta degeneração. O que levou a um aumento de temperatura, podendo ter sido por conta da mudança de um ambiente para outro do animal, o clima diferente desse animal. Febre, inflamação pode levar a um aumento de temperatura, sendo sistêmica como a babésia, ou até mesmo um trauma, um coice. Os testículos quando começam à sofrer a degeneração ficam mais flácidos, se cronificam e gera uma atrofia, podendo calcificar.Quando se calcifica e fica rígido não consegue mais regenerar CAUSAS: ● Senescência (envelhecimento) ● Abalos à termorregulação ** ● Distúrbios circulatórios ● Desequilíbrio nutricional ● Desequilíbrio hormonal ● Varicocele/ dermatite ● Doença auto imune ● Brucelose ● DST ● Excesso de gordura Perda da capacidade de produzir espermatozoides normais (queda na qualidade espermática), uni ou bilateral, infecções localizadas ou sistêmicas, fatores nutricionais e hormonais, efeitos da idade, fatores hereditários, substâncias tóxicas, trauma. Há perda na função testicular (morte das células germinativas do túbulo seminífero). Sintomatologia: Consistência testicular flácida, crônica (redução do tamanho testicular e, posteriormente, atrofia). Diagnóstico: Terá uma diminuição de tamanho e flacidez Tratamento: Retirada da causa primária(pode ser babesia, problema nutricional, trauma) e suplementar com vitamina A para regenerar este órgão ● Como terá uma diminuição de tamanho não se pode confundir com a hipoplasia, se tiver uma boa anamnese irá saber melhor o resultado, se este animal já cobriu fêmeas ou apresentou interesse, se já tentou e não conseguiu (hipoplasia), ou já gerou filhos porém agora não consegue mais (degeneração). ● Se não tiver o músculo cremaster funcionando pode levar a uma degeneração ● Qualquer coisa que atrapalhe a termorregulação pode levar a degeneração ● Anabolizantes pode levar a degeneração testicular ● A varicocele é a dilatação das veias dos plexos pampiniformes que pode causar uma falha na termorregulação causando uma degeneração ● Se conhecer o animal irá fazer o espermiograma com a concentração e motilidade dos espermatozoides, um animal que tem hipoplasia estará sempre baixo e constante o resultado, enquanto o animal que sofreu degeneração, tem uma qualidade boa porém houve uma queda. Na degeneração pode ter alterações, pode tratar e resolver, questão de concentração e qualidade. 5. ORQUITE E EPIDIDIMITE Inflamação dos testículos por traumatismos e agentes infecciosos. Pode ocorrer através de feridas nos testículos ou consumo de carne contaminada. Podem acontecer isoladamente tendo orquite e não tendo epididimite. Pode acontecer simultâneamente, normalmente ocorre simultâneo, por serem órgãos muito próximos, então se trata os dois juntos. O tratamento será o mesmo tanto para orquite ou epididimite. Sintomatologia: Aumento de tamanho dos testículos, dor, interferência na mobilidade testicular, atrofia, necrose isquêmica. Diagnóstico: Exame físico, urinálise com cultura bacteriana, hemograma Tratamento: Irá tratar com antibiótico, compressas para que diminua esta inflamação. Até desaparecer as células inflamatórias do sêmen. Fazer antibioticoterapia, imersão em água fria (minimiza edema e hipertermia), cirurgia em alguns casos. ● O problema é quando estas inflamações, infecções se tornam crônicas levando à uma degeneração e será um caso mais sério. ● Ás vezes até necessário fazer um suporter, fazer uma fluidoterapia. ● Pode levar a hemorragia, infarto testicular 6. NEOPLASIA TESTICULAR 2 incidência mais comum em machos. Tem uma massa, na qual a recomendação é se fazer a orquiectomia. Pode até fazer quimioterapia pós orquiectomia. Pode ser uni ou bi lateral, dependendo de onde estiver afetando. CLASSIFICAÇÃO: Seminoma, sertalinoma ou tumor de células de sertóle, leidigoma ou tumor de células intersticiais (leydig) e teratoma. Irão atrapalhar na produção de hormônios sexuais, podendo ter problemas de comportamento por conta do tumor. SINAIS CLÍNICOS: Aumento de volume testicular, ausência de dor, baixa incidência de metástase ● Na palpação pode ser diferenciada da orquite por conta da dor, na orquite causa, em neoplasia não. ● Sertolinoma e teratoma é mais comum em equinos DIAGNÓSTICO: Biópsia, porém normalmente já é feito orquiectomia antes da biópsia, pois no ultrassom mostra o parênquima testicular comprometido nas imagens. Se não é um animal de reprodução já opta pela orquiectomia antes do exame histopatológico. 7. ESPERMATOCELE E GRANULOMA ESPERMÁTICO( Adquirido ou hereditário) É um problema hereditário, no gene recessivo que acontece muito em caprinos, podendo ser causada também por trauma (adquirido). Irá haver uma obstrução do epididímo na qual os espermatozóides não irão conseguir sair, e se acumular, até um momento de extravazar para o interstício formando granulomas. ● Na palpação irá ver aumento de volume ● Comum em pequenos ruminantes, caprinos ● Pode ser hereditário ou adquirido ● Causa dor ● Oligoespermia ou azotoespermia ( Pouco espermatozóide ou não tem) ● Não tem tratamento ● Descarte do animal 8. VARICOCELE Dilatação das veias do plexo panpiniforme Causas desconhecidas, o que se sabe é que atrapalha a termorregulação do testiculo levando à uma baixa fertilidade. Não há correção, mas pode tratar com antiflamatórios para diminuir a dor, é um pouco idiopático, sendo tratado com acupuntura para ajudar a dor. DIAGNÓSTICO: Exame físico, palpação, ultrassom, alteração no espermiograma ● Fazer a orquiectomia ● Animal de produção é descartado VESÍCULAS SEMINAIS/ GLÂNDULAS ANEXAS A hiperplasia prostática benigna é um aumento da próstata, na qual nos cães já é maior pois o cão somente tem esta glândula, na qual aumenta de tamanho por problemas hormonais causando hematúria, disúria, porque compromete a uretra, o animal não consegue urinar, causa dor, desconforto, podendo levar à problemas renais. ● 80% dos machos acima de 8 anos tem hiperplasia prostática benigna ● Prevenção por orquiectomia 1. Desvio de pênis (Hereditário) É causado por má formação. Comum em touros. Impede a ereção completa. Necessita tratamento cirúrgico. 2. Persistência do frênulo peniano Formado por tecido conjuntivo. Costuma romper ao chegar à puberdade, mas há casos de persistência. Os cães são as espécies mais acometidas. Pode ser congênita ou adquirida. Sintomatologia: Assintomático, acúmulo de urina na cavidade prepucial, recusa ou incapacidade da cópula, queda da libido. Diagnóstico: Exame físico Tratamento: Cirúrgico 3. Torção testicular Rotação do testículo no eixo horizontal. Há necrose testicular. Mais frequente em testículo criptorquídico por causa do aumento de peso. Sintomatologia: Dor, infecção, febre, anorexia, lambedura do escroto, dor abdominal aguda. Diagnóstico: Exame físico, avaliação do sêmen Tratamento: Cirurgico em alguns casos 4. Granuloma Epididimário Reação inflamatória. Os espermatozoides escapam dos ductos eferentes. Comum em ovinos e equinos. As principais causas são infecção local e trauma. Sintomatologia: Dor, diminui motilidade Diagnóstico: Palpação Tratamento: Cirurgico 5. Prostatite Inflamações da próstata. Sintomatologia: Febre, fraqueza, infertilidade, relutância em acasalar, esforço para urinar ou defecar Diagnóstico: Exame físico, hemograma, exames bioquímicos e citológicos Tratamento: Castração, medicamentos que ajudam a diminuir a próstata 6. HiperplasiaAumento no tamanho das células e/ou aumento do número das células da próstata. Relacionada a distúrbios hormonais. A espécie mais acometida é o cão. Sintomatologia: Tenesmo, sangramento prostático Diagnóstico: Ultrassom, citológico, histopatológico Tratamento: Castração 7. TVT Neoplasia contagiosa localizada principalmente nos órgãos genitais externos. Sintomatologia: Secreção sanguinolenta, hematúria, prurido Diagnóstico: Exame físico, análise laboratorial Tratamento: Quimioterapia, excisão cirúrgica 8.Fimose (Hereditário) Animal não consegue expor o pênis. Consequência de: hematoma, neoplasia, infecção, traumatismo. Sintomatologia: Urina respingada, lambedura do pênis, necrose e/ou trauma. Diagnóstico: Exame físico do prepúcio e pênis Tratamento: Cirúrgico Garanhões devem realizar terapia com corticoides antes de serem submetidos a uma cirúrgica. Parafimose (Hereditário) Animal não consegue retrair o pênis, deixando-o exposto. Sintomatologia: Lacerações ou feridas, predisposição a infecção secundária, necrose tecidual do órgão exposto Diagnóstico: Exame físico Tratamento: Cirurgia nas infecções graves Coleta do Sêmen Para que coletamos sêmen? ● Avaliação dos espermatozoides ● Preservar espécie Sêmen: Suspensão celular contendo espermatozoides e líquido seminal produzido pelas glândulas anexas. Celular: Espermatozoide Fluido: Líquido seminal Métodos: ● Vagina artificial (equinos ruminantes e gatos) ● Eletroejaculação (ruminantes felinos) ● Excitação mecânica (cães e suínos) ● Ejaculação química (grandes felinos) 1. Touro Vagina artificial. Método de frustração – quando ele montar deve-se retirar o pênis para a vagina artificial. Faz com que a qualidade e concentração melhorem. Procedimento rápido. Esperar o animal dar um pulo Não incha a glande! Apenas retirar a pressão e água da vagina para não esquentar muito o sêmen (não é obrigatório) Eletroejaculação – Os animais precisam estar bem contidos 2. Suíno Excitação mecânica. Volume maior, porém mais demorado. Sêmen é coletado em 3 frações: pré-espermático, espermático e pós-espermático. 3. Felinos Eletroejaculação com o animal anestesiado. Vagina artificial não é comum. 4. Equinos Alojar próximo das águas para gerar estímulo. ● Vagina artificial/manequim/égua ● Coletar em dias alternados ● Deve ser sempre a mesma equipe A glande incha quando entra na vagina. Então, ao entrar na vagina artificial, retirar água e pressão do ar. Assim que ocorre a ejaculação, seu rabo é levantado para cima e para baixo. O tanto de ar e água vai depender da espécie do tamanho do pênis Gametogênese A gametogênese acontece nos túbulos seminíferos que estão dentro do parênquima testicular. Células de Sertoli ● Espermiogênese ● Nutrição celular ● Fagocitose de restos celulares ● Produz ABP (proteína ligada a andrógeno Células de Leydig: Produz testosterona Espermatogênese Formação do espermatozoide. Na puberdade, a espermatogonia faz mitose (estão nos túbulos seminíferos). Espermatogônia > mitose > 2N > Tipo A e Tipo B A célula tipo A é reserva, ela se divide o tempo todo para a formação do tipo B. Já a célula tipo B entra em meiose a partir da intérfase. Então: a) Espermatogênese: Multiplicação celular (espermatogônias) b) Espermatocitogênese: Crescimento/maturação celular; espermatócitos I, meiose, espermatócitos II c) Espermiogênese: Transforma em uma célula flagelada. Diferenciação celular (ginecosperma ou androsperma). Espermiação: Espermatozoides liberados na luz dos túbulos seminíferos Epidídimo ● Tem cabeça, corpo e cauda ● Liga o ducto deferente com o ducto eferente ● Fluido composto de íons, proteínas Maturação espermática Cabeça do epidídimo: espermatozoides móveis, maturação espermática, alterações citoquímicas, opacidade fecundante Cauda do epidídimo: Armazenagem, ganho de peso e motilidade Quando o espermatozoide chega no oócito, libera enzima para conseguir penetrar. Complexo de Golgi: Se desprende e ajuda na formação da cabeça do espermatozoide Centríolo: Se aproxima do outro lado do núcleo formando o colo do espermatozoide e o flagelo (cauda) Mitocôndrias: Ficam enroladas na cauda do espermatozoide produzindo energia para ela (peça intermediária) Membrana plasmática: Se ajusta a todas as organelas Citoplasma: Fica sobrando formando a gota citoplasmática (resto de citoplasma) proximal. Assim, o espermatozoide é formado no testículo. Percorre pelo túbulo seminífero até chegar ao epidídimo (cauda). Nisso sofre maturação na cabeça e no corpo do epidídimo, perdendo a gota espermática. Entretanto, muitos ainda mantêm a gota em uma quantidade normal. Caso tenham muitos com a gota, é um defeito do epidídimo. Quando tem a gota, diminui a motilidade, dificultando a fertilização e morrendo no caminho. Infertilidade em machos Problemas reprodutivos: congênito (já nasce) x adquirido (ex: fatores ambientes) > sub ou infertilidade > impotência reprodutiva. Existem dois tipos: a) Coeundi: Inabilidade à cópula, geralmente associada à redução completa do interesse sexual. Sêmen bom, mas não realiza a cópula b) Generandi: Incapacidade de fecundação. Sêmen ruim, realiza a cópula A impotência Coeundi Fisiologia da cópula ● Ereção: mecanismo reflexo a estímulos exteriores (tato, visão, olfato) ● Ejaculação: Fenômeno reflexivo – nervos sensitivos no pênis (ruminantes – base do pênis; equinos/suínos – nervos na glande do pênis) ● Emissão: Contração da musculatura lisa das glândulas anexas e liberação do líquido seminal na uretra. Há fechamento do colo de bexiga para não cair na urina e contaminar o sêmen. ● Ejaculação: Relaxamento do esfíncter Fatores que interferem ● Genéticos ● Ambientais: Temperatura e umidade, frio (estresse térmico) ● Cobertura: variações individuais, inibição da sexualidade (agressividade, dominância), nutrição (deficiência), manejo e instalações inadequadas, doenças sistêmicas, idade O que pode ser feito: Instalações e manejo adequados, adaptação ao calor, cuidados com vagina artificial Distúrbios ejaculatórios Falta de libido: Hereditário (consanguinidade), endócrino (testosterona) e ambiental. O ferormônio não faz efeito, não ocorre a liberação de acetilcolina a partir do SNP. Ocorre principalmente em consanguinidade. Inabilidade à cópula: Animal mais velho (ex: dor na coluna), falha na intromissão (ex: fimose), falha na ejaculação (ex: vagina artificial sem pressão ou com água fria), falha na monta. 1. Comportamento sexual nos cães Hiper-sexualidade: agressividade, monta em outros cães, objetos, pessoas, marcação de território. Tratamento: Catração (pode não resolver agressividade), adestramento. Infertilidade: Não gestação após cobertura. ● Inbreeding: Consanguinidade, afetando na cópula tornando-o infértil ou algum tipo de deformação congênita ● Problemas psicológicos, manejo reprodutivo inadequado, dor (prostatite, orquite, interferência hormonal (alteração testicular, intersexualidade, hipopituitarismo) ● Deve ser descoberta a causa e, assim, tratar 2. Comportamento sexual inadequado em gatos ● Spraying: marcação com urina ● Difícil tratamento. Soltá-lo mais, castração ajuda a resolver. Ansiolítico pode ajudar a acalmá-lo (cuidado ao viciar) ● Diazepan – curtoprazo; Buspirona: prazo mais longo 3. Infertilidade no cachaço A partir dos 5 aos 6 meses o macho cria a libido. Se chegar aos sete meses e meio e não desenvolver-se sexualmente, não é bom (abate). Deve-se deixar o animal observar outro animal macho da mesma idade. Também deve-se realizar exames clínicos. 4. Infertilidade em equinos Na maioria das vezes é tratado por não ser de produção. Quando ocorre baixa libido, deve administrar andrógenos (controverso – comportamento agressivo). Realiza-se quando o animal é velho ou submisso. Dor: Fenilbutazona – para realizar monta Ansiolítico (diazepan) – para rejeição de fêmeas e/ou vagina artificial Ereção inadequada – aplica GNRH para produzir LH e testosterona Disfunção da ejaculação: tratar com α-agonista (morfina) Acepromazina (pré-anestésico) não é recomendo em equinos pois deixa o pênis ereto. 5. Infertilidade em touros Única função é reprodução. Castrar > boi > abate Dificilmente é tratado e facilmente vai para o abate. Muitas fêmeas > exaustação > diminui libido Congelação Dividida em 9 etapas: 1. Coleta do sêmen 2. Análise do sêmen 3. Diluição 4. Resfriamento 5. Glicerolização * 6. Equilíbrio * 7. Identificação 8. Evasamento 9. Congelação *Se optar pela glicerolização em uma etapa ao invés de duas, deve-se pular os itens 5 e 6. Identificação: Alguns laboratórios usam a coloração do material espermático; escrita e carimbo para identificação do sêmen. Devemos escrever nas palhetas: ● Data da colheita ● Nome do animal ● Número do animal ● Número da partida (se houver mais de uma coleta no mesmo dia) Método Vertical Botijão de volume pequeno onde são introduzidos suporte contendo as palhetas que ficam imersas em 1 cm de Nitrogênio líquido por 3 minutos. Após este período há total imersão no nitrogênio líquido. Método Horizontal Caixa grande de isopor com mais ou menos 3 litros de Nz, com 4 cm de altura. Ficam suspensas no vapor de 10 a 15 minutos. Após este período há total imersão no N líquido.
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