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Patologias reprodutivas em machos na produção animal

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PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
A importãncia do macho na
reprodução
Possui potencial de deixar mais produzir mais
gametas do que as fêmeas, pois elas desenvolvem
um gameta por ciclo estral enquanto os machos
podem mais de uma monta ao longo do dia.
Por isso, touros em centrais de inseminação devem
ser analisados com muito cuidado. Patologias no
trato reprodutivo podem afetar o desempenho do
reprodutor e patologias de caráter hereditário
devem ser levadas em consideração para que não
afete o melhoramento genético do rebanho.
Animais com patologias hereditárias devem ser
castrados e retirados da reprodução, tomar as
devidas precauções para que a genética do
rebanho não seja afetada.
Trato genital masculino
Pele;
Prepúcio (local de proteção para o pênis);
Escroto (aloca e ajuda manter o testículo na
temperatura correta);
Testículo;
Epidídimo;
Ducto deferente;
Corão espermático;
Músculo cremáster;
Veias e artérias testiculares que fazem parte do
plexo panpiniforme;
Nervos que passam pelo cordão espermático;
Cordão espermático;
Glândulas sexuais acessórias ( ampola,
próstata, gl. vesicular e gl. bulbouretral);
Uretra pélvica;
pênis (em bovinos é em formato de S ,
ficroelástico, se mantém rígido estando ou não
em ereção)
Glande com muitas terminações nervosas que 
 auxiliam no estímulo da ejaculação e no
estímulo da ereção;
O sistema reprodutvo tem a função de produção e
maturação de gametas e produção de hormônios,
também é responsável pela produção de líquido
seminal e cópula.
Anatomia:
Células que compõe o epitélio
seminífero
Células de Sertoli: Estão dentro do túbulo seminífero, 
 sintetizam proteínas e esteroides, fazem fagocitose de
células em degeneração e formam a barreira hemato-
testicular, evitando que as células de defesa causem
uma reação autoimune com o espermatozoide (célula
haploide), com o rompimento dessa barreira pode
haver a reação imunológica autoimune. germinativas.
Células de leydig: respondem ao LH, produzindo a
testosterona, a partir de colesterol, e dentro dos
túbulos seminíferos a testosterona é convertida em
estradiol e di-hidrotestosterona, parte é liberada para a
circulação sistêmica e parte permanece no túbulo
seminífero, com a células de Sertoli sob estímulo de de
FSH, produzido di-hidrotestosterona e estrógeno, há o
estímulo da espermatogênese.
O hipotálamo produz o GNRH, que estimula o LH e FSH na
adenohipófise, o LH estimula as células de leydig, que 
 convertem colesterol em testosterona, que nos túbulos
seminíferos, com o estímulo do FSH nas células de Sertoli,
faz com que haja a conversão da testosterona em
estrógeno e di-hidrotestosterona. A testosterona e o FSH
estimulam a espermatogênese além da formação de di-
hidrotestosterona. Di-hidrotestosterona é um andrógeno
mais potente que a testosterona, que é liberados à
circulação sistêmica e também auxiliam no controle e na
maturação de células germinativas.
Plexo pampiniforme no sistema contracorrente (veias
testiculares se entrelaçam com a artéria testicular,
fazendo com que haja um resfriamento do sangue
arterial através do sistema contracorrente)
Músculo cremaster que ajuda aproximar ou afastar o
testículo da cavidade abdominal, através da contração
ou relaxamento do músculo.
Túnica dartos fica ao redor do testículo que, ao se
contrair, enruga a pele escrotal para que haja maior
apreensão de calor pelos testículos.
Dentro desse sistema o testículo deve ser mantido a uma
temperatura de 2 a 3° C abaixo a temperatura corporal
porque as espermatogônias são extremamente sensíveis
ao calor, por isso o testículo precisa manter a temperatura
precisa.
Há 3 estruturas essenciais para a termorregulação
testicular: 
A primeira célula da linhagem germinativa que é afeada
com desequilíbrio térmico são as espermatogônias.
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Dermatite escrotal
 É necessário levar em consideração uma vez que
uma dermatite escrotal pode levar à degeneração. É
uma patologia frequente em animais, principalmente
em ambientes úmidos com pouca ventilação. Pode
estar relacionada à contaminação ambiental.
 O escroto com inflamação pode ter aumento de
temperatura que dificulta a troca de calor e a
temperatura ideal do testículo que leva a a
diminuição de espermatozoides normais. Sempre
que houver dermatite é importante levar em conta
nas anotações do exame do animal, pois
futuramente pode afetar o desempenho desse
macho, se o sêmen está bom hoje, em 60 dias
(tempo de espermatogênese em bovinos e equinos)
pode haver uma coleta de má qualidade, por isso e
importante entender o motivo da queda de
qualidade.
Hematocele
Acúmulo de sangue na cavidade vaginal (fica entre a
túnica vaginal visceral e túnica vaginal parietal), entre
as túnicas vaginal e parietal. Esse líquido pode
comprimir o testículo levando a um processo
inflamatório e esse líquido pode dificultar a
termorreglação regular e levar a uma degeneração
testicular, pode acontecer por trauma no local. 
Degeneração escrotal: Perda da
função das células, função
espermatogênica e produção de
hormônios são afetadas ( perda de
função de células de Sertoli, células
espermatogênicas e de leidig)
POR COMPRESSÃO
Leva a um processo de lesão inflamatória, com
aumento de temperatura e diminuição de
funcionalidades de algumas células, podendo levar a
um processo degenerativo das células testiculares.
POR AUMENTO DE TEMPERATURA
Afeta a função espermatogênica
- Integra
Hidrocele
Acúmulo de água na cavidade vaginal (fica entre a
túnica vaginal visceral e túnica vaginal parietal) , 
 entre as túnicas vaginal e parietal. Esse líquido pode
comprimir o testículo levando a um processo
inflamatório e esse líquido pode dificultar a
termorregulação normal e levar a uma degeneração
testicular, pode acontecer por trauma no local. 
Hematologicidrocele pode ocorrer por trauma na
região, pode ocorrer em animais em confinamento,
ou por pisoteamento, ou seja, pode ocorrer por
manejo icorreto (superlotação de curral ou piquete
ou manejo incorreto na coleta de sêmen).
PATOLOGIAS DO ESCROTO
Mastocitoma
Afecção neoplásica maligna do escroto. Possui alto
potencial metastático e agressivo, podendo causar
necrose local, e afetar outros orgãos, pode variar o
volume.
O animal é castrado juntamente com o tratamento
sistêmico para evitar a metástase, caso ainda não esteja
instalada.
Hematocele pode ocorrer por trauma na região, pode
ocorrer em animais em confinamento, ou por
pisoteamento, ou seja, pode ocorrer por manejo icorreto
(superlotação de curral ou piquete ou manejo incorreto na
coleta de sêmen).
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Criptorquidismo
Ausência de um ou ambos testículos dentro do 
 escroto devido à interrupção no seu trajeto normal
de migração da cavidade abdominal. Sua origem é
hereditária. Ocorre mais em cães, equinos e suínos.
Podendo ser uni ou bilaeral.
Anorquidismo é ausência de ambos testículos,
monorquidismo é a ausência de um testículo no
escroto e criptorquidismo é ausência no escroto,
testículo está presente na cavidade abdominal.
Essa patologia é hereditária e aumenta a chance
desse testículo na região abdominal pode se tornar
neoplásico, é mais comum em cão, suínos e equinos.
As células germinativas primordiais nascem e dão
origem aos testículos em uma região dorsal próxima
ao rim e o testículo precisa descer, se alocar na
região correta. Essa deiscência ocorre em diferentes
épocas de acordo com as espécies em diferentes
tempos de gestação, em bovinos ocorre em torn do
100-105 dias, em equinos há autores que
consideram normal a descida dos testiculas até 2
anos de idade enquanto outros relatam a descida
antes, ou logo após o parto, em suínos o testiculo
deve estar presente no escroto até 110 dias de
gestação, em cães a deiscência ocorre 6-8 semanas
pós-parto.
PATOLOGIAS DO TESTÍCULO
Ausência de um ou de ambos testículos no
escroto.
Testículo com volume reduzido e de conscistência
mais firme;
Coloração do testículomais escula;
Animais com criptorquidismo bilateral ppossuem
falha nas células da espermatogênese, os
espermatozoides não são formados ou são
formados de forma patológica;
Animais com criptorquidismo unilateral são
subférteis;
Tanto a testosterona quanto as gonadotrofinas
influenciam na descida do testículo. Mas não é
apenas um problema hormonal que leva ao
criptorquidismo.
DESCIDA NORMAL DO TESTÍCULO
O testículo tem sua origem embrionária próxima ao
rim.
O gubernáculo ajuda a fixação do testículo no
escroto durante sua fase de crescimento rápido,
enquanto o ligamento suspensório se torna frouxo e
depois há a regressão do gubernáculo. Quando o
gubernáculo começa a regredir há um
direcionamento do testículo para o interior do
escroto.
Em porcos, com 110 dias de gestação, o testículo está
no escroto com a regressão quase total do
gubernáculo. 
O QUE PODE ACONTECER NA DESCIDA DO TESTÍCO
QUE TORNA O ANIMAL CRIPTORQUIDA?
1- PODE OCORRER POR AUSÊNCIA DO
CRESCIMENTO DO GUBERNÁCULO 
Ou seja, o gubernáculo não cresce e não fixa o
testículo no escroto
2- DESENVOLVIMENTO ANORMAL DO
GUBERNÁCULO, QUE RESULTA EM ALTERAÇÃO DE
POSIÇÃO
3- CRESCIMENTO EXCESSIVO E AUSÊNCIA OU
RETARDO NA REGRESSÃO DO GUBERNÁCULO
No caso, a regressão não foi suficiente para a a
descida do testículo.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO CRIPTORQUIDISMO?
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Hipoplasia testicular
Gene recessivo autossômico de penetrância incompleta.
Pode ocorrer em todas espécies domésticas e pode ser
parcial (parte do testículo produz espermatozoides
enquanto parte não produz) ou total e unilateral ou
bilateral.
SINAIS E SINTOMAS
Se for hipoplasia parcial a espermatogênese estará ativa
em uma parte enquanto a outra estará afuncional,
resultando um baixo índice de fertilização do animal.
Se a hipoplasia for total, o testículo terá um aumento
em sua consistência devido ao maior crescimento de
células de tecido conjuntivo. 
Pode haver oligospermia (diminuição de
espermatozoides na ejaculação) ou azostenia (ausência
de espermatozoides na ejaculação).
eEm cães pode haver feminilização e perda de libido.
Faz-se o diagnóstico conclusivo apenas com análise
histológica, mas no campo ao analizar o tamanho
escrotal, se houver redução de tamanho, o animal é
retirado da reprodução para que seus descendentes não
possuam o mesmo defeito. Importante também retirar
mães, irmãs e animais com parentesco próximo para
evitar que essa característica esteja presente no
rebanho.
Temperatura elevada (dermatite, edema, gordura,
orquite, temperatura ambiente alta, processos febris
devido a infecção bacteriana, vasoconstrição,
hidrocele, babesiose);
Infecção ou trauma: edema->aumento de volume ->
inflamação-> alteração circulatória -> isquemia ->
compressão dos tecidos ->degeneração -> atrofia ->
fibrose -> esterelidade do animal
Nutrição 
Falta de vitamina A (provoca redução de FSH e LH
e consequente redução na espermatogênese),
zinco, fósforo, selênio, excesso de gordura que
pode interromper o funcionameno da
termorregulação
Lesões vasculares: Por torção ou compressão do
cordão espermático (que pode ser causado durante a
avaliação andrológica) inflamação de artéria,
inflamação da veia espermática;
Obstrução da cabeça do epidídimo : se os ductos do
epidídimo contiverem uma obstrução que cause o
acúmulo de espermatozoides pode ocorrer estenose
dos ductos eferentes;
Reações autoimune: um trauma que cause o
rompimento da barreira hemato-testicular pode levar
a uma reação autoimune;
Agentes químicos, físicos, tóxicos: gossipol (caroço de
algodão), raio UV, radiações ionizantes, micotoxinas;
Fatores hormonais: uso de anabolizantes e
esteroides, principalmente em animais atletas, pois
altera o feedback com o hipotálamo. O uso de
testosterona exógena, acelera o metabolismo do
animal, mas através da circulação, ela chega ao
hipotálamo que diminui a produção de testosterona
pelas células de leidig, que se tornam afuncionais a
longo prazo, levando a degeneração testicular;
CAUSAS
Relacionadas com processos patológicos mais
generalizados e, em muitos casos não é possível o
reconhecimento da causa primária. Podendo ser
resultado de um processo febril que afete a
termorregulação corporal do animal.
Pode ser causado por:
Animais com criptorquidismo possui 10X mais
chances de desenvolver neoplasia, pois as células de
leidig em um ambiente com temperatura maior
podem aumentar a produção de testosterona,
fazendo com que o animal apresente um
comportamento mais agressivo, como ocorre em
cavalos. 
PATOLOGIAS DO TESTÍCULO
Degeneraçao testicular
Principal causa de redução de fertilidade em machos de
espécies de mamíferos domésticos.
Pode ser discreta ou severa, unilateral ou bilateral e
causa infertilidade transitória (ou permanente em casos
graves ou crônicos) total ou parcial.
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Início de processo degenerativo;
Consistência flácida , tamanho normal ou
discretamente diminuídos de volume;
Se for processo degenerativo crônico:
Volume diminuído, com consistência firme,
conjuntivo intersticial, mineralização de túbulos
seminíferos (devido à cicatrização);
Espermatogênese comprometida ( esterelidade)
Orquite é uma inflamação nos testículos, e devido ao
aumento de temperatura, pode levar à degeneração
testicular.
SINAIS E SINTOMAS 
DIAGNÓSTICO 
Há presença de células de linhagem espermática, em
exame normal aparece sêmen, células de linhagem
espermática indica que está havendo um processo de
degeneração testicular, pois não está havendo a
produção de espermatozoide da forma correta.
Encontra-se também baixa concentração de
espermatozoides, alta porcentagem de espermatozoides
patológico, podendo haver azoospermia (ausência de
espermatozoides) e presença de células espermáticas
imaturas.
Há uma grande quantidade de células de tecido
conjuntivo, que aumenta a consistência do testículo na
palpação. 
Na ultrassonografia vemos pontos hiperecóicos, que
indicam a degeneração testicular com pontos de
mineralização.
TRATAMENTO
Pode-se reverter a injúria apenas se for uma patologia
aguda, podemos reverter a situação ao identificar a
causa da injúria e eliminá-la. 
A regeneração é lenta, e os espermatozoides estarão
normais 60 dias após a regeneração da lesão.
Se o processo for unilateral com processo inflamatório
muito grave podemos optar pela orquiectomia lateral,
caso o outro testículo esteja saudável e o animal for de
grande valor para o proprietário e se a patologia for
adquirida.
Tratamento com antioxidantes tem sido estudado.
Suplementação com vitamina A e selênio podem ajudar
na rapidez da regeneração.
PATOLOGIAS DO TESTÍCULO
Alterações inflamatórias
Podem ser de origem bacteriana ( ex. brucelose) ou viral
(cinomose, herpes vírus equino 1) e que afetam a
morfologia espermática. É perceptível a presênca de
células de defesa no sêmen.
Essas inflamações chegam por via hematológica ou via
ascentdente (através do ducto deferente).
ORQUITES
As orquites são causadas principalmente por tuberculose
e brucelose, podendo ser unilateral ou bilateral. 
Essas infecções causam uma reação inflamatória aguda
que levam a alterações irreversíveis que podem deixar o
animal estéril.
Na lesão crônica, o testículo vai apresentar uma
consistência firme devido ao tecido conjuntivo fibroso na
cicatrização. 
São doenças que podem ser evitadas com a vacinação,
vacina-se bezerros de 3-8 meses, e reforço vacinal anual.
Devido ao fato de que essas vacinas são constituídas de
agentes infecciosos enfraquecidos, os machos não são
vacinados anualmente para evitar orquite.
Neoplasias testiculares
É mais comum em animais idosos e de companhia por
terem um tempo de vida maior, por isso é mais comum
em cães.
É comum ocorrer em animais criptorquidas e
comprometem o testículo afetado.
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Afeta cães e bovinos idosos;
Há um aumento discreto no volume, sendo
discretamente encapsulado.
Pode ser unilateral ou bilateral,múltiplo ou isolado;
Devido ao encapsulamento discreto é difícil detectá-lo
na palpação;
Ao corte se apresenta amarelo e vbem vascularizado
Possui um potencial maligno;
Afeta principalmente testículos criptorquídicos, é um
tumor hormonalmente ativo, ou seja aumenta a
produção de estradiol e di-hidrotestosterona e esses
hormônios causam mudanças comportamentais e
fisiológicas;
SINAIS E SINTOMAS
 Aumento de volume testicular;
Feminilização, alopecia simétrica bilateral, atrofia
de pênis/ prepúcio, queda de libido, atração por
machos e aumento das glândulas mamárias;
Se apresenta em formações nodulares , grandes
(15 cm) encapsulados, consistência firme e
esbranquiçada.
Ocorre principalmente em animais criptorquidas e
animais de companhia idosos.
LEYDIGOCITOMA
SERTOLIOMA 
SEMINOMA
Geralmente é benigno, consistência mole,
esbranquiçado, líquido viscoso e lobulado.
PATOLOGIAS DO TESTÍCULO Alterações inflamatórias
Podem ser de origem bacteriana ( ex. brucelose) ou viral
(cinomose, herpes vírus equino 1) e que afetam a
morfologia espermática. É perceptível a presênca de
células de defesa no sêmen.
Essas inflamações chegam por via hematológica ou via
ascentdente (através do ducto deferente).
ORQUITES
As orquites são causadas principalmente por tuberculose
e brucelose, podendo ser unilateral ou bilateral. 
Essas infecções causam uma reação inflamatória aguda
que levam a alterações irreversíveis que podem deixar o
animal estéril.
Na lesão crônica, o testículo vai apresentar uma
consistência firme devido ao tecido conjuntivo fibroso na
cicatrização. 
São doenças que podem ser evitadas com a vacinação,
vacina-se bezerros de 3-8 meses, e reforço vacinal anual.
Devido ao fato de que essas vacinas são constituídas de
agentes infecciosos enfraquecidos, os machos não são
vacinados anualmente para evitar orquite.
Neoplasias testiculares
É mais comum em animais idosos e de companhia por
terem um tempo de vida maior, por isso é mais comum
em cães.
É comum ocorrer em animais criptorquidas e
comprometem o testículo afetado.
PATOLOGIAS DO TESTÍCULO
Aplasia segmentar do epidídimo
Palpação, epidídimo apresenta edema em alguns
locais, consistência tensa e pouca mobilidade ;
Espermiostase (parada no transito de
espermatozoides) que leva a uma espermiocele e
futuramente em granuloma espermático;
O animal deve ser encaminhado para o descarte da
reprodução por ser uma doença hereditária.
Ocorre em Bovinos, caprinos, suínos e cães.
É uma patologia congênita, ocorre a ausência de um
segmento do epidídimo. É uma falha no desenvolvimento
dos ductos mesonéfricos.
SINAIS E SITÔMAS
PATOLOGIAS DO EPIDÍDIMO E
CORDÃO ESPERMÁTICO
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Patologias da vesícula seminal
Fertilidade pode ou não estar comprometida;
Aumento de volume, hiperemia, consistência firme,
presença de pus no ejaculado e dor à palpação.
Descarte (para evitar que o animal altransmita a
infecção) ou anibioticoterapia ( é um tratamento
prolongado, normalmente o proprietário prefere
descartar o animal), em equinos pode-se fazer a
aplicação do antibiótico de forma local por sondagem
via uretral.
VESICULITE
Inflamação na vesícula seminal. É comum em bovinos e
equinos, de forma ascende ou hematógena.
Dentre os agentes estão Brucella abortus e Arcanobacter
pyogenes .
Ocorre de forma ascendente através do comportamento
sexual de sodomia em jovens, é um comportamento em
que um macho põe o pênis no ânus de outro animal e a
contaminação ocorre de forma ascendente e o agente
fica alojado na vesícula seminal.
SINAIS E SINTOMAS:
TRATAMENTO:
Epididimite
Pode ser causado por agentes bacterianos e virais e leva
a uma orquite.
É mais comum em cães, ocorre na cabeça ou na calda do
epidídimo.
Há um aumento de volume, consistência firme e necrose,
mineralização, espermatocele, granuloma espermático.
PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
ACESSÓRIAS
Patologias da próstata
Envelhecimento ( em animais idosos há maior
sensibilidade a testosterona e aumento no número
de receptores para di-hidrotestosterona, isso faz com
que as células da próstata respondam a esses
andrógenos de forma mais intensa.
Ocorre principalmente em cães mais velhos.
HIPERPLASIA PROSTÁTICA
Crescimento excessivo de células estromais e epiteliais
da próstata.
Há diminuição da morte celular.
Além de haver um maior aumento no número de células
e tamanho das células e menor morte celular.
É comum em cães com mais de 4-5 anos.
CAUSAS:
PATOLOGIAS DO EPIDÍDIMO E
CORDÃO ESPERMÁTICO
Aumento de até 7X o tamanho normal da próstata,
que pode provocar tenesmo, disúria e hematúria
devido à compressão da região;
É necessário que se retire o órgão produtor desse
hormônio, ou seja, castração, outra opção de
tratamento é o uso do medicamento finasterida.
SINAIS E SINTOMAS:
Fimose e parafimose
Fimose é quando o pênis não sai do prepúcio, enquanto
a parafimose é quando o pênis não volta para o
prepúcio, isso ocorre devido à diminuição do óstio
prepucial. Pode ocorrer de forma congênita ou adquirida
(em processos cicatriciais que reduzem o óstio prepucial).
PATOLOGIAS DO PÊNIS E PREPÚCIO
PATOLOGIAS REPRODUTIVAS EM
MACHOS NA PRODUÇÃO ANIMAL
Bruna Vivian Miguel
Neoplasias
FIBROPAPILOMA 
Acomete bovinos, o agente é um papiloma vírus bovino,
transmitido de forma venérea e pode apresentar cura
espontânea.
Na avaliação, é importante que se exponha o prepúcio
para que, caso o animal possua essa patologia, isolar ele
do rebanho para que não transmita a outro animal. 
Em casos mais avançados é recomendado á retirada da
glande do pênis, para que o animal não apresentar
sintomatologia mais severa, com lesões graves no pênis.
 CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
Ocorre pelo acúmulo de esmegma (substância formada
por resto de urina, sêmen e descamação celular) na
região prepucial.
Durante a estação de monta é importante que haja a
higienização do pênis corretamente para evitar esse
acúmulo, pois isso pode interferir na qualidade do
sêmen.
TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL (TVT)
É o tipo de tumor mais comum em cães de rua pois é um
tumor de fácil transmissão. Pode ter cura espontânea,
porém em animais mais debilitados pode haver
dificuldade do organismo em se recuperar. Nesse caso
pode-se fazer um tratamento quimioterápico.
Um medicamento muito comum utilizado no tratamento
dessa doença é a Vincristina.
Pode ser encontrado em outras mucosas como mucosa
oral, nasal e ocular.
Acrobustite
Processo inflamatório que ocorre no prepúcio e pode
levar a uma fimose ou parafimose pelo estreitamento do
óstio após o processo inflamatório.
Balanopostite
Infecção que ocorre tanto na glande do pênis quanto no
prepúcio.
Dentre as infecções que causam esta patologia estão
tricomonose e campilobacteriose.

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