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O paciente é uma cadela poodle, de 8 anos de idade, pesando 14,900 kg que foi realizada uma castração. Foi realizados exames pré anestésicos como hemograma, perfil hepático e perfil renal e todos não houveram alterações.
Pelo fato da idade da paciente foi feita um eletrocardiograma para averiguar se havia problemas cardíacos para assim poder iniciar o protocolo anestésico, não foi apresentado nenhuma alteração.
Foi iniciada a medicação pré anestésica (MPA), promovendo assim uma sedação e analgesia para depois ser realizada a tricotomia dos membros torácicos e na lombar para a administração da peridural e o acesso.
Os medicamentos utilizados para a MPA foram acepromazina (dose 0,03 ml/kg 2%) é um fenotiazínico que tem uma ação média de 4 horas, promove tranquilização, sonolência e também atividade antiemética que é provocado pela morfina.
A morfina (dose utilizada 0,4 ml/kg) é um opioide utilizada como medicação pré-anestésica em associação com outros fármacos, no controle da dor trans-operatória e foi escolhida por ser uma medicação que o animal acorda mais rápido após a operação.
Ambos os medicamentos foram administrados via intramuscular.
A paciente foi levada para o centro cirúrgico já com soro sendo administrado, logo após foi entubada.
Foi administrado a cetamina (dose 0,1 mg/kg às 15:00 horas) um anestésico, de ação rápida, promovendo inconsciência do animal, devido à sua ação dissociativa sobre o córtex cerebral.
O uso de cetamina promove uma “narcoanalgesia”, onde o tônus muscular e alguns reflexos são mantidos, como o laringo faríngeo e da deglutição. 
A indução anestésica foi realizada às 15:05 min com propofol (dose 2 mg/kg, 3,5 ml/kg), ele é utilizado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.
Ambas medicações foram administradas via intravenosa.
Foi realizado a assepsia da lombar com álcool e clorexidim e foi aplicada como bloqueio peridural a medicação Bupivacaína (dose 0,25 mg/kg às 15:10 min) que é utilizada para bloqueio local em procedimentos cirúrgicos e possui uma ação longa de 2 a 4 horas, foi administrado também morfina (dose 0,1 mg/kg).
Foi utilizado Cefalotina sódica (dose 2,23 ml/kg administrado via intravenosa às 15:23 min) que é indicado para o tratamento de infecções graves causadas por cepas suscetíveis dos microrganismos.
A manutenção anestésica foi feita com Isoflurano que é indicado na indução e na manutenção da anestesia geral.
Para a administração local para retirada do ovário direito foi utilizado Lidocaína (dose 0,5 ml às 15:49 min) e no ovário esquerdo ( dose 0,5 ml às 16:07 min) que é um anestésico local e causa perda temporária de sensação na área onde é aplicada.
O método escolhido para a cirurgia foi o Circuito Circular Valvular, o qual há reinalação total de gases, pois a válvula pop-off fica fechada, portanto, todo o gás expirado vai para o balão reservatório para ser reinalado, o equipamento possui canister com cal sodada que ao ser observado fica com uma cor arroxeada.
O monitoramento dos parâmetros do animal eram avaliados em cada cinco minutos, com auxílio do monitor multiparâmetro, eram observados freqüência cardíaca, freqüência respiratória, pulso cardíaco SPO2, saturação de O2, pressão sistólica e diastólica, (FR, FC, reflexo interdigital e oculopalpebral eram avaliados manualmente).
Ao final ( 17:40 min) da cirurgia foi aplicado Meloxicam (dose 0,74 ml intramuscular), e foi esperado a paciente acordar e apresentar movimentação nas patas traseiras, depois foi levada para sala de recuperação já acordada e com a temperatura estável.
No decorrer da cirurgia houve uma superficialização anestésica e uma queda de temperatura que logo foi convertida com o auxílio de bolsas de água morna.

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