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GLICONEOGÊNESE+GLICEROL+e+lipolise (2)

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GLICONEOGÊNESE A PARTIR DO 
GLICEROL
Armazenamento de Lipídios
Obs: Homem sedentário de 70kg
Intramuscular 
Individuo Treinado
Brouns & Vander Vusse (1998)
Metabolismo dos Ácidos 
Graxos
 Lipólise
 Transporte na circulação
 Captação e Transporte 
 Transporte (citoplasma)
 Ativação (acil-CoA) 
 Transporte (mitocôndria)
Oxidação
CHO X TAG
• 95% energia Ácidos Graxos
• 5% energia do glicerol
Glicerol 
Degradação de Ácidos Graxos
Lipólise
REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE 
TRIACILGLICERÓIS
DEGRADAÇÃO DE GORDURAS
Com baixa ingestão calórica ou glicemia baixa, ocorre 
liberação de Glucagon
Durante a atividade física ocorre liberação de Epinefrina
AMBOS OS HORMÔNIO ESTIMULAM A DEGRADAÇÃO 
DE TRIACILGLICERÓIS
Glucagon – TECIDO ADIPOSO
Epinefrina - MÚSCULO
CATABOLISMO DE LIPÍDEOS
Fonte de triglicerídeos:
. -> dieta
. -> mobilização do estoque no tecido adiposo
. -> excesso de carboidratos da dieta – convertido em
gordura no fígado para exportar para outros tecidos
Digestão, mobilização e transporte triglicerídeos 
1 –”solubilização” dos lipídios pelos sais
biliares
2– lipases pancreáticas convertem os
triglicerídeos à ácidos graxos livres e
monoacilglicerol
Digestão, mobilização e transporte triglicerídeos 
3 - Os produtos da ação da lipase
difundem pela célula da mucosa
intestinal onde são ressintetizados em
Triglicerídeos
Digestão, mobilização e transporte triglicerídeos 
4 - Os TGs, são incorporados à partículas
de lipoproteínas de transporte –
quilomícrons
6- Nos capilares destes tecidos uma
enzima extracelular (lipoproteína lipase)
hidroliza os TGs à acidos graxos e glicerol
5- Os quilomícrons são liberados no
sistema linfático e daí para o sangue onde
são levados até o tecido adiposo e
músculo
7-são captados pela células do tecido alvo
8-tecido adiposo – estocados como Tgs
músculo – oxidados
Quilomícron
Principais Lipoproteínas
• Quilomícron – é a lipoproteína menos densa, transportadora de
triacilglicerol exógeno na corrente sanguínea.
• VLDL – “Lipoproteína de Densidade Muito Baixa”, transporta
triacilglicerol endógeno.
• IDL – “Lipoproteína de Densidade Intermediária”, é formada na
transformação de VLDL em LDL.
• LDL – “Lipoproteína de Densidade Baixa”, é a principal
transportadora de colesterol; seus níveis aumentados no sangue
aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio.
• HDL – “Lipoproteína de Densidade Alta”, atua retirando o colesterol
da circulação. Seus níveis aumentados no sangue estão associados a
uma diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio
-OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
Ácidos graxos
São cadeias hidrocarbonadas de vários comprimentos e graus 
de insaturação que terminam em carboxilas. 
Podem ser totalmente saturados (sem duplas ligações) e não
ramificado. Todavia, também podem conter ligações duplas
(uma ou mais).
Ativação (Formação de acil CoA)
Os ácidos graxos são unidos a Coenzima A antes de serem oxidados
A acil CoA sintetase (membrana
mitocondrial externa) catalisa a
formação de uma ligação tio-éster
entre a carboxila do ácido graxo e
a sulfidrila da CoA
CoenzimaA – carreador ativado
de acilas
Encontradas no 
retículo 
endoplasmático, 
peroxissomos e 
membranas 
mitocondriais
Transporte
(Entrada dos ácidos graxos na mitocôndria através da acil carnitina translocase)
-ácidos graxos são transitoriamente conjugados com a carnitina formando acil-
carnitina (carnitina acil transferase I)
-Acil carnitina é transportada pela pela membrana mitocondrial interna por uma
translocase
-Na matriz mitocondrial a acila é transferida de volta a CoA. Esta reação é catalisada
pela carnitina acil transferase II.
Acilcarnitina-translocase
L-CARNITINA
• Definição:
• No passado já foi considerada um aminoácido por ser 
sintetizada partir de 2 aminoácidos.
• Atualmente é considerada uma substância “vitamin-like” por 
apresentar uma estrutura química semelhante às vitaminas do 
complexo B, em particular a Colina.
• É abundante no músculo
L-CARNITINA
• Síntese:
é sintetizada nos rins, cérebro e, principalmente, no fígado a 
partir de 2 aminoácidos (lisina e metionina),
Niacina (vit. B3), Piridoxina (vit. B6), Ácido Fólico, Ácido 
Ascórbico (vit. C) e ferro.
• A membrana interna da mitocôndria é impermeável 
aos acil-CoAs de cadeia longa (ácidos graxos ativos de 
cadeia longa). Com isso, eles não conseguem atingir 
o sítio 
mitocondrial da β-oxidação.
• carnitina + acil-CoA ⇔ acilcarnitina + CoA
L-CARNITINA
• “Estudos clínicos experimentais que procuraram investigar os 
efeitos da suplementação de L-carnitina
sobre a performance durante o exercício não nos permitem 
chegar a conclusões definitivas. A maior parte das 
investigações mostrou que a administração de L-carnitina 
promoveu aumentos nas concentrações plasmáticas, mas sem 
aumento no conteúdo muscular”
Brass,2006
L-CARNITINA
-Oxidação – via de degradação dos ácidos graxos

remoçao sucessiva de uma unidade de dois carbonos na forma 
de acetil CoA, começando pelo terminal carboxila

uma acil CoA saturada é degradada por uma sequência repetitiva 
de quatro reações. Em cada rodada a cadeia do ácido graxo é 
encurtada em dois carbonos.
-oxidação
7 ciclos de reação de -oxidação são necessários 
para a degradação do palmitil CoA 
 A acil CoA encurtada sofre então outro ciclo de
oxidação começando com a reação catalisada
pela acil CoA desidrogenase
 Mais seis rodadas da via de beta oxidação
rendem mais sete moléculas de acetil-CoA, o
último acetil-CoA sendo originado dos dois últimos
átomos de C da cadeia de 16 carbonos. Oito
moléculas de acetil CoA são formadas no total.
Palmitoil – CoA+7FAD+7NAD++7CoA+7H2O 
8 acetilCoA+7FADH2+7NADH+7H
+
Qual o destino do acetil CoA?
Qual o destino do acetil CoA formado pela oxidação de ácidos graxos?
Corpos cetônicos
 substatos normais para músculo
cardíaco e córtex renal
Quando o acetil CoA não está sendo
oxidado pelo TCA
Aumento da produção dos corpos cetônicos
• Para oxidação eficiente de acetil-CoA pelo ciclo de Krebs, há necessidade de 
níveis compatíveis de oxaloacetato, para promover a reação de condensação 
que inicia o ciclo. 
• A menor oferta de glicose, desvia o oxaloacetato para via gliconeogênica, 
reduzindo assim a velocidade de oxidação de acetil-CoA pelo ciclo de Krebs.
• Então a acetil-CoA acumula e condensa-se, formando corpos cetônicos.
• Alta velocidade de oxidação de ácidos graxos.
• Resultados do acúmulo de corpos cetônicos:
• Cetose (plasma e urina) e odor de acetona no hálito. 
• Acidose metabólica (diminuição do pH sanguíneo).
“Ocorre quando a degradação de TAG não é 
acompanhada pela degradação de carboidratos.”
Palmitato (16 C) Número de equivalentes 
de ATP
Ativação - 2 ATP
Palmitoil-CoA 
 oxidação
8 acetil-CoA
8 giros do 
ciclo de 
Krebs
7 NADH
7 FADH2
21 ATP
14 ATP
24 NADH
8 FADH2
72 ATP
16 ATP
8 GTP 8 ATP
TOTAL: 129 ATP
Qual o saldo final da quebra de um acido graxo?
A oxidação completa de uma molécula de palmitato gera 129 ATP
Formação de corpos 
cetônicos - Fígado 
Espontânea

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