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HISTÓRIA DA CULTURA SURDA E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO
 
MÓDULO I
PROFESSORA: LUCIANA
EMAIL: luciana1977oliveira@gmail.com
Fone/ Zap: 63 99209-5711
A língua de sinais não é universal, já que cada comunidade tem seu idioma. No caso do Brasil, a Libras deriva da Língua de Sinais Francesa (LSF), trazida ao país por um professor francês que em 1857, participou da fundação da primeira escola brasileira para surdos do país.
A temática inclusão vem sendo amplamente estudada e debatida por pesquisadores na atualidade. Contudo, na maioria das vezes, as ações efetivas e as políticas públicas elaboradas para incluir todos na sociedade geralmente não atingem seus objetivos. 
Um exemplo disso é a inclusão de surdos nas escolas, pois mesmo havendo legislações específicas para esse atendimento, o que se percebe é a falta de profissionais capacitados para atender as pessoas com surdez.
Números do Censo Escolar de 2016 registram que o Brasil possui, na educação básica, 21.987 estudantes surdos, 32.121 com deficiência auditiva e 328 alunos com surdocegueira. 
O aluno tem seu direito garantido à matrícula e o apoio vem com o intérprete educacional, a sala de recursos, o ensino de Libras e o ensino de português como segunda língua para os surdos.
A questão da surdez não pode ser observada como um fenômeno dos tempos modernos, pois ela sempre existiu, mas passava despercebida aos olhos das pessoas, ou pior ainda, excluíam os surdos por entender que estes seriam um problema para a sociedade. 
Infelizmente, nessa época, as pessoas que nasciam surdas, eram tratadas como loucas, algumas sendo torturadas ou submetidas a situações totalmente desumanas, como por exemplo, o oralismo, que foi uma abordagem educacional que tinha como objetivo obrigar os surdos a falar.
Na atualidade, a situação se modificou, os surdos, hoje, não são tratados como doentes mentais, contudo, ainda não recebem o respeito que merecem. Em diferentes contextos, temos pessoas que ainda pensam e agem de forma preconceituosa e excludente.
Além disso, quando os surdos são inseridos em uma escola, muitas vezes os próprios professores não sabem se comunicar por não entenderem sua língua.
Por serem pessoas dotadas de dignidade humana, independentemente de suas dificuldades ou deficiência, os surdos precisam ser respeitados e considerados como indivíduos de grande importância na estrutura social. 
Contudo, são muitos os desafios a serem superados: 
Aceitação da família, quando ocorre o diagnóstico que um membro do grupo familiar é surdo;
Outro desafio a ser superado refere-se à inclusão de estudantes surdos nas escolas por falta de profissionais com habilidade em Libras.
INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS
Os surdos são extremamente prejudicados em seu desenvolvimento, visto que, à medida que dão início ao aprendizado da LIBRAS, este ocorre constantemente de forma tardia. Muitas crianças com deficiência chegam à escola apresentando uma defasagem de idade importante, se comparadas às crianças ouvintes.
INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS
Para atuar como intérprete de LIBRAS se faz necessário adquirir três habilidades distintas: habilidade linguística com termos do português, ter amplo conhecimento dos sinais da LIBRAS e da estrutura da Língua de Sinais, além de habilidade mental e motora.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA SURDOS EXISTENTES NO PAÍS
Uma considerável parte da população brasileira, infelizmente, está privada da educação escolar. Referente aos surdos, esse índice ainda é maior. Além disso, em âmbito nacional, o quadro histórico educacional privilegia principalmente as pessoas com condições sócio econômicas favoráveis, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas oportunidades.
No contexto da realidade brasileira é preciso encontrar métodos que auxiliem e que se enquadrem às nossas necessidades e possibilidades dos familiares de pessoas surdas.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA SURDOS EXISTENTES NO PAÍS
Precisamos investir mais em constantes treinamentos, valorização dos profissionais que farão a intervenção direta com essa realidade, buscando com isso a satisfação, a motivação e o bem-estar de cada um, e com isso contribuir para o crescimento pessoal, visando o bem comum, ou seja, a eficácia do trabalho junto aos indivíduos que necessitam dessa intervenção.
INCLUSÃO ESCOLAR X EXCLUSÃO ESCOLAR?
Muitas questões sobre inclusão e metodologias adequadas à aprendizagem dos alunos surdos ainda estão sem respostas, torna-se fundamental sensibilizar os educadores e despertar o interesse para o conhecimento e reflexão no ambiente escolar. É necessário reconhecer a importância de se realizar a adequação curricular para que a inclusão aconteça de fato além de desenvolver propostas de adaptações curriculares direcionadas à diversidade dos grupos.
INCLUSÃO ESCOLAR X EXCLUSÃO ESCOLAR?
A inclusão escolar não é apenas a garantia de uma vaga na escola regular. É preciso refletir sobre o que esses alunos precisam, quais são os objetivos dessa inclusão. Considerar os benefícios possíveis a todos os envolvidos e como oferecer um ensino que estimule as potencialidades de todos os alunos. Pensar na inclusão vai além de matricular a criança na escola, é necessário atender as especificidades e as necessidades educacionais além do engajamento de todos que fazem parte desse processo.
INCLUSÃO ESCOLAR X EXCLUSÃO ESCOLAR?
Dessa forma, ao desenvolver estudos sobre as práticas pedagógicas e metodologias utilizadas na educação dos surdos, é possível incentivar professores a buscar novas alternativas para uma educação mais efetiva, levando em consideração as especificidades quanto ao ensino e a aprendizagem do aluno surdo nas classes comuns do ensino regular.
Muitas vezes a falta de conhecimento por parte dos professores, referente a essa trajetória, pode interferir no processo ensino aprendizagem bem como em suas relações sociais, afetivas e emocionais.
INCLUSÃO ESCOLAR X EXCLUSÃO ESCOLAR?
Observa-se que muitas vezes durante a prática escolar, o desconhecimento de muitos profissionais da educação referente ao ensino e à aprendizagem dos alunos surdos, ocasiona conflitos, polêmicas e discriminação por parte dos profissionais por não compreenderem as especificidades da educação dos surdos. A educação inclusiva está presente em nosso cotidiano, porém verifica-se que muitas escolas ainda não possuem infraestrutura física adequada e o corpo docente possui limitações para assegurar uma inclusão efetiva (LACERDA, 2006).
A INCLUSÃO DOS SURDOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
 
Vivemos em um mundo em constante transformação, em que mudanças acontecem rapidamente, porém se nota o contraste: neste mesmo contexto histórico, existem tantos conceitos e preconceitos enraizados na sociedade, que perpassam séculos e mesmo ultrapassados em suas consequências. Faz-se necessária uma reflexão e resgate da trajetória da educação especial da área na surdez.
A história da educação dos surdos desenvolve-se continuamente e tem alcançado grandes conquistas apresentando momentos de mudanças. 
A INCLUSÃO DOS SURDOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
 
Durante muito tempo, e em diversos momentos da história, os surdos foram colocados à margem da sociedade, sendo considerados incapazes, rejeitados pela sociedade e posteriormente isolados nos asilos para que pudessem ser protegidos. Não se acreditava que pudessem ter uma educação formal em função da sua anormalidade.
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
 
No Brasil, a educação de surdos deu-se sob a influência direta do Instituto de Paris. A primeira escola de surdos brasileira surgiu em 1857, no Rio de Janeiro, com o apoio de Dom Pedro II e pela Lei N° 839, de 26 de setembro de 1857, denominada Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. A escola foi fundada por um professor surdo, ex-diretor do Instituto de Paris, chamado Hernest Huet.
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
 
No Brasil, a educação de surdos deu-se sob a influência direta do Instituto de Paris. A primeira escola de surdos brasileira surgiu em 1857, no Rio de Janeiro, com o apoio de DomPedro II e pela Lei N° 839, de 26 de setembro de 1857, denominada Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. A escola foi fundada por um professor surdo, ex-diretor do Instituto de Paris, chamado Hernest Huet.
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
 
No Brasil, a educação de surdos deu-se sob a influência direta do Instituto de Paris. A primeira escola de surdos brasileira surgiu em 1857, no Rio de Janeiro, com o apoio de Dom Pedro II e pela Lei N° 839, de 26 de setembro de 1857, denominada Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. A escola foi fundada por um professor surdo, ex-diretor do Instituto de Paris, chamado Hernest Huet.
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
 
Lá eram instaladas oficinas para aprendizagem de ofícios, oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração para os meninos surdos-mudos com idade de 7 a 14 anos .
Em 1880, realizou-se um Congresso Internacional em Milão na Itália, onde o método oral foi votado o mais adequado a ser adotado pelas escolas de surdos. Esse evento marcou de forma muito negativa a cultura surda, pois através do voto de ouvintes, a língua de sinais foi proibida trazendo consequências à educação dos surdos. Esse momento demonstra a falta de respeito pela comunidade surda.
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
 
Essas metodologias de ensino trouxeram muitas consequências negativas, pois os surdos apenas repetiam as palavras mecanicamente sem entender o seu significado e fora do contexto. Assim eles não tinham acesso à informações e a uma educação formal.
Em razão disso, a LIBRAS passou a ser desvalorizada e desprezada pela sociedade e pela educação. Contudo, isso não significou a “morte” da Libras. Em anos posteriores, esta Língua de Sinais, mesmo praticada às escondidas, já estaria formada como um sistema linguístico. Esta então foi difundida pelo Brasil, já que os alunos do INES eram oriundos de outros estados brasileiros, além do Rio de Janeiro e quando voltavam para suas casas, levavam a Língua de Sinais adquirida
EDUCAÇÃO BILÍNGUE
 
A metodologia bilíngue defendida pelos surdos e consiste em duas línguas no contexto escolar, ou seja, tem como pressuposto básico o uso da língua de sinais como língua natural do surdo, como primeira língua e a língua portuguesa como segunda língua na modalidade escrita.
Skliar (1999) afirma que o modelo bilíngue propõe dar às crianças surdas as mesmas possibilidades psicolinguísticas que as crianças ouvintes têm. Será só desta forma que a criança surda poderá atualizar suas capacidades linguísticas- comunicativas, desenvolver sua identidade cultural e aprender.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pensar em educação e processo de inclusão é uma tarefa que exige mudanças de paradigmas pois essas questões são complexas e necessitam de momentos de reflexão no contexto escolar no sistema educacional para que as dificuldades enfrentadas sejam minimizadas. A inclusão exige novos posicionamentos e aperfeiçoamentos de todos os profissionais envolvidos nesse processo.
Despertar o interesse e entender sobre a importância da língua de sinais e inclusão efetiva dos alunos surdos contribuirá para um processo de aprendizagem e de práticas pedagógicas mais significativas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A escola é um espaço de difusão de ideias, laboratório de experiências de convivência com a diversidade e o nosso papel como educador é sensibilizar e promover a interação valorizando essas diferenças. É essencial o envolvimento de todos do contexto escolar para que aconteça de fato a inclusão e as dificuldades e desafios sejam superados.
Somente se efetivará a inclusão a partir de mudanças de comportamentos, flexibilidade e compromisso político-social. Portanto os estudos apenas reforça a necessidade de estarmos constantemente refletindo a inclusão dos surdos no contexto escolar, pois é uma construção coletiva e que deve ser trabalhada constantemente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É fundamental estarmos abertos as novas experiências e acima de tudo perceber, compreender e respeitar as diferenças para construção de novos caminhos e alternativas, tornando assim o contexto escolar um espaço linguístico estimulador e dinâmico para que possamos superar os desafios enfrentados em nosso dia a dia, buscando assim uma educação e inclusão de qualidade.
Nessa perspectiva, torna-se relevante as contribuições para a reflexão dos profissionais envolvidos sobre a trajetória dos surdos na sociedade, contribuindo para sua formação e apropriação de novos conhecimentos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É fundamental estarmos abertos as novas experiências e acima de tudo perceber, compreender e respeitar as diferenças para construção de novos caminhos e alternativas, tornando assim o contexto escolar um espaço linguístico estimulador e dinâmico para que possamos superar os desafios enfrentados em nosso dia a dia, buscando assim uma educação e inclusão de qualidade.
Nessa perspectiva, torna-se relevante as contribuições para a reflexão dos profissionais envolvidos sobre a trajetória dos surdos na sociedade, contribuindo para sua formação e apropriação de novos conhecimentos.

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