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Anatomia 2 -Introdução e Organização Sistema Nervoso

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07/08/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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CONTEÚDO 2 – INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
A neuroanatomia significa o estudo do sistema nervoso (SN). Ele tem o nome de sistema
porque é formado por um tecido fundamental que é o tecido nervoso, o qual por sua vez, é
composto de células nervosas designadas de neurônios, que são a unidade anatômica e
funcional desse sistema. O SN permite ao organismo a possibilidade de sentir o meio
ambiente, a capacidade de nutrir-se, de movimentar-se, e no homem, é o SN que preside as
distintas ações psíquicas. Por meio da conquista, da integração e da resposta aos diferentes
estímulos, o SN possibilita de maneira breve manter o equilíbrio interno, ou seja, a
homeostase. Ainda que os órgãos endócrinos também participem nesse trabalho, os adeques
realizados por hormônios secretados pelas glândulas endócrinas são mais brandos que os
executados pelo SN, o qual usa os impulsos elétricos.
O SN é um todo. Sua divisão em partes tem um significado tão somente didático, pois as
diversas partes estão intensamente relacionadas do ponto de vista morfológico e funcional. O
SN dividido em partes, leva-se em conta o critério anatômico, o critério funcional, e o critério
embriológico. Há ainda uma divisão quanto à segmentação.
Divisão do sistema nervoso com base nos critérios anatômicos
Esta divisão, que é uma das mais apreciadas, é composta pelo sistema nervoso central; SNC,
e o sistema nervoso periférico; SNP. O SNC é aquele que se situa dentro do esqueleto axial,
ou seja, a cavidade craniana e o canal vertebral, constituída pela superposição dos forames
vertebrais; e o SNP é aquele que se situa fora deste esqueleto. Em geral, concebe-se que o
SNC possui duas partes principais, o encéfalo e a medula espinal. O encéfalo e a medula
espinal formam o neuroeixo. O encéfalo é dividido nas seguintes partes: o cérebro, o tronco
encefálico, e o cerebelo. O termo cérebro designa o par de hemisférios cerebrais e o
diencéfalo. O tronco encefálico abrange o mesencéfalo, a ponte, e o bulbo ou a medula
oblonga. No homem, a relação entre o tronco encefálico e o cérebro pode ser rudemente
confrontada à que há entre o tronco e a copa de uma árvore.
O mesencéfalo é a parte estreita do encéfalo que conecta o cérebro na ponte e no cerebelo.
A cavidade estreita do mesencéfalo designa-se aqueduto do mesencéfalo, que interliga o
terceiro ventrículo e o quarto ventrículo. O mesencéfalo abrange muitos núcleos e feixes de
fibras nervosas ascendentes e descendentes.
O bulbo apresenta uma forma cônica conecta-se com a ponte, superiormente; e a medula
espinal, inferiormente. Abrange muitas quantidades de neurônios, designadas de núcleos, e
serve de via para as fibras nervosas ascendentes e as fibras nervosas descendentes.
A ponte situa-se sobre a face anterior do cerebelo, inferior ao mesencéfalo, e superior ao
bulbo. A ponte deriva o seu nome do amplo número de fibras transversais sobre sua face
anterior, que conectam os dois hemisférios cerebelares. Também abrange muitos núcleos,
fibras nervosas ascendentes, e fibras nervosas descendentes.
O cerebelo é a formação nervosa volumosa, localizada atrás do bulbo e da ponte, adentrando
na constituição do teto do quarto ventrículo. O bulbo, a ponte, e o cerebelo rodeiam uma
cavidade preenchida com líquido cerebrospinal, o quarto ventrículo. Este se conecta
superiormente com o terceiro ventrículo por meio do aqueduto do mesencéfalo; inferiormente,
continua-se com o canal central da medula espinal. Comunica-se com o espaço
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subaracnóideo por meio de três aberturas na parte inferior do teto. É por meio dessas
aberturas que o líquido cerebrospinal dentro do SNC atinge o espaço subaracnóideo.
O cérebro, a maior parte do encéfalo, compõe-se de dois hemisférios, que são conectados
por uma massa de substância branca, designada corpo caloso. Cada hemisfério cerebral
expande-se do osso frontal ao osso occipital no crânio, superiormente a fossa anterior do
crânio e a fossa média do crânio; posteriormente, o cérebro permanece acima do tentório do
cerebelo. Os hemisférios cerebrais são separados por uma fenda profunda, a fissura
longitudinal, dentro da qual se projeta a foice cerebral.
O diencéfalo está quase totalmente escondido da superfície do encéfalo. Inclui o tálamo,
dorsalmente, e o hipotálamo, ventralmente. O tálamo é uma massa ovoide ampla de
substância cinzenta, que se localiza de cada lado do terceiro ventrículo. A extremidade
anterior do tálamo constitui o limite posterior do forame interventricular, a abertura entre os
ventrículos laterais, e o terceiro ventrículo. O hipotálamo compõem a parte inferior da parede
lateral e o assoalho do terceiro ventrículo.
A medula espinal localiza-se dentro do canal vertebral, na coluna vertebral, e é envolvida por
três meninges, a dura-máter, a aracnoide-máter, e a pia-máter. A medula espinal é
aproximadamente cilíndrica, e inicia superiormente no forame magno do crânio, onde é
contínua com o bulbo. Acaba inferiormente na região lombar. Abaixo, a medula espinal afila-
se no cone medular, a partir do ápice do qual um prolongamento da pia-máter, o filamento
terminal, desce para aderir ao dorso do cóccix.
O SNP abrange os nervos cranianos e os nervos espinais, os gânglios e as terminações
nervosas. Portanto, são vias que transportam os estímulos ao SNC, ou que carregam até os
órgãos efetuadores as ordens procedidas da parte central.
Os trinta e um pares de nervos espinais estão aderidos por meio das raízes anteriores ou
motoras, e as raízes posteriores ou sensitivas. Cada raiz adere à medula por uma sequência
de radículas, as quais abraçam toda a extensão do segmento medular correspondente. Cada
raiz nervosa posterior possui um gânglio da raiz posterior, cujas células dão origem às fibras
nervosas periféricas e centrais.
Os doze pares de nervos cranianos estão conectados com o encéfalo, sendo que os dois
primeiros pares de nervos cranianos, o nervo olfatório e o nervo óptico apresentam origens
encefálicas no cérebro. Os demais pares de nervos cranianos possuem origens encefálicas
no tronco encefálico.
Ainda que os nervos fiquem circundados por bainhas fibrosas em seu caminho por meio de
diversas partes do corpo, eles são relativamente desprotegidos e frequentemente lesionados
por traumatismos.
Divisão do sistema nervoso do ponto de vista funcional
Do ponto de vista funcional pode-se dividir o SN em sistema nervoso somático (SNS) e
sistema nervoso visceral (SNV). O SNS é também designado SN da vida de relação, ou seja,
aquele que relaciona o organismo com o meio. Para isto, a parte aferente do SNS encaminha
aos centros nervosos gerados em receptores periféricos, comunicando a estes centros sobre
o que se passa no meio ambiente. Por outro lado, a parte eferente do SNS conduz aos
músculos estriados esqueléticos, o comando dos centros nervosos, derivando movimentos
que levam a um maior relacionamento ou integração com o meio externo.
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O SNV, ou da vida vegetativa, relaciona-se com a inervação das estruturas viscerais, e é
muito interessante para a integração da atividade das vísceras no sentido da homeostase. De
tal modo, como o SNS, caracteriza-se no SNV uma parte aferente e outra parte eferente. O
componente aferente leva os impulsos nervosos oriundos em receptores das vísceras, os
visceroceptores a áreas específicas do SNC. O componente eferente traz impulsos de certos
centros nervosos até as estruturas viscerais acabando, pois em glândulas, no músculo liso,ou no músculo estriado cardíaco. Por definição, designa-se sistema nervoso autônomo (SNA)
tão somente o componente eferente do sistema nervoso visceral, sendo que o SNA divide-se
em simpático e parassimpático.
Divisão do sistema nervoso com base na segmentação ou metameria
Pode-se dividir o SN em sistema nervoso segmentar e sistema nervoso suprassegmentar. A
segmentação no SN é demonstrada pela conexão com os nervos. Refere-se, pois, ao sistema
nervoso segmentar todo o SNP, mais aquelas partes do SNC que estão em relação direta
com os nervos típicos, ou seja, a medula espinal e o tronco encefálico. O cérebro e o
cerebelo dizem respeito ao sistema nervoso suprassegmentar. O nervo olfatório e o nervo
óptico se ligam ao cérebro, mas não são considerados nervos típicos. De tal modo, nos
órgãos do sistema nervoso suprassegmentar, a substância cinzenta situa-se por fora da
substância branca e forma uma camada fina, o córtex, que reveste toda a superfície do órgão.
Já nos órgãos do sistema nervoso segmentar não há córtex, e a substância cinzenta pode
situar-se por dentro da branca, como acontece na medula espinal. O sistema nervoso
segmentar aportou na evolução antes do suprassegmentar e, funcionalmente, pode se dizer
que lhe é subordinado. De tal modo, as comunicações entre o sistema nervoso
suprassegmentar e os órgãos periféricos, os receptores e os efetuadores, se realizam por
meio do sistema nervoso segmentar.
Funções do sistema nervoso
(1) Orientação do corpo em relação ao ambiente interno e ao ambiente externo;
(2) Coordenação e controle das atividades do corpo;
(3) Assimilação de experiências necessárias para memória, o aprendizado, e a inteligência;
(4) Programação do comportamento instintivo, claramente mais relevante em outros
vertebrados do que em humanos.
Estas quatro funções dependem da capacidade do SN em monitorar as mudanças, ou os
estímulos, do interior e do exterior do corpo; em decodificar as modificações em um processo
designado integração; e em executar respostas, ativando os músculos ou as glândulas. Deste
modo, proferindo em termos gerais, o SN tem funções sensitivas, de integração, e motoras,
todas as quais trabalham conjuntamente para manter a homeostasia do corpo.
As meninges
No SNC, a parte do SN acomodado no crânio e na coluna vertebral, não está em contato
direto com o osso adjacente, porém depara-se protegido por três membranas designadas,
coletivamente de meninges.
*Meninge (G.) meninx (=membrana). O termo meninx era usado pelos gregos para designar
vários tipos de membranas ou peles.
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O revestimento mais externo é a dura-máter, compondo um saco resistente e inelástico que
abrange o encéfalo e a medula espinal. Logo abaixo da dura-máter situa-se a membrana
aracnóide-máter. Esta camada da meninge apresenta aspecto e consistência semelhantes à
de uma teia de aranha. Mesmo que, normalmente, não haja espaço entre a dura-máter e a
aracnóide-máter, se os vasos sanguíneos que passam por meio da dura-máter se rompem, o
sangue pode ser coletado na região, desenvolvendo um hematoma subdural. O acúmulo de
líquido neste espaço subdural pode prejudicar o funcionamento encefálico pela compressão
de partes do SNC. O tratamento do distúrbio consiste em abrir um orifício no crânio e drenar o
sangue.
A pia-máter é uma membrana fina que adere estreitamente à superfície do encéfalo. Ao longo
da pia-máter percorrem muitos vasos sanguíneos que, por fim, adentram no tecido neural
subjacente. A pia-máter é separada da aracnoide-máter por um espaço cheio de líquido. Este
espaço subaracnóideo está ocupado por um líquido transparente e salgado, designado de
líquido cerebrospinal, líquido cefalorraquidiano, ou líquor.
*Dura-máter (L.) durus (=dura, forte, severa) e (L.) mater (mãe protetora). Para uns, a palavra
seria uma tradução, feita por Éstefano de Antióquia ou Gerard de Cremona, de termo árabe
equivalente empregado na obra de Hallis Abbas, em 1127. Os gregos reconheciam tão
somente duas membranas que envolviam o encéfalo: a meninx sclera pacheia (externa) e a
meninx lépte (interna) e os termos latinos equivalentes eram meninges crassa e meninges
tênue. As referentes palavras árabes eram “umm al-dimag” e “umm al-raquiq”. A palavra umm
significa mãe, porém os escritores árabes habituavam proclamar relações ou comparações,
utilizando termos familiares (pai, mãe, irmã). As meninges eram “as membranas mãe”. Dimag
é duro, espesso e raquiq é mole, fino, e daí os termos dura-máter e pia-máter. O tradutor, por
ser monge, deu preferência ao termo pius em vez de tênue.
*Aracnoide (G.) arachné (=a aranha ou sua teia) e (G.) oidés (=forma de). Na mitologia grega,
Arachné era uma rapariga da Lídia, com grande aptidão em tecer, que desafiou a deusa
Palas Atená para uma prova. Seu trabalho foi tão completo que a deusa, por ciúme, destruiu-
o. Receando sua desforra, a rapariga enforcou-se. Vendo-a morta, Palas Atená sentiu
arrependimento, e converteu-a em aranha, condenando-a a tecer fios com habilidade pela
vida inteira. O termo aracnoide, já empregado por Herófilo, era utilizado por Galeno para
qualquer plexo venoso ou plexo nervoso. O nome só foi aplicado à meninge entre a dura-
máter e a pia-máter em 1664, por Frederick Ruysch anatomista holandês.
*Pia-máter (L.) pia (=suave, fiel) e (L.) mater (mãe). A pietas (=piedade, carinho) era um dos
valores fundamentais para os romanos, sendo sua prática de suprema relevância, e uma das
hipóteses para o termo declara que aos anatomistas antigos, a meninge mais interna
semelhava como uma mãe afável para o cérebro, abrangendo, protegendo e nutrindo-o.
Outra hipótese salienta um erro abrutalhado de tradução de textos árabes. O masculino de
pai é pio, nome que, tornando próprio, foi assumido por alguns Papas da Igreja Católica, o
último, Pio XII pontificou durante a Segunda Grande Guerra.
O sistema ventricular
O encéfalo possui cavidades. O fluido que preenche as “cavernas” e canais dentro do
encéfalo compõe o sistema ventricular. O fluido que percorre este sistema é o líquido
cerebrospinal, o mesmo fluido do espaço subaracnóideo. O líquido cerebrospinal é formado
por um tecido especial, os plexos corióideos, localizados nos ventrículos encefálicos. O
líquido cerebrospinal escorre dos ventrículos pareados do cérebro para uma sequência de
ventrículos não pareados interconectadas no centro do tronco encefálico. O líquido
cerebrospinal sai do sistema ventricular, e adentra no espaço subaracnóideo por meio de
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pequenos orifícios ou aberturas, perto do local onde o cerebelo fixa-se no tronco encefálico.
No espaço subaracnóideo, o líquido cerebrospinal é absorvido pelos vasos de sangue por
meio de estruturas anatômicas especiais, designadas de granulações aracnoides
ou granulações de Pacchioni.
As origens da neuroanatomia
Idealizaremos qual poderia ter sido um dos primeiros utensílios dos homens primitivos, para
ver o sistema neural central, a “inauguração da neuroanatomia” com outro nome. Os seres
humanos das cavernas, quiçá, montaram um “machado” com uma extremidade distal
esférica, e uma extremidade proximal cilíndrica para empunhá-lo e erguê-lo. Ao abaixá-lo com
força sobre o cume da cabeça de algum desafeto, abria-lhe o crânio mais como arma do que
como uma ferramenta cirúrgica. Espontaneamente, emanaram muitos séculos antes que os
utensílios mais apropriados, como por exemplo, o trepano, fossem preparados para abrir
crânios com intenções mais nobres, terapêuticas, para alívio e sobrevivência dos pacientes.
Todavia, a anatomia só ostentou um caráter de ciência quando ela se incorporou a
necessidade médica, ouseja, a arte de curar.
A palavra brain, encéfalo, em inglês procede da palavra anglo-saxônica braegen, que pode
ter uma raiz usual com a palavra grega bregma, a parte superior da cabeça. A primeira
citação do encéfalo designadamente como órgão aconteceu nos papiros do antigo Egito. Os
egípcios antigos (3000 a 2500 a. C.) não consideravam o encéfalo relevante. Eles
estimulavam o conceito cardiocêntrico, segundo o qual, o coração era o centro da alma.
Para Platão o encéfalo era “a nossa parte mais divina”. Seguiu a teoria cefalocêntrica e criou
o termo enkephalon. De acordo com Platão, os giros e os sulcos do encéfalo eram análogos
às cristas e os sulcos de um campo lavrado, para plantação da semente divina a fim de gerar
consciência.
Alcméon de Cróton (560-500 a. C.) discípulo de Pitágoras distinguiu o encéfalo como sede da
vida intelectual do ser humano, e como receptor da visão e da audição, o cérebro é o centro
da vida e da inteligência, e não o coração e o diafragma como se pensava anteriormente.
Alcméon de Cróton acreditava que o espermatozoide era parte do cérebro do homem desde
os catorze anos de idade.
Aparece agora a figura lendária de Hipócrates de Cós (460-377 a. C.) estimado o Pai da
Medicina. Pondera o cérebro como mensageiro do pensamento. Estabeleceu uma correlação
entre o cérebro e a doença sagrada, a epilepsia.
Aristóteles (384-322 a. C.) seguia a teoria cardiocêntrica egípcia. Dizia: “de todas as partes do
corpo não há nenhuma tão fria como o cérebro, é a mais seca e que tem menos sangue”,
considerou o cérebro como o resfriador do sangue.
Herófilo (aproximadamente 325 a. C.) professor de anatomia em Alexandria, considerava o
cérebro como a sede da inteligência e expôs muitas de suas estruturas, como por exemplo,
as meninges, o encéfalo, o cerebelo, e o quarto ventrículo. Foi também o primeiro a distinguir
os nervos sensitivos e os nervos motores.
Erasístrato (aproximadamente 300 a. C.) natural de Keos, preocupava-se mais pelas funções
do corpo do que pela estrutura e comumente é designado de Pai da Fisiologia. Aperfeiçoou
os conhecimentos sobre o cérebro e o cerebelo, o qual considerou estes órgãos como a sede
da alma. Distinguiu a substância cerebral e não a dura-máter como a origem dos nervos
cranianos. Determinou o cérebro e o cerebelo como órgãos parenquimatosos. Erasístrato
expôs os ventrículos encefálicos. Junto com Herófilo, estabeleceram que o número de giros
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esta relacionado com a inteligência humana. Insiste na qualidade de dois tipos de nervos, o
da sensibilidade e o da motricidade. Procurou na autópsia as causas da morte ou a
explicação das doenças.
Galeno (130-200 a. C.) natural de Pérgamo, médico da Escola de Esgrima, exerceu medicina
em Roma. As descrições de Galeno raramente se adequam aos órgãos de humanos; suas
descrições foram realizadas em macacos, boi e porco. Quanto não teria efetuado Galeno na
anatomia se lhe fosse consentida a dissecação de cadáveres humanos, uma vez que viveu
em uma época onde milhares de infelizes eram sacrificados pelo capricho brutal da
população romana em particular pelos seus imperadores, mas que não possibilitavam a
anatomia servir-se dos cadáveres. As principais notas de Galeno deparam-se no campo do
SN. Os nervos medulares foram divididos segundo as regiões, e os nervos cranianos em
número de nove pares: o nervo óptico, o nervo oculomotor, o nervo facial, o nervo troclear, o
nervo trigêmeo, o nervo palatino, o nervo acústico, o grupo vocal, e o nervo hipoglosso. Já
reconhecia o infundíbulo da hipófise que consentia comunicar-se com a cavidade nasal.
Jacopo Berengario (1480-1550) foi professor em Bolonha durante 25 anos. Conta à história
ter ele dissecado mais de 100 cadáveres humanos. Descreve a medula espinal, terminando
no adulto ao nível de L2.
O grande renascentista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) tinha a escrita invertida, que é
uma das características das anotações do canhoto Leonardo, em seus desenhos. Ele
determinou, experimentalmente, a estrutura de órgãos complexos do corpo humano, como
por exemplo, o cérebro; fez moldes em cera dos ventrículos encefálicos para estudar a sua
estrutura.
A publicação, no século XVI, em 1543, do grande tratado, em anatomia, De Humanis Corporis
Fabrica, pelo anatomista belga Andreas Vesalius (1514-1564) foi um grande momento na
História da Medicina. Nesse tratado, entre outras coisas, Vesalius rescinde com a teoria
vigorante da localização dos processos mentais nos ventrículos encefálicos. Todavia, ele
persistiu a crer que os ventrículos encefálicos eram um lugar para armazenamento dos
espíritos animais, de onde eles partiriam para alcançar os órgãos sensoriais, ou de
movimento por meio da sua inervação.
René Descartes (1596-1650) um dos maiores filósofos ocidentais de todos os tempos. Ao
estudar fenômenos simples, como o movimento involuntário que acontece em um membro
quando alguém queima sua mão, ou seu pé em uma chama, Descartes sugeriu a ideia do
arco reflexo, e perfeitamente identificou seus componentes à sensação de dor, a condução da
mesma pelos nervos que levam ao SNC, os nervos motores sendo excitados, e por fim os
músculos que são responsáveis pelo ato.
Thomas Willis, médico, anatomista, e fisiologista inglês (1621-1675). Willis foi professor de
Filosofia Natural da Universidade de Oxford, de 1660-75. Estudou a anatomia do SNC, e a
circulação do sangue (Cerebri Anatome, 1664). Descreveu o "círculo de Willis", um complexo
vascular na base do cérebro, juntamente com sua função. Utilizou pela primeira vez o termo
"ação reflexa”. Willis sugeriu que o plexo corióideo era o responsável pela absorção do líquido
cerebrospinal.
Marie Jean Pierre Flourens (1794-1867) francês estudioso de anatomia comparada sugeriu
que as funções encontravam-se precisamente nas várias partes do córtex cerebral. Identificou
o cerebelo como um coordenador motor, ainda que tenha idealizado erroneamente que esse
controle era feito contralateralmente. Descreveu perfeitamente o sistema vestibular como
portador da vertigem e do nistagmo.
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Franz Gall (1758-1829) médico e anatomista vienense. Fundador da disciplina de frenologia e
pai da localização cerebral. Descreveu a intumescência cervical e a intumescência
lombossacral da medula espinal, a diferenciação entre a substância cinzenta e a substância
branca, e as origens do nervo óptico, do nervo troclear, e do nervo abducente. Ele é mais
conhecido, contudo, pela localização da função cerebral. Isolou 26 áreas cerebrais e
relacionou-as ao intelecto, sentimentos e atributos mentais, a maioria das quais se tornou mal
fundamentada. Depois de décadas de notoriedade, a disciplina de frenologia desmoronou em
infelicidade, quando foi recomendada como método para eleger membros do parlamento,
entre outros.
Luigi Rolando (1773-1831) anatomista italiano. Mais conhecido por sua descrição do sulco
central em 1825, assim designado por Leurat em 1839. Leurat não sabia da primeira
descrição feita por Vicq d’Azir. Também foi reconhecido por descrever a substância gelatinosa
da medula espinal, e a função motora ipsilateral do cerebelo. 
François Magendie (1783-1855) fisiologista francês. Reconhecido por inserir os métodos de
fisiologia experimental na farmacologia e na patologia. Com Sir Charles Bell, desenvolveu a
lei de Bell-Magendie, que dizia: “as raízes espinais anteriores são motoras e as raízes
posteriores são sensitivas”. Descreveu o líquido cerebrospinal em 1827, e o forame de
Magendie, atualmente abertura mediana do quarto ventrículo, no teto do quarto ventrículo, em
1842. Além disso, descreveu o espaço de Magendie,o espaço subaracnóideo,
correspondendo aos principais sulcos dos hemisférios cerebrais.
Charles Bell (1774-1842) descreveu o nervo torácico longo. 
Felix Vicq d’Azir (1746-1794) médico e anatomista francês. Desenvolveu a teoria da
homologia em biologia. Descreveu a fissura horizontal do lobo posterior do cerebelo; a estria
da camada granular interna do córtex do cérebro; o fascículo mamilotalâmico; e o forame
cego anterior, que é a terminação na fissura mediana ventral da medula espinal; e as
terceiras e quintas camadas no córtex cerebral.
A ideia de que espíritos animais cursavam os nervos, originada nos pensadores gregos,
permaneceu corrente até o século XVII, quando ficou evidenciada a natureza elétrica na
condução nervosa, enfatizando-se para isso o trabalho de Luigi Galvani (1737-1798)
primeiramente e, já no século seguinte, o de Emil Du Bois-Reymond (1818-1896). Du Bois-
Reymond executou seus estudos sobre a transmissão nervosa na década de 1840 e, na
década de 1870, sugeriu que os órgãos efetuadores seriam excitados pelos nervos por meio
de corrente elétrica, ou de substâncias químicas liberadas nas terminações nervosas,
terminando assim, o ciclo dos espíritos como determinantes de atividade nervosa.
Fillipo Pacini (1812-1883) anatomista italiano, que redescobriu cerca de um século após
Abraham Vater (1684-1751) anatomista alemão; as terminações nervosas encapsuladas de
vasta distribuição. São designados de corpúsculos de Vater-Pacini nomeados em
homenagem aos dois anatomistas.
Grandes células em forma de frasco presentes no cerebelo foram descritas por Johannes
Purkinje, fisiologista da Boêmia, em 1837. Theodor Schwann, anatomista alemão descreveu
em 1838, as células produtoras de mielina no SNP, designadas de células de Schwann.
Terminações nervosas encapsuladas foram descritas por George Meissner, anatomista
alemão, em 1853.
A versão moderna da teoria das localizações cerebrais principiou-se com Pierre Paul Broca
(1822-1895) anatomista, cirurgião, e antropólogo francês. A explanação de Broca sobre a
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afasia popularizou o conceito de que funções corticais específicas poderiam ser localizadas
na superfície do cérebro. Esta ideia originou nova relevância aos giros cerebrais, e Broca foi
um dos pioneiros a realizar descrições concisas da anatomia cortical. Introduziu o conceito de
lobo límbico.
O trabalho de Broca sobre a determinação das localizações cerebrais foi seguido pelas
explanações neurológicas de Charcot (1825-1893), Gowers (1845-1915) e Jackson (1835-
1911) sobretudo quanto à representação da área motora, permitindo o começo da cirurgia de
retirada dos tumores encefálicos antecipadamente localizados pelo exame neurológico.
Em 1860, Wilhelm Johann Friedrich Krause (1833-1910) descreveu as terminações nervosas
encapsuladas, bulbos terminais de Krause, vastamente disseminadas, e relacionadas à
sensibilidade térmica. Terminações nervosas livres posicionadas no estrato germinativo da
epiderme que conduzem sensibilidade tátil foram descritas por Friedrich Sigmund Merkel
(1845-1919) anatomista alemão em 1880. Em 1898, o anatomista italiano, Ângelo Ruffini
(1874-1929) descreveu as terminações nervosas encapsuladas designadas de corpúsculos
de Ruffini.
A primeira evidência experimental de localização cortical da função motora foi exposta por
Fritsch (1838-1891) e Hitzig (1838-1907) em cães, em 1870. Com a estimulação elétrica
conseguiram diferentes movimentos em diversas localizações do córtex, explicando que
distintas áreas do cérebro apresentam funções diferentes. A partir de 1873, Ferrier (1843-
1928) começou os experimentos sobre a estimulação do córtex em macacos para testar as
teorias de Jackson (1835-1911) e os resultados de Fritsch e Hitzig. Em 1876, publicou The
functions of the brain com estudo das localizações de funções cerebrais.
O aprimoramento do microscópio no começo do século XIX proporcionou aos cientistas sua
primeira chance de observar tecidos animais em magnificações maiores. Os nodos de
Ranvier que consistem em interrupções na bainha de mielina ao longo do axônio, onde o
citoplasma da célula de Schwann entra em contato com o axônio, foram descritos por Loius
Antoine Ranvier, histologista francês em 1871.
No século XX, o fisiologista americano Walter Cannon (1871-1945) explicou como o SNA
regula o meio interno do corpo. Ele foi o criador de duas elocuções mnêmicas na língua
inglesa que durante muito tempo, esclareceram as diferenças funcionais entre a divisão
simpática e a divisão parassimpática do SNA. Segundo ele, a função simpática seria fight or
flight, lutar ou fugir; enquanto a parassimpática seria rest and digest, repousar e digerir.
Introdução aos termos da neuroanatomia
A terminologia da neuroanatomia é particularizada na descrição da organização
tridimensional complexa do encéfalo. Os eixos do SN são com facilidade entendidos em
animais, que apresentam um SNC mais simples do que aquele dos seres humanos. No rato,
por exemplo, o eixo rostrocaudal se estende aproximadamente em linha reta desde o nariz
até a cauda. Esse eixo é o eixo longitudinal do SN, comumente designado neuroeixo, porque
o SNC apresenta uma organização longitudinal predominante. O eixo dorsoventral,
perpendicular ao eixo rostral, se estende desde o dorso até o abdome. Os termos posterior e
anterior, são sinônimos de dorsal e ventral, concomitantemente.
O eixo longitudinal do SN humano não é reto como no rato. Durante o a formação, o encéfalo,
e, por conseguinte, seu eixo longitudinal sofre uma curvatura proeminente, ou flexura, no
mesencéfalo. Em vez de descrever as estruturas anatômicas localizadas rostrais a essa
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flexura, normalmente usam-se os termos superior e inferior. Essa curvatura do eixo reflete a
insistência da flexura cefálica.
Determinam-se três planos fundamentais em relação ao eixo longitudinal do SN nos quais os
cortes anatômicos são executados. Os cortes horizontais são realizados paralelamente ao
eixo longitudinal, de um lado a outro. Os cortes transversos são realizados
perpendicularmente ao eixo longitudinal, entre as faces anterior e posterior. Os cortes
transversos do hemisfério cerebral são aproximadamente paralelos à sutura coronal do crânio
e, por conseguinte, também designados de cortes coronais. Os cortes sagitais são realizados
paralelamente tanto ao eixo longitudinal do SNC como à linha mediana, entre as faces
anterior e posterior. Um corte mediossagital divide o SNC em duas metades simétricas,
enquanto um corte parassagital é realizado fora da linha mediana.
Quadro de afixos e termos
Afixos ou termos Significado Exemplo
Colículo Saliência Colículo inferior
Córtex “Casca” exterior Córtex cerebral
Di- Através Diencéfalo
-encéfalo Pertencente ao encéfalo Mesencéfalo
Fago “Comer” Fagocitose
Fascículo Feixe Fascículo lateral
Foice “Em forma de foice” Foice do cerebelo
Glosso- Língua Glossofaríngeo
Lemnisco Fita Lemnisco lateral
Mes- Meio Mesencéfalo
Met- Depois Metencéfalo
Miel- Medula Mielencéfalo
Pedúnculo Ponte Pedúnculo Cerebelar
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Pros- Em Prosencéfalo
Romb- “Em forma de diamante” Rombencéfalo
Sub- Abaixo Subcortical
Tel- Final Telencéfalo
 
Modificado de FULLER, D.R. Anatomia e fisiologia aplicada à fonoaudiologia. 1ª edição.
Editora Manole. 1ª edição, 2014, 401 p.
 
Generalidades sobre o encéfalo
 
A arte de pensamento deste órgão arquitetou a tecnologia para lançarfoguetes no espaço,
sanou patologias, mapeou o genoma humano, e fracionou os átomos. Mas com todas essas
concretizações, o encéfalo humano continua ainda vastamente desconhecido em seus
próprios funcionamentos.
Este conjunto de estruturas consiste em um dos maiores órgãos do corpo humano, formado
de aproximadamente 100 bilhões de neurônios e 10 a 50 trilhões de neuróglia. No homem
adulto médio, o encéfalo humano pesa cerca de 1400 gramas, o equivalente a 2% da massa
corporal total. O encéfalo do homem é em média, um pouco mais pesado que o da mulher,
ainda que isso não tenha relação com a inteligência. Dessa maneira, o peso do encéfalo
humano varia segundo numerosas situações, como por exemplo, a idade, a massa corporal,
a estatura, e a raça.
O encéfalo humano é o mais pesado do que o de qualquer um dos animais inferiores, exceto
o do elefante e o da baleia. O encéfalo do primeiro pesa 3.5 a 5.4 quilos, e o da baleia, num
espécime de 19 metros de comprimento, pesa mais de 6.7 quilos.
O peso do encéfalo humano eleva com a idade, alcançando o seu peso máximo entre 20 e 30
anos de idade. Entre 30 e 40 anos de idade paralisa o seu desenvolvimento, e a partir de 50
anos de idade reduz rapidamente. Dos 50 anos aos 70 anos de idade se aponta maior
descenso, de tal maneira que nos indivíduos de 70 a 80 anos de idade, o encéfalo humano
pesa de 50 a 100 gramas a menos de quando se tinha 30 anos de idade. Nenhum órgão
avoluma tão veloz desenvolvimento durante os primeiros anos de vida, como o encéfalo
humano. O encéfalo do recém-nascido pesa em média 400 gramas, este peso é duplicado
com um ano de idade, ou seja, 800 gramas, e triplicado aos cinco anos de idade, ou seja,
1200 gramas. Durante a vida intrauterina, o acelerado desenvolvimento encefálico acontece
desde o sexto mês até o oitavo mês de gestação. O peso do encéfalo no sexto mês de
gestação é de 100 gramas, dobra no oitavo mês de gestação, ou seja, 200 gramas, e
quadruplica no recém-nascido, chegando a 400 gramas.
A influência da raça sobre o peso encefálico é assunto de averiguações. Entre os países
europeus, o peso médio do encéfalo humano varia, como por exemplo, nos alemães (1425
gramas), nos suecos (1399 gramas), nos ingleses (1346 gramas), nos italianos (1301
gramas), nos franceses (1280 gramas); contudo as discrepâncias entre a estatura e a massa
corporal entre uns e outros indivíduos é um fator relevante.
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O maior encéfalo humano mencionado pesava 2850 gramas e pertencia a um indivíduo
epilético com deficiência mental. Durante muito tempo relacionou-se inteligência com o peso
do encéfalo humano, de acordo sua atividade. Segue uma lista de alguns casos conhecidos:
Bismarck (político), 1807 gramas; Kant (filósofo), 1600 gramas; Giacomini (anatomista), 1495
gramas; Broca (anatomista), 1484 gramas; Dante (poeta), 1427 gramas; Einstein (físico),
1230 gramas; Coveiro (zoólogo), 1830 gramas; Turgenieff (romancista), 2010 gramas;
Webster (advogado), 1518 gramas; Tiedemann (médico), 1253 gramas; Hausmann
(urbanista), 1225 gramas; Franz Gall (pai da localização das funções cerebrais), 1198
gramas.
Assim, o encéfalo de Einstein não era maior do que a média, no entanto ele continha um
número expressivamente menor de neurônios por unidade de volume. Este achado aceitaria
que se conjecturasse que, no encéfalo de Einstein, as conexões neuronais eram muito mais
complexas do que a média. Graças ao número superior de sinapses por volume, os neurônios
poderiam ficar mais distantes uns dos outros.
As variações do peso encefálico nos seres humanos, conforme observado anteriormente
modificam dentro de limites muito extensos, sendo considerados como normais os encéfalos
entre 1050 a 2000 gramas. Acima do peso máximo apontado, os indivíduos são designados
de macrocéfalos, e abaixo destes valores, os indivíduos são designados de microcéfalos.
Uma vez que não há necessidade de alargamento para adequar o encéfalo pequeno, o crânio
também se mantém pequeno.
A craniosquise é o crânio bífido, uma má formação que implica da deficiência do fechamento
completo do tubo neural ao nível do encéfalo. As estruturas mesodérmicas correspondentes
também não se desenvolvem, resultando em deformidades agressivas do crânio. Uma
encefalocele é uma herniação de tecido encefálico por meio de defeito do crânio. O defeito do
desenvolvimento somado com a craniosquise é designado de anencefalia.
Na deformidade de Arnold-Chiari, partes do cerebelo e mesmo do bulbo estão movidos para o
interior do canal vertebral por meio do forame magno, devido a modificações nas relações
dos ossos nesta região. Este tipo de hérnia consiste em uma evaginação de tecido por meio
de um forame é menos intenso do que aquelas que acontecem quando existe hipertensão
intracraniana.
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Exercício 1:
Herófilo da Macedônia descreveu as meninges, o encéfalo, o cerebelo e o quarto ventrículo,
e foi também o primeiro a distinguir os nervos sensitivos e os nervos motores. Baseado nas
informações contidas no texto julgue as afirmações que se seguem:
I. A dura-máter é uma membrana fina que adere à superfície do encéfalo.
II. O tálamo é uma massa ovoide que se localiza de cada lado do quarto ventrículo.
III. O cerebelo é a formação nervosa volumosa localizada atrás do bulbo e da ponte.
IV. O encéfalo e a medula espinal formam o neuroeixo.
Com relação aos dados apresentados, está correto APENAS o que se afirma em:
A)
IV
B)
III e IV
C)
I
D)
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I e II
E)
II
Comentários:
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Exercício 2:
O líquido cerebrospinal flui dos ventrículos pareados do cérebro para uma série de cavidades
não pareadas interconectadas no centro do tronco encefálico. O líquido cerebrospinal sai no
sistema ventricular, e entra no espaço subaracnóideo através de pequenos orifícios ou
aberturas, perto do local onde o cerebelo implanta-se no tronco encefálico. No espaço
subaracnóideo, o líquor é absorvido pelos vasos sanguíneos por meio de estruturas especiais
chamadas de:
A)
bulbos terminais de Krause
B)
granulações de Pacchioni 
C)
forame de Magendie
D)
células de Schwann
E)
corpúsculos de Ruffini
Comentários:
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Exercício 3:
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Os vírus, as bactérias, os protozoários e os vermes podem infectar o sistema nervoso,
levando a doenças de gravidades diversas, dependendo do tipo de agente infeccioso, de seu
estado físico e da idade da pessoa afetada. Diversos tipos de vírus podem atingir as
meninges, as membranas que envolvem o SNC, causando as meningites virais. Se o
encéfalo for afetado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afetada, fala-se de
poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites. Baseado nas
informações contidas no texto e seus conhecimentos em neuroanatomia assinale a
alternativa CORRETA quanto às meninges.
A)
O revestimento mais externo é a dura-máter, e envolve apenas o encéfalo. 
B)
A pia-máter é separada da aracnoide-máter por um espaço cheio de líquido.
C)
A dura-máter é a meninge entre a aracnoide-máter e a pia-máter.
D)
A aracnoide-máter é uma meninge delicada que reveste diretamente o SNC.
E)
A pia-máter é uma meninge espessa que está em contato íntimo com o osso.
Comentários:
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Exercício 4:
A contribuição mais importante de Thomas Willis foi sua pesquisa sobre:
A)
o complexo vascular na base do cérebro
B)
a ideia do arco reflexo
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C)
o sistema vestibular como portador da vertigem e do nistagmo
D)
as intumescências cervical e lombossacral da medula espinal
E)
a função motora ipsilateral do cerebelo
Comentários:
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Exercício 5:
Divisão do sistema nervoso com base na segmentação, cuja substância cinzenta situa-se por
fora da substância branca e forma uma camada fina, o córtex, sendo denominado de sistema
nervoso suprassegmentar, é constituído pelo:
A)
sistema nervoso periférico, medula espinal e cérebro
B)
sistema nervoso periférico, medula espinal e cerebelo
C)
sistema nervoso periférico, medula espinal e tronco encefálico
D)
cérebro e cerebelo
E)
medula espinal, cérebro e cerebelo
Comentários:
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Exercício 6:
Em relação ao SNC, relacione as colunas:
1-Hipotálamo (_) Localiza-se dentro do canal vertebral
2-Tálamo (_) Localiza-se de cada lado do terceiro ventrículo
3-Medula espinal (_) Localiza-se nas fossas anterior e média do crânio
4-Ponte (_) Localiza-se sobre a face anterior do cerebelo
5-Hemisfério cerebral (_) Localiza-se ventralmente no diencéfalo
A)
5, 3, 4, 1, 2.
B)
5, 4, 3, 2, 1.
C)
3, 2, 5, 4, 1.
D)
3, 5, 4, 2, 1.
E)
1, 4, 2, 3, 5.
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Exercício 7:
Em relação ao sistema nervoso, relacione as colunas:
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1-VII Par de Nervos Cranianos (_) Origem encefálica no cérebro
2-Sistema Nervoso Visceral (_) Pertence ao SN suprassegmentar
3-II Par de Nervos Cranianos (_) Conduz estímulos aos músculos esqueléticos
4-Sistema Nervoso Somático (_) Conduz estímulos ao músculo cardíaco
5-Cérebro (_) Origem encefálica no tronco encefálico
A)
5, 3, 4, 1, 2.
B)
5, 4, 3, 2, 1.
C)
3, 2, 5, 4, 1.
D)
3, 5, 4, 2, 1.
E)
1, 4, 2, 3, 5.
Comentários:
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Exercício 8:
Estruturas do diencéfalo:
A)
bulbo, hipotálamo e tálamo
B)
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mesencéfalo, hipotálamo e tálamo
C)
cérebro e cerebelo
D)
mesencéfalo, ponte e bulbo
E)
tálamo e hipotálamo
Comentários:
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Exercício 9:
Leia as afirmativas.
I. Cada raiz nervosa possui um gânglio da raiz anterior.
II. Designa-se SNA tão somente o componente aferente do sistema nervoso visceral.
III. Os hemisférios cerebrais são separados pela fissura longitudinal.
Com relação aos dados apresentados, está correto APENAS o que se afirma em:
A)
I e II
B)
I e III
C)
II
D)
II e III
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E)
III
Comentários:
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Exercício 10:
A história da anatomia possui um interessante paralelo com a história da dissecção de
cadáveres humanos. Alguns indivíduos fizeram significantes contribuiçõesno campo da
anatomia sob a forma de livros que descreviam e ilustravam as estruturas do corpo humano,
e em alguns casos explicavam diversas funções. Baseados nos fatos históricos da anatomia
assinale a alternativa INCORRETA.
A)
François Magendie descreveu a abertura mediana do quarto ventrículo.
B)
Theodor Schwann descreveu as células produtoras de mielina no SNC.
C)
Pierre Paul Broca realizou descrições concisas da anatomia cortical.
D)
Thomas Willis descreveu um complexo vascular na base do cérebro.
E)
Jacopo Berengario descreveu a medula espinal, terminando ao nível de L2.
Comentários:
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Exercício 11:
O encéfalo possui cavidades. O fluido que preenche as “cavernas” e os canais dentro do
encéfalo compõe o sistema ventricular. Dessa maneira, sobre o sistema ventricular assinale a
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alternativa INCORRETA.
A)
O líquido cerebrospinal é produzido no aqueduto do mesencéfalo.
B)
O líquido cerebrospinal percorre o espaço subaracnóideo.
C)
O líquido cerebrospinal é reabsorvido pelas granulações aracnoides.
D)
O líquido cerebrospinal é formado pelos plexos corióideos.
E)
O líquido cerebrospinal escorre pelos ventrículos encefálicos.
Comentários:
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Exercício 12:
Do ponto de vista funcional do sistema nervoso, qual das seguintes afirmativas é
VERDADEIRA?
A)
O sistema nervoso somático é também designado sistema nervoso da vida de relação, ou
seja, aquele que relaciona o organismo com o meio.
B)
A parte aferente do sistema nervoso somático conduz aos músculos estriados esqueléticos o
comando dos centros nervosos.
C)
Designa-se sistema nervoso autônomo tão somente o componente aferente do sistema
nervoso visceral.
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D)
O sistema nervoso autônomo produz atividade voluntária no músculo liso e nas glândulas.
E)
O sistema nervoso somático controla a atividade voluntária no músculo liso e nas glândulas.
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Exercício 13:
O cérebro, a maior parte do encéfalo, compõe-se de dois hemisférios, que são conectados
por uma larga massa de substância branca que é:
A)
o corpo caloso
B)
o aqueduto do mesencéfalo
C)
o filamento terminal
D)
o assoalho do terceiro ventrículo
E)
o quarto ventrículo
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